Capitulo 5



Capitulo 5

Harry pensou em tomar mais uma cerveja, mas desistiu. Já tomara duas delas e não resolvera ainda o que fazer em relação a Hermione.

Ela continuava a rodopiar com o texano pela pista de dança.

Não era uma dança, era apenas uma desculpa para aquele homem tocar todas as partes do corpo dela.

E o pior era que Hermione parecia estar se divertindo.

-Ela é uma moça inteligente e, principalmente, determinada – afirmou Esme.

-Vou acabar sendo obrigado a publicar os benditos artigos... Afinal, ela está ganhando a aposta.

-Você é o chefe agora. Pode fazer o que quiser.

Harry sentiu um tom desafiador na voz dela.

-Está chateada porque minha tia entregou a revista a mim, não está?

Esme pegou cuidadosamente sua taça de vinho, e olhou para a pista de dança.

-Eu não diria chateada. Estou surpresa. Mas seu pai e sua tia Miranda sempre foram cheios de surpresas, eu deveria esperar por alguma coisa assim.

Mas não esperava, Harry tinha certeza. Talvez esperasse ser efetivada no cargo de editora-chefe... Era muito desconfortável saber que a realização de seu sonho custaria a perda dos sonhos dos outros.

-Você sonhava em dirigir a Metropolitan?

Esme voltou seu olhar para Harry e disse tranqüilamente:

-Não. Se meu objetivo fosse dirigir uma revista eu teria saído da Metropolitan há anos.

-E por que não fez isso? – perguntou Harry.

-Porque eu me sentia feliz trabalhando com o seu pai – Esme disse simplesmente.

Harry teria continuado a conversa, não fosse o movimento na pista de dança que captou sua atenção. Um dos outros texanos acabara de entrar nela. O clima pareceu ficar tenso e a expressão de Hermione pareceu aflita. Em poucos segundos os dois homens discutiam sobre quem dançaria com a “pequena”.

Harry começou imediatamente a caminhar em direção a eles.

-Eu creio que a “pequena” não quer mais dançar com nenhum de vocês dois – Harry falou com autoridade.

Os dois homens, ambos maiores do que Harry, soltaram o braço de Hermione e viraram-se para ele ao mesmo tempo.

-A pequena vai dançar comigo, e depois com o meu amigo aqui. – uma voz alterada pela bebida ecoou pelo bar.

-É isso mesmo, cai fora! – completou o amigo.

-Agora, esperem um minuto – gritou Hermione, tentando entrar no meio da briga, como já havia feito tantas vezes naquele dia desagradável. – Não estou aqui para ser disputada!

Os dois sequer prestaram atenção às palavras dela, e moveram-se em direção a Harry.

Harry olhava de um para o outro, como se tentasse decidir qual dos dois enfrentar primeiro. Pelo canto do olho, pôde ver que Carleton Bushnell e o resto da equipe se uniram a ele, na pequena pista de dança.

-A moça vai comigo – Harry continuou, em tom de ameaça.

-Do lugar que viemos, há um castigo severo para quem mexe com bens alheios – retrucou o parceiro de dança de Hermione.

Entre os dois texanos, ele era o maior, mas com ares de ingênuo. O amigo parecia mais acostumado a encrencas.

Sem tirar os olhos de seus oponentes, Harry disse com firmeza:

-Hermione, vá para perto do Bill.

-Não antes que parem de... – ela começou a dizer, mas foi interrompida por Bill, que entendera a deixa, e se aproximara para tirá-la dali.

-Parece que vamos ter diversão! – um dos texanos falou.

O grandalhão soluçou enquanto levantava os punhos.

-Deixe ele comigo.

Mas seu amigo foi mais rápido e acertou um soco no olho de Harry, que quase caiu na pista. Enraivecido, Harry partiu para cima do texano assim que recobrou os sentidos, mas o homem parecia ser feito de pedra. Sua mão ainda latejava quando ele caiu de novo estatelado no chão.

Aflita, Hermione agarrou o braço do homem que dançara com ela.

-Pare com essa briga! Pare com essa briga nesse instante!

