PISTAS E SANGUES



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_Aberforth Dumbledore! - Hermione se manifestou, o silêncio prevalecendo diante da surpresa da chegada repentina de um bruxo e de uma revelação bombástica. - Pai do Robert Dolan da Corvinal, um sábio e alegre aluno...
Harry pela primeira vez se lembrara como Robert Dolan aparecera em seu sonho, sábio e alegre como Hermione dissera.
_Vejo que me conhece garota, não há sentido ao me ocultar para você!
No momento seguinte o bruxo retirou sua capa, revelando-se.
Rony recuou em choque profundo.
O bruxo era magro, alto, com vestes negras listradas em vermelho, tinha uma longa barba como Dumbledore e dois olhos azuis, um outro vermelho em fenda no centro da testa, totalizando três olhos.
_Ah, meu deus, a trilogia! - Hermione exclamou boquiaberta.
_Que trilogia! - Harry bradou. - O que está havendo aqui?!
Hermione se virou.
_Existe uma lenda que diz que se um bruxo tentar se ver diante dos três espelhos sagrados no objetivo de ter o poder neles será preso em um encantamento inquebrável, uma magia negra que controla sua mente, seus desejos, sonhos e segredos. Você não pode mentir, desejar ou sonhar...
O bruxo avançou alguns passos, Hermione porém recuou.
_Vim a mando de Dumbledore, devo falar com você Harry...
_O que você quer comigo?
_Venha comigo... - o bruxo aproximando-se do espelho de Ojesed disse. - Venha...você precisa ficar ciente da situação em que vivemos.
Os passos do bruxo indo rumo ao espelho pareciam pertubar o silêncio, tudo vindo dele parecia maligno.
Harry receoso aproximou-se do espelho, Rony e Hermione atentos.
_Você já enfrentou Lorde Voldemort com um ano... - Robert começou em uma voz misteriosa.
_Já me disseram isso muitas vezes...
_Por favor não me interrompa! Com um ano, você o venceu, com onze diante dos poderes da pedra filosofal duelou contra o Prof.Quirell que com a Maldição Imperius o havia dominado. Você também o venceu, a pedra destruída e Voldemort quase morto.
Com doze anos e em seu segundo ano enfrentou Tom Riddle, Voldemort jovem, um basilisco que foi morto.
Aos treze anos encontrou seu padrinho, Sirius Black e no seu quarto ano cara-a-cara com Voldemort escapou com vida até de seus comensais da morte.
Longe da tranquilidade, com quinze anos chegou ao seu quinto ano sob uma ameaça que jamais esperaria, a de uma arena lendária e mortal, mesmo assim, através dela seus pais voltaram a vida.
Em contra partida você ganhou uma Nimbus 2000, uma Firebolt, se tornou mestre no quadribol, foi a uma copa mundial, participou de dois torneios incrívelmente populares e disputados e é hoje, um dos bruxos mais sábios em defesa contra as trevas de toda Hogwarts. Se você se olhasse no espelho de Ojesed teria o desejo de viver em paz, no espelho de Ohnos, o sonho de ser o maior auror do mundo, no espelho de Oderges, o segredo de ter medo contra o Lorde, Dumbledore lhe disse em uma breve conversa em seu gabinete que a disputa entre você e Voldemort estaria próxima, isso realmente é verdade, portanto dedique-se em todas as aulas, o motivo...do meu lado, do nosso lado, o lado do bem, está Harry Tiago Potter, você, do outro lado, o lado das trevas, negro, está Lorde Voldemort, cabe a você decidir quem vencera essa disputa entre o bem e o mal, cuidado com seus desejos, seus sonhos, seus segredos, eles agora são de todo o mundo, não se esqueça, de todo o mundo...
Em uma velocidade incrível, o bruxo rodou sua capa negra e sumiu diante de todos.
_Cadê? - Rony murmurou olhando para os lados aparvalhado.
_Não se pode aparatar em Hogwarts, está no castelo - Hermione muito séria disse, se virando para um dos espelhos levou suas mãos à boca.
_O que...mas, nossa...
Diante das palavras de Rony e o apavoro de Hermione, Harry se virou e caiu para trás pasmo ao ver, um enorme cão negro refletido no espelho à sua frente, negro, feroz e de olhos verdes-vivos, parecia querer devorar.
_Vamos embora daqui... - Rony pediu trêmulo. No momento seguinte, ele, Harry e Hermione deixaram a câmara, o corredor do terceiro andar e já se viam em frente ao quadro da Mulher Gorda quando avistaram Minerva, parecia muitíssimo aborrecida.
_Ah não! É a McGonagall... - Hermione lamentou. - Professora, nos desculpe...
_E então Potter, encontrou Aberforth?
Hermione olhou para a bruxa desconcertada.
_Como? - Harry indagou ainda confuso com tudo ao final do que passara muito pouco tempo atrás.
_Aberforth, o encontrou?
Harry trocou olhares rápidos com Hermione e Rony, ambos surpresos como ele.
_Como a senhora sabe?
_Não vêm ao caso! O encontrou ou não?
_Sim, sim...o encontrei.
_Excelente! - a professora parecendo satisfeita disse. - Faça tudo que ele pediu e não teremos problemas, lhe garanto...
_Tudo bem - Harry concordou estranhando a situação.

