Surpresas desagradáveis



Capítulo VII – Surpresas desagradáveis




Depois de terem acabado de almoçar e terem ajudado Hermione a levantar a mesa, a campainha da porta de entrada tocou e Hermione foi abrir, observada de longe pelos dois amigos.



- Olá, eu sou a Nicole Blanche. Acabei de me mudar para este bairro com os meus pais. Eles são cantores, então tem de estar sempre em digressão. Já vivi no Japão, em França, no Brasil, em Espanha, Portugal e Reino Unido. Agora os meus pais decidiram que tinham que pôr um travão, porque ando sempre a saltitar de escola em escola e as minhas notas não são lá muito boas.



Pelo o que Harry e Ron viram, Nicole era uma bonita rapariga, de 16 anos no máximo, com cabelos encaracolados castanhos cor de mel até à cintura, tinha olhos azuis cristalinos, era magra e um pouco mais alta que Hermione.



- Eu sou a Hermione Granger e estes são os meus amigos. Harry Potter – disse Hermione, sem olhar para Harry e apontando ao acaso – e Ronald Weasley, mais conhecido por Ron.



- Muito prazer. – disse Nicole, indo ao encontro de Ron e dando-lhe um aperto de mão. O mesmo se passou com Harry.



- Olá. – disse debilmente Ron, com as orelhas muito vermelhas.

Hermione olhou com desconfiança para a estranha: não era seu hábito deixar entrar pessoas em casa que não conhecesse, mas Nicole nem perguntou se podia entrar. Entrou, sob o pretexto de cumprimentar Harry e Ron. Hermione olhou para Ron: o amigo já se tinha iludido pela aparência de Nicole, ao contrário de Harry, que estava com uma aparência a dar para o esverdeado e com a cicatriz da testa mais brilhante do que costumava estar.



- Eu tenho de ir… tenho de ir lá acima. – conseguiu dizer Harry, antes de desaparecer pelas escadas. A sua cicatriz, assim de um momento para o outro, tinha começado a latejar dolorosamente. Olhou para ela do espelho do quarto de hóspedes: estava mais nítida do que o normal. Deitou-se na cama, devagarinho. Um gesto brusco e era capaz de vomitar.



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No hall de entrada, Hermione olhava inquietada para as escadas. Tentou dizer a Ron, discretamente, para ir ver se Harry estava bem, mas Ron só tinha olhos para Nicole. Desistiu de chamar Ron, sendo o próximo plano pôr Nicole fora de casa o mais rápido possível.



- Que interessante. – interrompeu Hermione. Nicole estava a fazer uma descrição detalhada sobre os seus passatempos favoritos. – Mas se calhar é melhor voltares noutra altura. É que nós vamos sair.



- Vamos? – perguntou Ron, completamente a leste.



- Vamos. – insistiu Hermione, abrindo a porta de entrada. – Bem, Nicole, podes vir cá amanhã à tarde. Ok?



- Por mim, está bem… e olha, o outro rapaz dos olhos verdes, também vai com vocês? – perguntou Nicole, estranhamente interessada em Harry.



- Vai. – respondeu friamente Hermione.



- Vai? – perguntou Ron, após Nicole ter saído.



- Não, Ron, nós nem vamos sair. Era só para despachar aquela chata. Não reparaste que o Harry estava mal? Porque é que achas que ele subiu as escadas a correr? – perguntou Hermione a Ron, que estava a espreitar da janela da cozinha a ver se via Nicole, mas a rapariga tinha desaparecido. – Aliás, tu agora vais lá acima ver como é que ele está.



- Eu? Eu? Porque é que não vais tu? Também não tens pernas? Não sabes subir as escadas? – disse Ron, indignado.



- Vá lá, Ron. Não te ponhas com fitas. – disse suavemente Hermione, empurrando-o para os degraus. – Eu estou no meu quarto, está bem? Depois vai lá ter para me dizeres o que é que o Harry tem.



- Está bem. – cedeu Ron, resignado. Subiu as escadas, com Hermione atrás, levantou a porta do alçapão e foi ter com Harry.



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A cicatriz ainda estava um pouquinho dorida, mas nada que se parecesse à 20 minutos atrás. Quando se estava a levantar, sentiu novamente aquela horrível dor. Caiu de costas na cama e espalmou as mãos contra a testa. Depois, assim de um momento para o outro, a dor cessou. Harry sentou-se na cama, ainda um pouco tonto. Foi aí que o alçapão se abriu e Ron entrou, com a preocupação estampada no rosto.



- Então, Harry, o que é que se passou lá em baixo? – perguntou o ruivo.



- Nada. Foi só a cicatriz que me doeu. – respondeu Harry, a limpar com as costas da mão os pingos de suor frio que tinham aparecido há pouco.



