Capítulo X



 Nunca mexa com orgulho de uma mulher. – A Weasley sussurrou para si mesma enquanto encarava o espelho sem conseguir desgrudar os olhos de seu reflexo.


A verdade é que Rose Weasley era uma garota razoavelmente bonita, mas que tinha sérios problemas de auto-estima. Porém, agora, enquanto aguardava a chegada de Scorpius, Rose não podia acreditar no ótimo trabalho que suas primas haviam feito. Ela tentava, mas não conseguia se lembrar de nenhuma vez que tenha se sentido tão bonita como estava se sentindo naquele momento.


Trajando um vestido preto e reto, que, segundo Dominique, era muito elegante, ela observou pelo reflexo a maquiagem suave, onde o lápis de olho e o rímel desenharam o contorno de seus olhos perfeitamente, harmonizando com o batom levemente avermelhado que ela usava nos lábios. No pescoço, uma gargantilha dourada adornava, fazendo conjunto com um par de brincos do mesmo modelo. E nos pés, as primas optaram por a fazerem calçar um scarpin também preto, porém, não muito alto. Ela estava encantadoramente misteriosa e bem vestida. Ousava dizer que poderia ir a uma festa no ministério vestida daquela maneira.


Enquanto observava os detalhes no busto do vestido, Rose deixou que sua mente se desprendesse de seu corpo por alguns momentos. Ela estava nervosa, é claro, e, por um breve instante, se pegou imaginando em como seria se ela estivesse mesmo namorando o Malfoy. Estaria nervosa para conhecer seus pais, como ela estava agora? Balançou a cabeça negativamente na tentativa de afastar aqueles pensamentos insanos e sem sentido algum.


A Weasley não sabia muito bem o porquê de estar tão preocupada com a reação do Malfoy, afinal, eles tinham um acordo, embora ela tivesse certeza de que ele não iria se contentar apenas com os trezentos galeões.


Algum lugar dentro de sua mente a alertava para o fato de que Scorpius Malfoy a queria, mas não como uma garota, e sim como um troféu, como mais uma de suas conquistas. E ela, definitivamente, não se prestaria a ser reconhecida na escola como mais uma das “Damas de Scorpius Malfoy”.


Quando ela ouviu a campainha soar e, segundos depois, o aviso de sua mãe a respeito do fato de Scorpius já estar a aguardando, o acordo estava distante de sua mente. Ela não se importava mais com ele, já que não pareceu ter o efeito esperado – visto que Lorcan Scamander ainda continuava no seu pé e que seu pai continuava com caraminholas na cabeça – A única coisa que ela queria era resistir a todos os encantos e investidas de Scorpius Malfoy. E, se tiver a chance, fazê-lo provar um pouco do próprio veneno.


Encarou o espelho uma última vez, ajeitando alguns cachos do cabelo ruivo que estavam se desmanchando e, em seguida, marchou para fora do quarto. Enquanto caminhava pelo corredor que levava as escadas, Rose deixou-se sorrir ao imaginar o quão clichê aquela situação era. “O patinho feio, finalmente, transforma-se em cisne” ela pensou, lembrando-se rapidamente de que aquela era uma frase digna de Lílian Luna Potter.


Assim que seus pés tocaram o primeiro degrau da escada, ela o observou. Scorpius Malfoy estava ao lado de sua mãe, e olhava para ela sem conseguir disfarçar a surpresa, fazendo com que o seu sorriso se alargasse um pouco mais. Era estranho ter o Malfoy a encarando daquela maneira, embora fosse totalmente satisfatório.


Após descer as escadas, ela andou devagar até Scorpius, que permanecia hipnotizado com a beleza da garota. Assim que se aproximou do namorado, ela olhou de relance para os lados encontrando o sorriso da mãe e o olhar avaliativo de seu pai, que estava se aproximando de onde estavam.


Voltou a encarar Scorpius e não estava preparada quando ele soltou uma frase que, visivelmente, era sincera.


– Você está linda.


Rose corou imediatamente e, constrangida, baixou os olhos. Sabia que estava corada, mas estava ocupada demais punindo seu cérebro pelas reações estranhas que seu corpo sentiu ao ouvir a voz de Scorpius.