Realmente aquele não fora um dos dias mais comuns, não se vendo cansado, mas sim confuso, Harry adormeceu sob o silêncio sempre bem vindo.
Estava em um corredor perfeitamente claro, um cachorro negro à sua frente, ao fundo uma escadaria que levava a uma saleta. Ele e o cachorro conversavam, não conseguia entender, estava muito machucado.
Trocando olhares conhecidos, ambos verdes-vivos, um homem encapuzado mais atrás ocultando seu rosto, o cachorro sem qualquer ação diferente avançou em sua direção, começando a correr, também saiu a correr por em meio a um corredor tão iluminado que chegava a arder os olhos.
Havia uma luz ao fundo, fraca e vermelha, piscava incansavelmente, precisava passar por ela, sentia isso, precisava passar, como se fosse ser liberto de tudo, a luz era o fim, a vitória, a vitória do bem.
Estava se aproximando, quase lá, o cachorro negro às suas costas, parecia não querer pegá-lo, somente acompanhá-lo até a luz.
Finalmente chegara, estava lá, atravessara-a, se via diante de uma enorme câmara de pedras, olhando para cima mal pode se manter de pé, havia algo destruidor, sádico, impressionante, não poderia ver aquilo sem tentar ajudar, procurar a pessoa que tanto queria em meio à tantas, estava ali, bem ao fundo, morta, violentamente morta, destroçada.
Sentindo uma pontada por dentro, teve sua cicatriz explodida em dor, ardia em fogo, parecia rachar sua cabeça, iria morrer, precisava sair dali, precisava de ajuda, trêmulo se levantou e ao se virar uma pancada lhe atingiu a nuca e caindo ao chão pode ver por uma poça ao lado o vulto muito distante, ria friamente...

