A MANOBRA DAFOE



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Prosseguindo rumo à aula seguinte do dia, Harry sozinho andava pelo corredor, os alunos de Corvinal o fazendo lembrar de Cho, os alunos de Lufa-Lufa o fazendo lembrar de Susana, os alunos de Sonserina o fazendo lembrar de Malfoy.
Pelos caminhos apinhados de alunos falantes, quadros que acenavam e conversavam em altas vozes e fantasmas que cantarolavam com suas vozes grossas, o ar de animação nos corredores era como poucas vezes fora.
Em meio a escadaria para a sala de Adivinhação podia se ver vários rosto felizes que em acenos rápidos demonstravam que mesmo com a saída de Dumbledore, tudo continuava bem.

_Os deuses domadores do mundo, me dizem que este ano o estudo antigo venerara entre nós, que o templo do divino esquecimento se faça!
Rony se virou para Harry, a fumaça quente lhes cobrindo.
_Queria esquecer que essa matéria existe....
_Trelawney! - uma voz chamou distante, vinha da porta de entrada da sala.
_Oh, céus! - a professora exclamou. - Escutem...são os deuses se comunicando comigo...
A classe se rompeu em risos
_Aqui em baixo Trelawney!
Harry naquele momento havia percebido que a voz vinha da escada que levava ao alçapão, a entrada da sala, chamava lá de baixo.
_Vêm de baixo! - Trelawney gritou do nada e novos risos preencheram a sala. A professora no segundo seguinte se jogou no chão, todos a olhando assombrados.
_Sou eu Trelawney – a voz irreconhecível de Marry Dafoe disse. - Estou na sua porta, mas o que é isso?
Marry olhava Sibila estatelada ao chão com deboche.Trocando rápidos olhares, a classe se rompeu em cochichos, Sibila, pela primeira vez se via irritada com uma situação que a humilhava, parecia querer atacar Dafoe.
_Era você que me chamava então? - se pondo de pé indagou, sua voz sempre fina e etérea agora séria e forte. Retirando os óculos e os lenços da cabeça se revelou belíssima. - O que quer Dafoe?
_Me desculpe interrompê-la professora...
_Vá logo ao assunto! - Sibila à cortou de imediato, os alunos se entreolharam, jamais a haviam visto tão séria.
_Vejo que a deixei nervosa...
_Não interessa! Estou perdendo tempo com você, vá logo ou saia...
Cochichos preencheram a sala, a severidade de Trelawney era inacreditável.
_Preciso falar com Harry Potter!
_Vá Potter – Sibila ordenou secamente. - Saia logo!
Harry sob o olhar de quase todos se levantou pronto a sair. Chegando até Dafoe, juntos desceram as escadas, o silêncio sendo irrompido somente pela voz de Trelawney.
_Está mudada não?
_Eu não vim aqui para escutar isso não é?
_Realmente não! - Marry já se vendo irritada por tantas conversas secas falou. - Vou ser direta...o Ministério não quer Aurélien na direção de Hogwarts...
_Não vejo problemas...
_Eles me encarregaram de realizar uma manobra para que ele saía, um ex-comensal comandando uma escola como Hogwarts, uma escola aonde Você-Sabe-Quem já invadiu tantas vezes, inclusive ano passado, não seria difícil agir por meios mais fáceis.
O meu plano é que os diretores das casas juntamente com um aluno de Grifinória, Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa realizem uma manobra para tirá-lo da direção.
Os três outros alunos de cada casa já foram escolhidos, de Grifinória o escolhido pelo ministério foi você...
_Tudo bem...O que vou ter de fazer?
_Hoje, depois da sua última aula havera uma reunião na sala da Profa.Loany, esteja lá.
_Quem é Profa.Loany? Aonde fica essa sala, como chego lá?
_Pergunte à Granger, ele lhe respondera, tenho certeza de que sim...
_OK então!

Sob mais palavras confusas vindo de Trelawney a sineta tocou, Harry aproveitando o espaço dentre as aulas contou à Hermione e Rony o ocorrido. Realmente Hermione soubera aonde era a sala de Loany, parecia se algo relacionado as trevas.

_Profa.Loany era uma professora especializada em artes das trevas, era conhecida como a bruxa da ´´Mão-vermelha``, acho que porque todos os bruxos que tocava morriam.
A sala se não me engano fica na torre oeste, no corredor do sexto-andar, dizem que várias vezes foram aprisionados bruxos, bruxos que ali morreram, era o local aonde se encontravam guardados os Meteora, criaturas demoníacas de fogo, parecem Explosivins só que muito piores.
Tenho quase certeza de que Aurélien proibiu alguém de chegar a esse corredor, é um dos locais mais perigosos da escola.
Loany teve seu corpo sepultado lá, nem mesmo Madame Morrissete, uma das melhores videntes de todo o mundo bruxo sabe o que ocorre lá. Não o aconselho a ir...