– Obrigada. – Ela murmurou enquanto sentia a face esquentar.


Levantou os olhos apenas para encontrar Hermione sorrindo na direção dos dois, como se aquela fosse a cena mais bonita que ela já tinha visto.


– Vão logo, meus amores. – Ela disse empolgada. – Não querem chegar atrasados para o jantar, não é?


Rose sorriu para a mãe e, em seguida encarou Scorpius em expectativa.


– Claro que não. – Ele respondeu enquanto sorria na direção da sogra. – está pronta Rose? – Ele perguntou enquanto beijava castamente os lábios dela, fazendo com que a garota quase se sobressaltasse.


– Oh. Sim. Vamos, então! – Ela exclamou, tentando transparecer empolgação.


Ambos começaram a marchar para fora da sala quando foram interrompidos pela voz de Ron Weasley.


– Não acha que esse vestido está um pouco curto demais, mocinha? – Ele perguntou, fazendo com que Rose corasse e se virasse para encontrar os olhos protetores de seu pai.


– Não seja ridículo, Ron! – Hermione murmurou nervosa, fazendo com que Scorpius prendesse o riso. – Pode ir Rose, seu pai não entende nada sobre vestidos.


Rose sorriu em agradecimento e puxou Scorpius pela mão até o lado de fora da casa rapidamente, não sem antes ouvir alguns resmungos de Ron, seguidos das broncas já conhecidas de Hermione Weasley.


Caminharam em silêncio até um lugar um pouco mais afastado onde pudessem aparatar. Lentamente, Scorpius a enlaçou pela cintura, colando seus corpos muito mais juntos do que era necessário.


– Tente não me apertar tanto Malfoy. – Rose murmurou incomodada com a proximidade.


– Como queira Weasley. – Ele murmurou em seu ouvido, mas sem ter a real intenção de se afastar dela. – Sabe, me surpreendeu. Por incrível que pareça você está bastante elegante e quase a altura para ser minha namorada de verdade. – Ele disse enquanto piscava para ela.


– Ora, não me diga. – Rose murmurou sarcástica. – Quase a sua altura? Por favor, Malfoy. Sou muito mais do que você merece. – Ela retrucou azeda.


– A modéstia mandou lembranças, docinho. – Ele respondeu enquanto sorria irônico.


– Está me deixando irritada. – Ela respondeu enquanto se apoiava melhor no corpo do garoto. – Será que já podemos aparatar.


Scorpius a segurou um pouco mais firme e se aproximou novamente do ouvido da garota.


– Como eu disse querida, seus desejos são uma ordem para mim. – Ele murmurou, beijando-lhe castamente a base do pescoço.


Assim que a Weasley sentiu os lábios do Malfoy na pele nua, um pouco acima de seus ombros, não teve tempo para reclamar e, muito menos, para apreciar aquele momento. Scorpius havia aparatado com ela, substituindo a sensação dos lábios frios dele em sua pele quente, pela desconfortável sensação que a aparatação oferecia.


 


**


Albus Potter estava exausto. Havia jogado quadribol com os primos a tarde toda, precisava, urgentemente, de um banho para tirar o suor do corpo. Chegou em casa por volta das 18:00 e não se surpreendeu ao encontrar sua irmã sentada no sofá da sala enrolada em um cobertor e com uma caneca de chocolate quente quase vazia nas mãos.


Revirou os olhos quando se aproximou de Lílian e viu que a garota estava com os olhos marejados enquanto sussurrava a frase de um filme que ela já devia ter assistido, no mínimo, umas dez vezes.


– Jamie salvou a minha vida. Ela me ensinou tudo... sobre a vida, esperança, e a longa jornada adiante. Sempre terei saudade dela. Mas o nosso amor, é como o vento, não posso ver, mas posso sentir.*


– Eu não credito que você assistiu a esse filme de novo, Lil’s! – Ele disse enquanto se jogava no sofá ao lado da irmã, que o encarou irritada.


– É o meu filme preferido, o assisto quantas vezes eu quiser. – Ela murmurou enquanto procurava o controle remoto para desligar a televisão, onde os créditos de “A Walk To Remember” já estavam passando.


