Capítulo Cinco - EDITADO



Quinto Capítulo



Carla De Vallance

”Is this an ilusion leave your emotions for home 
It's tripping your ? with my eyes 
I like what I see (like what I see) (aahahaaha) 
We made a connection boy 
Let's do it freaky (do it freaky)” 
Monrose - strictly physical 


Nós descemos do carro com nossas bolsas de mão. Cannish parecia excitado em estar num mundo completamente novo do que o que ele conhecia. Talvez não tivesse sido legal trazê-lo conosco para a King’s Cross.

Suspirei fundo e Remus pegou minha mão.
“Calma”

“Você quer que eu me acalme quando Cannish está ao meu lado parecendo um menino de oito anos de tanta alegria??” airritação em minha voz fez com que o ruivo hiperativo se aquietasse. Remus riu quando viu a cara que nosso ‘responsável’ fez ao comportar-se como eu mais queria. 

“Desculpe se você não está feliz por estar indo para um lugar diferente e surpreendente, Carla” Cannish disse. Sua voz era suave, mas ele estava triste por me ver partir, e eu não digo isso porque sou convencida, e sim porque ele nos disse.

“Não é isso”,Remus tinha que se intrometer! Acho maravilhosa a habilidade que ele tem para se meter na minha vida. Tudo bem, porque eu faço o mesmo... “Ela está triste porque vai ficar longe de você, Cannish. É por isso que ela não está alegre. Se fosse o Blöter quem estivesse aqui...”

“É!” eu exclamei. Será que eles não podiam para por um simples minuto? Eles se calaram. Nós continuamos seguindo para as plataformas, enquanto Cannish empurrava o carrinho com nossos dois malões empilhados.

Minha coruja ia balançando, o topo da ‘escadinha’.
“Vamos, é por aqui!” Cannish falou, levando-nos para o meio das plataformas nove e dez. Eu arqueei as sobrancelhas. Remus fez o mesmo e depois olhou ao redor e viu uma família de Bruxos atravessar a coluna e desaparecer dentro dela. Eu ofeguei e ele apertou minha mão, que suava frio.

Parecia que íamos ter convulsões a qualquer momento, de tanto tremer.

“Vamos, atravessem” Ele nos empurrou. Eu passei primeiro, prendendo a respiração e fechando os olhos. Remus veio logo atrás, barroou em mim, e depois me segurou pela cintura para me tirar do meio.

“Cuidado” ele sussurrou.


 Cannish atravessou, arregalando os olhos e comendo todo o lugar com eles.Parecia querer ver tudo ao mesmo tempo para não perder nada. Nós o puxamos para que guardássemos logo as malas. Fomos, aos poucos, nos adaptando à fumaceira que rodeava todo o lugar. Era impossível de identificar as faces ao nosso redor. Foi por isso que nos mantivemos bem próximos.

Depois de feito isso, nos dirigimos para uma das entradas dos vagões. Cannish parecia ainda mais alegre que antes, empolgado e falando sobre a arquitetura e a idade daquela construção. Eu o abracei.

“Vamos trazer alguma coisa para você guardar de lembrança,Cannish.”


Remus brincou, enquanto o outro me abraçava de volta.

“Bem, se vocês voltarem vivos já estarei satisfeito.” O ruivo respondeu, com um sorriso divertido. O trem apitou, e nós três nos despedimos. Então o irlandês decidiu dar uma de pai.

“Não briguem. Não sejam expulsos. Prestem atenção às aulas e-“

“Cannish, a mãe da Carly já disse tudo isso!!” Eu ri do desespero de Remus. “E tem mais!” Ele falou, dramático: “minha mãe fez o mesmo discurso.”
Okay, não vou mentir: fiquei aliviada quando meu amigo mais velho nos empurrou para dentro do vagão e antes de fechar a porta, beijou minha testa.
“Vou sentir sua falta, pirralha.”