-Não se preocupe. Isso só vai levar um segundo, docinho. – disse ele, colocando-a de lado com a mesma facilidade com que a conduzira minutos antes pela pista de dança.

Harry percebeu que tinha menos de dois segundos para decidir o que faria, apesar de saber que as opções não eram muitas. A pista de dança era pequena e as pessoas estavam fazendo um círculo ao redor deles. Levantou-se, e quando o texano tentou lhe dar mais um soco, inclinou-se e usou toda a sua força para acertar um chute nas partes baixas do homem.

A dor foi tanta, que o texano cambaleou para trás e acabou no chão, contorcendo-se de dor.

Virando-se, Harry viu que Hermione estava sendo protegida por Bill, mas não muito feliz com os acontecimentos.

-É melhor que vocês saiam do bar. Rápido! – Bill avisou.

Pegando o braço de Hermione, Harry a puxou consigo em meio à multidão, aproveitando o susto do texano ainda caído no chão.

Carleton Bushnell e os outros membros da equipe formaram uma barreira humana para impedir que os outros amigos do texano os alcançassem. Mesmo assim, um deles conseguiu furar a barreira.

-Corra! – gritou Harry.

Lá fora, a chuva já havia parado, mas não havia nenhum táxi por ali. Percebendo a gravidade da situação, Harry apertou fortemente a mão de Hermione, dizendo:

-Vamos ter de correr um pouco.

E foi o que fizeram. Ela o acompanhou sem reclamar.

Ao ver sua expressão, Harry pôde jurar que ela estava se divertindo. Parecia alegre apesar de todo o cansaço. E enquanto continuavam a correr pela rua, ele se surpreendeu ao perceber que também estava se divertindo. Tanto que ficou desapontado no momento em que viu a grande árvore de Natal do Rockfeller Center.

Diminuíram a velocidade, e só então ele olhou por cima do ombro.

-Acho que eles não nos seguiram.

-Ainda bem que deixaram os cavalos no Texas.

Harry engoliu uma risada quando se virou para ela.

-Você está bem?

-Estou bem... Mas a saia não agüentou...

Harry olhou para a saia e percebeu que um lado estava uns dez centímetros mais baixo do que o outro. Estava também um tanto larga e caída na cintura.

-Acho que foi a dança com o grandalhão. Digamos que ele não era uma pessoa muito delicada.

Não conseguiram saber quem começou primeiro. Riram e se abraçaram como se fossem velhos amigos. E, como num filme, seus olhares se encontraram e o sorriso desapareceu.

O brilho das luzes de Natal se refletia na pele bronzeada de Hermione e, pela primeira vez, Harry se deu conta do quanto ela era bonita.

Sentia que o desejo percorria seu corpo. Primitivo, elementar, quase irresistível.

“Você jamais permitirá que ela vá embora...”

-Sabe, nunca brigaram por mim antes. E isso quase aconteceu duas vezes em um só dia...

Harry não conseguia entender o que ela estava dizendo, embora olhasse fixamente para seus lábios. Aquele beijo no escritório apenas aumentara seu desejo. Queria continuar de onde haviam interrompido.

Hermione esforçou-se por mudar a seqüência natural dos acontecimentos, já bastante previsível.

-Mas veja só. Eu, tagarelando novamente, quando deveríamos estar conversando sobre negócios – ela falou afastando-se um pouco e fazendo com que Harry desviasse o olhar de seus lábios.

-Como?

-A aposta. Eu venci. Você vai publicar meus artigos?

“Você jamais permitirá que ela vá embora...”

-Sim. – a palavra saiu de seus lábios facilmente, como se estivesse mesmo de acordo.

Seus braços já se abriam quando Hermione pulou em seu pescoço, envolvendo-o num abraço caloroso.

-Muito obrigada! – exclamou.

Harry pôde sentir que ela estava tremendo. Imediatamente, afastou-a, e disse em um tom preocupado:

-Você está congelando. E nem está de casaco. – rapidamente começou a desabotoar seu próprio blazer.

Hermione deu um passo para trás.

