CROVOTUS CADAVERUS N°??



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_Boa noite - Dumbledore desejou primeiramente.
´´Boa noite`` - um sonoro se fez entre as mesas.
_Parabéns a Grifinória pela vitória, porém serei direto, o que tenho para dizer muda a vida da maioria, a partir de hoje enxergo a guerra em que estamos vivendo com outros olhos, olhos mais atentos. Estou dizendo isso, porque recebi uma carta dizendo que Beauxbatons foi atacada e tenho a certeza de que mais de mil e quinhentos bruxos foram mortos...
O salão se preencheu de cochichos, a maioria estupefata comentava desenfreadamente.
_Com isso, a guerra adotou a postura mais séria que não esperava tão cedo e diante disso formaremos um império idém ao de Voldemort, porém mais poderoso, reuniremos todos, aurores, gigantes, centauros, elfos, Arqueveiros treinados, iremos compor esse império. Na mesma carta que recebi, Cornélio Fudge sugeriu que todo o exército de Voldemort nos atacara em breve, não é uma certeza, mas uma imensa chance, estaremos preparados e assim o império contra-atacara, o império daqueles que possuem sangue para guerrear, sangue para derrotar em uma guerra aonde morrer será quase prioritário, escolher entre o fácil e o certo...

No dia seguinte Harry acordou, o silêncio no dormitório era absoluto, se virando ainda sentado em sua cama seus olhos paralizaram diante da janela podendo avistar pelos já não tão verdes e vivos gramados a presença de uns vinte bruxos; dentre eles soube identificar Gilderoy Lockhart entre, o que estariam fazendo ali não soube.
Logo que se vestiu, desceu e na porta de entrada de Grifinória pode ver quatro trasgos treinados, vigiando o corredor com extrema atenção.
Hermione o alcançou antes mesmo que o quadro da Mulher Gorda fechasse a passagem novamente.
_Uma coisa me diz que algo vai acontecer nessa guerra..., sabe, algo que vai mudar a minha vida, deve ser besteira, mas o que sinto é doloroso, muito doloroso...
_Hermione... - Harry disse parando a amiga e fitando-a preocupado - Hoje é o aniversário do Voldemort, vi em algum lugar que não me lembro, mas também estou sentindo que hoje, quando o sol se por, nunca mais vamos nos ver, também deve ser besteira, mas sinto, e é muito forte...é algo ruim...
_Eu sinto Harry, sinto - Hermione repetiu como se estivessem si vendo pela última vez, se despedindo.
_Harry! - a voz de Cho surgiu de um lugar perto do corredor.
Hermione no mesmo instante se virou, parecia incomodada pela repentina chegada de Cho. Pronta a sair, a garota lhe virou com supetão.
_Não saia Hermione, você precisara vir conosco...
_Vir? - Harry se adiantando indagou, olhando para Cho e reparando naquele momento que a garota se via muito agitada concluiu - Ir aonde?
_Até o gabinete do Dumbledore...
Hermione elevou suas sombrancelhas.
_Fazer o que lá?
_A Profa.McGonagall o estava a procura, disse que devemos reunir a Equipe dos Sonhos e partir para o gabinete.
_Ela não disse para que, o que o Dumbledore quer? - Harry ficando um pouco mais preocupado perguntou.
_Não - Cho foi breve - Temos de chamar a Equipe...
Harry concordou no mesmo instante que Hermione se adiantou.
_Vá Harry, Cho, venha comigo, chamaremos a Equipe e logo nos encontramos...
Harry novamente concordou, diante de Cho também ter aceito tudo continuou.
Virando no corredor que o levaria as escadarias percebeu que Cho e Hermione no entanto se mantinham imóveis.
_Você sabe o que é não sabe? - Hermione foi direta.
_Não - Cho repetiu sua resposta - Mas ouvi a McGonagall falando com o Snape sobre um tal Cruxe, não sei como se chamava...
_Horcruxe! - Hermione em voz baixa exclamou.
_Isso! - Cho também exclamou. - O Snape pareceu assustado e saiu do salão no mesmo instante, Minerva foi rumo contrário...
Harry dando uma última olhada no corredor saiu a correr com o coração disparado, Dumbledore encontrara o paradeiro de mais um Horcruxe, mas porque chamaria a Equipe, ninguém além de Rony e Hermione sabia o que era qualquer Horcruxe, teria de explicar, perderiam tempo...
