O Bilhete Inesperado



Parte 03 – O bilhete inesperado
Quando Snape saiu da sala, ela tornou reabrir as cortinas e a turma se explodiu em sussurros, piadinhas e risadas, mas quando Even olhou para a turma, a sala foi invadida pelo silêncio, então ela disse:
_ O ponto fraco do professor de vocês é uma resposta bem dada, aquela que o deixa sem reação, mas não tentem fazer isso com ele, pois ele é capaz de zerar a pontuação da casa de vocês só por vingança! - ao falar isto seu olhos negros cintilaram para o lado de Harry, Rony e Mione.
Segundos depois de a aula ter acabado a escola inteira já estava sabendo do episódio ocorrido na sala de DCAT, e Severo Snape não gostou muito disso, pois, ao todo, foram tirados nada mais, nada menos que 50 pontos da Grifinória durante suas aulas.
Já era meia noite, Harry e Rony ainda estavam no salão comunal da grifinória tirando o atraso das tarefas que, mais uma vez, deixaram para fazer em cima da hora.
_ Ahhh! Harry, eu não agüento mais. Vou deixar para terminar essa redação sobre a revolução dos gigantes para depois. Amanhã é domingo e teremos tempo depois do treino de quadribol, além do mais, o sono está prejudicando o meu raciocínio, cara. – lamentou Rony com um muxoxo.
_ Você tem razão Rony. – disse Harry esfregando os olhos – Eu não to nem enxergando direito.
_ Ta bom. Espera só mais um pouco que eu vou com você.
_ Cadê a Mione, hein? Agora eu lembre que a gente já teria terminado essa porcaria de redação se tivéssemos copiado da dela – perguntou Harry enquanto iam para o dormitório
_ Biblioteca.
_ Quê!?!
_ É, ta fazendo a redação que a Profª. Vector pediu.
_ Mas é para daqui a quinze dias!
_ Eu disse isso a ela, mas adiantou alguma coisa? Quando eu saí de lá ela já estava com dois rolos de pergaminho completos sobre algo a respeito da tradução de runas antigas em tumbas e câmaras mortuárias.
_ Nós aqui tentando nos livrar das atividades e ela procurando um jeito de trabalhar mais. É doida.
_ E eu não sei.
_ Mas eu estou curioso para saber como é que ela conseguiu permissão para ficar na biblioteca até esta hora. – pensou Harry franzindo a testa – Madame Pince deve estar irritadíssima com isso.
_ Abra o seu malão e você vai descobrir...
Quando chegaram ao dormitório a primeira coisa que Harry fez foi vasculhar seu malão. Mexe, remexe, põe tudo no chão, mexe de novo, guarda tudo, e nada dela.
A capa da invisibilidade do seu pai não estava lá.
_ Eu disse a ela que você não is gostar... – Rony apressou-se a dizer quando viu a cara do amigo.
_ Como ela pôde fazer isso sem me avisar? Perguntou Harry com a voz contida de raiva enquanto pegava o mapa do maroto – Juro solenemente que não estou bem intencionado.
Vasculhou o mapa até encontrar o pontinho intitulado “Hermione Granger” próximo ao quadro da Mulher Gorda. Harry Desceu rapidamente as escadas do dormitório com o mapa em mãos e, já no salão comunal, parou de frente para a entrada e voltou a conferir o mapa. “Ela vai entrar a qualquer momento...”
Mal acabou de falar e o quadro girou para frente admitindo o pontinho Hermione Granger que, segundo Harry viu no mapa, parou abruptamente ao emparelhar com a cara furiosa do amigo.
_ Muito bonito, hein?!
_ Harry! Bom... eu posso explicar. É que, eu achei que você não iria se importar... – disse Mione tentando se explicar
_ Podia ao menos ter me pedido, não? – ralhou o garoto, tomando a capa das mãos da garota.
_ Desculpe. – disse Hermione com a cabeça baixa e os olhos marejando
Harry viu isso e mudou sua atitude para não fazer a amiga chorar - ele havia melhorado bastante sua postura diante das garotas.
_ Tudo bem Mione, só da próxima vez não esquece que a capa tem um dono. – Mione riu – Além do mais, você poderia ser pega por Filch, ele esteve no corredor da sala de DCAT fazendo ronda, veja... – e mostrou o mapa para a amiga.
Mas qual não foi a surpresa dos dois ao ver um outro pontinho no corredor, um pontinho intitulado...
_ Snape?!?