- Tiveste alguma visão? – perguntou Ron ansiosamente.



- Não, Ron, só me doeu a cicatriz.



- Há! Bom, vais escrever ao Dumbledore a contar-lhe, não vais? – perguntou novamente o amigo.



- Não sei, a carta pode ser desviada… - respondeu Harry, pensativo - mas sim, vou escrever ao Dumbledore. – acrescentou, pois Ron estava prestes a abrir a boca e a jogar-lhe mais argumentos para escrever a dita carta.



- Óptimo! Eu vou ter com a Hermione, porque ela pediu-me para vir… para vir buscar os trabalhos de casa, isso. – disse Ron, atrapalhado, com o olhar inquisidor de Harry cravado em si.



- Está bem. Eu vou ficar a escrever a carta. – retorquiu Harry, melancolicamente.



Assim que Ron saiu, Harry sentou-se com um pedaço de pergaminho no colo e preparou-se para escrever a mensagem. Depois de várias tentativas fracassadas, acabou por escrever a seguinte carta:



Caro Professor Dumbledore,



Aquela coisa que tem-me vindo a doer ao longo do tempo doeu-me novamente hoje, mas a dor foi muito mais intensa do que as outras vezes, além daquilo ter ficado mais nítido do que o normal.

Cumprimentos e votos de um resto de umas boas férias,

Harry



- Isto é ridículo. – disse Harry, depois de ler a carta pela segunda vez, amachucando-a e pondo-a no lixo.
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Hermione estava sentada aos pés da cama, a morder o lábio inferior, impaciente. Era uma loucura estar zangada com Harry, mas também não pensava em pedir-lhe desculpas. No momento em que se levantava para ir buscar o livro de Transfiguração Avançada, 2º volume, Ron bateu à porta e entrou, com as coisas de Encantamentos na mão.



- Tive de trazer isto, senão o Harry não acreditava. – justificou-se ele, perante o olhar de Hermione.



- E então? – perguntou a amiga, sem muita paciência.



- Bem, ele diz que só lhe doeu a cicatriz, que não teve nenhuma visão nem nada. Não sei se o Quem-Nós-Sabemos está por perto, esqueci-me de lhe perguntar. Ele parecia mesmo mal, como quando foi aquele ataque ao meu pai, o ano passado, lembras-te?



- Sim… Mas não pode ser… Quer dizer, o Dumbledore explicou que Harry apanhava lampejos da disposição de Voldemort…- está quieto, Ron! -…Mas isso não faz sentido, pois doeu-lhe a cicatriz. Então… Isso pode significar que Voldemort…- controla-te! - … está perto, ou … O Harry escreveu ao Dumbledore? – disse Hermione, confusa.



- Acho que sim. Bom, quando eu saí ele estava à procura de pergaminho.



- Mas disseste-lhe para ser discreto, não disseste? – pergunta Hermione, aflita. Seria óptimo se Harry escrevesse uma carta a contar detalhadamente a estranha dor, para que se fosse interceptada, toda gente saber.



- Olha, não te preocupes, o Harry sabe que não pode andar aí a espalhar aos sete ventos que lhe dói a cicatriz. Agora será que me podes ajudar a fazer os trabalhos de Encantamentos?



- Encantamentos… pois, Encantamentos, está bem. – disse Hermione, ainda distraída.



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*



Duas semanas se passaram, lentamente, e Harry e Hermione continuavam sem se falarem. Nicole continuava a visita-los regularmente e trocava olhares com Ron, que depois questionado por Harry de uma possível namorada, desmentiu e ficou com as orelhas vermelhas.

Numa manhã de segunda-feira, particularmente chuvosa, uma coruja de quinta entrou pela janela semiaberta, com muito esforço, transportando um jornal empapado.



- Ainda continuas a receber o Profeta Diário? – perguntou Ron à amiga.



- Claro. – retorquiu Hermione, pagando à coruja, desdobrando o jornal e passando os olhos pela primeira página. – Só não recebi os outros dias porque a minha assinatura só durava até Julho. Tive de a fazer novamente. Oh céus…



- O que foi? – perguntou Harry rapidamente, esquecendo-se momentaneamente de que estava chateado com Hermione.



- Oiçam:

“ INVASÃO A AZKABAN: CELAS ABERTAS A CRIMINOSOS ALTAMENTE PERIGOSOS. E AGORA FUDGE?!



