Capitulo 9



Obs: Oi pessoal!!!Como eu já tinha dito lá no inicio da fic que ela teria algumas cenas um tanto quanto "picantes", estou aqui avisando que esse capitulo é só com essas cenas...hehehe....Aproveitem!!!!Nos vemos no final do capitulo...até...



Capitulo 9

Harry já estava com a mão levantada para bater na porta novamente, quando ouviu um ruído abafado. Choro?

-Hermione?

-Eu estou... bem.

Não parecia. Pelo contrário, parecia chateada. Mas também, quem não estaria?

Harry se arrepiava ao pensar no que poderia ter acontecido com ela.

Bem, agora estava a salvo. E era isso o que importava.

O problema nesse momento era que se estivesse chateada, chorando, seu primeiro impulso seria tomá-la nos braços... Uma vez que estivesse em seus braços, nem era bom imaginar o que poderia acontecer.

Não conseguiria parar por aí. Deu então meia-volta e caminhou para a janela. O céu estava claro naquele dia e ele já podia distinguir algumas estrelas. Na verdade, cinco. Mas uma em especial brilhava mais do que as outras.

“Deixe-a a salvo”. Ele pediu, e um sorriso se formou em seu rosto. Fazia anos que não fazia um pedido a uma estrela. Desde que lhe disseram que esses pedidos não se realizavam.

Inspirou profundamente e soltou todo o ar. Não iria tocar em Hermione até que a pessoa que tinha destruído o aparamento dela estivesse atrás das grades.

Não poderia, sentia-se tão culpado. Ela poderia estar sendo envolvida numa vingança a ele.

E se o culpado fosse sei irmão?

Um ruído veio do banheiro e Harry resolveu tomar uma atitude. Pegando a maçaneta abriu rapidamente a porta e viu Hermione parada, segurando a saia em frente ao seu corpo, os olhos cheios de lágrimas.

-Mione... – uma onda de impotência tomou conta de Harry. – O que aconteceu?

-Isso. – ela balançou a saia, que mais parecia uma bandeira a sua frente.

Harry ouviu dois grampos batendo no chão, e percebeu que ela estava na verdade rindo.

-Qualquer que seja a mágica que Daryl usou nessa saia, está totalmente neutralizada. Eu me sinto como a Cinderela, em plena meia-noite.

Ele ainda estava tentando compreender o que Hermione havia dito, quando ela apoiou a saia no porta-toalha e a garganta dele secou.

-Não posso mais usar essa saia.

Ele tentou se concentrar, para pelo menos fingir que estava ouvindo o que ela dizia, mas isso parecia impossível.

-Justo agora que eu tinha planos para ela.

O olhar de Harry e sua mente estavam totalmente concentrados nas pernas esbeltas. Aquele blazer elegante e pequeno a vestia até a exata transição entre o quadril e as pernas.

-Você tem alguma sugestão para me dar?

Muitas sugestões passaram pela cabeça dele, mas uma delas parecia tão imperiosa quanto... Em poucos segundos ele poderia desabotoar aquele blazer e eliminar qualquer barreira que se interpusesse entre eles. E então, com as pernas de Hermione ao redor de seu corpo, poderiam simplesmente agir.

Deu então um passo para trás antes que fizesse alguma besteira, e colocou as mãos no bolso.

-Acho melhor você colocar a saia de volta. Quando estiver vestida poderemos pensar em alguma coisa.

Vestida! Hermione sorriu para a porta que Harry fechou atrás de si. Então era o que ele queria, que ela estivesse com a saia, vestida, para que pudessem conversar.

Pegando a saia, frustrada, colocou-a novamente, levando a cintura até abaixo dos seios. Então, cuidadosamente, abotoou o blazer e se olhou no espelho. Agora ela parecia mesmo alguém que acabara de ser atropelado: a saia toda amassada e o rosto inchado de tanto dar risada.

