O PRÓXIMO E ÚLTIMO PASSO



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´´Do orvalho lunar ao sexto-andar, ala sul, corredor da estátua do bruxo feiticeiro, ali sob a ajuda dos três espelhos mágicos e a Fênix do mais destemido bruxo, o local fechado pela mais forte arte das trevas será aberto e aquele que busca a Lenda de Midna, o seu poder terá!``

Harry fitou o pergaminho por alguns segundos, guardando-o pensativo se pôs de pé, o quadro as suas costas se fechou. Indo rumo a porta deixou o quarto, porém não seus pensamentos, pouco ou quase nada lhe fazia sentindo naquele pergaminho.
Chegando a cozinha levou um repentino assombro, no lugar de duas mesas haviam quatro, bruxos como Gilderoy Lockhart, Rita Skeeter, Grubbly Plank, Thomas Wrenday´s, Mudley entre outros haviam retornado para lutar.
_Harry - disse a Sra.Weasley servindo as mesas em meio à vários elfos alegres, Rony sempre dissera que sua mãe adorava conviver em meio a tantos bruxos - Tem um lugar perto do Prof.Dumbledore, sente-se, daqui a pouco partiremos.
Harry andando em meio as lotadas e animadas mesas pode reparar que ninguém notou sua chegada além de seus pais e a Sra.Weasley, haviam muitos bruxos adentrando e saindo da cozinha naquele instante. Alcançando um lugar defronte a Dumbledore se sentou, o bruxo que tomava uma dose de chá e conversava com um miúdo bruxo muito parecido com o Prof.Flitwick logo o recebeu com incentivo:
_Ah sim Harry sente-se, sente-se.
O bruxo miúdo extendeu sua mão de imediato para Harry.
_Dumbledore e meu irmão me dizem muito bem sobre você...
_Prof.Mactrek é irmão do Prof.Fltwick Harry - Dumbledore disse tomando um longo gole de chá.
_Professor! - um bruxo de olhos grandes chamou da porta da cozinha com um longo pergaminho em mãos. Sendo quase coberto pelas centenas de bruxos que adentravam e saiam, elevou sua mão para que o achassem - Prof.Mactrek por favor, Prof.Mactrek por favor, estão a sua procura..., Prof.Mactrek por favor...
O miúdo bruxo se despediu logo partindo rumo ao pequeno e deseperado bruxo.
_Harry - Dumbledore se virou para ele - O que o pergaminho dizia?
Harry franziu a testa em desentendimento, não esperava que algúem além de si soubesse do pergaminho.
_O senhor, mas como...
_Esse pergaminho se mostrou a mim em uma das minhas buscas aos Horcruxes, não pode abrir, decidi que deveria guardá-lo, pensei que já tivesse o achado...
_Sim, eu o achei, mas aonde o senhor o encontrou?
_Para ser sincero - Dumbledore pediu que um dos elfos lhe trouxessem mais uma dose de chá forte - Estava ocultado em uma pedra muito suspeita beirando um mar perto da da floresta de Aragone, logo suspeitei pois tinha um formato de orvalho lunar, um formato muito suspeito...
_Professor - Harry disse em voz baixa reparando se havia algum bruxo pelo menos na tentativa de ouvir.
_Ah não se preocupe - Dumbledore disse - Garanto que ninguém nos pode ouvir...
_Certo - Harry falou - Quem é Aragone?
_Bom - Dumbledore tomou um gole de chá, o mesmo elfo que trouxera seu pedido trouxe um bem formado prato para Harry. - Conversaremos enquanto você come...
_Tudo bem, mas quem...
_Sim, não respondi sua pergunta. Aragone é uma bruxa pertencente a uma família de bruxos muito antiga que realizou algumas poções bastante significativas, uma dessas poções lutava contra a ascenção das trevas, e é esta poção exatamente que é tão bem protegida pela floresta de Aragone. Dizem que é uma poção, uma lenda, não conheço muito bem...
_A pedra - Harry interrompeu em voz baixa - A pedra era em formato de orvalho lunar?
_Certamente que sim, me lembro muito bem, agora, sei quando algo lhe chama a atenção Harry e penso que essas perguntas se devem ao conteúdo da carta...
_Exatamente - Harry ascentiu.
_Poderia me dizer o que estava escrito?
Harry puxou o pergaminho de um de seus bolsos e desenrolando com cuidado observou aos lados.
_Somente permitirei à poucos bruxos a ouvirem. - Dumbledore fez um movimento rente a mesa e alguns bruxos olharam para Harry. - Pode lê-la...

