Apaixonada, eu?!?!



Parte 18 – Apaixonada, eu?!?


Even saiu desabalada da sala e rumou a esmo pelos corredores do castelo, procurando um lugar onde pudesse apenas chorar, ficar sozinha com seus pensamentos, para poder se acalmar. Quando deu por conta de si, estava no meio do corredor do 5º andar, de frente para um aporta muito lustrosa, a qual não se lembrava de ter visto antes. Ao abrir a porta, ficou surpresa de encontrar em uma sala muito aconchegante, com sofás muito confortáveis, e duas xícaras de chocolate quente. Ela nem se deu o trabalho de questionar sobre a sala, apenas caiu, ou melhor, desabou em um dos sofás e se colocou a pensar.
“Porque ele? Por que ele me beijou?”
“Porque ele gosta de você e você gosta dele sua anta!”
“Peraê! Quem disse que eu gosto daquele... daquele... daquele insuportável comensal?!”
“Ta vendo você nem consegue mais xingá-lo direito...”
_ Meu Mérlin, minha consciência tem a voz do Harry!
_ O que é que tem a minha voz, professora? – Even virou-se rapidamente e deparou-se com Harry parado à porta (que ela havia deixado aberta) olhando para ela, com um tecido brilhoso em uma mão (a capa da invisibilidade) e um pedaço de pergaminho na outra (o mapa do maroto), olhando diretamente para seu rosto ligeiramente manchado pelas lágrimas – Desculpe se lhe interrompo, mas eu não sabia que a senhora conhecia sala precisa.
_Não Harry, pode ficar. – Harry se aproximou dela e sentou ao seu lado no sofá. – Mas eu nem sabia que ela se chamava assim, eu apenas a encontrei por acaso quando estava... – E a voz dela foi sumindo até não conseguir mais falar nada e voltar a chorar. Harry pegou a cabeça dela e colocou no seu colo, passando a mão em sua cabeça, como quem consola uma criança com medo do escuro.
_ Tudo bem professora, se quiser me contar o que houve, sou todo ouvidos, mas se não quiser, entenderei e ficarei aqui até que a senhora melhore para poder voltar para sua sala.
Após mais ou menos 30 minutos, ela não mais chorava e, de algum modo, se sentiu encorajada a abrir seu coraçãozinho com aquele garoto gentil que estava sendo um verdadeiro amigo para ela. Contou o que aconteceu na Torre de astronomia (excluindo “sem querer” a parte do beijo) e vendo que Harry estava sendo realmente compreensivo, reprimindo até uma careta de nojo quando ela lhe falou que Snape a havia “abraçado”.
_ Professora, eu sei que sou apenas um aluno e não tenho direito de lhe perguntar certas coisas, mas, apesar de meu estômago estar querendo voltar meu jantar, devo lhe perguntar – aqui ele respira fundo e quase não reprime uma cara de nojo - a senhora... “gosta” dele? – perguntou ele com muita cautela.
_ C-c-como? Claro que não Harry, o que lhe faz pensar que eu poderia sentir alguma coisa além de raiva por Severo?- Harry levantou uma sobrancelha.
_ Se-ve-ro?
_ Digo... Eu quis dizer... Você sabe o que quis dizer!
_ Quis dizer mais não disse.
_Harry! Você veio para me ajudar ou para me deixar mais confusa?
_ Nenhum dos dois – respondeu ele dando de ombros – Só estou tentando fazer você descobrir a verdade.
_ Qual verdade?
_ A que você não quer enchergar! Sabe professora, eu não sou TOTALMENTE a favor de um relacionamento entre a senhora e o professor Snape... – ela tentou protestar, mas ele a impediu - ...entenda, divergências antigas, mas, como a senhora me ajudou com Gina, eu acho que eu lhe devo muito, e não cabe a mim criticar ninguém.
_ Harry, você não está no seu normal não está? Porque só você estando muito louco para imaginar, fantasiar, delirar uma coisa dessas! – Harry suspirou cansado.
_ Tudo bem professora, eu não vou insistir. Vou deixar a senhora sozinha para que possa pensar sobre tudo. – e já estava saindo quando voltou – E não se preocupe, não falarei para ninguém. Afinal, acima de tudo eu sou seu amigo e aluno. – e saiu, deixando Even sozinha na sala com seus pensamentos, enquanto uma vozinha chata ficava repetindo em sua cabeça: “É o amoooooor!!!”.
Por fim, ela desistiu e voltou para sua sala, jah decidida de não ir para o baile, afinal, não queria ver Snape tão cedo, de preferência, nunca mais na sua vida.
“Será mesmo Krustin?”
“Claro que sim sua consciência maluca!”
“Mas você tem que devolver a varinha dele!”
“E o que me importa?!? Ele pode recupera-la sem precisar atacar mais ninguém inocente!”
“Quem é a “inocente” aqui?!? Com certeza não é você! E você não vai fazer isso porque ele não “atacou” ninguém e você sabe disso!!”
“PAAAAARA!!! Eu não agüento mais, essa consciência maluca que tem a voz do Harry dizendo loucuras, eu não vou a essa porcaria de baile nem que Mérlin venha como meu acompanhante!!!”
“Ta bom minha filha, não precisa estressar! Ta na TPM é?”
Even simplesmente chegou no seu quarto, nem tirou a roupa, se jogou na cama e dormiu sem se preocupar com mais nada, afinal, amanhã não tinha aula mesmo... Teve sonhos muito estranhos, mas quando acordou não se lembrava de nada, só percebeu que acordou muito vermelha e, por algum mistério, no chão abraçada a um travesseiro.
_ Eu não tô no meu normal...

N.A: E aew gawlera, tudo blz? Bom a gnt tah fazendo o possível para postar os capítulos o mais rápido possível (tah bom que isso não impede a gnt de fazer um xarminho a mais pra vcs bajularem a gnt... huahuahuahuahua) e estamos adorando os coments, valew mesmo! O próximo capitulo já eh o baile, está pronto no caderno da gnt viu! E tem umas surpresinhas beeeeem interessantes pra vcs XD)

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