Harry não podia negar que o fato de uma descrição tão assustadora pesava em sua decisão, porém como professores e diretores estariam ali, sua decisão já estava feita, iria compor a Manobra Dafoe.
_Vou sim Hermione, é pelo bem de todos nós, sei que esse diretor não é seguro, não confio nele...
_Mas Dumbledore confia!
_Dumbledore já errou muitas vezes...
Hermione embora não houvesse gostado da resposta não se opôs mais, havia visto que era inútil.
Minerva em sua aula parecia mais centrada na transfiguração complicadíssima de um camundongo em pena do que se os alunos estavam prestando atenção.
Diante de dois tempos rápidos, Feitiços com o Prof.Flitwick fora sem dúvida o melhor momento do dia.
Harry saindo da sala do professor no terceiro andar ia rumo ao salão principal, novamente a conversa o cercando.
_E aí Harry – uma menina loira, clara, de olhos acizentados e voz suave falou. - Vai na reunião da Dafoe?
_Como? - Harry murmurou, jamais falara com a garota. - Ah, sim...vou! Mas...como você sabe?
_Fui a escolhida de Lufa-Lufa, a Profa.Sprout confia muito em mim.
_Como você se chama, me lembra alguém...
_Lenna Diggory, prazer...irmã de Cedrico Diggory para ser mais clara...
_Você! - Harry exclamou. - Irmã do Digorry, você é muito nova para ir à torre oeste...
_Não concordo Harry, não mesmo, não é a idade ou tamanho que faz o bruxo, uma prova disso é que você com um ano matou um vilão, nem sabia andar ainda.
Harry sobresaltou suas sombrancelhas.
_Agora vamos, pegue sua capa de invisibilidade, sinceramente não gosto e nem quero, em hipótese alguma, chegar atrasada...
_Espere! - Harry a chamou vendo que ela partia pelos corredores. - Como sabe que eu tenho uma capa da invisibilidade?
_Todos nós, os quatro selecionados tem uma, agora apresse-se...

_Quem é? - Hermione se aproximando indagou, seu olhar pausado em Lenna.
_Ninguém, só a irmã do Diggory...
_Cedrico? - Hermione repetiu surpresa.
_Isso mesmo Granger - Lenna respondeu longe.
_Como ela sabe o meu nome?
_Eu não disse...
_Vamos Harry, o Flint e a Bones já estão aqui...
_Aonde? - Hermione indagou parecendo não se importar muito.
_Na reunião da Dafoe, Mione, ela é a selecionada de Lufa-Lufa.
_Nos vemos à noite então...