Ao final da carta, Rony e Moody vieram em disparada.
_É isso! - Rony exclamou.
_Com certeza Sr.Weasley - Moody disse em tom misterioso - No sexto-andar, ala sul, corredor do bruxo feiticeiro, é aonde está a gota lunar, agora só precisamos agir o mais rápido o possível, tomem seu café da manhã e se aprontem para irmos, deixe o pergaminho comigo Sr.Potter, avisarei à todos, entre um exército não se deve ter segredos, muito menos se tratando deste...
Harry desviou um olhar à Dumbledore, o diretor não achou ruim a idéia de Moody.
_Certo - Harry falou um pouco contrariado, o tom de Moody não o confiava - Não pode haver segredos não é mesmo?
_Exatamente Sr.Potter - Moody entendendo a indireta disse.

A frase final de Harry soou como irônica mas não fora sua intenção, utimamente nada que vinha de si era intencional. Desde que completara onze anos e entrara para Hogwarts, um local que lhe preenchera a vida, nada era precisamente intencional.
Lutar contra Quirell e Voldemort, andar pela Floresta Proibida, jogar partidas ferozes de quadribol, tornar-se ofidioglota conhecido, duelar em clubes, participar de tarefas envolvendo dragões, sereias, labirintos, cavernas, torres e lagos o fizera um bruxo capaz de não se intencionar até mesmo se matasse Voldemort. Vira Gina, Montague, Susana Bones, Draco Malfoy, Terêncio Boot, Peter Remo morrerem. Viu além do sol as trevas de uma arena, atravessou as estrelas, lutou pela vida de pessoas que o incentivaram continuar. Foi traido, injuriado, quase morto. A guerra que mal começara o fazia testar os seus limites e lhe fazer revelar as suas reais e ainda desconhecidas habilidades.
A decadência de um império, a morte de um dos bruxos mais conhecidos da história, sangue-a-sangue, cara-a-cara, vingança-a-vingança, quando Harry realmente se encontrar com Lord Voldemort será o dia mais feliz de sua vida, pois mostrara que uma história tão notória tem seu lado derradeiro, naquele dia, provavelmente na madrugada, tudo chegaria ao seu fim. Talvez durasse dias, semanas, anos, mas como tudo que tem um começo tem um fim, Harry mais ninguém provaria esse sabor.

_Harry, tudo bem? - Jorge (o irmão gêmeo) perguntou.
_Tudo, tudo sim. - Dumbledore o olhou, eles se fitaram por alguns segundos e quando Harry percebeu, não o olhava mais, já estava saindo do prédio com suas malas rumo à King Cross, aonde diferente do ínicio do ano, pegaria o expresso de Hogwarts pela última vez, talvez.