_Harry! Harry! Sua cicatriz! - Rony despenteado berrava, se via apavorado, sacudia Harry com força.
Harry assim que abriu seus olhos sentiu que algo escorria por seu rosto.
_È sangue Harry! Levanta! Dá um jeito nisso, vou chamar o Lupin!
Rony em seguida deixou o dormitório às pressas.
_Espere Harry, eu te ajudo - Neville na cama ao lado se prontificou apanhando sua varinha.
_Não, não Neville...você escultou Rony me chamando? - Harry já sabendo que a reposta seria sim indagou.
_Não - Neville respondeu - Tive um sonho, um sonho aonde você aparecia...
Harry fitou o garoto com espanto.
_Como, Neville, como era esse sonho?
_Harry! Harry! Você...está bem! - a voz de Hermione exclamou adentrando o dormitório.
_Atadarus! - Neville murmurou em direção à Harry conjurando várias faixas que cobriram sua cicatriz dando voltas em sua cabeça.
_Obrigado – Harry agardeceu. - O seu braço, o que é isso?
O braço de Neville também estava vermelho sangue, como o estava escondendo, Harry não vira antes.
_Olhe, a Hermione, a mão direita, também está sangrando....
Harry se virou para a amiga, havia desmaiado sob a cama de Rony.
_Atadarus! - Harry enunciou enfaixando a mão da amiga. - Daqui à pouco ela acorda, agora, me diz, como foi esse sonho?
_Você estava em um corredor iluminado...
Neville ao longo de alguns rápidos minutos narrou o sonho que Harry tivera com exata perfeição, incluindo detalhes precisos.
Hermione, que havia acordado, fez o mesmo.
Rony, com a mão esquerda sangrando contou o sonho como todos os outros. Como ele não achara Lupin trouxera Madame Pomfrey, a bruxa exigira que os quatro partissem para a enfermaria.
Surpreendentemente, ali, Montague, Richard, Ernesto, Lenna, Robert e Aline estavam nas camas ao longo dos metros do salão.

_O que está havendo! - Madame Pomfrey resmungou. - Vocês devem ter tido uma aula alérgica, não a outra explicação para tudo isso!
Muito agitada a enfermeira se dirigiu até um de seus armários aonde apanhou vários frascos com líquidos e se voltou à cama de Harry.
Facilmente podia-se notar que todos os bruxos ali tinham em alguma parte do corpo uma faixa com um líquido verde cobrindo uma mancha de sangue.
Durante toda a noite, Harry sentiu sua testa latejar, felizmente com o líquido que Madame Pomfrey pusera, a dor se suavizou ao longo das horas.
Na manhã seguinte, Harry como esquecera a detenção de Tolkien, muitos pontos haviam sido descontados pelo professor.

_Edwiges... - Neville que sempre olhava para cima disse ao avistar a coruja branca.
Harry, Hermione e Rony instintivamente olharam também.
A coruja parecendo apressada deixou a carta, apanhou um biscoito de manteiga e alçoou vôo no mesmo instante que mais oito corujas adentraram pelas janelas.
Também parecendo apressadas, apanharam os biscoitos e deixaram suas cartas, quem as recebia eram Neville, Ernesto, Lenna, Richard, Aline, Montague, Robert, Rony e Hermione. Curiosamente todos que haviam sonhado com Harry noite passada.
Bastante impressionado, Harry abriu sua carta e desenrolou o pergaminho, virando-o dos dois lados viu que não havia nada, colocando-o desapontado sob a mesa, uma frase foi surgindo ao centro:

´´O cão negro,...`` - em seguida desapareceu e reapareceu.

_Que asnice! - Rony exclamou jogando sua carta em meio aos talheres, Hermione no momento seguinte a apanhou olhando-a depois, seu rosto misturava duas expressões diferentes, surpresa e entendimento.
_Harry, me dê a sua -pediu estendendo sua mão vazia.
Harry lhe entregou o pergaminho.
Após ela ler sob o olhar curioso de Rony disse:
_É uma pista, não tenho certeza, é muito estranho que todos que tiveram na enfermaria tenham recebido uma também, esperem aqui, já volto!
Harry desviou seu olhar desentendido à Rony e juntos observaram a garota atravessar o salão chamando vários alunos.
Após se reunirem rumaram para a mesa de Grifinória.
_Você recebeu uma também? - Lenna perguntou sendo direta.
Harry respondeu positivamente com a cabeça.
_Coloquem as cartas aqui! - Hermione pediu afastando alguns pratos.
No momento seguinte todos colocaram suas cartas no espaço recém deixado e Hermione foi formando frases.
A carta de Neville tinha os dizeres: ´´...se exaltar``, Robert por sua vez, ´´...vingança...``, Lenna, ´´...o desejo...``, Rony, ´´...daquele...``, Richard, ´´...diante...``, Montague, ´´...revelara...``, Ernesto, ´´...suas habilidades...``, a de Harry, ´´O cão negro,...``, por fim, a de Hermione, ´´...em que``.
Por vários minutos a garota trabalhou em frases imperfeitas, com a ajuda de Lenna e Aline, a frase correta se formou:

´´O cão negro, suas habilidades revelara diante daquele em que o desejo de vingança se exaltar!``

_É o cachorro dos nossos sonhos! - Ernesto disse rapidamente. - Isso é uma pista, todos nós sonhamos o mesmo, sangramos em alguma cicatriz que temos no corpo, recebemos cartas enquanto estamos pertos um do outro, tem alguma coisa relacionada às trevas, somente se estiver muito engana...
_Olhem! - Neville falou cortando Ernesto. Uma de suas mãos apontadas para a mesa mostrava que todas as cartas estavam pegando fogo, todas com exceção da de Harry.
Após todas terem virado apenas pó a frase surgiu em vermelho ao centro do único pergaminho intacto e sob o olhar de todos uma lista foi surgindo no lugar.

A nova Equipe dos Sonhos

Harry Potter
Ernesto McMillan
Richard Flint
Ronald Weasley
Aline Chang
Robert Dolan
Quartz Montague
Lenna Diggory
Hermione Granger
Neville Longbottom

_Pelas barbas de merlim, o que é Equipe dos Sonhos? - Robert em seu tom alegre perguntou.
_Equipe dos Sonhos – Harry começou - Foi o nome dado pelo Dumbledore para o grupo de alunos que adentrou a Arena das Almas Perdidas ano passado...
_Essa equipe - Hermione prosseguiu - Era composta pela Susana Bones, Terêncio Boot, Draco Malfoy, eu, Harry e Rony, somente nós três sobrevivemos...
_Mas a Arena já foi selada novamente...
_E se for uma dica de Dumbledore, ele mesmo chamava de ´´A Equipe dos Sonhos``, esse deve ser o modo dele para sabermos do que se trata...
_Mas, veja bem - Richard se impôs - Não vamos há lugar nenhum, para quê uma nova equipe?
_Não sei, não sei - Lenna se manifestou - Isso não me parece bom...

_Pode ser Srta.Diggory, o sinal já vai bater - a Profa.Sprout cruzando o salão rumo as suas estufas disse.
_Harry, é melhor você ficar com isso - Hermione aconselhou enrolando o pergaminho com a frase e entregando-o.

Parecendo como um pequena viagem pelo tempo, estavam agora na fria sala de História da Magia, mais um aula de Binns se iniciava.

_Hoje veremos e começaremos uma sequência que envolve três das transformações animagas mais famosas dentre a magia negra...
O lobisomem luinático, o unicôrnio da meia-noite e o cão negro...

Harry olhou de esguelha para Hermione na mesa ao lado, somente pelo olhar trocaram idéias, diferente dos dois, Rony brincava com sua pena e mal percebera o que o professor acabara de dizer.
Ernesto e Neville no entanto se viraram para Harry, provavelmente haviam escutado também.

_A lenda se inicia no ano de 1569, no mês de junho, dia quinze, aonde vários bruxos se reuniram, inclusive vampiros notórios, presos de Azkaban e assassinos de fama mundial, o motivo dessa reunião havia sido uma cilada armada por um bruxo desconhecido, um bruxo nunca revelado.
O cão negro, animago de um poderoso servo de um senhor das trevas era visto como uma criatura de poderes inimagináveis, muitos o exaltavam como o rei da força e destreza.
Após alguns anos, um novo cão negro havia sido encontrado morto, aqui, nas dependências de Hogwarts, em um dos corredores, Dumbledore, reparem que não faz tanto tempo, preferiu sumir com o cachorro ao invés de dá-lo aos centauros que o ofereceriam à uma ceita negra respeitável.
Dumbledore foi cuidadoso ao revelar somente: ´´O cão negro, suas habilidades revelara diante daquele em que o desejo da vingança se exaltar!``

Hermione estupidamente rápido soltou um gritinho assustando à todos, Neville, Harry, Rony e Ernesto à fitaram com surpresa.
_Desculpa... - sussurrou para Harry ao seu lado. - Desculpa professor, só me assustei com a frase...