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O relógio marcava 12:00 quando uma coruja entrou pela janela do quarto de Even. E não era uma coruja qualquer. Era uma coruja grande, não, enorme, negra, completamente negra exceto pelo brilho em seus olhos, toda cheia de si, orgulhosa, muito orgulhosa... tanto que Edwirges não chegava nem aos pés dela; era uma coruja muito bem cuidada, bem cuidada até demais........ A coruja de Snape.
Even estava sentada em sua cama quando a coruja entrou e pousou em seu colo. Na mesma hora ela soube de quem era essa coruja, mas não podia acreditar... dele? Logo dele? Ela acariciou sua cabeça do animal e tirou o bilhete que carregava.

Venha aqui em minha sala agora, preciso falar com você.
Se não vir, irei até aí.
Severo Snape

Even olhou para o bilhete, deu um sorrisinho sarcástico, amassou-o e voltou à deitar.
Estava em estado de profundo torpor, na qual pegava-se freqüentemente com o olhar perdido e o pensamento vagando. Ainda estava assim quando ouviu passos em sua sala. “Devo ter imaginado. Afinal, ninguém além de mim sabe a senha da minha sala” pensou Even, e voltou a afundar em seus pensamentos, mas foi trazida à realidade novamente pelo som de passos, só que desta vez mais próximos.
Perplexa, Even levantou-se num salto:
_Lumus!
Quase gritou de susto quando o fino feixe de luz que saía de sua varinha iluminou o rosto pálido de Snape parado à sua frente. (N.A.: jah imaginaram se toda vez q acordássemos o 1º rosto q víssemos fosse o dele? **suspiro**)
_Eu avisei que se você não fosse eu viria.
_O que você quer comigo? E como você descobriu a senha da minha sala? - perguntou Even indignada após recuperar-se do susto.
_Vim aqui para falar com você. E, quanto ao fato de eu saber a sua senha... Digamos que eu sou uma pessoa bem-informada. - respondeu Snape com uma voz sarcástica.
_E o que o “todo-poderoso mestre de poções” poderia querer falar comigo? - provocou Even
Se alguém entrasse na sala neste momento ficaria indeciso de qual das duas expressões sentiria mais medo.
_Fala logo Snape que, DIFERENTE DE VOCÊ, eu tenho mais o que fazer. - sussurrou ela entre dentes.
_Bom, já que pediu com tanta educação... - falou ela ainda com um sorriso sarcástico no rosto. Mas, de repente, retomou a expressão fria e assassina habitual - Quero que você me explique este comportamento frio e indiferente comigo, já que AINDA não fiz nada para ser merecedor de tanto ódio, ou fiz?
Even apenas lhe mandou um olhar estreito e falou no mesmo tom de voz dele:
_Você se lembra do casal Juan e Sarah Krustin?
A pouca cor que havia no rosto de Snape se esvaiu, os olhos dela começaram a marejar, embora sua expressão continuasse irredutível. Ele se virou e saiu da sala sem dizer uma palavra, rumo às masmorras. “Por Merlin, ela era filha deles! Então é por isso, esta é a causa de tanto desprezo.”
_Maldição!

N.A.: Ahááá! Vcs têm um mistério aki naum eh?! **sorriso doentil na cara** E nós naum vamos contaar. Só posto o próximo capitulo se tiver pelo ao menos 5 coments. UNF! E podem enviar os coments pra nós viu.

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