_Vamos aqui - Lupin falou com Tiago, Sirius, Tolkien, Lílian, Moody e com um bruxo de chapéu vermelho muito sério.
_Tem uma cabine aqui - Rony muito, mas muito mais a frente disse e logo em seguida ele, Harry e Hermione a adentraram, colocando sd malas no bagageiro acima se sentaram.
_O tempo não está muito bom - Hermione comentou olhando pela janela. Não chovia mais porém o céu se via em um escuro, um chumbo cinza pesado, com certeza não seria um dia muito claro.
Hermione se acomodando melhor olhou de Harry para Rony, ao seu lado vinha Bichento dormindo, as pessoas passavam em frente a porta olhando curiosas para os três ali dentro. Hermione se levantando fechou a porta de vidro e ao mesmo tempo se virou para Harry.
_Você está pronto?
Harry fitou a garota estranhando a reação inesperada dela.
_Pronto para quê?
_Como assim para quê? - Hermione se manteve de pé em tom acusativo. - Pronto para lutar contra Você-Sabe-Quem, derrotá-lo...
_Bom, você fala como se fosse fácil, como se fosse um jogo de quadribol...
_Claro que não Harry! - Hermione disparou - Restam quatro Horcruxes para serem destruídos, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado não vai ser derrotado antes de destruir elas...
_Mesmo assim você fala como se tudo fosse muito fácil - Rony se pronunciou vendo uma menina loira da Lufa-Lufa passar pela porta de vidrao encarando-os.
_Isso não é um jogo de quadribol Harry, não um jogo de quadribol que vale uma taça ou um torneio em que a disputa é pela liderança ou um cargo no Ministério, não saber o que querer, dizer, pensar, saber que feitiço usar não cabe a você, não para alguém que vai defender o mundo inteiro, Robert Dolan, Dumbledore, todos eles te disseram a importância das suas habilidades e parece que você ignora o fato de que haverá uma guerra aonde o resultado virá do núcleo, um núcleo formado por você e Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, sozinhos. Não haverá ajuda, como fugir e muito menos issegurança por parte de um dos lados, eu te odiaria se hoje fizesse desta guerra um jogo aonde só um pode ganhar, não se esqueça, jamais, que tanto você quanto Você-Sabe-Quem podem sair dali mortos, isso seria o minímo esperado de você, nada abaixo disso, se você morrer e Voldemort não, tudo vai estar acabado, tudo será em vão, um fracasso, a guerra vencida pelas trevas, não se esqueça disso, lembre disso quando chegar lá, aonde todos esperam, quando o núcleo for aberto, desprendado do restante...
Hermione se sentou agitada, ela notavelmente estava nervosa, não sabia o que esperar. Apanhando uma de suas malas, Harry e Rony trocaram olhares desconfiados, a amiga estava muito ansiosa, retirando a edição do Profeta Diário que recebera no Gárgula da Guitarra pouco antes de sairem virou-a na primeira página.
_Bom, ainda não li - disse ela olhando para o jornal - Vai que estão falando sobre algum acontecimento de última hora...
Na sequência a fala de Hermione a janela da cabine se abriu rapidamente e o jornal voou de suas mãos para a porta. Harry foi diretamente pegá-lo. Olhando de imediato para a gigantesca foto que cobria toda a manchete inicial, seus olhos se voltaram para as ruínas de diversos castelos, não entendendo se voltou para a manchete, algo que leu rapidamente na pressa de saber o que ocorrera.

O COMEÇO DE UM FIM: A MAIOR RUÍNA DA HISTÓRIA!

_Harry, o que foi? - Hermione perguntou agitada vendo a expressão de Harry. - O que está escrito aí?
_Atacaram - Harry disse com a voz fraca.
Hermione apanhou o jornal e se voltando para a página principal correu seus olhos da foto para a manchete. Suas mãos foram a boca no mesmo instante, o Profeta Diário voou para os pés de Rony.
_O que pode ser tão grave... - o garoto apanhou o jornal e se voltando para a foto foi à manchete, não desviando seus olhos da reportagem leu para Harry e Hermione, ambos o fitava com apreensão.

Escrevo (Anita Balghsot) está última reportagem para relatar a maior derrocada da história, a ruína da Delegação búlgara Durmstrang, do Centro londrino Beco Diagonal, do vilarejo britânico Hogsmeade e da Instituição Educacional russa Bounstouns, todos estes locais foram nesta madrugada atacados e destruídos. Lhes digo na pressa dessa reportagem que a guerra final está sendo apressada com esses extraordinários e tristes acontecimentos. Não revelo aonde se encontra o exército do nosso lado no propósito desse material chegar a mãos inimigas. Comenta-se que houveram poucas mortes mas nada foi revelado oficialmente pelos Ministros da Magia Cornélio e Inofins Fudge, lamentamos informar também que o Profeta Diário não será mais veiculado em tempos de guerra, me despeço com essa lamentável notícia de todos os nossos leitores.