“E eu a sua.” Eu disse, me segurando para não voltar pra ele.

O trem foi se distanciando. A fumaça interrompia de tempos em tempos minha visão. Meus cabelos balançavam e eu lutava para ter uma ultima visão da plataforma. Cannish acenava freneticamente. Quando eu não pude mais vê-lo, me virei para o loiro que me acompanhava.

“Okay, vamos procurar uma cabine!” e marchei pelo vagão, procurando pelas vidraças, alguma que tivesse espaço para nós dois.

“Nem acredito que estamos indo para Hogwarts!” ele disse depois de algum tempo.

“Foi bastante legal da parte do prof° Dumbledore tomas todas aquelas precauções, não é?!” Ele ficou pálido de repente, ao associar o que eu falava.

“Sim, muito legal” ele sussurrou.

Procuramos por uma cabine durante meia hora, até que achamos uma que tinha dois garotos que eu reconheci.

“Vamos ficar nessa aqui” e puxei a manga de sua blusa, parando-o ao meu lado.

“Tá” ele ajeitou a mochila que trazia nos ombros.

Quando abrimos a porta, os ocupantes da cabine nos olharam e sorrisos brotaram em seus lábios.

“Carly!” o mais velho deles levantou-se e me abraçou. Remus enrijeceu ao meu lado. “Nossa, não acredito que você veio mesmo”

“Pois é!” dei uma sorriso amarelo.

“Nem eu!” o outro levantou-se, também beijando minha bochecha. Eu os conhecia há muito tempo. Os pais dos dois eram trouxas, e eram amigos do meu pai. Veja bem: do meu pai. Não da minha mãe. Do meu pai. Isso me tira um pouco do sério. Mas...tudo bem.

“Remus, esses são Oregon...” eu apontei para o mais velho, que tinha os cabelos e os olhos castanhos escuros. Os fios de sua cabeleira eram ondulados, bem bonitos. Sua expressão era cativante. “...E Nathan” eu mostrei o mais novo, que era da nossa idade. Este possuía os cabelos curtos, rente ao couro cabeludo, mas de cor louro escuro. Era belo. Seu rosto era quadrado, mesmo ele sendo novo. Nós três éramos muito unidos. E se eles três se dessem bem, nós quatro seríamos irrefreáveis.”Rapazes, esse é Remus. O garoto de quem lhes falei”

Remus arqueou as sobrancelhas.
“Falou de mim para eles?”

“Queria que eu não dissesse nada?” ele pareceu chateado, então eu me virei novamente para meus companheiros:
“Podemos ficar aqui, com vocês?”

“À vontade” Oregon falou. Esse seria o segundo ano dele na escola de bruxaria, então teríamos apoio lá. Ele deu espaço para que nos sentássemos e Nathan pegou minha bolsa, oferecendo-se para pegar a de Remus também, que aceitou. Depois que estávamos acomodados, ficamos sem saber o que dizer.

“Então, Remus, de onde você é?”

“De Blackpool” 

“Ah... Legal” Disse Nate. Eu lhe sorri.

“Hey!” eles se viraram pra mim, e eu fiquei púrpura... “AH...bem, eu... o que vocês fazem lá na escola, Oregon?”

“Nós só estudamos. Meu primeiro ano foi horrível, porque vocês não estavam lá.”

“E seus amigos?” Remus se inclinou na direção do moreno.

“Não faço muita questão de ficar perto deles nos finais de semana” okay, agora eu confundi tudo!!!Esse não era o Oregon que eu conhecia.

“Como é que é?”

“Carla, nós temos que estudar muito. E eu não agrado nenhum dos professores. Sabe o que é nenhum??”
Eu acenei com a cabeça.

“Pois é” ele disse. “Minha mãe está indignada, ela acha que eu devo ir para a escola dos Estados Unidos, mas eu não gosto de lá.”