– Por Merlin, como você consegue chorar todas as vezes em que o vê? – Albus perguntou catatônico. – Preciso apresentar uns filmes mais divertidos pra você. Poderíamos começar com American Pie, que tal?


Lílian imediatamente se sentiu enojada. Ela detestava aquele filme com todas as suas forças.


– Definitivamente não vou assistir a esses filmes nojentos com você. – Ela respondeu enquanto colocava a xícara de chocolate em cima da mesa de centro e encarava o irmão. – Se eu preciso de diversão, você precisa de uma boa dose de romantismo. Que tal assistir algum dos meus filmes? – Ela perguntou apontando para a caixa de DVD’s que repousava no chão ao lado do sofá.


Imaginar-se por duas horas assistindo a um filme em que tivesse que aturar os choros de sua irmã já o deixava entediado.


– Vamos fazer assim: eu ficou com os meus filmes nojentos e você com os seus romances sem graça, pode ser? – Ele perguntou apertando levemente o nariz da irmã a fazendo rir.


– Com toda a certeza. – Ela aprovou enquanto se livrava do cobertor e se dirigia para o aparelho de televisão.


Sob os olhos atentos de Albus, Lílian retirou o DVD do aparelho e o devolveu de volta a sua coleção, pegando a caixa nos braços para guardá-la novamente no quarto. O irmão a observou lembrando-se repentinamente do assunto que tinha para conversar com ela. Talvez aquele fosse o momento oportuno.


– Hey Lil’s! – Albus a chamou enquanto corria ao seu encontro. – Deixa que eu levo pra você. – Ele se ofereceu a brindando com o seu melhor sorriso inocente.


Lílian entregou a caixa ao irmão bastante intrigada. Conhecia Albus bem demais para não saber que ele não distribuía gentilezas por nada. Pensou em retrucar, mas assim que sua boca se abriu, ela ouviu a mãe reclamar alguma coisa na cozinha. Ela sabia que, seja lá o que Albus quisesse, ele não falaria sem terem total liberdade.


Ele abriu a porta do quarto da irmã e entrou visivelmente perdido. Lílian era bastante organizada com suas coisas, e ele, como bom exemplar do sexo masculino, tinha aversão à organização.


– Onde eu deixo? – Albus perguntou apontando para a caixa.


– Pode colocá-la em cima da cômoda mesmo. – Ela disse – Depois eu coloco no lugar.


Obediente, Albus depositou a caixa onde lhe fora pedido e se virou para a irmã, tentando pensar em uma maneira menos constrangedora de tocar naquele assunto.


– E então? – Albus encarou Lílian, que tinha o olhar intrigado.


– Então o que? – Ele retrucou, tentando se fazer de desentendido.


– Por favor, Al! Você não traria minhas coisas até aqui sem querer nada. – Ela disse sorrindo de forma quase doce. – Anda logo, o que você quer? – Ela perguntou enquanto se jogava na cama.


Albus passou as mãos nos cabelos, visivelmente nervoso, e, incapaz de comandar a sua língua, soltou a frase de uma forma nada delicada:


– É verdade que você é a fim do Hugo, Lil’s?


Como se tivesse sido atingida por um feitiço estuporante, Lílian congelou. Sentou-se rapidamente na cama e encarou o irmão, ficando em silêncio por alguns instantes. Porém, o olhar penetrante de Albus a fez se sentir desconfortável e a instigou a tagarelar.


– Não seja ridículo, é claro que eu não gosto dele. – Ela murmurou enquanto se levantava e andava de um lado para o outro do quarto. – Como você ainda acredita nas coisas que essas pessoas falam de mim, Al? – Ela perguntou, tentando aparentar inocência.


– Você está mentindo. – Albus disse de forma simples e, notando que seria retrucado, prosseguiu. – Quando está mentindo, suas orelhas ficam vermelhas e você não consegue controlar a língua. – Ele concluiu e sorriu triunfante ao ver que o olhar derrotado que a irmã lhe lançou.


– Maldita genética Weasley. – Ela murmurou envergonhada enquanto se sentava na cama. – Está bem, eu tenho uma pequena queda pelo meu primo, satisfeito? – Ela admitiu sentindo o rosto formigar. – Quem lhe contou sobre isso?


Albus suspirou e se sentou na cama ao lado da irmã.