Minutos após a sineta se via tocando, Harry havia ficado de se encontrar com Rony e Hermione na sala de Runas Antigas, próxima aula.
Estava somente ele e Binns na sala, o professor fantasma ajeitava uma pilha de livros sobre sua mesa, Harry rumando porta afora foi chamado.
_Sr.Potter! - o professor disse ao lado de uma das mesas dos alunos. - Esqueceu seu pergaminho... - falou em seguida.
Assim que Harry se virou receando que suas piores expectativas se confirmassem se viu diante do menos gostaria, o pergaminho na mão do professor era o que continha a frase juntamente com a lista da nova Equipe dos Sonhos.
Vendo que o professor se via interessado em abrir o pergaminho correu a apanhá-lo.
_Não iria abrir Potter, não tenho interesse na vida alheia, agora saía!

_Porque você atrasou? - Rony perguntou já sentado à sala de Runas Antigas.
_O Binns quase pegou o pergaminho...
_O quê! - Hermione extravasou de supetão na mesa ao lado.
_Isso mesmo Srta.Granger, foi horrível o fato da revolta das múmias ter feito tantas vítimas...

O fato do descuido de Harry, incomodara e muito Hermione, a bateria de tarefas por outro lado a deixava muito concentrada e afastada do restante.
A aula seguinte, a de Transfiguração continuara, como sempre, difícil. A Professora que vinha estudando transformações pequenas, resolveu ousar:
_Hoje ousaremos, melhor dizendo, continuaremos a matéria estudada ano passado. À partir dessa aula, chegaremos ao ponto máximo em toda matéria de transformações, ao final desse ano, a maioria de vocês, estara se transfigurando em formas animagas...apanhem seus pergaminhos, inicaremos imediatamente.

Durante por toda uma hora foram realizadas as escolhas animais que deveriam ser estudadas ao longo do ano. Harry, como já havia visto no ano anterior escolheu a forma de unicôrno, como seu pai. Embora fosse uma das transformações mais difíceis, Minera a achou excelente. Hermione se destacara com gatos, sob um indiscritível assomo de dicas dada pela professora. Rony por sua vez, que já sabia sua forma iniciou os estudos sobre ratos, aonde Minerva, adorava incentivar. Logo após a reafirmação do animal escolhido, todos começariam a estudar as caracteristicas, formas e bruxos animagos, para saberem como seria uma real transfiguração.

Após o almoço, Harry e Rony apanharam seus livros de Adivinhação e rumaram para a quente sala de Siblia Trelawney.
A professora, diferente de todas as outras salas, estava séria e centrada como quando conversara com Marry Dafoe da última vez. A sala, que sempre fora fumegamte, quente e sonolenta, estava totalmente modificada, as janelas estavam abertas para a corrente de ar adentrar, a lareira ao fundo, apagada, os castiçais rosados que exalavam fumaceiras roxas perfumadas estavam cobertos por lenços prateados belíssimos, embora a maioria dos alunos estranhassem a seriedade da professora, gostaram e muito dela do jeito que estava. Com exceção (é claro) de Lilá e Parvati que adoravam as aulas tresloucadas de Adivinhação e odiaram a fase mais concentrada.
_Hoje... - Sibila começou retirando seus óculos - Começaremos a ver a matérias mais importante de toda a Adivinhação, hoje, todos nós entraremos no perigoso jogo de OUIJA...

