Capítulo Quinze - EDITADO



Décimo Quinto Capítulo


 


 Dennis chegou cedo na casa de Giulianna.


Ela abriu aporta ainda enrolada num roupão de seda.


O homem a analisou de cima a baixo e sorriu.


 “Pegue-os e dê o fora, Dennis!” a mulher sibilou irritada quando viu a intenção por detrás do olhar do homem.


Ele entrou na casa e dirigiu-se à cozinha, onde os adolescentes estavam todos sentados e conversando animadamente. Primeiro seu olhar recaiu sobre Remus, depois sobre Carla, que se mantinha numa conversa concentrada com um rapaz de cabelos negros e óculos de grau. Então, havia um gordinho e menor que todos eles, outro garoto de cabelos negros, compridos e encaracolados e olhos azuis, que ria de Remus e uma belíssima garota loira de cabelos lisos e olhos azuis.


 “Hey...” ele falou baixo. O barulho ainda era alto. Eles não escutaram.”HEY!!!” os seis viraram-se para Dennis assustados, enquanto Giulliana ria gostosamente atrás deles. “Estão prontos?” a voz de De Vallance resoou por toda a casa.


 Os garotos e Jeanette olharam para Carla quando esta se levantou e foi ao encontro do pai.


 “Olá, Princesa!Senti sua falta, filha!”


 “Eu também, pai.” Ela sorriu e abraçou-o com força.


Então, quando voltava ao normal, Dennis mirou Remus com força e este sorriu encabulado.


“Olá, sr.De Vallance!”


 “Venha falar comigo, rapaz! Eu não mordo!”


 Remus saiu de seu banco e passou por Carla exultante. Apertou a mão de Wulfmayer, e este puxou-o para um abraço logo após.


“Você vai gostar de seu quarto. Anisa finalmente o terminou. Não sei pra quê tanto tempo para reformar um quarto de adolescente, mas tenho certeza que você vai gostar...”


 “Ah...É!” o rosto de Remus parecia que ia ficar roxo, tamanha a vergonha que ele sentia sobre isso. Carla deu um risinho divertido e Remus a mirou, maravilhado. Ela parou e sorriu de volta, encabulada.


“O carro os espera!”  Giulianna os chamou. Com um aceno da varinha, os malões foram chegando à porta de vidro, prontos para serem levados ao carro.


“Hmmm...Giu, acho que não vai dar, sabe...são grandes demais.”


 “Feitiço Indetectável de Extensão, Dennis!” ela simplificou, mas o homem não entendeu. Então a mulher suspirou e saiu para o jardim coma varinha em punho. Os outros a seguiram, curiosos, cada uma das crianças puxando seus respectivos malões. Giulianna parou na frente do carro e apontou para o porta malas.


Ninguém viu a boca dela se mexer, mas sabe-se que depois ela abriu a mala do automóvel e com outro aceno da varinha, a bagagem dos adolescentes entrou no compartimento. Então Dennis abriu a porta de trás do Audi preto e esperou que terminassem de se acomodar lá dentro. Jeanette e Carla dividiram o banco da frente da casa até o aeroporto. Atrás deles, Giulliana acenava furiosamente, enquanto mandava beijos para a filha e gritava recomendações para todos.


 


 


Londres


 


 I lose my way


eu perco meu caminho


And it’s not too long before you point it out


e não leva muito até você apontar isso


 I cannot cry


eu não posso chorar


 Because I know that’s weekness in your eyes


porque eu sei que é fraqueza perante seus olhos


I’m forced to fake


sou forçada a fingir


 A smile, a laugh,every day of my life


um sorriso, uma risada, todos os dias de minha vida


My heart can’t possible break


meu coração não pode quebrar


 When it wasn’t even whole to start with


quando nem mesmo estava inteiro para começar.”


 Because of you – KellyClarkson


 


 


 


 Janete Harvey 


 


A casa do Sr.De Vallance é muito linda.