Com pouco fôlego tomou a escada dando um salto que o poderia fazer cair metros e metros abaixo e abrindo espaço entre alguns garotos quintanistas da Lufa-Lufa chegou a ponta da escada, chegando ao sétimo andar continuou sua corrida, Minerva estava parada em frente a gárgula de pedra, acabava de deixar o gabinete, um pergaminho em mãos, sua expressão unia preocupação e tristeza, parecia que jamais o número de perdas deixaria os rostos de Hogwarts.
_Potter! - ela exclamou severa - Para quê tanta pressa?
_Horcruxe! - Harry disparou ofegante - O Prof.Dumbledore achou outro Horcruxe?
Minerva estatelou os olhos.
_Como sabe Potter?
_A senha? - Harry lhe respondeu com outra pergunta.
_Como? - Minerva ofendida retorquiu.
_Me desculpe professora, mas qual é a senha?
_Cuide de seus modos Potter - Minerva retrucou aborrecida, se virando para a estátua realizou um giro dificil com sua varinha.
Harry saiu a subir pela escada chegando assim a porta de carvalho, escancarando-a adentrou ainda correndo pelo gabinete.
_Professor! - exclamou.
_Harry! - Dumbledore retornou, em suas mãos um pergaminho bastante velho e queimado.
_O Horcruxe! - Harry gritou sem intenção - O senhor achou?
Dumbledore sorriu ao mesmo tempo que Fawkes piou em uma alegre nota, os quadros nas paredes sorriram estupefatos com tanta energia.
_Uma pista que certamente nos levara ao terceiro Horcruxe...
Harry se aproximou, seus olhos curiosamente se encantaram com o pergaminho tão queimado.
_Aguarde Harry, assim que a Equipe chegar tudo será explicado e poderão partir...
_Partir? - Harry repetiu um pouco mais calmo.
_Sim - Dumbledore dando uma volta em sua mesa respondeu - Terão de ir ao encontro do Horcruxe, certamente que terão...
_Mas professor! - Harry o interrompeu um pouco sem ar - O senhor terá de explicar tudo, além de Hermione e Rony, ninguém mais sa...
_Acalme-se Harry - Dumbledore pediu - Diante da guerra que estamos, há algo muito mais valioso do que tempos a serem perdidos, tudo ficara como deve ser...
Harry a pedido do diretor se sentou em uma das cadeiras e sob um silêncio que reunia esperança e agitação os minutos se passaram e juntamente com eles a chegada de toda a Equipe. Com todos já acomodados, Dumbledore iniciou a explicar.
_Os chamei hoje aqui porque em poucos minutos partirão rumo ao Horcruxe...
Susana pareceu incomodada.
_Primeiramente os explicarei o que é um Horcruxe e em seguida teremos de realizar um ritual muito antigo, devemos prosseguir, logo entenderão.
Dumbledore explicou diante de um silêncio que parecia reinar no mundo todo o que era um Horcruxe, a Equipe dos Sonhos se mostrava totalmente contra todas as vezes que o bruxo citava o nome Voldemort, ao final de muitas respostas diante de muitas perguntas, o assunto parecia bem explicado e entendido, autorizando assim à seguir.
Diante do que seria o ritual citado no inicio de sua explicação Dumbledore rumou para o seu armário aonde sempre estava guardado o Cálice de Fogo e o apanhando pôs sob sua mesa.
_Um objeto sagrado - voltou a dizer - O Cálice de Fogo é um dos objetos mais raros e puros já existentes em toda a magia, somente lhes estou dizendo isso porque o Cálice vem realizando ao longo dos últimos dois anos ações jamais tidas em conhecimento, o seu último foi justamente ter celado uma antiga história, lutando ao lado de guerreiros tão puros quanto si, ele trouxe de volta a vida aqueles que haviam morrido puramente, ou seja, os três membros da Equipe que haviam sido perdidos na Arena.
Essa atitude em meio há outras tão ligadas a Equipe dos Sonhos celou a história. Há uns mil anos, Rowena Ravenclaw, Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff e Salazar Slytherin eram os nomes que compunham a Equipe dos Sonhos, hoje, embora em maior número somente nos beneficia com maior força e maior união, é dessa forma que o Cálice quer finalizar sua história, tornando os membros dessa Equipe unidos por um lace de sangue.
Assim que a Equipe for celada e ao mesmo tempo a sua história chegar ao fim, vocês poderão lutar como iguais contra o exército de Voldemort, diante desse ritual, celaremos vocês com sangue, um sangue que será guardado até o fim da guerra...
Houve uma rápida troca de olhares antes de uma chama explodir pelo Cálice e Dumbledore com sua varinha ir rumo à Susana, começaria por ela.
Harry foi por último, assim que o seu sangue caiu nas chamas Dumbledore cortou o seu próprio pulso e dele deixou que o sangue caisse nas chamas.