Uma reportagem de Anita Balgshot para o Profeta Diário.

_Percebeu Harry! - Hermione disse abruptamente - Essa foi a segunda largada, o ínicio da última guerra.
Percebam que destruiram a maioria dos locais que frequentamos, Você-Sabe-Quem ficou furioso com o ataque que recebeu do Dumbledore aquela vez, foi a primeira largada, com a destruição do terceiro Horcruxe ele deve estar ainda mais furioso...
_Rony - Harry disse para o amigo que olhava para a foto com interesse - Eu vou falar com o Dumbledore, fique aqui com Hermione, volto logo...
_Certo...
Harry se levantou sob o olhar de Hermione e rumou para fora da cabine, não sabia qual era a cabine aonde estava Dumbledore. Andando pelo corredor encontrou logo Madame Gooch, a vendedora de doces bruxos.
_Senhora - Harry chamou - Madame Gooch, aqui...
A bruxa com um chamativo chapéu rosa terminou de atender alguns alunos do primeiro ano e logo veio ao encontro de Harry.
_Então querido, o que vai querer?
_Ah não, nada Madame Gooch, só precisava saber qual é a cabine aonde está o Prof.Dumbledore...
Madame Gooch olhou profundamente para Harry.
_O Prof.Dumbledore me autorizou a dizê-lo caso me procurasse, fica mais a frente, cabine cento e três.
_Obrigado - Harry agradeceu indo diretamente para a direção que a bruxa indicara. Passando por inúmeras cabines cheia de bruxos falantes, alguns com edições do Profeta, outras em extremo silêncio chegou a cabine cento e dois que estava vazia. Indo diretamente a cabine ao lado a encontrou também vazia, havia somente uma carta no banco direito.
Harry olhou pelo corredor vazio, abrindo a porta da cabine apanhou a carta abrindo-a.

´´ Harry,
Sei que viria me procurar e portanto deixei essa carta para lhe avisar que estou no último vagão, espero-lhe lá no menor espaço de tempo, venha com toda a Equipe dos Sonhos.
Alvo Dumbledore``