-Não seja bobo. Vou estar bem assim que entrar em um táxi. – parou um instante e olhou em torno de si. – Aliás, acho melhor que eu me vá agora mesmo. A srta. Sinclair quer aquele artigo em sua mesa ao meio-dia de amanhã.

-Há um ponto de táxi atrás da pista de patinação, contornando a árvore de Natal. – disse Harry.

Ela se virou e ele rapidamente colocou o casaco em seus ombros, seguindo-a.

Andaram em silêncio por alguns minutos. Hermione buscava algo para dizer, mas cada vez que respirava e sentia o perfume de Harry, seu cérebro parecia ficar entorpecido. No momento em que ele a abraçara, nada a teria feito resistir. Por sorte, ele interpretara mal os sinais de seu corpo.

Eram sete horas e a pista de patinação ainda estava lotada de turistas que nem pensavam em voltar aos seus minúsculos quartos de hotel. Uma música de Natal saía dos alto-falantes. Havia também a árvore enorme e pomposa.

-Você já percebeu que, para onde quer que vá, existe alguém obrigando-o a lembrar-se de que o Natal está chegando?!

Harry por pouco não tropeçou nos degraus que estavam começando a subir. Essa era a última coisa que esperava ouvir de Hermione.

-Percebi sim.

-E você também não se importa com isso porque esta é a época mais alegre do ano, certo?!

-Não, para falar a verdade, essa época raramente é alegre para mim e eu detesto tudo que me faz lembrá-la. – ele não conseguia se lembrar de alguém que já houvesse entendido sua revolta contra o Natal.

Hermione parou e virou-se para encará-lo. Num tom de voz muito baixo, como se falasse de um segredo, perguntou:

-Então você não gosta do Natal?

-Não muito – Harry respondeu.

-Shhhhh – ela o alertou. – Se você disser isso muito alto vai arranjar outra briga.

Harry virou-se para ela, repentinamente curioso.

-O que fez com que você não gostasse do Natal? O Papai Noel lhe desapontou?

-Não, eu sempre tive muito presente embaixo da árvore. Na verdade... – eles estavam circulando a enorme árvore de Natal, como num acordo sem palavras.

Ela nunca havia contado a ninguém com exceção de suas colegas da faculdade, o que a havia feito desgostar do Natal, mas parecia fácil contar a Harry.

-Durante toda a minha infância gostei do Natal. Mas quando tinha um pouco mais de idade, descobri nessa época que meu pai era vivo e que nunca havia querido me ver.

-Por que não? – Harry pareceu interessado.

-Minha mãe disse simplesmente que ele não queria tanta responsabilidade. Foi como se tivesse me ferido com uma faca... por isso, essa época ficou marcada de maneira negativa. Acho que teria sido diferente se eu não tivesse nascido na véspera do Natal. Uma má lembrança pode fazer isso, você não acha?

-Tenho certeza.

Hermione percebeu que ele dissera isso com o olhar perdido. Será que também tinha alguma lembrança triste? Será que estava pensando no motivo amargo que o fizera desgostar do Natal?

Estava prestes a perguntar, quando Harry se voltou novamente para ela.

-Você nunca viu o seu pai?

Hermione balançou a cabeça com um gesto negativo e completou:

-Minha mãe fez esse acordo com ele. Ele pagou a minha faculdade e, em troca, nunca tentei entrar em contato com ele. – ela ficou a olhá-lo por um momento. – Agora você sabe o meu segredo mais profundo e obscuro. Que tal me contar o seu?

-Outra hora eu conto. No momento, prefiro saber mais dos seus segredos. Por que você quer escrever para revistas? – Harry sorriu para amenizar a mudança de assunto.

-Isso não é segredo. Minha mãe poderia lhe contar como sempre amei escrever, criar imagens e desenvolver idéias com palavras. E você? Por que quer dirigir uma revista?

-Esse sempre foi o meu sonho. Quando eu era pequeno devia ser porque meu pai fazia isso, e todo menino sempre quer ser igual ao pai. Mas quando fiquei mais velho, entendi que a revista era um ótimo espaço para as pessoas trocarem idéias, ouvirem a opinião uma das outras. É uma oportunidade de fazer diferença no mundo.