_Agora sim, acabamos de finalizar a história...
Neville e Lenna não puderam deixar de sorrir.
_Professor - Aline disse. - Porque o senhor colocou o seu sangue também?
_Sim, sim - Dumbledore sério respondeu - Eu faço parte dessa história...
O Cálice em mais uma pequena explosão de fogos se tornou de azul para vermelho, Dumbledore levou o pergaminho que tinha em mãos antes e jogando-o nas chamas uma labareda disparou acima, se dividindo em duas, uma partiu para a lareira acendendo-a enquanto a segunda tomava a forma de uma pergaminho novo.
_Feito! - Dumbledore exclamou para a surpresa de todos. - Aqui está a dica que os levara ao segundo Horcruxe...
Harry e Hermione trocaram rápidos olhares.
_Certamente - Dumbledore mostrando o pergaminho a todos falou, havia somente uma frase ao centro, tão pequena que mal podia ser lida, estava toda escrita em vermelho - Crovotus Cadaverus No.??, é esse o local...
_Não! - Hermione ficando de pé falou abruptamente - Isso não é possível...
_Creio que gostaria de explicar à todos o que é Crovotus Cadaverus não Srta.Granger - Dumbledore calmo disse já quase num pedido.
Hermione desconcertada pela sua atitude repentina concordou.
_Bom...o que sei é o que li em uma edição dos livros do Prof.Binns. Crovotus Cadaverus é o nome que guarda a floresta mais sombria de todo o mundo, antigamente Azkaban seria construida nos terrenos de Crovotus, porém o projeto foi modificado pois parece que há uma maldição mortal na floresta, uma espécie de maldição na qual todos que ali entrarem jamais sairão, idiotice na minha opinião, mas nunca os bruxos que ali adentraram foram encontrados, em relação aos pontos de interrogação não sei explicar...
_Muito obrigado - Dumbledore disse - Posso explicar os pontos...
Hermione ainda desconcertada se sentou.
_Os pontos são uma espécie de armadilha, todos os bruxos que lutaram tentando achar Crovotus Cadaverus morreram na luta pois as lendas dizem que para cada bruxo que apanhou o pergaminho com o nome da floresta havia um número diferente, sendo assim bruxos correram rumo à números inexistentes e dessa forma morreram, imagino que não do nada, mas porque se dirijiram para o endereço mais próximo do que pretendiam e ali a cilada feita foi finalizada, o bruxo morto.
Dessa vez não há armadilhas, porém terão de adentrar a floresta...
_Mas o que esses bruxos querem na floresta? - Richard indagou em meio ao silêncio.
Dumbledore rodou sua capa e indo rumo a Fawkes lhe mostrou com a mão direta.
_O quê... - Rony palpitou - Eles querem achar uma Fênix em uma floresta demoniaca?
_Não, não, não - Everardo, um velho diretor de Hogwarts respondeu de seu quadro, um dos mais altos e bem posicionados no escritório - Os bruxos que se atreveram a ir na busca a floresta queriam somente encontrar uma criatura sagrada, a única no mundo, essa criatura guarda lendas e o sangue mais puro já tido em conhecimento, com certeza os bruxos mais sábios sobre o assunto afirmaram que é a criatura mais lendária de todo o mundo bruxo.
_Obrigado Everardo - Dumbledore sorrindo agradeceu.
_De nada Alvo, de nada...
_Bom...É por isso que a floresta é tão protegida? - Lenna perguntou.
_Exatamente - quem respondeu dessa vez foi Madame Cornélia - Crovotus Cadaverus é o nome da espécie dessa criatura tão sagrada...
_Excelente! - Dumbledore parabenizou.
_E aonde o senhor acha que está esse tal Horcruxe? - Montague com seu jeito rápido de agir perguntou.
Dumbledore se tornou extremamente sério, essa pergunta o causara um impacto embora parecesse já a aguardá-la.
_No coração dessa criatura.
Uma onda de cochichos varreu o gabinete, ninguém parecia esperar a resposta.
_Mas professor! - Terêncio exclamou - Vamos ter que matar a criatura então?
_Sim e não...
Vários quadros nas paredes resmungaram desaprovando pela primeira vez um ato de Dumbledore.
_Há outros meios de apanhar o Horcruxe preso no coração da criatura sem que a matem...
_Ah! Claro que sim! - Draco se mostrou irredutível - Nunca vi uma criatura que tenha seu coração arrancada sobrevivido...
Todos concordaram.
_Os que não desejam ir por favor saiam.
Todos olharam o diretor espantados, o silêncio voltou a reinar, diante do disparate do diretor ninguém saiu.