 Tem uma porta de carvalho enorme na entrada e é assim, como eu posso descrever?


Ah, um castelo do séc.XV ou XVII. Ou entre esses períodos, eu não sou muito boa com essa história de datas. Por isso faço muito dever de História da Magia!


Ela possui um enorme e belíssimo jardim de entrada, com trepadeiras subindo por toda a parede frontal da casa, contornando as janelas. Descemos do carro enquanto três mordomos vinham para retirar nossas malas do carro.


Vi quando eles ficaram assustados com o tanto de bagagem, mas não comentaram nada com ninguém. Só se entreolharam.


Legal.


 Carla entrou na frente de todos nós, e quando chegamos no corredor de entrada, vieram três homens na direção dela: Um moreno muito bonito, um careca alto com cara de alemão grandão e muito musculoso - até me assustou, e um ruivo com os cabelos raspados rente ao couro cabeludo e olhos azuis muito carinhosos.


Todos eles olhavam de forma deliciada para Carla, que parecia muito mais feliz aqui do que em Hogwarts. Ela pulou nos braços do ruivo, que a apertou com força contra seu corpo. Ao meu lado, ouvi Remus soltar um muxoxo. Então o moreno olhou para Lupin, sorriu, e veio em nossa direção.


 “Bem vindo de volta, Remus!” o moreno disse, enquanto bagunçava cabelo do grifinório, o qual ria abertamente, dando um tapa no ombro do homem. Ele olhou para mim e sorriu.”Oi, eu sou Oscar Rutherford. E você?”


 “Jeanette Harvey” e apertei a mão que ele me estendia.


“Oh! Você é a Grande Jeanette! É um prazer enorme conhecê-la, srta.Harvey! Carla fala muito de você!” o sorriso dele era lindo e contagiante, fácil.


Fiquei sem ar. 


 “Oscar, esses são Sirius Black, James Potter e Peter Pettigrew, estudam comigo lá em Hogwarts e são meus amigos.” O tom de voz de Remus era orgulhoso, mas eu não entendi motivo.


Oscar cumprimentou a todos com um sorriso simpático no rosto. Então eu olhei ao redor, observando as paredes antiguíssimas do castelo – haviam pinturas a óleo nas paredes, cada uma mais bela que a outra, retratando cenas do cotidiano dos séculos passados, e haviam cenas de festas da Côrte e mulheres com vestidos belíssimos, e uma pintura do sr.De Vallance com uma armadura montado num cavalo...


Ãh??? Tudo bem... Poderia ser ele, só que fantasiado, né?


Depois de algum tempo percebi que o pai da Carly não estava mais conosco, então nós fomos apresentados para o ruivo e para o Alemão. Cannish e Blöter são como se chamam. Nomes estranhos, eu sei, mas Carla não falou mais nada, e lá todos os chamam assim...


Oscar me guiou até o quarto de Carla, enquanto Cannish, saltitando igual a uma criança, mostrava à Remus e ao resto dos Marauder’s  o quarto de Lupin.


 Quando entramos no quarto de Carla - que tinha ido para algum lugar no castelo centenário-, Oscar fechou a porta atrás de si e pôs o malão de minha amiga perto da porta do guarda-roupa dela, que é bem ao lado da porta. Ele pediu o meu e colocou-o sobre o de Carla como se não fosse nada, só uma pluma.


Eu fiquei parada ao lado da cama dela, esperando.


Ele me mirava como se sentisse pena de mim.


“A Carla vem já, Jeanette. Você quer alguma coisa? Sorvete, bolo? Biscoito? Posso pedir para um dos mordomos trazerem.” Sua voz era cansada e baixa, como se ele tivesse sofrido alguma tortura muito ruim. Eu me sentei na cama e ele foi para o meu lado e deu um sorriso fraco.  “Olha, você não pode sair deste quarto, certo? Não até Carla chegar. Se o Remus vier, não tem problema. Fique sempre perto dele. E de Cannish ou Carla. Nunca se afaste deles, tá?”