Inconformada, olhou mais uma vez para o seu reflexo no espelho. De qualquer forma, o que tinha a perder? Quaisquer que fossem as pretensões de Harry Potter, talvez essa fosse sua última chance. E se continuasse trancada naquele banheiro não ia mesmo chegar a lugar nenhum.

Hermione deu dois passos e a saia começou a cair. Bem, talvez ela pudesse ser útil afinal. Sorrindo, alcançou a maçaneta. Se tivesse alguma sorte, a saia não ficaria tanto tempo em seu corpo.

O escritório estava escuro, exceto pelo feixe de luz que chegava à mesa. Ela levou algum tempo para localizar Harry próximo à janela. Ele estava de costas para ela, com uma mão na cintura e a outra segurando o celular junto ao ouvido.

À frente dele, a lua, muito brilhante, iluminava o céu de Nova York.

-Como é possível que você não consiga localizar esse... – Harry parou de falar e olhou para um cartão em sua mão. – Sam Romano?

Ele não estava olhando para ela, e muito menos pensando nela. Mesmo assim Hermione se obrigou a uma aproximação. A saia desceu mais um centímetro.

-Sim, eu sei que ele ficou de me encontrar no escritório às sete e meia, mas houve um imprevisto, uma emergência! – parando de falar, novamente, ele suspirou. – Ele não tem um celular ou um bip através do qual eu possa encontrá-lo?

Houve um breve silêncio antes que Harry falasse outra vez.

-Entendo. Sim, eu vou esperar por ele às sete e meia.

Hermione pigarreou.

-Já estou vestida. – só que a maldita saia tinha caído até a cintura.

Harry sequer olhou para ela. Apoiando um braço na janela, ele se inclinou para admirar a vista.

-Eu estava tentando adiantar a reunião com o segurança. Assim ele poderia levar você até o meu apartamento para que pudesse descansar um pouco.

-Mas, e você? – perguntou Hermione, aproximando-se.

-Eu tenho trabalho a fazer. Acho que vou ficar por aqui essa noite. O sr. Romano vai arrumar uma pessoa que cuide de você vinte e quatro horas por dia. Assim ficará segura.

Hermione não disse nada. A mensagem de Harry estava bem clara. Ele ia fazer de tudo para que alguém cuidasse dela, desde que não tivesse de se envolver pessoalmente.

E ela já havia recebido uma mensagem desse tipo antes... de seu pai. Mas dessa vez não se deixou dominar pelo sentimento de rejeição.

Uma criança dificilmente consegue mudar sua opinião sobre um pai ausente. Mas ela não era mais criança. Dessa vez, mesmo que não conseguisse fazer Harry mudar de idéia, ela teria a lembrança daquela noite.

Abaixando as mãos, ela tirou lentamente a saia, mexendo sedutoramente os quadris para ajudar. Mas o blazer estava prendendo a saia de uma forma que os dois pareciam ser um só. E Harry parecia demasiadamente entretido com a vista da janela.

-Para um homem que não gosta do Natal você parece fascinado por essa visão de cartão-postal.

-Eu não gosto mesmo do Natal, pode acreditar.

Hermione começou a desabotoar os botões do blazer.

-Sabem o que dizem? – ela perguntou ao livrar-se do casaco.

-O quê?

-Que a melhor maneira de apagar uma memória ruim, é substituí-la por outra. – ela começou a desabotoar a saia.

-Hermione, o que está fazendo?

Ela lançou um olhar irônico para Harry.

-Se precisa perguntar é porque estou fazendo tudo errado. – disse, forçando a descida do zíper. – E também porque esta “saia mágica” realmente não funciona. Afinal, deveria atraí-lo como um ímã a um pedaço de metal... mas parece estar tendo o efeito de um repelente em um inseto...

O luar iluminou o corpo dela enquanto caminhava na direção de Harry. Por um momento a saia pareceu captar a luz e brilhar. Foi então que ela ficou transparente, do jeito que o havia atraído pela primeira vez. Ao perceber isso, Harry sentiu o sangue ferver.

Novamente Hermione mexeu no zíper. Afastando-se, Harry sacudiu a cabeça, para que a cena saísse de sua cabeça.