_O que está fazendo ai Potter? - uma voz perguntou do lado de fora da cabine.
Harry se virou ocultando a carta as suas costas, vendo que se tratava de Malfoy logo o disse.
_Vamos, temos de chamar a Equipe dos Sonhos, Dumbledore quer nos ver no último vagão, volte, chame o Montague, a Aline Chang, o Richard, o Robert, o Neville e a Susana, vou atrás da Hermione, do Ernesto, Susana, Rony e Lenna, nos vemos no último vagão.
Draco que parecia aturdido, pôs se a correr no sentido contrário ao do qual Harry retornava a cabine de Hermione e Rony.
Sendo olhado por todos nas cabines, alguns tiravam suas cabeças para fora da porta para vê-lo correndo.
_O quê foi? - Rony perguntou assim que chegou abrindo a porta da cabine ofegante.
_O que aconeteceu Harry, o que houve? - Hermione indagou ficando de pé. O trem iniciava o caminho de ida naquele exato momento.
_Rony, Hermione, vão para o último vagão do trem, Dumbledore está reunindo toda a Equipe dos Sohnos lá, vão, vão enquanto chamo a Lenna, o Ernesto e a Susana.
_Tá, calma, já vamos... - Rony em voz baixa disse.
_Tem que ser rápido - Harry falou friamente.
Com essas palavras Harry deixou a cabine apanhando sua varinha em frente a algumas mais a frente. Apontando para sua mão enunciou:
_Locus! - da ponta de sua varinha surgiram um pequeno papel com os dizeres:
´´ Lenna Celena Diggory, Ernesto McMillan, Susana Bones - Cabine cinquenta e um``
_É isso - Harry disse a si mesmo. Seguindo seu caminho, algumas cabines mais a frente estava Lenna, Ernesto e Susana com mais uma menina da Lufa-Lufa.
_Pessoal - Harry disse abrindo a porta - Susana, Lenna, Ernesto, temos que ir...
_Para onde? - Lenna perguntou prendendo seu cabelo em um rabo-de-cavalo louro.
_Dumbledore está reunindo a Equipe dos Sonhos, precisamos ir depressa...
_Espera que já voltamos Alize - Ernesto educadamente disse a menina quieta.
_Aonde estão? - Susana perguntou olhando para Harry enquanto deixava a cabine.
_Último vagão - Harry respondeu breve.
_E os outros? - dessa vez perguntou Ernesto.
_O Draco vai chamá-los, agora é melhor nos apressar, Dumbledore deve estar querendo falar do que aconteceu...
_E o que aconteceu? - Lenna perguntou.
_Atacaram vários lugares...
Por alguns longos minutos a Equipe correu até se encontrarem defronte a porta de entrada do último vagão. Harry mais a frente foi se aproximando e a trava se destrancou sozinha, havia por detrás dela uma gigantesca e luxuosa sala com sofás, mesinhas, estantes cheias de livros e muitos tapetes pelo chão.
Dumbledore, Cornélio e Inofins Fudge, Sirius, Lupin, Lilian, Tiago e muitos outros bruxos incluindo Cliodne estavam pelo aposento.
_Sentem-se - Dumbledore seco pediu apontando para um longo sofá.
Assim que todos se sentaram o diretor se virou, sua expressão muito séria.
_Como todos devem saber, tivemos o maior ataque da história durante esta madrugada e manhã, felizmente não houveram muitas mortes, mas mesmo assim houve. Não confio muito, mas nossas videntes mais talentosas e uma correspondente que foi abandonada por Voldemort nos disseram que seremos atacados ao anoitecer, horário em que chegarmos à Hogwarts. Serei direto, logo que alcançarmos os terrenos de Hogwarts, vocês, Equipe dos Sonhos, deverão partir para o corredor do sexto-andar, ala sul, ali enfrentarão alguns desafios de diversas virtudes, quero que ajudem Harry a chegar a última sala, ou ao último desafio, não sei exatamente o que há nesse corredor. Chegando a última sala, Harry podera apanhar a gota lunar para se apossar da Lenda de Midna, receberemos o maior exército do mundo e Riddle virá com o seu melhor. Como ele destruiu os maiores locais do mundo bruxo, restam poucos e dessa vez será Hogwarts, por isso vira para cá. Devo, acima de tudo, alertá-los...
Houve um silêncio incomodo diante da expressão séria de Dumbledore.
_Que não admitirei erros, esse é o pior momento que qualquer um de nós poderíamos passar e não quero que termine de um jeito ainda mais trágico. Se preparem, daqui a pouco chegaremos, a Equipe deve ser ligeira...
_Professor - Susana o interrompeu com educação - Me desculpe, mas que gota lunar exatamente é essa?
_A Equipe toda entendera no momento certo Srta.Bones, no momento certo...