“Por quê?” Remus,Remus,Remus. Você e sua boca grande...agora o outro vai desembestar a falar, e você vai ter que aguentar tudo só. Nathan, que assim como eu, conhecia o tipo de Oregon desde muito pequeno, logo se levantou, alegando que ai ao banheiro.

“Espera por mim, que não sei aonde é, vou contigo!” Ora se eu vou ficar aqui para ouvir Oregon Falcon se lamentando da mãe dele, que controla tudo e todos ao seu redor! Já tenho meu pai de exemplo, não preciso de outro.
Remus mirou-me indignado e eu sorri, sem graça. Ah não, eu não vou ficar aqui só por causa dessa sua cara de ‘mamãe, eu quero colo’, não!!

“Você demora?” ele perguntou. Sua voz era doce e seus olhos estavam derretidos. Ouro fundido.

“Não. É rápido” eu falei, empurrando Nathan para fora, antes que eu desistisse de ficar longe de Remus.

Quando voltamos, uma hora depois, eles riam descaradamente. Eu fiquei estática. Nathan, atrás de mim, parecia ter levado uma bofetada.
Nós nos entreolhamos e entramos na cabine.


[...]


Quando descemos dos barcos, direito para a entrada de Hogwarts, eu não saí do lado de Remus e Nathan.Tremia contra os corpos deles dois. Logo que entramos no castelo, eu me arrefeci.
A professora McGonagall disse que estávamos prontos para sermos selecionados.
Quando entramos no Grande Salão, minha cabeça pendeu de deslumbre. Ficamos parados no meio dele, esperando nosso nomes serem chamados para a seleção.Quando o meu foi anunciado, Remus apertou minha mão e eu o olhei, assustada.

“Tá tudo bem. Vai.”  Sentei no banco sem tirar meus olhos dos dele. O Chapéu Seletor anunciou minha casa, a Sonserina. Então eu soube que nossos destinos tinham sido mudados para sempre. Remus jamais ficaria na Sonserina. Suspirei e abri o sorriso mais falso que consegui, me dirigindo para a mesa dos alunos que me aplaudiam. Logo que me sentei lá, desviei meu olhar do dele. O mundo pareceu acabar. Principalmente no momento em que o Chapéu disse que Remus iria para a Grifinória.


 


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n.a.: Oiii, gatinhas e gatões, leitores e leitoras viciados e enamorados em/com/por esse mundo MA-GA-VI-LHO-SO! (SIIIMMM! MAGAVILHOSO!!) Que a tia Jô Criou!


Passei aqui para dizer que comecei o processo de edição das Fics! Hahahahahah Siiiiiimm!! Hahahaha I’m evil, now! Hahahhaa Enfim... Voltando: Eu comecei, e tal, e resolvi dar uma passada aqui n’O Aprendiz pra matar a saudade. Aíii, por capricho Divino, sei lá, Merlim teve pena dessa fic, e me iluminou dizendo pra eu passar primeiro no capítulo 5. Assim, eu não fazia a MÍNIMA IDEIA do que tinha nesse capítulo. Sem mentira. Pois então, comecei a ler... Qual não foi minha surpresa ao ver esse super capítulo, o mais importante, porque é a “entrada” deles em Hogwarts, na merda? Tipo... NA MERDA, saca?? Como erros e parêntesis demais... Siim, eu SEI que tem um monte de erros e parêntesis nos outros capítulos.... Mas eu vim nesse, primeiro. Então eu editei. Ficou fofinho, melhor de ler, fez –um pouco- mais de sentido, sei lá. E eu vou continuar ajeitando os outros. Não vou mudar o rumo da história, só vou acrescentar algumas frases, melhorar outras.... Porque ninguém merece ler uma fic cheia de interrupções e ideias vagas, que é o que acontece aqui, mais ou menos. Me deem um desconto, eu era muito nova quando comecei a escrevê-la.


É isso! Beijo na bunda e até segunda sábado!!


Mira


28 de maio de 2012



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