Foi nesta madrugada que a catástrofe teve inicio – escreve Rita Skeeter, repórter especial do Profeta Diário – com a fuga, em peso, de TODOS os prisioneiros presos até à data na detestável prisão. Com o regresso de Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado, os Dementors, guardas de Azkaban, renunciaram ao seu posto, indo juntarem-se ao temível feiticeiro, deixando assim que a segurança do país fosse ameaçada. É claro que o Ministro da Magia, Cornelius Fudge, tratou de arranjar uns substitutos para os seres encapuçados. Optou por um vasto sortido de Aurores extremamente qualificados para lidar com a situação. Mas, ao que parece, os Aurores não eram assim tão competentes e não conseguiram deter a poderosa magia Negra de Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado, indo o mago, com a ajuda de alguns seus apoiantes que escaparam às garras do Ministério, invadido facilmente Azkaban. Não houve danos irreversíveis, apesar de dois Aurores, Josh Jones e Nymphadora Tonks ainda se encontrarem em estado crítico em St. Mungo. Foram ambos torturados com a maldição Cruciatus e vítimas de veneno da cobra do Quem-Nós-Sabemos.

Será este suficiente o motivo para nos questionarmos da segurança que o Ministro nos tem estado a prometer? Fudge recusou-se a prestar declarações, alegando que «tinha muitos assuntos a tratar.» Muitas pessoas, após o sucedido, acreditam que Fudge está incapacitado para o cargo de Ministro da Magia e acreditam que se Dumbledore estivesse a chefiar o ministério, as coisas seriam diferentes.”
– Hermione acabou de ler o artigo, sem pinga de sangue. Estava branca com o chão imaculadamente limpo da cozinha da tia Petúnia.



- O QUÊ? Fugiram TODOS? Desculpa lá, mas agora tenho de concordar com Rita Skeeter! Mas que raio de segurança é esta? Quem o Fudge pôs a tomar conta daquela… daquela coisa? – exclamou Ron, com o desapontamento a marcar-lhe no rosto.



- Cala-te Ron. Tu não sabes pormenores. Ele colocou quem achava melhor, apesar de ter sido tarde de mais. Por acaso gostava de saber mais detalhes sobre essa tal invasão. – ripostou Hermione, recuperando a postura arrogante. – Coitada da Tonks… Acham que ela está bem?



- Claro que está. – acalmou-a Ron, mas os três sabiam muito bem o estado em que Mr. Weasley ficara ao ser mordido pela obscena serpente.



Os pais de Hermione entreolharam-se, obviamente sem perceberem nada.



- Querida, temos de ir andando. Vocês ficam bem, não ficam? Desculpem lá, não estava nos nossos planos ir trabalhar nas férias, mas não pudemos fazer na… – desculpou-se Mr. Granger aos dois rapazes.



- Sim pai. Vai descansado. – tranquilizou-o Hermione.



- Só devemos voltar pelas 17:00. Até logo. – despediu-se Mrs. Granger, dando um beijo na bochecha a cada um.



- Então, o que vamos fazer hoje? Já acabaram os trabalhos de casa, não já? – perguntou Hermione, com um olhar perspicaz a olhar para Ron.



- Já. Há séculos. Eu hoje… eu hoje vou sair. – anunciou Ron, com as orelhas vermelhas e evitando decididamente os olhares dos dois colegas.



- Vais sair? Vais sair com quem? – perguntou Hermione, curiosa.



- A Nicole ficou de me levar a conhecer o teu bairro. – disse Ron, agora com as orelhas ainda mais vermelhas.

Hermione e Harry esboçaram sorrisos esquisitos.



- Ah! Vais ter com a Nicole… - proferiu Harry.



- Com a Nicole… ver o bairro… - disse Hermione, completando a frase de Harry.



- Claro que vamos ver o bairro! – replicou Ron, ainda com as orelhas vermelhas, mas agora chateado. – Aliás, ela deve estar a chegar.

E, no exacto instante em que Ron disse aquilo, a campainha tocou e Hermione foi abrir.



- Vamos, Ron? – perguntou Nicole, e sem mais delonga arrastou-o pelo braço e saíram os dois, sob os olhares de Harry e Hermione.



- Pois, eu tenho de ir acabar os T.P.C.’s – disse Harry secamente, depois de ele e Hermione perderem Ron e Nicole de vista.



- Hum… já não os acabaste? – perguntou a rapariga, quase receosa da resposta de Harry.



- Ainda me faltam umas coisas. – respondeu Harry, sem olhar para Hermione, pois estava a subir as escadas.



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Ron nem acreditava que estava com Nicole. Ok, pronto, a rapariga estava só a mostrar-lhe o bairro, mas e daí? Estava agora a falar sobre uma pequena mercearia, um quarteirão à frente da casa de Hermione.



-… e é aqui que quando os supermercados estão fechados, venho comprar algumas coisas que faltam lá em casa. Ron! Estás-me a ouvir?