O que era aquilo? Meu Deus, será que ele pensa que aqui é perigoso? “Você deve achar estranho não poder circular aqui normalmente, mas o pai da Carla e a madrasta dela têm regras muito rigorosas para os habitantes do castelo. Você entende, né?”


 “Claro.” Eu não entendia o por que das regras, mas entendia que tinha que cumpri-las.


Então Carla entrou no quarto.


Ela não parecia muito feliz.


Vi minha amiga beijar a bochecha de Oscar tristemente, enquanto ele lhe dirigia um sorriso cheio de compaixão. Ele sussurrou algo no ouvido dela, mas Carla fez pouco caso:


 “Não posso dizer nada, pois ainda não cheguei à maturidade”. Pareceu-me que ela não ansiava por isso. “Você quer comer algo, Janny? Nós podemos ir à cozinha se quiseres. Ou podemos pedir para Jeffrey trazer pra cá.”


 “De todas as regras, pensei que seria proibido comer nos quartos.” Eu disse, tentando descobrir mais sobre a família de minha amiga.


 “E não pode. Normalmente. Mas enquanto você e os rapazes estiverem aqui, Anisa disse que podemos. Não se preocupe, ela vai sair dentro de duas horas, e então nos livraremos dela.” Sua voz adquiriu um tom de asco. Eu estremeci e Oscar olhou para mim, indagativo.


 “Por que você odeia tanto a esposa de seu pai?”


 “Eu já lhe disse: ela não gosta de mim! Acha que eu sou uma... coisa na vida dela e do meu pai.”


“Não está de todo errada” Oscar sussurrou. Nós nos viramos pra ele. “Desde que você nasceu, Anisa tem encontrado cada vez mais dificuldade para ficar longe de ti, Carly. Quando vieste pra cá com o Remus, quando... ele passou a primeira noite dele aqui... Ela viu o seu potencial e gostou.” Ele testou a palavra como ela fizera tantas vezes antes, e depois falou com certo nojo ao dizer que Anisa havia gostado de Carla. Carla arqueou as sobrancelhas, mas não disse nada. Seus olhos eram inexpressivos.


 Como eu não disse nada, ela optou por descer.


Então, nós pegamos o lance de escadas que separavam o pavimento do quarto de Carla com o térreo e migramos para uma sala espaçosa, com as paredes ornadas de lanças e armaduras em pé, uma mesa de mármore ao centro cujo tamanho comportava cinquenta pessoas.


Passamos por uma porta dupla de aço com detalhes em madeira, que dava na cozinha. Moderna cozinha.


 Lá dentro, Carla falou com todos os funcionários, que lhe dirigiam palavras carinhosas e distantes, outros vinham e a abraçavam, e então ela me apresentou para o mordomo Jeffrey, a quem minha amiga nutria muito respeito e carinho. Como se ele fosse seu avô.


O mordomo nos serviu chá com limão e leite e depois alguns biscoitos de aveia. Conversa vai, conversa vem, uma mulher de cabelos louros e bem presos a um coque baixo e profissional entrou na cozinha. Seu nariz era adunco e ela possuía olhos muito azuis e frios.


A loira me cumprimentou cordialmente, apresentando-se:


 “Olá, sou Ingelise Geisel, madrinha de Carla” ela apertou minha mão direita e virou-se para Carla. “Querida, seu pai pediu que fosse vê-lo em seu escritório.” Carla abriu a boca para protestar mas a mulher, Ingelise, a cortou: “Cuidarei de Jeanette, não se preocupe. Eles não encostarão nela.” Carla me lançou um olhar horrorizado.


Senti-me presa numa armadilha. As palavras de Ingelise não eram nem um pouco apaziguadoras. Principalmente quando me lembrei do que Oscar disse há um tempo: Nunca se afaste deles. Levantei-me num salto.


