Encontros e Desencontros

Parte 14 - Encontros e desencontros

O treino de quadribol já havia terminado e quase todo o time já havia ido embora, só restando nos vestiários Harry, Rony e Gina. Harry e Rony estavam saindo da ducha.
_ Vamos Harry? A Mione ta esperando a gente na biblioteca para terminarmos as redações de Transfiguração.
_ Pode ir indo na frente Rony e avise a Mione que chegarei mais tarde.
_ Mas porq... - eles já haviam saído do chuveiro, então Rony olhou de Harry para Gina que estava sentada num banco do outro lado do vestiário, soltou um “Ahhh...” de compreensão e saiu rapidamente.
Harry parou por um instante e repassou mentalmente tudo que Krustin lhe falou. Tomou fôlego e caminhou até a garota que analisava descansadamente as unhas da mão.
_ Obrigado por esperar Gina.
_ Não tem porque agradecer Harry, você não disse que queria falar comigo? O que é?
_ 1º eu não QUERIA falar com você, eu QUERO. E 2º, acho que seria melhor conversarmos em outro lugar. Gostaria de passear comigo pelos jardins? - disse olhando bem no fundo dos olhos castanho-esverdeados dela. Ela abriu um sorriso mais do que maravilhoso.
_ Claro que sim, com todo prazer.

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Enquanto isso, não muito longe dali Even caminha descansadamente pelos jardins do castelo, admirando o céu estrelado, totalmente alheia a tudo ao seu redor. Convenientemente, uma outra figura caminha na direção oposta a ela, olhando fixamente para o chão, parecendo estar muito concentrado em algum pensamento. E então o inevitável acontece:
CATAPLOF!
_ Alguém anotou a placa da vassoura que me atropelou? - perguntou Krustin massageando o lado da cabeça.
Antes que caísse Even se sentiu segurada por uma mão, uma mão tão forte e macia quanto branca e gelada. Então, ela direcionou o olhar para o dono da mão a fim de agradecê-lo por não permitir que ela se esborrachasse no chão. Qual não foi sua surpresa quando se deparou com Snape segurando-lhe pelo braço e encarando-a.
_ Você! - e soltou-a sem aviso, fazendo com que ela caísse no chão.
_ Eu! Muito obrigado pela delicadeza!
_ Não há de quê. - respondeu Snape com cinismo.
_ Você se acha muito engraçado, não é?!? - disse Even com a intenção de ofendê-lo.
_ Eu não me acho, eu sou. - disse ele com um sorriso enviesado.
De repente Even avistou Harry e Gina conversando e... VINDO EM SUA DIREÇÃO!!! Even entrou em pânico; se Snape visse o casal, os puniria só por prazer e estragaria todo o clima que Harry teve o maior trabalho de criar (“Se ele for como o pai dele, ele é tão romântico quanto a Lula Gigante”). Então empurrou o professor para um canto escondido e tapou sua boca com a mão, segurando-o contra a parede.
_ ...então Gina, caso você ainda não tenha um par para o baile de sábado, eu seria o garoto mais feliz do mundo se você fosse minha acompanhante.
Snape fez cara de nojo.
_ Bom Harry, eu não sei...
Harry, vendo que - como Even havia previsto - Gina estava se fazendo de difícil, pensou rápido e conjurou um buquê de rosas vermelhas e as deu para a ruiva. Ao ver isso, Even não pôde evitar um sorriso (“Conquistador como o padrinho, hein Sr. Potter?”).
_ Gina - falou olhando bem no fundo dos olhos castanhos esverdeados dela, feliz em ver que ela estava se derretendo toda - pense com carinho.
Ele abriu um sorriso ofuscante de tão grande, se curvou e beijou a mão da garota. (N.A.: até eu m surpreendi com essa gentileza toda, mas fazer o que né?Minha beta é romântica que só vendo...).
Depois que o casal saiu, ela se sentiu tão aliviada que esqueceu que estava praticamente “agarrando” Snape contra a parede.
_ Não sei se a srtª. percebeu, mas Potter e sua namoradinha já saíram. Pode se sentir a vontade para me largar.
Even se afastou dele rapidamente, muito encabulada.
_ Se um dia eu quiser morrer asfixiado ou vomitar de nojo eu lhe aviso antes, para você providenciar outra ceninha dessas. - disse Snape para provocá-la.
Even cruzou os braços e parou encarando Snape.
_ Eu não sei por que eu ainda tento manter uma conversa civilizada com você, Snape.
_ Talvez minha presença lhe seja agradável. - é incrível como Snape sabe soar cínico mesmo quando ele não quer!
Ao ouvir isso, Even inchou de indignação e já ia saindo, mas voltou repentinamente e lascou um tapa na cara de Snape.
_ A propósito Snape, obrigado por me segurar.