– Não importa quem me contou. – Ele sentenciou, não deixando a irmã continuar. – Vocês são primos Lílian, não devia estar sentindo isso.


– Sem lição de moral irmãozinho, por favor. – Lílian murmurou azeda.


– Mas isso é incesto, irmãzinha. – Albus devolveu ácido. – E, além do mais, Hugo estava enrolado com a Lysander e eles ainda podem voltar.


– Qual é, Albus? – Lílian perguntou irritada. – Se vai ficar me colocando pra baixo, dê o fora daqui. – Ela disse enquanto tentava segurar as lágrimas.


Sem avisar, ele a envolveu em um abraço apertado, que resultou apenas em mais lágrimas de Lílian que não suportava mais aquela situação ridícula.


– Me desculpe, mas é que o fato de vocês serem primos complica tudo!


– O que complica é o fato de Hugo não enxergar um palmo na frente do nariz. – Ela respondeu, arrancando risadas de Albus.


– Se ele não repara em você Lil’s, é porque ele é um idiota. – ele disse enquanto acariciava os cabelos da irmã. – Saiba que existem pessoas que dariam o mundo para estar do seu lado, mesmo que não façam a menor idéia disso. – Ele respondeu, lembrando-se vagamente de Anthony Zabine.


– O que quer dizer com isso? – Ela perguntou confusa.


– Que tem um monte de marmanjos que gostariam de namorar a minha doce e ingênua irmãzinha. – Ele desconversou com o discurso dramático, arrancando risada de Lílian.


– Não seja exagerado Albus. – Ela respondeu rindo.


– Não estou sendo! – Ele disse divertido. – Acha que eu gosto de saber que existem garotos atrás de você? Pode não parecer, mas morro de ciúmes.


– Que bonitinho! – Ela disse enquanto enchia o irmão de beijos.


– Tá legal, já pode me soltar. Minha diabetes está atacando depois de toda essa demonstração de afeto. – Ele disse enquanto fingia uma careta e se levantava. – Eu tenho que ir Lílian – Ele disse enquanto afastava em direção a porta. – Se a mamãe me pegar andando por aí sem ter tomado banho ainda, serei um homem morto!


– Com toda a certeza, Al. – Ela respondeu entre risos.


– E não esqueça que incesto não é legal irmãzinha. – Albus disse em tom de brincadeira fazendo a irmã corar. – Mas se você e Hugo se acertarem, pode ser que, um dia, eu venha a abençoar essa união de vocês.


– Como se eu precisasse da sua benção, Al. – Ela devolveu sarcástica. – É uma honra receber um conselho desses do cara que se agarra com a prima no armário de vassouras durante o almoço de Natal. – Sorriu irônica.


Albus, que já estava de costas, virou-se abruptamente para encarar melhor Lílian, na esperança de que, talvez, ela não tenha visto nada do que ele achava que ela tinha visto.


– Do que você está falando? – Ele perguntou, tentando se fazer de desentendido.


– Ora, eu reconheceria o cabelo loiro de Dominique mesmo que ele estivesse pintado de preto, Albus! – Ela devolveu. – Quando ia contar a sua irmãzinha que está namorando? – Lílian perguntou inocente.


– Dominique e eu não estamos namorando. – Ele respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo. – Digamos que nós somos apenas bons amigos. – Ele respondeu enquanto sorria de forma maliciosa.


– Está querendo me dizer que amigos agora podem se agarrar escondidos? – Ela indagou, fazendo Albus avermelhar.


– Mais ou menos. – Ele respondeu. – Podemos dizer que nós somos amigos com benefícios, se é que me entende. Temos um acordo.


Lílian sorriu ao ouvir a última frase do irmão e, sem resistir alfinetou.


– Já sabe o que eu penso sobre acordos, não é? – Ela perguntou sugestiva.


– Querida, não me chamo Scorpius Malfoy. – Ele respondeu lembrando-se do melhor amigo e da prima que, em uma hora como aquela, deveriam estar indo de encontro ao jantar na mansão Malfoy. – Albus Potter não se apaixona, irmãzinha.


– É o que todos dizem. – Lílian sorriu enigmática.


Albus por sua vez apenas estreitou os olhos na direção da irmã.


