Capítulo I




Nota do autor:


PARE!


Antes de começar a ler, pequenos avisos x]~ Primeiro: essa fic é yaoi. Não
sabe o que que é isso? Eu explico. É romance homem/homem. OH... viadinho!
Vou te xingar! Dispenso, ok? =P Eu quero pessoas com cérebro aqui ^^'


Tio V.N., vai ter sexo na fic? n.n' Não queridinho, não vai xDDD


Bem, acho que esses são os avisos prévios. Só mais uma coisa que é a
trilha sonora [ó que chiqueeeee *---------*] sim, sim, meus caros xD tem trilha
sonora. na verdade é só uma música que vai tá sempre nos capítulos. Aqui
pra baixar:
http://rapidshare.de/files/7155867/Michiyuki.mp3.html



Espero que gostem ._.' só continuo postando aqui com comentários, ok? Não
vai cair o dedo e não vai machucar/doer/ferir. E ocupam só alguns segundinhos.
Agora, POR FAVOR, não seja besta suficiente de ocupar o meu precioso tempo com
aqueles comentários preconceituosos, ok? A minha perfeição cansa, sabia?
XDDDDDD~ Só isso por enquanto. Nesse capítulo nem tem yaoi ainda... vai ter
que esperar poquinho pra começar =P Bye.



*-*


Capítulo um


[trilha sonora aqui! Baixe antes de ler. Michiyuki]



 



Haikyto deixou-se cair na poltrona, sentindo que a visão ia cedendo
rapidamente ao cansaço; o rosto caiu sobre as mãos fortes e as lágrimas logo
começaram a salpicar por sua roupa, conforme lembrava-se do rosto sorridente de
sua mãe... mas agora estava tudo acabado e, infelizmente ela não voltaria...
nunca... mais.


Ainda não se acostumara com aquilo e, provavelmente não se acostumaria tão
cedo. Mas, agora, estava na hora de arranjar algo para ocupá-lo e fazer com
que ele pensasse em outras coisas, que não fizessem lembrar-se de sua mãe.

Pelo menos fora aquilo que seu pai dissera, embora ele tivesse certeza absoluta
que não iria conseguir esquecê-la.


Fora para ela que ele contara seu segredo primeiro; fora nela que ele
depositara toda a sua confiança e... amor...


Com uma mão, afastou o cabelo castanho-claro para o lado e ergueu os olhos
para a foto pousada na cômoda da sala, onde ele e uma mulher alta e magra riam
alegremente para o espectador. Naquela época ainda não imaginava o que
aconteceria, portanto, não aproveitava suficientemente sua própria mãe. Sim!
Ele era o culpado! O único e principal culpado. Fora por causa dele que a mãe
morrera... por que não a protegera? Por que não impedira que ela partisse?


E, agora, seu pai o enfiaria em um internato para ver-se livre dele! Podia
até imaginar diversas mulheres com os seios à mostra enquanto seu pai bebe
incessantemente, até cair de bêbado.


Estava tão acostumado com aquilo. Diversas vezes ele chegara em casa de
porre e sua mãe ajudara-o a se banhar e voltar à consciência; depois, eles
brigavam longamente por horas e horas, até ela ralhar com ele e decidir dormir
com o filho, irrompendo pelo quarto de Haykito com as maçãs do rosto muito
enrubescidas e os olhos inchados de lágrimas.


O garoto abraçava-a e punha-a no colo, afagando levemente seus cabelos
dourados enquanto ouvia ela falar que não agüentava mais aquele tipo de vida e
que mais cedo ou mais tarde iria acabar morrendo... e por que ele não impedira
e dissera que era melhor eles saírem logo dali?


Porque ele era um fraco! Não tinha forças e nem coragem! E por isso
aquilo tudo acontecera...


As lágrimas vieram-lhe aos olhos e ele não conseguiu estancá-las, deixando
que rolassem suavemente por sua face alva, salpicando-a. Era um belo rapaz,
cabelos castanhos e escorridos, olhos azul-brilhantes, corpo forte e mãos
grandes. Uma aparência assomada à força e selvageria.


Ergueu o olhar e tentou focá-lo na silhueta alta que irrompera pela porta ao
lado, embora a visão estivesse um tanto turva para conseguir distinguir quem
era.


- Haykito... como está?



- Pai - sua voz saiu carregada de ódio e ele pousou as mãos sobre o
joelho, trêmulas, segurando-se para não voar em cima daquele homem e descontar
toda a sua raiva nele. - O que quer?


- Saber como está, meu filho - respondeu ele, calmamente. -, e
alertá-lo que já está na hora... o... carro já está aí fora...


- Você conseguiu o que queria, não foi? - murmurou Haykito, com a voz
suave.


- O que quer dizer com isso?


- Se livrou da mamãe - disse ele. -, e agora de mim...


- Não tem nada a ver - sussurrou seu pai, a voz alteando. -, você sabe que
não...


- Eu sei que agora você vai poder trazer o número de amantes que desejar
para cá - cortou Haykito, erguendo-se da poltrona e contornando o cômodo até
ficar com o rosto próximo ao de seu pai, para perscrutar bem a expressão que
viria a seguir. -, depois de ter matado sua esposa.


- Não fale o que não sabe!


- Eu sei muito bem - disse ele, calmamente, os olhos enchendo-se novamente de
lágrimas. -, mas agora, o carro está esperando lá fora, não é mesmo? Hogwarts.
Foi o que disse... um novo colégio. Eu queria ser maior de idade para poder
acabar com a sua raça, nem que depois eu tenha que apodrecer em Azkaban, queria
ter o gosto de matar você com as minhas próprias mãos!


- Você vai se arrepender de dizer isso - murmurou o outro, encarando-o por
um longo tempo e segurando-se para não tomar um filho no colo e protegê-lo de
todos os males. -, e um dia... irá me perdoar. - Seus olhos marejaram de
lágrimas e ele desviou-os para o lado, secando-os com as mãos finas.


- Não se engane...


Haykito girou nos calcanhares e, então, encaminhou-se para a porta de
saída, puxando o malão que estava no hall e segurando-o bem perto de
si, como se ele pudesse protegê-lo de alguma coisa. A rua estava dourada, a luz
do crepúsculo derramando suavemente por toda a sua extensão e provocando um
efeito demasiado belo; porém, ele não estava prestando atenção em nada
daquilo e apenas inclinou-se para o carro, jogando-se no banco de trás e
deitando-se nele, a cabeça apoiada para cima, admirando o céu opalescente e
deixando que as lágrimas deslizassem de vez.


Algum dia... iria se vingar... iria...


 


Nota do autor:


Pequeno? É, um pouco. O segundo tá maior =] Só mesmo comentando que
vão saber o que acontece, não? ^^ Obrigado aos que comentarem =P Ja ne _o\


 


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