Um Almoço Conturbado

Parte 15 – Um almoço conturbado


_ Madame Pince, por favor, me diga que não está falando sério!
Era uma sexta-feira pela manhã e Even estava na biblioteca, procurando pelo livro “As poções na história da Magia Negra” para sua próxima aula, mas para seu azar...
_ Não, minha querida, não estou brincando. O professor Snape retirou esse livro há uns dois dias.
Even saiu de lá em estado de choque; bom, é que depois do dia anterior, ela teve a esperança de que só olharia para Snape novamente quando ele estivesse dentro de um caixão. Como era sexta-feira, eles tinham os mesmos horários vagos, ou seja, iriam ficar cinqüenta minutos olhando para a cara um do outro. Ela poderia aproveitar e pedir o livro emprestado. Após algum tempo de tédio interminável, ela resolveu perguntar.
_ Errr...Você poderia me emprestar o livro “As poções na história da Magia negra” que você pegou da biblioteca, por favor?
Snape ficou calado.
_ Madame Pince me falou que o livro está com você, poderia me emprestar, por favor?
Sem reação.
_ Você pode me emprestar?! - falou ela um pouco mais alto, estava começando a achar que o tapa que deu tinha afetado o raciocínio dele.
Ele novamente nem se mexeu. Então ela perdeu a paciência.
_ É o que? Que você não responde?
_ Tenho medo de dizer uma palavra e você mutilar meu rosto. - disse finalmente.
Ela respirou fundo, como que pedindo paciência a Merlin.
_ Você vai ou não me emprestar o livro?
_ Vou pensar. - disse simplesmente.
_ Pensar?! Mas eu preciso desse livro pra minha próxima aula!
_ Problema de quem? - perguntou ele com satisfação.
O sinal tocou. Even foi espumando de raiva para a sala de aula, mas, no meio da aula...
POW!
As portas duplas da sala foram abertas abruptamente.
_ Severo Snape! O que você está fazendo aqui?
Todos os alunos pararam o que estavam fazendo para ver o professor atravessar a sala e parar de frente para a professora. “Está na hora do segundo round!” Harry ouviu Rony dizer com um sorriso.
_ Não era isso que você queria? - perguntou mostrando um livro de capa verde nas mãos - Então tome, é todo seu. - e jogou o livro no chão. Ouviu-se assobios por toda a sala, os olhos de Even já estavam faiscando. Snape virou-se para sair, mas um jorro de luz atravessou a sala e trancou a porta, o impedindo de sair.
_ Pegue!
_ Ah, tá bom, só por que você quer, eu vou pegar! - virou-se para desfazer o feitiço e sair, mas sua varinha foi tirada com um feitiço “expelliarmus”, indo parar nas mãos de Rony, que imediatamente jogou-a no chão com nojo.
_ Isso mesmo, agora pegue! - disse ela, ao mesmo tempo em que se apossava da varinha dele com um “accio”. Neste instante as portas da sala se abriram e por elas passou Alvo Dumbledore, que parou ao ver os dois professores de frente um para o outro.
_ Eu não sabia que havia mudado sua sala para o térreo Severo. Afinal, essa aula é de quem?
_ Com licença - disse Snape saindo da sala. Sua fúria era tamanha que até esqueceu de sua varinha.
_ Você consegue tirar nosso professor de poções do sério minha cara Even. – disse Dumbledore no ouvido dela.
_ Eu sei Alvo, mas olha só como eu estou mortalmente preocupada com isso... – disse ela em tom risonho, no que ele apenas a olhou e sorriu, saindo da sala para que ela pudesse prosseguir com sua aula.

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Na hora do almoço, havia uma algazarra maior do que de costume no salão principal. Todos pareciam animados com o jogo à tarde: Grifinória X Corvinal. Não que os dois times forem rivais jurados de morte, eles eram até muito unidos, mas alguns integrantes dos times estavam deixando transbordar uma animosidade, principalmente entre a artilheira Weasley da Grifinória e a capitã/apanhadora Chang da Corvinal. O motivo não ficou aparente para todo o castelo, mas Harry sabia mais ou menos o por que. Gina estava sentada ao lado de Harry na mesa da Grifinória, juntamente com o restante do time e tentava fazer com que o garoto comesse algo.
_ Gina, entenda, eu simplesmente não vou comer nada porque não consigo e você não vai conseguir me forçar! – disse Harry em tom de final de conversa, cruzou os braços e fechou a boca, encarando a garota que tentava em vão fazê-lo comer a torrada em sua mão. (N.A.: eu sei que a cena é ridícula, mas pensem naqueles meninos bem chatos quando não querem tomar remédio).
_ Isto é um desafio Sr. Potter? – perguntou erguendo uma sobrancelha.
_ E se for? – provocou ele.
_ Está bem, você quem pediu...
Antes que Harry pudesse pensar em reagir, Gina pulou nele, fazendo com que os dois caíssem no chão. Harry se levantou e saiu correndo com a ruiva em seu encalço.
_ Desista Ginny.
_ A persistência é uma característica que eu admiro. – falou ela rindo tanto quanto ele.
Eles correram para o lado da mesa da Sonserina e ... Hããã... “sem querer querendo” Harry enfiou a cabeça de Crabbe na travessa de purê.
_ Desculpe Crabbe, pensei que fosse o Malfoy. – mal acabou de falar e começou a rir de novo. Gina “acidentalmente” havia virado a tigela de ensopado na cabeça de Goyle enquanto ele tentava agarrar Harry pelas costas.
_ Foi mal Goyle, eu te confundi com a Parkinson – e olhando para ele como quem pede desculpas – você sabe, é muito difícil diferenciar o sexo dos trasgos. – e aproveitando que Harry estava ajoelhado de tanto rir, enfiou-lhe a torrada na boca.
_ O.K. Vamos dar uma trégua porque se não eu não vou conseguir jogar.
_ Potter, mas o que você pensa que...
_ Não se preocupe Profª. Minerva, eu estou bem, não precisa se preocupar.
_ Mas...
_ Disse que estou bem e em perfeitas condições de conquistar a Taça de quadribol para a senhora. Mas precisamos ir rápido porque o jogo já vai começas, vamos time! – disse já saindo com o time.
_ POTTER!!!
Harry apenas olhou para trás, jogou um beijo para a professora e saiu correndo.


N.A.: Tenho algumas considerações finais deste cap: 1) Eu sei que o nosso Harry tah mutio parecido com Thigo, muito maroto, mas eh que eu axo ele muito otário no original, soh quis dah um toque emocionante ‘^_^ 2) Even está com a varinha de Snape, naum esqueçam deste detalhe pq ele será muito importante. Axo que eh soh isso mesmo.... Até mais galewa.
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