– Volte para os seus filmes água com açúcar e não se meta na vida de seu irmão mais velho.


– Com medo Al?


– Nunca. – Ele respondeu de forma firme, mas sem esconder o sorriso. Em seguida fechou a porta deixando a irmã sozinha.


Lílian imediatamente se jogou na cama sem saber o que sentir. Todos estavam se encontrando no amor, apenas ela estava ali, deslocada. Ela devia estar deixando algum detalhe passar, só não conseguia descobrir qual era.


 


**


Assim que vislumbrou a construção da mansão Malfoy, Rose Weasley sentiu um repentino frio na barriga e se esqueceu de xingar Scorpius pelo beijo recebido no pescoço segundos antes de aparatarem. Não podia se dar ao luxo de desagradar Draco e Astória Malfoy, afinal, apesar de seu namoro ser totalmente falso, eles precisavam que os pais dele também acreditassem na farsa. E ela não se sentia nada bem em estar mentindo de forma tão descarada para tantas pessoas.


– Você está bem? – Scorpius perguntou ao vê-la suspirar mais alto do que o normal.


– Está tudo bem. – Ela respondeu tentando não descontar suas frustrações pessoais em cima do garoto. – Apenas estou me sentindo péssima por estar mentindo pra todo mundo, entende?


Scorpius soltou o ar dos pulmões lembrando-se de algo precisava contar a ela.


– Também não tenho me sentindo bem com essa situação. – Ele admitiu e encarou o chão antes de continuar. – A propósito, precisei contar ao Anthony sobre nós. – Ele murmurou, levantando os olhos para encará-la. – Eu não podia continuar mentindo pro meu melhor amigo.


Rose suspirou também e acabou surpreendendo o Malfoy com a sua reação, afinal, ele esperava socos, chutes e pontapés por ter revelado o segredo deles sem ter a consultado antes.


– Tudo bem. – Ela respondeu levemente constrangida. – Também precisei contar a minha prima Dominique durante a tarde.


Scorpius franziu o cenho tentando se lembrar onde tinha ouvido aquele nome. Sorriu malicioso ao se recordar.


– Dominique Weasley, a prima que Albus Potter pega de vez em quando?


– O que? – Rose perguntou visivelmente confusa. – Você enlouqueceu?


– Ah! Esquece Weasley. – Ele respondeu enquanto oferecia a sua mão a ela.


Relutante em esquecer o assunto, Rose segurou a mão do Malfoy e, juntos, caminharam de mãos dadas até a porta da mansão. Devagar, Scorpius a abriu e deu espaço para que Rose passasse.


A Weasley mal teve tempo de colocar os pés na sala de estar e, muito menos, de observar o ambiente. Segundos após entrar no hall, Rose foi surpreendida por um emaranhado de braços que a apertavam. Quase se afogou com os cabelos negros da mulher que a abraçava como se a sua vida dependesse daquele gesto.


– Por Merlin, finalmente! Não acredito que estou conhecendo a namorada do meu filhinho!

**
Exatamente metade da fic postada lol
Amanhã eu volto e posto os capítulos finais :) 

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Comentários (7)

  • Juuh Tonks

    Muiitoo Boa postaa mais *--*

    2013-11-11
  • Nane Potter

    Muito boa a fic, espero que mande os outros capítulos! :'(

    2013-11-09
  • bianquinha

    cade a continuação? 

    2013-10-28
  • Maria Julia M.

    AAAAAAAA cadê a continuação?!?!! 

    2013-09-29
  • Annabel Evers

    Perfeita. Perfeita. Perfeita.Isso de namoro falso nunca dá certo, eles nunca aprendem. Bem, sem querer ser egoísta, mas é ótimo que eles ainda não tenham aprendido, sobra espaço para nos divertirmos u-u E sua escrita é muito boa, continue assim õ/Posta mais *-* 

    2013-06-25
  • Dani_Ela

    Fic lindaaa! Mas eu concordo com a Nikki. Cadê os capítulos?

    2013-06-14
  • Nikki W. Malfoy

    vc ffalou amanha, mas ja fazem TRES dias q estou lendo essa fic!CADE OS CAPITULOS?

    2013-06-07
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