A última palavra dita por Sibila foi pronunciada forte e imponente.
_O jogo das letras, números, ponteiros e o mais importante, a revelação do futuro! Preparem-se...
Rony desviou um olhar sem graça à Harry.
_REVELUS! - a voz da professora berrou do nada.
No momento seguinte, do alto do teto da sala, surgiu uma escada de madeira empoeirada que ligou o chão da sala à uma pequena Câmara logo acima.
_Mas o que é isso? - Ernesto sussurrou boquiaberto.
_Isso... - Sibila disse apontando para o alto - É a câmara aonde jogaremos Ouija, vamos, comecem a subir...
Lilá e Parvati foram as primeiras a quererem subir, após todos os alunos de Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa, foi Grifinória que iniciada por Neville começou.
_Oh! Céus! - Liny Vinks da Corvinal exclamou sombriamente após adentrar a câmara por completo.
Logo que Harry adentrou a sala, abriu seus olhos e se viu em um lugar negro, aonde era cego, não via ninguém. Nem sabia por onde estava andando, tudo era quieto, somente podia se ouvir sussurros rápidos de respiração por todos os lados.

_ENTÃO! - Sibila gritou em meio à escuridão, todos se assustando - Foguarus! - enunciou logo após e derepente uma vela verde surgiu em meio à sala juntamente com uma chama vermelha que se projetou acima. Embora mesmo com a chama, Harry mal conseguia enxergar os outros. - Olhem para o chão! - a professora pediu em voz baixa e todos desviaram seus olhares abaixo, procurando algo.
Harry se assustou ao ver que ao centro da câmara, aonde estava a vela aceza, havia uma roda de números, ponteiros maiores e menores, letras em hebraíco que queimavam em fogo, parecia uma grande roda de relógios, com vários acréscimos. Havia três arcos, um mais belo que o outro, no primeiro havia dois ponteiros, um maior e um menor, de fogo, apontavam para a vela ao centro. Já o segundo arco, era feito de números fora de ordem que iam se movendo, fazendo com que a roda não parasse de girar.
Enquanto o terceiro arco era composto por letras em hebraíco, ele não se movia, mudava de cor constantemente, do vermelho-vivo, para o azul oceano e o verde florescente.
_Sentem-se, distanciados do último arco - Trelawney pediu e todos se sentaram. - Olhem para a vela ao centro...
Harry ao olhar a vela ao centro sentiu-se quente, vivo, completo, protegido.
_Fechem seus olhos...
Fechou seus olhos, em sua mente veio a imagem de um bebê no colo de uma mulher, era sua mãe, ela cantava baixinho, o balançava carinhosamente.
Agora, via uma criança, que corria por um jardim, era sorridente, brincava sem cansar, era abraçado, sua mãe, seu pai, sorriam, o beijavam.
Era um adolescentes, descobrira que era bruxo, vira Cho Chang pela primeira vez, se apaixonara.
Conhecera Sirius Black, seu padrinho, estava dançando em um belo baile de inverno, sentado abaixo de uma árvore fresca, o lago refletindo seu rosto, espressava sentimento, vida, felicidade. Estava beijando, a noite estrelada predominante, descobrira que seu amigo não morrera, vencera, vencera à disputa, acabara, Rony estava vivo, era uma vitória, vencera...fora vitorioso!
_Parabéns Sr.Potter, Ouija foi aberta para o senhor.
Assim que Harry abriu seus olhos, viu que os três arcos rodavam em velocidade surpreendente, até pararem. O primeiro arco se apagou, o segundo também, porém com exceção dos números um, cinco, seis e nove.
No terceiro arco, várias letras em hebraíco se apagaram, somente algumas não.
_1569, surpresas, esse é o seu código Potter, você abriu o jogo de Ouija, fabuloso, realmente fabuloso!