A paixão com que ele disse aquelas frases transpareceu em seus olhos, em sua voz. Hermione sentiu-se tomada por uma profunda admiração.

- eu entendo por que você torce o nariz para os meus artigos. Mas você não acha que há mais na vida além de idéias?

Harry sorriu e perguntou, irônico:

-“Homens gostosos” e “saias mágicas”, por exemplo?

Ela balançou a cabeça.

-Não apenas isso. Eu estava pensando sobre todas as coisas que as pessoas fazem apenas para relaxar com os outros e se divertir. Filmes, museus, patins, esse tipo de coisa... Para meu segundo artigo sobre a saia vou usá-la no Museu de Arte Moderna. E também vou visitar a pista de patinação, aqui no Rockfeller Center.

Eles haviam chagado à rua, e do outro lado havia dois táxis parados. Harry segurou o braço de Hermione fazendo-a virar-se.

-Não gosto da idéia de você usar essa saia por aí sozinha. Ela parece atrair... problemas.

-Mas é isso que eu quero – Hermione afirmou. – Se não, sobre o que eu escreveria em meus artigos?

-Não quero que a revista seja responsável por qualquer risco que venha a correr – Harry retrucou, obviamente contrariado.

Ela levantou as sobrancelhas em sinal de surpresa.

-Não vou lhe processar por isso, fique tranqüilo.

Hermione já estava na metade da rua quando Harry pegou seu braço novamente.

-Tenho uma idéia melhor. Minha tia vai dar um baile de caridade no próximo sábado à noite. Porque você não vem comigo?

Uma ruga se formou na testa dela.

-Não, sinto muito, mas eu não posso. Não posso sair com uma pessoa do sexo oposto pela qual eu sinta alguma atração.

Harry a olhou, surpreso. Qualquer outra mulher teria aceito.

-Por que não?

-Já lhe disse. Tenho um pacto com os meus colegas, os que moram comigo. Namorar é duro demais. Fisicamente, é muito desgastante. E emocionalmente, pode ser uma distração, mas em geral é uma devastação. Então nós juramos não namorar mais, pelo menos não enquanto não nos estabelecêssemos em nossas carreiras. E nesse momento minha prioridade máxima é escrever meus artigos.

Harry a admirou, enquanto um raio de luar, que conseguiu ultrapassar as nuvens, a iluminou, realçando o seu rosto.

“Você jamais permitirá que ela vá embora...”

-Não encare com um namoro, nem como um encontro. Veja como uma oportunidade de usar a saia em mais uma ocasião, no baile da minha tia. Grande parte da sociedade de Manhattan vai estar lá. Pense no artigo que você poderá escrever. E será muito menos arriscado do que ir ao Museu de Arte Moderna, à pista de patinação... sozinha.

Hermione tinha uma expressão concentrada, como se estivesse pensando os prós e contras daquele convite.

-Estou lhe oferecendo uma oportunidade de negócios, sem nenhuma outra intenção.

Hesitando, ela começou a brincar com seu anel novamente.

-Deve ficar claro que não há nada de romântico nessa história. Vai ser apenas um baile de negócios.

Tudo o que aconteceu em seguida foi muito rápido. A luminosidade, ou talvez o barulho de um carro acelerando, em alta velocidade chamou a atenção de Harry.

De repente o carro parecia estar muito perto. Do outro lado da rua, carros estacionados muito perto uns dos outros impediam a passagem. Num impulso ele usou de toda sua força para agarrar Hermione e jogar-se sobre o capô de um deles. Rolaram por cima do carro e caíram sobre a calçada.

O som dos metais que se chocaram ecoou fortemente, como se fossem gritos. Harry se pôs de pé em um segundo, ainda com Hermione junto a seu corpo. Na rua, o sedã azul-escuro que seguia em alta velocidade já estava longe demais para que pudessem ver seu motorista.

Quando pôde se movimentar, abraçou Hermione com força.

-Você está bem? – perguntou preocupado.