 “Eu vou com a Carla!” minha voz saiu tremida. Ingelize percebeu, pois seu sorriso era sádico.


“Não se preocupe, querida, Oscar ou Cannish virão pegá-la já,já, é só que sua amiga tem um assunto urgente para tratar com o pai dela, agora.” Então, ela suspirou. Eu olhei para Carla, que segurou meu olhar por um segundo, e então ela já não estava mais lá.


E eu me vi sozinha com uma mulher fria e cruel. Pelo menos era o que eu achava. E quer saber?Acho que não estava de todo errada.


 


|Escritório de Dennis De Vallance| 


Narrado por Carla De Vallance 


Eu pai não tinha nada melhor para fazer do que azucrinar minha vida.


 Enquanto meu me dirigia ao escritório de papai, um pouco distante da cozinha, já que era no pavimento superior, perguntei-me o por que daquilo, mas não achei nenhuma resposta plausível em minha mente.


Bati na porta do aposento dois minutos depois que saí da cozinha. Meu pai mandou que entrasse.


Quando abri o portal, ele estava atrás de sua mesa de mogno e vidro, com as mãos cruzadas na frente de seu belo rosto soberbo.


Contrariá-lo era como uma sentença de morte. Seus olhos negros vasculharam meu rosto à procura de alguma emoção que ele pudesse criticar, mas todos esses anos na companhia dele e de sua família superdotada haviam me ensinado como me comportar na presença deles.


Papai mandou que eu sentasse na cadeira de camurça à sua frente e eu o fiz, fazendo o mínimo de barulho possível.


Sabia que isso iria me ajudar num futuro próximo. E ele começou seu falatório:


“Como você está, Carla?” o tom carinhoso que ele usou na casa de minha mãe já não existia mais. Ele se dirigia a mim como se eu fosse uma de seus empregados.


 “Bem, pai, e senhor?” Embora me tratasse com um pouco de frieza, ele fazia questão que eu o chamasse de pai. Não entendo isso, uma vez que a única vez em que ele se comportou como um pai propriamente dito foi quando me convidou para conhecer a casa dele e Anisa, há anos.


 “Melhor impossível! Liguei à pouco para sua mãe, ela me disse que as coisas de Remus serão enviadas pra cá o mais rápido possível. E você se verá livre dele.”


“Remus é meu Protegido. Eu o escolhi. Não quero me livrar dele.” Murmurei.


Sabia o que viria agora.


“Querida, você sempre soube que em um momento ou em outro teria que se separar dele. Por que está sendo tão Contrarregras?”


“Eu gosto de ficar com ele, pai” falei entre dentes.


Não ousei mirá-lo nos olhos.


“Será possível que esteja é gostando dele, Carla?”


 “Que fará se eu estiver?” levantei meus olhos para ver sua reação.


Ele continuava com a cabeça apoiada nas mãos.


“É um erro. Sabes disso, não? Você foi alertada quando dissemos que não poderia-”


“O senhor não disse nada sobre estar apaixonada, pai! Se sabia que ia acontecer, por quê não impediu?”


 “Como, se vocês estariam estudando na mesma escola, Carla? Foi você quem pediu para vir para Londres, lembra? Você mesma disse que não queria ir para aquela... como é mesmo o nome? Beaux...Beaualgumacoisa.”


“Beauxbatons” Eu já estava cansada desses joguinhos dele... suspirei.


 “Sim. Foi você quem quis vir, Carla. Não vi como separá-los. Como só mantê-lo sob sua proteção nas férias.”


 “Eu me apaixonei por ele assim que desci do carro, lá em Blackpool, quando o vi pela primeira vez.” 


 “Eu sei.” Ele falou simplesmente.


E pela primeira vez na minha vida, percebi que meu pai realmente me compreendia.


