Capítulo Oito - EDITADO



Oitavo Capítulo




I’ve put my trust in you


Eu confiei em você



Pushed as far as I can go


E deixei ir até onde aguentei



For all this,


Por tudo isso,



There’s only one thing you should know”


Tem só uma coisa que você deve saber



Simple Plain – In the end. 







“Alguma ideia nova, Sírius?” disse James, com um sorriso maroto no rosto, já imaginando a cara de Severus quando ele fosse pego de surpresa. Eles sacaram as varinhas. Remus arqueou as sobrancelhas e suspirou, passando direto e indo embora. Peter escondeu-se atrás dos outros dois Marotos para poder ver a peripécia. E então, quando Snape ia passando, aconteceu.


A varinha de James soltou um estampido e várias faíscas cor de rosa foram na direção de Severo. Este, percebeu o lhe acontecia com atraso, e não escapou a brincadeira; Sacou sua varinha, mas Sírius exclamou:


“Expeliarmus!” E a varinha de Snape voou longe.


Os cabelos do sonserino ficaram rosa choque, com cachos mal feitos. Black apontou novamente sua varinha para o outro, que ganhou maquilagem laranja e verde berrante. Muitos alunos no Grande Salão riram da peça. E até alguns professores. Mas McGonnagall e Dumbledore não. Eles se levantaram e encaminharam os quatro alunos para uma sala de aula vazia.




[...]




Jeanette adentrou o dormitório feminino com Stephanie, rindo descontrolada. Carla arqueou as sobrancelhas e abaixou o livro que lia despreocupadamente. Jeanette tirou sua capa do braço e mostrou à amiga seu prato.

“Almoço, Carl’”

“Não precisava, Janny” Carla sorriu desconcertada e pegou o objeto de ouro, enquanto Stephanie lhe estendia os talheres. As duas loiras voltaram a rir logo depois que Carla pôs o primeiro pedaço de carne na boca.


“Que foi?” ela perguntou inocente. Então, arregalou os olhos e mirou as amigas.“Vocês batizaram minha comida???” Ela perguntou, furiosa.


“N-não!Hahahaha!Jan, conta à ela!Hahahaha!”


“Contar o quê?” Carla desconfiou.


“É-É....hahahahah!!E-eu n-não vou c-conseg-guir, Stéh!!Hahhaha!”


“O QUE DIABOS ESTÁ CONTECENDO??” Carla gritou, rindo junto com as outras.

“O-o Potter e o B-black azararam o Severus, Carla-a! Ficou t-tão eng-graçado!”


“Ah, qual’é, meninas!” Carla parou de rir e perguntou, séria: ”O que eles fizeram?”

Imediatamente as duas loiras se calaram, entreolhando-se. Jeanette respondeu:

“Eles fizeram os cabelos do Severus ficarem rosa choque com cachos e com maquilagem laranja e verde berrante”


Carla arregalou os olhos, pôs o prato na cabeceira de sua cama e soltou uma gargalhada estridente. Ela não conseguia parar de rir, ficando com falta de ar. Depois que recuperou o fôlego, levantou-se, ainda com o prato quase intacto –e o estômago roncando- e dirigiu-se para o Salão Comunal. Queria ver a façanha dos garotos.


Quando chegou ao salão, Mulciber e Malfoy estavam do lado de Snape, tentando tirar os feitiços dele. Carla riu-se e andou até o lado do menino.


“Severus! Olha, que surpresa! Pensei que eles haviam te esquecido!” Ele a mirou, irritado. Ela levantou as mãos, como se estivesse a render-se. ”Desculpe pela provocação. Eu não sabia o que dizer. Então...conseguirão? Tirar essas coisas dele? Lucius?”


“Não sei. Talvez demore uns dois dias. Eles devem ter usado um feitiço de longo prazo” –Carla teve que segurar o riso, aí- Lucius suspirou e levantou-se, dirigindo-se à Narcisa, que estava um pouco mais atrás. “Poderia, por favor, chamar o prof° Slughorn, Ciça?” a voz dele era tão suave que Carla arqueou o cenho.



Narcisa saiu suavemente do Salão e foi em direção à sala do ‘Homem-foca’, como Oregon o apelidara em seu primeiro ano. Carla sentou-se no braço da poltrona em que Mulciber estava, exausto das magias que tentara no companheiro. Ela o mirou, curiosa. Ele sorriu.


“O que é?”


“Como conheces tantas magias se só tens doze anos?”


“Eu sou de uma família tipicamente bruxa,Carla” ele riu.

“É” ela falou, seca. “Sangue-puro. Eu também sou Sangue-puro, Mulciber, minha família é italiana, lembras?”


“Ah, é. Você é mestiça” ele falou, como se aquilo não fosse nada de mais. Carla cerrou os olhos e voltou para seu dormitório. Estava cada vez com mais fome.




[...]





Grifinória


James bateu a porta do quarto violentamente quando passou, atrás de Peter, que temia da cabeça aos pés pela fúria dos amigos morenos. Remus saiu do banheiro sem camisa e enxugando as mãos numa toalhinha de rosto.

“Que foi?”


“Detenção por duas semanas! Na Biblioteca e na Sala de Troféus!” Sírius largou-se em sua cama, irritadíssimo.

“Detenção conjunta?” Remus perguntou, sem vontade.


“Não, separada” James respondeu, enquanto tirava os óculos para limpá-los.


“Separada? Mas são só duas!”


“O Peter se safou!” Esclamou Black, amargo.


“Oh, Deus! Eu não acredito!” Remus não aguentou. Tinha que tirar sarro da cara dos amigos. “Eu disse!Disse que se aprontassem-”


“Primeiro que tu não falaste nada, Lupin! Segundo, que eu não ouço o que não quero!” Black parecia muito rancoroso.