A Profa.Sprout enquanto recolhia os pergaminhos sob as dez plantas curandeiras, notou a falta de atenção de Harry que vinha assim desde a aula passada e receitou uma forte poção.
O fato da eleição ter sido deixada de lado, incomodou e muito, Marry Dafoe, ela parecia se empenhar em sua campanha.
Inofins e Lupin foram além e marcaram reuniões para a última semana, antes das votações. Harry, em particular, diferente de Hermione não sentia interesse pelo assunto, mesmo com Lupin concorrendo,
Ele, que esquecera a detenção de Tolkien mais uma vez em meio à tantos acontecimentos estranhos foi avisado de que o professor o esperaria na biblioteca à noite.
As horas foram se passando e Tolkien que parecia ter percebido conflitos em Harry o desculpou pelas faltas e aplicou três horas de limpeza na seção reservada e nada mais.
No alto de meia noite, Harry chegava a escadaria principal ao mesmo tempo que um irritado Snape surgia de um corredor.
_O que faz aqui Potter, a essa hora?
_Detenção do Tolkien...
_Prof.Tolkien - Snape corrigiu furioso, parecia dar uma importânica exagerada ao momento. - Vá embora ou recebera outra detenção...
Harry, estranhando a quantidade de livros e pergaminhos velhos que carregava, adoraria ter perguntado ´´Para quê tudo isso?``, ao invés, fitou rapidamente o professor e finalizou.
_Tudo bem...
O caminho até a sala comunal parecia particularmente frio, a Mulher Gorda que adormecera assustou-se ao ver Harry e de relance, imaginar um vulto.
_A senha por favor - pediu assustada.
_Logrin - Harry respondeu trêmulo de frio. No momento seguinte o quadro se moveu para a direita e a passagem foi revelada.
Sem demora, foi se deitar, finalmente chegara o primeiro fim de semana do ano, não que as aulas estivessem puxadas, mas uma limpeza de três horas fizera de Harry, um bruxo muito cansado.

_Corra Harry! - uma voz gritou - Corra! Eu fico, vá embora! - ela vinha de um corredor duplo. Estava parado em uma enorme sala redonda, bem ao centro, vários bruxos às suas costas, não conseguia enxergar.
_Corram! Todos vocês, corram! - a voz desconhecida gritou novamente.
Assim que Harry se virou para ver quem eram os bruxos atrás, viu que eles corriam, alguém o puxava, era uma mão pequena, parecia ser a de Cho Chang, ela levava Harry logo atrás de muitos passos rápidos.
_Quem é você?! O que quer comigo? - assustado em meio há tantas pancadas indagou.
_Sou eu Harry, você está cego, por isso não está me enxergando, eles estão lutando, vamos fugir enquanto há tempo...
_Quem está lutando?
_Todo o mundo Harry, você foi cegado, desmaiou, mas foi brilhante, quase o venceu, essa é a luta do bem contra o mal, acho que podemos vencer...
_Estamos quase lá! - a voz de Robert Dolan gritou mais à frente, parecia estar sem fôlego.
_Não...NÃO! Hermione, sai daí! - Rony berrou muito perto, a mão que segurava Harry o puxou abruptamente e se soltou com uma pancada que recebeu.
_Vamos Harry! - outra voz feminina pegando-lhe a mão falou, os gritos e pancadas somente se tornando mais vorazes. - Inofins já chegou, Hermione vai ficar bem...
_AVADA KEDAVRA!
Um grito de dor à sua frente fez com que a garota que o segurava o soltasse.
_Está morta! - Montague exclamou.
_AVADA KEDAVRA! - a mesma voz que exclamara berrou de dor.
_O que está contecendo? - Harry indagou sentindo-se inútil, a luta vinha se tornando brutal e nada podia fazer.
_DESNERIUS!
_DIFARNIUS!
Mais duas vozes gritaram de dor, Harry precisando sair dali saiu à correr sem limites, sem rumo. Estava diante de uma porta, tocando a maçaneta em forma de cabeça de leão, seus ohos ficaram ardentes e se virando olhou para tudp, não estava mais cego.
_Venha! - uma voz falou às suas costas, abrindo a porta com velocidade o puxou antes que pudesse ver quem fora atacado.
Estava agora no lugar que sonhara dias atrás, diante de um corredor extraordinariamente claro, um homem encapuzado às suas costas e um cachorro negro de olhos verde-vivos mais a frente.
O cachorro em um salto avançou e Harry saiu à correr por um corredor perfeitamente claro, havia uma luz ao fim, fraca e vermelha, piscava, incansavelmente, precisava passar por ela, sentia isso, precisava passar como no seu sonho anterior. Precisava passar, como se fosse ser liberto de tudo, a luz era o fim, a vitória, a vitória do bem.
Estava quase lá, o cachorro negro logo atrás, parecia não querer pegar Harry, só acompanhá-lo até a luz.
Sentindo como se tudo passasse vagarosamente finalmente chegou, estava lá, atravessara-a, se via diante de uma enorme câmara de pedras negras.
Via naquele exato momento o que seria as armas do mal, as armas fundamentais contra o bem, a lenda final de Midna...