Assim que Harry apanhou sua capa de invisibilidade ao lado de Lenna seguiu rumo ao salão principal.
_Sprout, McGonagall, Flitwick, Inofins, Dafoe, Binns e Trelawney já devem estar na torre oeste, vamos pela escadaria principal, a passagem para o corredo do sexto andar está selada, acho que teremos de pegar um alçapão secreto, enfrentar os Meteora, logo chegaremos. Os outros selecionados são Richard Flint e Amélia Bones, irmã da Susana, é claro que você conhece, a viu morrer na Arena não foi?
_Eu também vi o seu irmão morrer!
_Estou testando sua paciência Harry, vai precisar ter para chegar a sala de Loany. Vamos pela escadaria principal, lá pegaremos o alçapão...
_Tudo bem...
O caminho para a escadaria principal nunca parecera tão longo como naquela noite, os alunos pareciam estar assumindo seus lugares nas salas comunais, a falta de alunos pelos corredores era impressionante. Filch rondava (como sempre) os corredores.
Logo que Harry e Lenna deixaram o saguão de entrada viram o zelador em frente a uma grande porta aberta, o alçapão.
_E agora, Filch vai nos pegar – Harry cochichou ao ouvido de Lenna.
Confiante, a garota sem nem ao menos falar nada foi se aproximando, parecia ter pleno controle de tudo.
_Os outros já foram? - indadou.
_Todos, vão logo, já deve estar começando...
_Certo! - Lenna disse enquanto Filch se aproximava da escadaria de saída do corredor. A escada que levava ao caminho, feita de madeira, além de corroida estava empoeirada e muito quebrada.
Logo que Harry à seguir de Lenna desceu a escada e pôs os pés em chão firme se assustou com Filch fechando a porta e em seguida a trancando.
Pela primeira vez Harry percebera aonde estava, sem qualquer tipo de luz, parecia estar em um frio cemitério negro, seus pés, a cada passo que executava batia em objetos gigantes, de forma alguma poderia vê-los.
_Lumus Solen! - Lenna enunciou bem mais a frente, um raio de luz jazando da ponta de sua varinha.
Harry finalmente pode ver aonde estava, um local longo, as paredes muito próximas, ossos pelo chão de pedra quase coberto por pó e terra. Dos lados, armários de madeira com grandes vidros, a maioria rachados, teias de aranha por cima, molduras e caixas também espalhados por todos os cantos.
Castiçais apagados eram rodeados por manchas de sangue ou ninho de aranhas, ratos mortos pelo chão estavam ao decorrer do caminho mais frequentes, Lenna que andava estranhamente rápido logo desapareceu de vista, antes mesmo que Harry pudesse perceber a falta da garota, um grito rápido rasgou o silêncio.
_Harry! - ela gritou. - Venha logo, um Meteora!
Harry com apenas a luz da varinha pôs-se a correr tropeçando em algumas caveiras. Demorou-se porém conseguiu avistar Lenna ao fundo do corredor, parecia ser o fim, não havia continuação, somente uma parede de fogo.
_Venha, venha logo! - a garota o apressou.
Harry aos poucos foi se aproximando, parecia estar esquentando. Assim que se juntou à Lenna, olhou para baixo e avistou uma longa escada de mármore negra que levava a uma câmara aberta coberta por quatro paredes de fogo e um teto cheio de espinhos, no chão, uma plataforma de pedra aonde ao meio ficava um enorme largato de fogo, uma calda bifurcada com duas pontas ferrudas, parecia ser mais perigoso e feroz do que um gigante Esqueletic e um Explosivins juntos.
_Éh, achamos um Meteora muito no começo, isso me preocupa...
_No começo! - Harry trovejou. - Esse corredor é enorme!
_Pense o que quiser, vamos acabar com o bicho e continuar, de preferência, bem rápido...
_Mas como se vence? - Harry indagou enquanto Lenna descia as escadas vagarosamente.
_Com o feitiço Glacius é claro! - a garota respondeu mal-humorada. - Agora, se não for muito, dá para descer?
Harry ao dar um passo sentiu o fogo das paredes o cobri-lo como uma camada quase insuportável, instintivamente recuou, diante da valentia de Lenna ao se aproximar do Meteora não receou mais.
A criatura em um guincho parecia ter avistado Lenna naquele momento, um grande círculo de fogo disparou abaixo.
Harry correndo se adiantou, sua varinha empunhada ao alto:
_PROTEGO!
Uma barreira quase transparente se fez diante de Lenna dissipando o raio com sucesso.
ZUM! ZUM! ZUM! ZUM! ZUM! ZUM! ZUM!
O Meteora lançara mais sete raios de fogo assustadoramente fortes, enquanto Harry tentava conjurar outro feitiço defensivo Lenna elevou sua varinha na direção dos raios e berrou:
_GLACIUS! - um surpreendente jorro de gelo se conjurou a sua frente e congelou os raios no mesmo instante, caindo ao chão se despedaçaram. - VAMOS!
No momento seguinte Harry um pouco mais atrás desceu até a plataforma logo abaixo e ficou defronte com o Meteora, a câmara parecia mais quente do que nunca.
ZUM!
_Diffendo!
ZUM!
_Rictusempra!
ZUM!
_EXPELLIARMUS!
ZUM!
_Action Pelliarmus!
A troca de raios entre ambos foi se emancipando até que o Meteora com um último ´´Glacius`` de Harry foi derrotado com perfeição. O corredor seguinte, do lado direito da câmara estava completamete diferente de tudo aquilo, simplesmente frio e deserto. Dentre as suas centenas de metros, nem mesmo o Lumus iluminava de forma completa, a falta de obstáculos parecia preocupar Lenna, a garota andava devagar e atenta.
PÁ!
Quando Harry virou-se viu no alto de uma escadaria de madeira velha a lembrança de ao lado de Hermione estar na Casa dos Gritos novamente. O barulho causado vinha de uma janela estilhaçada que batia com o vento, os flashes de luzes que vinham de fora iluminavam o caminho.
_Olhe Harry, é uma fênix!
Harry olhou para aonde a menina mostrava com a mão e pode ver muito ao alto, no topo, uma bela fênix. Lenna parecia estar entretida com a beleza do pássaro.
Assim que Harry olhou mais a fundo nos olhos da ave, azuis como mar, algo o lembrou, não soube identificar, parecia conhecer aqueles olhos de algum lugar, naquele momento não lhe vinha à cabeça.
Do nada, repentinamente a fêniz auçoou vôo e saiu pela porta entreaberta que havia ao fundo do corredor.
Quando Harry estivera ali pela primeira vez não vira aquele corredor, Lenna com toda certeza não sabia que Harry já estivera ali.
_Cuidado!
Harry se virou para a garota, havia sumido.
PAM!
Voando, de um dos lados surgiram gigantescos diabretes do topo de uma pequena torre, ao chão as escadas cobertas por uma gosma verde, muito mais ao fundo, uma porta de carvalho aonde em frente Harry pode avistar a figura uma bruxa de chapéu negro e vestes verdes esmeraldas, parecia adentrar.
Sem mais demora desceu as escadas, com ´´Skurge`` foi eliminando a gosma verde e com ´´Rictusempra`` os diabretes, Lenna que havia sumido somente foi aparecer quando chegou à porta.
Antes que tocassem a porta uma voz feminina disse.
_Entrem, Sr.Potter, Srta.Diggory!
Lenna e Harry trocaram olhares rápidos e no momento seguinte se prontaram a adentrar, a porta com um grande rangido se abriu, um enorme salão logo após, iluminado por velas azuis com chamas verdes, castiçais belíssimos em chamas. Bem ao fundo, duas escadas circulares de prata que levavam a uma lugar longo, de longe, parecia ser uma realmente grande sala de aula. Nas paredes empoeiradas quadros vazios e tortos, outros quebrados e mesinhas com objetos que Harry jamais vira.
Mais a frente, inúmeras cadeiras de madeira enfileiradas, vários professores e alunos as preenchiam, Marry Dafoe era a única em pé, a sua frente, uma mesa coberta por livros e pergaminhos, todos, naquele momento, conversavam entre si.
Richard Flint e Amélia Bones pareciam entretidos com um enorme esqueleto pendurado ao topo do teto altíssimo. Flitwick e Sprout, sérios, cochichavam pouco assustados.
_Sentem-se por favor! - Marry pediu.
Harry e Lenna logo avistaram duas cadeiras vazias a ponta da fileira e foram se sentar. O silêncio se fazendo imediato autorizou Dafoe à falar:

_Pois bem, nos reunimos hoje para discutirmos a decisão de Dumbledore pouco convicente em deixar Aurélien McLaughin na direção de Hogwarts. O Ministério acha imprudente um bruxo com o histórico de Aurélien tomar esse cargo. Precisaremos definir qual será a medida a ser tomada para que McLaughin deixe a escola...
_O Ministério poderia intervir – a Prof.Trelawney disparou séria. - Uma decisão forte do Departamento de Educação em Magia seria sulficente.
_Nem tanto...nem tanto – discordou o Prof.Flitwick. - Dumbledore deixou muito claro sua decisão e posição ao colocar Aurélien como diretor, tal medida somente pode ser quebrada por um único regulamento...
_Qual? - a Profa.McGonagall interrompeu.
_A intervenção dos alunos – Binns respondeu. - Uma votação dos alunos poderia eleger um novo diretor ou manter Aurélien.
_Quem se candidatária a um cargo como diretor de Hogwarts! - Marry satisfeita com o rendimento da reunião exclamou.
Os professores, até mesmo os alunos pareciam prontos a dar uma resposta, porém a porta de carvalho no andar abaixo se escancarou e várias velas se apagaram ocultando a face do bruxo que chegara.
Minerva, Sprout, Sibila e Tolkien correram a se por de pé, ambos puxaram suas varinhas e a apontaram para o recém chegado bruxo, ele ao invés de recuar somente prosseguiu seu passeio pela sala, nada parecia impedi-lo.

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Comentários (2)

  • William Drake

    Espero que goste das minhas decisões Xexa, eu tive um carinho imenso ao pensar em cada uma delas, espero não decepcioná-la! :)

    2013-08-19
  • Xexa

    O Dumbledore escolheu o McLaughin como diretor não foi? Então temos de acatar a decisão porque, se o Dubledore confia nele nós tambem temos de confiar é assim com o Snape e ele também foi/ é um Devedor da Morte ( aqui em portugal é assim que os seguidores de Voldemort se chamam )

    2013-07-09
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