_Será o seguinte...Vocês através da lareira partirão para Crovotus, na floresta vocês deverão chegar juntos ao final dela, pode demorar minutos, dias, meses, anos, pode demorar décadas mas tenho certeza de que sairão dali com o Horcruxe. Tudo foi pronto para suas partidas, acho que o tempo necessário que deveria ser perdido já se foi...
Dumbledore foi até um armário e apanhando casacos de frios trazidos por Filch das salas comunais entregou aos seus respectivos donos. Cada um usaria pelo menos dois casacos além das vestes normais.
_Cada um de vocês levara isso.
Dumbledore extendeu em direção a Aline que estava mais a frente um frasco com um liquido verde.
_Usando um feitiço convocatório terão através desse liquido comida por uma semana, realmente espero que voltem o mais rápido possível. Seus pais foram avisados, realmente gostaria de ir com vocês, mas estamos diante de um possível ataque que devastaria a nação bruxa e tenho de tomar providências, conto inteiramente com vocês, tenho certeza de que sairão de lá com o Horcruxe.
Harry se sentiu confiante diante de tanta confiança por parte de Dumbledore, desviando seu olhar para Cho sorriu, a garota também.
_Sr.Longbottom primeiro por favor! - Dumbledore se adiantando a lareira que irrompia em chamas disse.
Neville olhando rapidamente para Fawkes guardou o frasco que recebera e fechando seus casacos de frio adentrou as chamas aonde bradou:
_CROVOTUS CADAVERUS! - a chama explodiu, todos se afastaram diante das labaredas que alavancaram da lareira.
_Srta.Chang por favor - Dumbledore se referindo à Cho pediu.
Cho trocando mais um olhar com Harry adentrou as chamas.
_Sr.Potter.
Harry curiosamente também não pode deixar de olhar para Fawkes antes de adentrar as chamas.
_CROVOTUS CADAVERUS!
Harry sentiu um puxão lhe rodopiar por várias chamas diferentes, caindo em um chão extremamente frio, se levantou, Cho e Neville estavam parados, diante da floresta.
Era além de totalmente negra, cheia de árvores altas que se perdiam no céu negro, os campos pelas montanhas, não havia nenhum tipo de luz nos caminhos a frente.
Hermione veio à seguir.
Assim que todos chegaram, o silêncio se fez diante das árvores.
_Bom - Harry disse não sabendo como deveriam começar - Dumbledore disse que poderia demorar décadas, acho que devemos começar...
Robert sorriu, não porque havia gostado do que Harry dissera e sim por estar nervoso.
_Vamos então - Draco caminhando rumo a floresta disse.
Diante do garoto caminhando sem medo todos seguiram, adentrando em meios as árvores Harry sentiu um frio lhe varrer o estômago, olhando para os lados para ver se mais alguém havia sentido não encontrou mais ninguém, todos haviam desaparecido.
Recuando alguns passos as árvores haviam fechado a entrada, parecia que já estava totalmente dentro da floresta. Elevando sua varinha enunciou:
_Lumus!
Houve um relampejo muito ao alto e da ponta da varinha somente uma faísca vermelha disparou por em meio a escuridão. No momento seguinte um novo relampejo e cavalgadas se iniciaram por um dos lados, saindo a correr enunciou Lumus novamente porém nada aconteceu.
Correndo em meio as trevas, não podia ver nada, somente corria, as cavalgadas vinham em sua direção, vários gritos rasgavam o silêncio, seu coração se via disparado, os galhos nas árvores pareciam querer pegá-lo, haviam ganhado vida.
Correndo mais que do que jamais pode uma cavalgada se aproximou extremamente rápida e se virando pode ver a criatura mais horripilante de toda sua vida. Antes mesmo que pudesse ver melhor uma pancada lhe atingiu as costas e em meio à gritos que não deveriam pertencer à qualquer membro da Equipe caiu em meio as árvores, sua varinha inutilmente apontada pra cima, um exército de criaturas demoniacas se aproximando. Se afastando ficou de pé e correu, as árvores pareciam se fechar cada vez mais, o caminho cheio de gritos, passos e vultos acizentados estavam o levando a um caminho que jamais poderia saber se voltaria, nem mesmo em décadas.
Estando ciente de que as cavalgadas o haviam alcançado uma nova pancada o acertou e caindo quase adormecido sua vista se embaçou, antes de fechar os olhos pode avistar dois olhos viperinos em meio a escuridão, uma criatura vinha se aproximando, tão demoniaca como outra jamais poderia ser, era somente o inicio de uma nova guerra, uma guerra que com um inicio dificilmente chegaria ao seu meio e fim.

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