A viagem durou mais uma longa hora, e Harry ainda na sala pode observar o céu chuvoso se pôr enquanto a lua cheia dominava a escuridão. Não chovia mais, porém o frio continuava, os campos molhados passavam de relance e os arbustos verdes se perdiam em meia a bela natureza.
Na altura de nove horas o expresso chegou a estação ao lado de Hogsmeade, como o vilarejo só começava muito longe dali não foi possível ver a destruição, exceto que os prédios mais altos que facilmente eram vistos de longe não estavam mais ali.
_Hagrid, professores, levem todos para o castelo, reuna-os lá por favor - Dumbledore pediu seguindo em frente em meio aos campos. Os alunos em um grupo extraordinário também iam sob a voz alta de Hagrid. Houve uma longa caminhada até que Dumbledore parou e vários alunos também. O diretor extendeu seus braços e um silêncio correu pelos alunos que até mesmo não o conseguiam enxergar. Houve uma troca de olhares rápidas e um turbilhão disparou do lago apavorando à todos, no momento seguinte um borbulho demorado se formou e Dumbledore somente anunciou:
_DURMSTRANG!
Três navios de madeira, gigantes, fantasmagóricos e rodeados de neblina surgiram rapidamente. Pareciam maiores e mais assustadores em meio a escuridão.
O céu também foi rompido por um estardalhaço e dessa vez todos se voltaram para o alto, o silêncio se tornou apavoro, alguns correram pensando que seria o início do ataque. Bem diferente disso, inúmeros grunhidos altos e fortes quebraram o silêncio, as carrocerias de Beauxbatons se aproximavam.
_Parecem muitas - Rony comentou vendo centenas de riscos brancos se aproximando.
_BEAUXBATONS! - Dumbledore anunciou. Mais de duzentas carruagens branco-douradas levadas por cavalos de crina vermelha e olhos azuis surgiram cada vez mais próximas, chegando a uma altura dos terrenos pousaram como um exército ao lado dos navios de Durmstrang.
Houve ao pouso dos cavalos uma sequência que tremeu o chão, como se uma manada de criaturas monstruosas estivesse se aproximando. Harry não pode negar que até mesmo a expressão de Dumbledore correu por uma preocupação.
_Será que é... - Hermione disse em meio aos alunos que apanhavam suas varinhas em desespero, definitivamente deveria ser a alavancada do ataque.
_VAMOS! VAMOS! - a voz de Draco Malfoy chamou passando correndo - VAMOS LOGO! NÃO PODEMOS DEMORAR!
Harry, Susana, Rony, Terêncio, Ernesto, Hermione, Lenna, Montague, Neville e Aline Chang sairam a correr rumo a entrada do castelo. A cada segundo o chão parecia tremer mais, assim que Dumbledore se virou para a Floresta Proibida todos fizeram o mesmo.
_ESPEREM, ESPEREM UM POUCO! - Harry disse parando.
_VAMOS HARRY, VAMOS! - Hermione o chamou com pressa.
_BOUNSTOUNS! - a voz de Dumbledore anunciou.
Em meio as árvores escuras da Floresta surgiram centenas de carruagens de estilo diligência guiadas por dragões alados ferozes, parecia quase impossível vê-los devido a velocidade que corriam.
As carruagens de Bounstouns, muito maiores do que as de Beauxbatons continham dois andares e pareciam de um luxo inegual.
_Vamos, vamos, para o castelo, todos! - Hagrid ordenava, a maioria dos alunos se moveu sob suas palavras porém logo pararam diante de uma labareda de fogo que riscou o céu e no momento seguinte um pássaro legendário feito de água voou até o campo de Quadribol aonde em meio a ele pousou.
_BIDDULPH!
Harry, Rony e Hermione se entreolharam.
_Quem é Biddulph? - Rony perguntou bobo.
_Biddulph é o maior colégio da Austrália, eles participaram do Comitê dos Bruxos ano passado, mas passaram meio despercebidos.
_Olhem! - Simas Finnigan exclamou quando o dragão de água se desfez e mais de cento e cinquenta barracas iguais as da Copa Mundial surgiram, em média, vinte bruxos saiam de cada uma delas.
_Tem algumas de dois andares - Ernesto comentou curioso.
_Sempre achei esse tipo de magia fantástica - a Profa.McGonagall comentou ao lado de Dumbledore, Harry ainda não a vira, nem mesmo na última cabine no expresso.
_Acho que já podemos ir - Harry comentou voltando a andar rumo ao castelo.
_Os elfos terão muito trabalho com tantos bruxos - Robert Dolan disse.
_Não! - Hermione chamou a atenção de todos. - Esperem, tem mais alguém vindo...
Todos olharam para trás, mais ao fundo, na altura das montanhas vinha inúmeros pequenos focos de chamas, todos desciam velozmente.
_Inacreditável... - Hagrid murmurou boquiaberto.

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