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**no dormitório masculino da Grifinória**
_ Harry, você ta dormindo?
_ Tô. – respondeu Harry com a voz sonolenta.
_ Me fala uma coisa, como foi lá com a Gina? Ela já tem acompanhante? Ela vai com você?
_ Eu disse que tava dormindo! – disse Harry se levantando e sentando na cama – Mas respondendo à suas perguntas: Foi melhor do que eu esperava, ela ainda não tem acompanhante e disse que iria pensar no meu caso.
_ Hummm... Bom saber. – disse ele parecendo avaliar o amigo dos pés à cabeça – Como foi que você conseguiu fazer ela se interessar por você? Quero dizer, você nunca foi a pessoa mais romântica do mundo.
_ Bom Rony,eu admito que tive ajuda.
_ De quem?!?
_ Profª. Krustin.
_ Uma professora lhe ajudou? Cara, se for assim, eu também quero reforço nessa matéria! – brincou Rony
_ E deu certo, a Gina não admitiu, mas ficou toda feliz, toda derretida... – disse Harry, meio que sonhando.
_Dá-lhe cunhado! Vamos ver se pelo ao menos com ela você faz as coisas certas... – pirraçou o ruivo – E vê se não se mete a besta com minha irmã. Você é meu amigo, mas se for preciso... Não vou fazer diferença entre você e Malfoy.
_ Ai! Agora fiquei com medo, ó só como eu to mortalmente preocupado... – disse Harry com desdém – E que comparaçãozinha mais esdrúxula essa, viu Roniquinho.
Rony fez uma careta.
_ Ahhh. Só mais uma coisinha: quando é que você vai convidar a Mione?
_C-co-como assim? – disse Rony ficando com as orelhas da cor de seus cabelos.
_ Ah não, pelo amor de Mérlin, você não vai deixar pra convida-la de última hora, pra ela já ter um par e você ter outro ataque de ciúmes como aquele no 4º ano, vai? – disse Harry com cara de tédio.
_ Eu ao tenho ciúmes da Hermione! – gritou Rony com os olhos arregalados. – E ela não iria comigo ao baile... – completou cabisbaixo.
_ Você já tentou para saber?
_ Não, mas...
_ Nada de “mas”! Amanhã como sem falta você vai convidar a Mione.
Rony o encarou por um instante e depois disse.
_ Às vezes esse seu poder de persuasão me assusta! Boa noite Harry!
_ Boa noite Roniquinho!
_ CALA A BOCA POTTER!
_ Não estressa não princesa! Boa noite!

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**Enquanto isso no dormitório feminino**
_ Mione? Você ta acordada?
_ Hã? Quê? Tô, fala... – disse Mione sonolenta
_ Harry me chamou pro baile.
_ O QUÊÊÊ?!? Mentira… - disse Mione pulando como se a cama estivesse eletrizada – Já era hora viu. Aleluia! Mérlin atendeu minhas preces, até que enfim...
_ Tava tão na cara assim?
_ Na cara? Na cara?!? Gina Weasley, vamos falar sério, até sua mãe já sabe diso! Vocês não sabem nem disfaçar, já estava passando da hora de alguém tomar a iniciativa!
_ Pôxa... Ah Mione, ele foi tão romântico!
Mione franziu a cara como quem não estava acreditando. **Harry Potter? Sensível e romântico? Não pode ser...**
_ Siiiim, cunhadinha... Mas como vão as coisas pro SEU lado? – perguntou Ginny “inocentemente”
_ Como assim? – perguntou Mione se fazendo de desentendida, mas corando até a raiz dos cabelos – E que negócio é esse de “cunhadinha”?
_ Ah não, Mione, agora eu é que digo: Vamos falar sério! Até minha mãe já sabe disso, depois eu é que não sei nem disfarçar!!!
_ Ah Gina, não insiste. Eu e o Rony ao temos nada há ver... – disse ela cabisbaixa.
_ Rony?! – falou Gina erguendo uma sobrancelha – E quem falou em Rony? Sabe Srtª. Granger, eu tenho outros 5 irmãos, por quê seu pensamento voou logo para o Rony?
_ N-não, não é...não é isso! É q-q-que, eu pensei... – gaguejou Mione evidentemente constrangida.
_ Pensou que todo mundo menos o meu irmão percebe que vocês foram feitos um para o outro?
_ NÃO! Pare com isso Virgínia e trate de ir para o seu dormitório, porque amanhã tem aula e temos que dormir! – disse Mione tentando recuperar o bom senso.
__ Sim tia Mione, mas se o retardado do meu irmão chamá-la pro baile em cima da hora, aceite e não ligue pra vida. – começou Gina em tom conselheiro (puro engano...) – Ligue pro meu irmão que você ganha mais! – E saiu correndo dali para não ser atingida em cheio por um travesseiro. “Mas eu sei quem pode dar um empurrãozinho no meu mano”

N.A.: **vamos entrando de fininho, querendo passar despercebidas e quando percebemos que estamos sendo observadas** Oi galera, meus leitores amados, as pessoas que nos motivam a manter essa m*** no ar, pois eh, estamos aki novamente, obrigada pelos coments, e nos vemos aqui neste mesmo bathorário, no mesmo batcanal, para mais um capítulo empolgante de Um amor cor de preto! (soh pra vcs saberem, mamãe sempre disse que nós tínhamos sido expulsas do hospício com 4 anos de idade, estou pensando seriamente se ela disse a verdade...)
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