-Você não quer fazer isso.

-Ah, eu quero sim... – ela sussurrou.

Dessa vez, ao forçar mais um pouco, ela conseguiu abrir o zíper.

Harry balançou a cabeça novamente. Como se fosse um sinal, a saia pareceu acariciar as pernas de Hermione, enquanto percorria toda a extensão delas, formando um círculo em volta dos pés.

Ele foi para detrás da cadeira, ela deu a volta na mesa, seguindo cada passo dele.

Com a boca seca, Harry murmurou:

-Isso pode ser um grande erro.

-Eu sei disso – ela disse, quando finalmente empurrou a saia em direção aos pés. – O problema é que você nunca tem certeza se são realmente erros até cometê-los.

Ele parou atrás da cadeira. Hermione ainda estava falando, mas as batidas do coração dele estavam tão altas que ele já não ouvia uma palavra. Além disso, o perfume dela chegava até ele, e o impedia totalmente de pensar.

-Agora sou só eu... Sem saia... – ela falou enquanto levantava as mãos em direção ao rosto dele. – Você não me quer?

-Muito... Mas não quero magoar você.

As mãos dela deslizaram pelo pescoço de Harry. Devagar, ela conseguiu desfazer o nó de sua gravata e jogá-la longe.

Foi o suficiente. Aliás, mais do que suficiente, pensou Harry, fazendo com que o beijo ficasse mais e mais quente. Ele podia sentir o sabor dos lábios de Hermione se misturando aos dele, levando-o à loucura.

-Você é irresistível... – Harry murmurou, dando-se o prazer de sentir o corpo delicado junto ao seu.

Seria capaz de possuí-la ali mesmo.

-Mesmo?

Com um pequeno sorriso, Hermione tirou as mãos do pescoço de Harry e começou a abrir os botões de sua camisa, um a um. Já estava no cinto quando ele segurou suas mãos.

-Problemas com o zíper?

Ele sorriu.

-Não. Mas eu quero ir mais devagar. E não vou conseguir se você continuar me tocando assim.

Quando seus olhos se encontraram, Harry viu uma certa descrença, e um sorriso que se esboçava nos lábios dela.

-Rápido e forte. Saiba que rapidez tem suas vantagens. Se você não acertar, terá tempo para uma segunda chance.

Harry deu risada. Será que nunca poderia adivinhar o que ela iria fazer ou dizer?

Levantando uma de suas mãos, ele beijou a parte interna de seus pulsos, sentindo a circulação ainda mais forte. Seus olhos quase se fecharam, e ele mordeu o lábio.

-Nós vamos acertar, da primeira vez.

-Quer apostar?

O desafio estava nos olhos dela, mas sua voz estava mais rouca, quase inaudível.

Bem devagar, Harry apertou a palma da outra mão de Hermione contra a boca, beijando-a levemente. Então inclinou-se de modo a encostar a boca em sua orelha. Ela podia ouvir a respiração dele enquanto falava.

-Acho que eu devia enumerar as desvantagens de sermos muito rápidos – ele sussurrou. – Seria tudo carne e fogo. Não haveria tempo para imaginar. Tempo para você adivinhar o que eu vou fazer a seguir, qual a próxima parte do seu corpo que eu vou tocar... Acho que seria melhor sermos lentos e nos concentrarmos nos detalhes...

Hermione tremeu e ele se afastou um pouco.

Iluminada pela lua, sua pele tinha o tom da porcelana. Mas estava quente, muito quente... Harry podia sentir enquanto acariciava o rosto delicado com a ponta dos dedos.

Em seguida passou delicadamente às orelhas.

-Esperei tanto para tocar em você. Quero aproveitar esse momento ao máximo – Harry sussurrou, percorrendo com um dedo o lábio inferior de Hermione. Estava quente, úmido. Traçou então um caminho até atingir o pescoço fino e delicado, percebendo sua pulsação acelerada. Mais uma vez, sentiu que ela tremia e tentou se controlar para não perder um só instante de prazer.