Na manhã seguinte, o salão principal parecia alegre e caloroso, Harry sentado à mesa de Grifinória, enquanto tomava um gole de suco de abóbora contava à Rony e Hermione o sonho que tivera.

_Eu tive um sonho... - começou.
_É... - Rony disse em tom de ´´E daí?``
_Sobre Voldemort e vários acontecimentos ao mesmo tempo...
Hermione parou no mesmo instante, um pedaço de bolo em mãos, escutando com atenção não desviou seus olhos do prato abaixo.
_Harry, você já contou a alguém?
_Não, estou querendo contar para vocês...
_Então vai! - Rony sussurrou.

A cada Maldição Imperdoável lançada, Hermione levava suas mãos à boca boquiaberta, Rony supreendera-se com a cegueira repentina.
A semelhança ao final do sonho de Harry com o que tivera Ernesto, Montague, Aline, Robert, Rony, Hermione, Richard e Lenna chamava muito a atenção da amiga, ela precia atentíssima as palavras de Harry.

Durante todo o final de semana, vários alunos foram abordados com uma pesquisa eleitoral, revelando que Inofins assumia a lidernaça de perto por Lupin e Marry.
Sem tarefas para segunda-feira, Hermione chegou à mesa de Grifinória no domingo de manhã disposta:
_Pronto Harry, vamos! - ela disse energética.
_Vamos aonde? - Harry indagou.
_Nós três - a amiga respondeu em um tom de que um ´´não`` seria impossível - Vamos conversar com a McGonagall.
_Conversar o quê? - Rony retorquiu em tom preguiçoso.
_Se não quiser não venha Rony, Harry, vamos!
_È pra falar do meu sonho?
_É... - Hermione murmurou séria.
_Vamos então...
Harry e Hermione deixaram a mesa enquanto Rony jogava uma partida de Snap Exposivo com Neville.
Já no corredor do terceiro andar, minutos depois de deixarem a sala de Grifinória aonde apanharam o pergaminho com a frase, indagou à Hermione.
_O que você disse à ela?
_Só o necessário, citei Ernesto e os outros...
_Rápido Srta.Granger, Sr.Potter - a professora olhando para os lados pediu.
_Alguém não pode ver a gente entrando aqui? - Harry estranhando o receio da professora perguntou.
_Ah, não, não...sentem-se.
No momento seguinte Harry e Hermione se sentaram nas cadeiras em frente à mesa da professora e a esperaram se sentar silenciosos.
_A carta por favor.
Harry entregou à carta, no momento seguinte Minerva desenrolou o pergaminho e leu, seus olhos se movendo da direita para a esquerda, logo que terminou, sem palavras, olhou para Hermione por cima de seus oclinhos e disse, parecendo impressionada.
_Sem dúvida, essa é a letra do Prof.Dumbledore, me surpreende o fato de recebe-lá tão cedo, isso somente quer dizer uma única coisa, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado decidiu agir antes do esperado, deveriam ter me mostrado está carta antes, isso significa que a guerra que tanto receamos está preste a começar!

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