- Sim, é claro que te estou a ouvir! – exclamou Ron, tentando parecer indignado. – Porquê?



- Hum, nada. Só parece que estás muito distraído. Queres ir tomar um café? – perguntou Nicole, um tanto tímida, a apontar para uma casinha ao lado da mercearia.



- Está bem. – acedeu Ron.



Entraram, então, na casinha. Era uma pequena sala, mal iluminada, onde haviam cerca de oito mesinhas com cadeiras. Não estavam muitas pessoas no “ café ”, só um homem a beber qualquer coisa e, ao que parecia, um casal de namorados. Nicole escolheu uma mesa escondida nas sombras e sentou-se. Seguindo a rapariga, Ron sentou-se à frente dela. Ficaram ambos a olhar para o homem, que parecia sonolento, até que Nicole chamou a senhora que estava a atender.



- Bom dia. Nós queríamos dois cafés por favor.



A mulher, com ar carrancudo e com uma verruga ao lado do nariz, olhava para eles desconfiada. Deu novamente uma olhada à mesa dos dois, claramente intrigada, antes de ir fazer os cafés.



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*



Harry estava no quarto ( para variar! ) a “ inventar ” trabalhos de casa, pois já os tinha feito todos.

Estava ele a ler a teoria do feitiço de diminuição, quando um grande estrondo se fez ouvir lá em baixo, seguidos de passos apressados. Abriu a mala, tirou o manto da invisibilidade, colocou-o sobre si e desceu as escadas do alçapão com cuidado. Não lhe parecia que Mr. e Mrs. Granger arrombassem a porta para entrar. Normalmente usavam a chave, e muito raramente tocavam à campainha para a filha lhes abrir a porta. Quando chegou ao andar do quarto de Hermione, ouviu umas vozes grossas vindas do rés-do-chão.



- Já sabem! Ele só disse que queria a Sangue de Lama morta e o Potter é para ele próprio ter o prazer de o matar.



- Porque é que ele quer a Sangue de Lama morta? – perguntou uma voz sua conhecida.



- Acho que o Senhor das Trevas não têm a obrigação de partilhar contigo os seus planos, pois não Wormtail? – respondeu alguém, num tom frio e desnecessariamente ameaçador – Porque, além das tuas capacidades mentais sejam inferiores a zero, nenhuma é do teu interesse e muito poucas compreenderias. Nem comigo o Senhor das Trevas partilhou a razão porque queria a rapariga morta…


Harry ficou a olhar para as escadas que davam para o corredor do hall de entrada. Durante uns cinco segundos não reagiu, mas depois entrou de rompante no quarto de Hermione.



- Hermione? – chamou baixinho, para o quarto aparentemente vazio. Será que já a tinham apanhado? Impossível… Seria?



Nesse instante a porta atrás de Harry abriu-se com violência e Hermione entrou, com 3 livros gigantes nos braços, chocando contra ele e cambaleando, deixando cair os três livros com enorme espalhafato.



- O que é que foi? – perguntou Hermione com extrema dureza, a apanhar os livros. – Por acaso foste tu que fizeste alguma coisa? Ouvi um barulho.



“Oh, sim, claro um barulho, foi mesmo só um barulho. Assim uma coisinha insignificante.” Pensou Harry. Se o caso não fosse tão grave, gostaria de ter dado à amiga uma resposta mais… antipática.



- Bom, eu ouvi um grande barulho lá em baixo, então fui ver o que era. E depois ouvi uma voz grossa a dizer qualquer coisa. – explicou Harry, com o olhar fixo em Hermione. Não queria contar-lhe EXACTAMENTE o que tinha ouvido. Não valia a pena.

Passou em silêncio o manto pela a cabeça de Hermione. – Agora, varinhas em riste!



Saíram do quarto em silêncio e começaram a descer as escadas. Quando alcançaram o rés-do-chão, ficaram como paralisados, ao verem realmente quem tinha entrado à força. Uns olhos frios como os glaciares olhavam na direcção dos dois. Por momentos Harry pensou que Lucius Malfoy os conseguia ver através da capa que os cobria, mas depressa constatou que era só a sua imaginação.



- Harry!!! – murmurou Hermione, a olhar aterrorizada por cima do ombro de Harry.



- O que foi? – perguntou o rapaz, agora a passar o olhar por de trás de si.

Três Devoradores da Morte dirigiam-se a largas passadas para onde eles se encontravam. Sem pensar duas vezes, Harry agarrou Hermione pela blusa e puxou-a para a primeira sala que viu que tinha a porta aberta: o escritório dos pais da amiga.

Entraram na divisão deserta. O manto escorregara da cabeça de ambos com a correria de se esconderem.

O que fariam agora?







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