-Quero que fantasie como vai ser... – mal encostando nela, ele abriu os botões de sua blusa. – Imagine exatamente como vai ser quando eu encostar meus lábios aqui... – Harry começou a baixar devagar o sutiã, um ombro de cada vez, e acariciou o seio exposto. – E aqui também.

Quando ele pressionou com mais força a boca contra seu pescoço, Hermione estremeceu. A sensação dos dentes dele, pressionando de leve a sua pele, fez com que ela corasse.

-Seu gosto é ainda melhor quando a pele esquenta...

-Hummm... – foi a única resposta que ela conseguiu dar enquanto ele tirava de uma vez o resto de suas roupas e atirava-as ao chão.

Seus seios estavam à mostra. Ela podia sentir o sangue ferver com a continuidade do caminho lento que ele fazia, alisando sua calcinha com todo o cuidado.

Finalmente poderia conhecer o corpo da mulher que não o deixava dormir...

Harry dizia em seu ouvido onde iria tocá-la em seguida. E cumpria com mãos e boca suas promessas.

Os dedos dele percorreram toda a sua cintura, dando voltas e voltas. Hermione ansiava para que aquelas mãos descessem mais, mas ele a torturava. Uma doce tortura, diga-se de passagem.

Pareceu-lhe que por toda a vida esperara pelo toque daquelas mãos pesadas e macias em seu corpo. Um turbilhão de emoções se formava, cada ponto parecendo ainda mais vivo que o outro.

O toque dele aos poucos ia deixando de ser gentil. Sua voracidade parecia aumentar. O desejo ficou claro quando suas bocas se uniram.

-Diga-me o que você quer – ele pediu, sussurrando contra os lábios dela.

-Você. Inteiro – ela respondeu sem pestanejar. – Por favor...

Sua consciência parecia estar ligada apenas aos movimentos dele, à mão que começava a descer de novo, os dedos percorrendo as bordas de sua calcinha, enrolando-a nos dedos, para então puxá-la de uma só vez para baixo.

Em seguida ele a jogou no chão, e ela pôde sentir o carpete macio em suas costas.

-Já, já... – Harry prometeu. A si próprio e a ela. O fogo que ele mantivera sob controle por tanto tempo estava prestes a se libertar.

Ainda teve que fazer uso de todo o seu autocontrole para não possuí-la muito rapidamente. Queria ver os olhos dela. Queria ver suas reações enquanto se aproximava cada vez mais de seu calor. Provocava...

Sem desprender seu olhar do dela, Harry colocou um preservativo, mantendo ainda total controle da situação. Penetrou-a de uma só vez, já que o corpo dela correspondia sem hesitação ao dele. Ela arqueou suas costas uma vez, e mais uma e mais uma. Cada movimento dela fazia o sangue de Harry ferver, e seu desejo se intensificar.

Era assim que queria ver Hermione, desde que colocara os olhos nela pela primeira vez. Queria vê-la presa no prazer que ele lhe proporcionaria.

“Você jamais permitirá que ela vá embora”.

As palavras ecoavam em sua mente enquanto ele admirava as feições de Hermione, que espelhavam o prazer que sentia. Ela tinha o rosto corado e olhos enevoados, entregues a ele. Podia sentir cada tremor que a percorria.

Nunca desejara tanto uma mulher. Nunca sentira tanto prazer ao ver uma mulher se satisfazendo.

Quando mergulhou em seu calor, já tinha consciência de que cada passo a mais significava um tijolo a menos na muralha que construíra para ficar longe de Hermione. Foi esse o seu último pensamento, antes de se entregar às profundas sensações que ela lhe proporcionava. Mas foi o som de seu nome saindo dos lábios dela que o levou ao auge. Sem poder evitar, ele se projetou para a união total.


Obs: Aí está o capitulo 9 pessoal!!!Espero que tenham gostado!!!Como a fic já está entrando na reta final, faltam só mais quatro capitulos, prometo que o próximo capitulo sai até quinta!!!Bjux!!!!

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