“Foi assim com você e Anisa, também?”


“Não.” Então ele me olhou bem fundo nos olhos. “Aquele seu amigo James...”


“Sim?” Estava louca para sair dali... Queria correr, gritar, jogar tudo pro alto.


“...Ele é um de Nós. Apresente-o à Antonietta, ela vai gostar dele.”


 “Não.”


“Vai ser melhor para ele conhecer e crescer entre sua espécie.”


Eu não podia jogar James no meu mundo.


No meu outro mundo.


Ele ficaria em pedaços.


E minha avó... será que ela aceitaria James? Será que ela o ensinaria e explicaria para ele tudo o que virá a mudar em sua vida?


“Ele... é como eu, ou...”


“Acho que é como Remus. Veio de uma família de Humanos.”


 “E Sírius?”


 “Limpo.”


“Ah...” Dois e dois. Terei um longo caminho! Ai, canso só de imaginar o que terei que explicar para Remus e James quando chegar a hora. “Oscar disse que Jeanette é cheirosa.” Eu disse como se não quisesse nada.


 “Manterei Blöter longe.” Ele me prometeu. O que na prática, não significa nada.


 “O que o senhor acha?” eu quis dizer: ela era realmente cheirosa?


 “Sim. Parece Jasmin ou Rosa, eu não sei.”


“Teve muito problemas no carro?”


 “Não muito.” Seu rosto era sincero. Ele amenizou seu olhar para mim. “Pode voltar para seus amigos, agora. Obrigado por vir. E, Carla?”


“Sim?” eu já estava na porta.


 “Pense sobre o Remus. Será bem melhor para ele se você não comentar e fizer isso de forma indolor. Ele ainda terá que ir para a casa de Alvaro, não se esqueça.”


Respirei fundo e acenti. Alvaro é um lobo português, que tem um terreno enorme, usado como reserva. Ele treina várias Criaturas para desenvolverem seu lado ‘selvagem’. Um dia eu iria para lá, assim como Remus.


  “Tchau, pai.”


 “Até logo, Querida.” E eu fechei a porta.


Desci os dois lances de escada e fui para o pátio de trás, que era separado para nossas festas internas.


Os rapazes e Janete estavam lá, conversando. James sorriu quando me viu e se levantou, cedendo seu lugar. Remus analisou-me, assim como Jeanette, de cima a baixo, procurando algo para acusar. Não esperava que encontrassem algo. Muito pelo contrário.Tenho certeza que nada perceberiam.


Pelo menos até eu começar a gritar de desespero. Sentei-me no local que Jay cedeu à mim e fiquei observando Oscar brincar com Remus, aplicando-lhe seguidos golpes de Aikidô.


Coitadinho do Remy, ele fica com raiva porque os rapazes são muito mais rápidos que os humanos, e ele não entende o motivo e daí nunca consegue acertá-los. Balancei minha cabeça negativamente quando vi mais uma tentativa de Remus sendo desperdiçada.


Jeanette ria disso.


Remus olhou irritado para ela, que parou de rir na hora.


“Se você acha tão engraçado, por quê não vem tentar?”


“Sou uma garota... não vou me arriscar tanto. E depois, pra quê vou querer ficar toda suada? “ A voz dela era de deboche. Eu soltei uma risadinha, concordando. Então aquele barulho irritante dos saltos de Anisa quando está irritada me tirou a atenção. Ela passou pela porta que dava para esse pátio e se dirigiu à mim com um sorriso ameaçador no rosto, embora só eu e Oscar soubéssemos que aquele esticar de lábios fosse uma ameaça, e não algo bom.


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n.a.: Oiee!! E aí, gente!!!


Mais um capítulo editadinho! Espero que tenham gostado!


Se der tudo certo, ainda esta semana teremos atualização de Império Romano, também!!


Beijão!


Não deixem de comentar!


Mira,


23.07.2012

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