“Todo isso é por causa do Ranhoso, é, Sírius?” Remus debochou. Sírius jogou-lhe o travesseiro.

“Cala-te, Lupin!”


“Black, Black, nós temos que achar um apelido para você! Que tal: Siriuzinho?”


“Sisi seria uma boa!” James entrou na brincadeira.


“É,Jay. E Cabeça de Jeléia pra ti!”


“Ihhhh!Ele ta irritadinho, coitado do SÍX!!!!!” Remus gritou, quando recebeu outra travesseirada. Começou aí uma verdadeira guerra de travesseiros.





[...]



Corvinal

A deserta sala comunal da Corvinal era ampla e circular, mais arejada do que qualquer outra que havia em Hogwarts. Graciosas janelas em arco pontuavam as paredes, ladeadas por resposteiros de seda azul e bronze; de dia, os alunos tinham uma vista espetacular das montanhas ao redor. O teto era abobadado e pintado com estrelas que se repetiam também no carpete azul escuro. Havia mesas, poltronas e estantes e, em um nicho na parede oposta à porta, uma alta estátua de mámore branco. Esta, estava ao lado de uma porta que levava aos dormitórios no andar superior. Oregon estava ao lado da estátua, olhando-a. A mulher que parecia sorrir intrigadamente para todos que a olhavam. Era Rowena Havenclaw.

Ele parecia preocupado. Seus dois colegas, e seu melhor amigo, Nathan, estavam por perto, esperando que ele terminasse de contar uma piada. O rosto do rapaz estava sério.

“Desculpem-me, mas eu não vou terminá-la. Não hoje”



Gabriel soltou um muxoxo; Alan suspirou e Nathan ficou intrigado. Os dois rapazes levantaram-se e foram ter com outros colegas. Sabiam que se Oregon não queria falar, não adiantava insistir. Nathan segurou o ombro dele.


“Que tem te perturbado?” a voz dele era baixa demasiada para um humano houvir. Oregon suspirou e respondeu rápido. Só ele e Nathan deviam entender essa conversa. O francês saiu numa velocidade ininteligível para as pessoas ao redor. E o volume da voz, nada mais, nada menos que um murmúrio, era inaudível.

”As transformações estão se aproximando”


“Sim. Em breve será sua vez”


“Eu não quero que aconteça, Nathan. Eu vou perdê-la, se acontecer”


“Ela não vai te deixar, cara. Nós sabemos disso, não é? Ela vai entend-”


“Não, Nate. Ela não vai”
 Oregon sentiu os olhos arderem. Uma lágrima tímida saiu de seus olhos castanhos. Nathan continuou ao lado do melhor amigo.


”Se tem uma coisa que ela não vai fazer, Oregon, é te julgar antes de você explicar. Mas vá embora antes disso, e ela te esgana!”

Oregon riu com a afirmação do outro. Ele continuou a mirar a janela. Então a voz de Alan chegou muito alta nos ouvidos dos amigos, que estiveram conversando aos sussurros. Eles sorriram de um para o outro antes de Oregon responder.


“Ei,vamos logo!Chegaremos atrasados se vocês continuarem com essas ‘pegações’, aí!” Alan caçoou.

Oregon saiu para sua próxima aula, enquanto Nathan desceu para os jardins, à espera das aulas de Transfiguração com a Lufa-Lufa.




[...]





Carla bufou quando Stephanie saiu de seu quarto para falar com o namorado, que a esperava, atrasado pra a aula de Poções. A morena olhou para Jeanette, que parecia incrivelmente concentrada na tarefa de Feitiços. Carla deu uma olhadela para as redações da amiga. Esta mirou-a e sorriu, entregando os papeis para ela.

“Você não toma jeito, mesmo!”


“A culpa não é minha se o prof° Flitwick passou redações sobre os feitiços que temos aprendido desde o ano passado, Janny! Você sabe que eu não gosto de fazer as tarefas desse cara”

“Eu não sei o por quê, Carla, ele te acha brilhante”

Carla riu. Ah, claro! Ela era brilhante!


“Eu acho que sou boa. Não brilhante, Janny! Eu não sou o Nathan. Nem o Severus ou o Mulciber” Ah, eles sim eram brilhantes.


{....}





“Okay!” a porta do dormitório feminino da grifinória bateu com força quando Mary Macdonald entrou no quarto, irritada com o irmão mais velho. Lily Evans pulou de susto e foi ao encontro da amiga.


“Ele é um-”


“Eu sei.”


“Obrigada!” Mary disse. “Okay... E agora, Evans? Nós vamos para que aula?” perguntou a loira, coma voz divertida.


“Eu vou passar na Ala Hospitalar, para ver se o Severus está lá, e depois, encontro você na aula de transfiguração.”


“Não sei o que você vê no Snape, Lily, sinceramente, ele é irritante. É por isso que os Marotos implicam tanto com ele!”


“Eu gosto do Severus!”disse a ruiva, pegado os livros de transfiguração e DCAT e saindo do quarto atrás de Mary.


“É claro que gosta, Lil’s, ele é seu amigo, mas você deveria conhecer melhor os Marotos, eles são legais.”


“Aham, sei.” Disse a outra, num tom que encerrava a conversa. ‘Principalmente o Black e o Potter.”







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n.a.:Gentche!!!Que milagre!!A Evans aparecendo pela perimeira vez...Mesmo que pouquinho.Essa parte da Lil’s foi fraquinha, mas eu não sabia o que pôr.



Espero que estejam gostando.

Beijos,

Mira.


{Capítlo editado em 22.07.2012}

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