Sentiu a cabeça dela contra seu peito. Devagar, levantou a mão e colocou-a por trás do pescoço dela. Podia sentir o quanto estava apavorada e fragilizada.

-Tem certeza de que está bem?

-Claro que sim – Hermione respondeu num tom de voz fraco e abafado e se afastou um pouco de Harry. – Só tenho dificuldade para respirar. Foi por pouco...

-Por muito pouco. – Harry foi em sua direção e a abraçou novamente.

Queria abraçá-la para sempre. Não como fizera em seu escritório, à tarde, mas com ternura, carinho... Como se desse modo pudesse livrá-la de todas as coisas ruins.

Foi Hermione quem se afastou e murmurou:

-Obrigada.

-Por quê?

Ela contou nos dedos:

-Por me resgatar do texano bêbado, salvar minha Cida, me chamar para ir ao baile de sua tia Miranda, honrar meu contrato com a Metropolitan e... deixe-me ver... me oferecer seu casaco. – Hermione parou como que tomando fôlego. – Esqueci de alguma coisa?

Por algum motivo que Harry não conseguiu explicar, só teve vontade de sorrir. Então falou:

-Olhe que eu vou cobrar...

-Claro.

Colocando o braço ao redor dos ombros delicados, ele a levou em direção ao ponto de táxi.

-Infelizmente, terá de me agradecer também por deixá-la ir antes que pegue uma pneumonia.

-Obrigada.

Riam naturalmente, como velhos conhecidos, quando Harry abriu a porta do táxi.

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-Você deve pensar em uma forma de arrumar a minha “saia mágica”, pois é com ela que irei na festa de Natal da tia de Harry, Daryl.

-Desde que você deposite os vinte dólares no nosso porquinho...

-O sinal vermelho de mensagens da secretária eletrônica está piscando – avisou Ramón, interrompendo o que fatalmente se tornaria uma discussão.

Ele apertou o botão e ouviu-se uma voz feminina que dizia rispidamente:

-“Seus artigos são repugnantes. Aquelas obscenidades deveriam ser proibidas. E quem as escreve deveria...”

Hermione sentiu seu rosto gelado como se estivesse a um frio de oito graus negativos.

-Quem deixou essa mensagem? – perguntou ela, olhando para Ramón.

-Não foi identificada.

Daryl sentou-se ao lado dela no sofá.

-Não tenha medo, o mundo está mesmo cheio de malucos cuja diversão é assustar as pessoas. E aqueles que não se identificam são os mais covardes.

-Não estou com medo, estou com raiva e com fome. Peça uma pizza, Ramón.

Ele estava com a mão no telefone quando o ouviu tocar.

-Quem é?

Hermione pôde ver a mudança de expressão em seu rosto.

-Mesmo? Eu vou chamá-la. – Ramón passou o telefone para a prima. – Ele diz ser alguém do programa de televisão Bom Dia, Nova York da rede WNY. Veja se é verdade. Se ele estiver mentindo, daremos um jeito nele.

Levando o telefone ao ouvido, ela disse:

-Hermione Granger falando... Sim, fui eu quem escreveu aquele artigo para a Metropolitan. – seus olhos se arregalaram enquanto ouvia o que o homem tinha a dizer. – Claro, estarei esperando.

Assim que desligou o telefone, ela se virou para os colegas.

-Era James McCarthy, o apresentador do programa. Ele quer me entrevistar na sexta-feira e vai me mandar uma limusine às cinco da manhã.

-É isso aí, garota! – gritou Daryl.

-Assino embaixo – aplaudiu Ramón.

-Eu vou vestir a saia. – Hermione falou decidida. – Tem de funcionar... mesmo depois do que ela sofreu hoje.


Obs: Oi pessoal!!!!!Como terminei o capitulo 5 hoje, resolvi postar logo. Espero que gostem dele....Próximo capitulo só na terça que vem!!!!Bjux....Ah!Não se esqueçam que na sexta tem o último capitulo de "Flertando com o Perigo" e no domingo o primeiro da minha nova fic!!!!Até lá!!!!!!hehehe

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