Três metros acima do céu



Cap. 17_

Gina atravessou o corredor correndo. Não tinha muita noção do que estava fazendo. Na verdade, estava tão nervosa, que o fato de não tropeçar nos próprios pés já era um grande avanço.

Entrou tempestuosamente na enfermaria, com o coração palpitante e dilacerado. Draco, quando ouviu o barulho da porta, ergueu um pouco a cabeça e, depois, voltou a deitar.

_Ah, Gina, eu não estou com a aparência muito boa.

Sua voz era baixa. Parecia estar sendo emitida com muito esforço. Mas de certa forma, isso a deixou mais aliviada.

Não o fato de estar parecendo cansado e machucado. Mas o fato de que ele estava bem, pelo menos para fazer piadinhas.

Então Gina voltou a sentir que seu coração ainda bombeava sangue para o resto do corpo e que seus pulmões ainda se enchiam de ar, conforme ela respirava.

_Está doendo muito? _ela perguntou, puxando uma cadeira e sentando-se ao lado de sua cama. Obviamente ainda não voltara a raciocinar totalmente bem. Era óbvio que estava doendo muito.

Mas ela tinha o direito de não estar raciocinando bem. Seu marido e sua filha haviam sido atacados por comensais. Por que deveria raciocinar direito?

_Não. _ele respondeu e olhou para ela _Só quando eu respiro.

Então, movida pela adrenalina que corria em suas veias desde que recebera a coruja no trabalho, Gina atirou-se sobre ele, deitou a cabeça sobre sua barriga e abraçou-o, resmungando baixinho:

_Por que você sempre se mete em encrencas?

Draco não respondeu. Apenas começou a passar a mão, carinhosamente, em seus cabelos ruivos.

_Gina? _ele chamou depois de um tempo, mas ela não respondeu. Sentia-se extremamente bem por estar ali, apenas se certificando de que ele ainda estava bem perto dela _Gina? _ele chamou novamente, e ela fez “hm?” indicando que estava ouvindo _Quando eu estava lá, sendo torturado... _fez uma pequena pausa _A única coisa que passava pela minha cabeça era você. Era que, se eu morresse, eu nunca mais ia vê-la. E isso doía mais do que qualquer maldição.

Gina deixou escapar uma lágrima, que conseguira conter muito bem até ali. Mas não pôde segura-la mais. Aquilo a emocionou de certa forma, porque ela também só conseguira pensar naquilo. Em que, se acontecesse alguma coisa, ela nunca mais ia vê-lo sorrir, ou ouvi-lo.

Instintivamente, ela apertou mais um pedaço de sua camisa, deixando-a amarrotada.

_E Prue?

_Ela está bem. _Gina respondeu erguendo-se e passando as mãos nos cantos dos olhos _Foi ela quem pediu socorro. Foi uma garota muito corajosa.

_Gina, ela nos salvou. _Draco contou com um tom de alegria _Ela fez um feitiço tão forte, que derrubou todos os comensais de uma vez. _Gina sorriu _Entendeu? Ela fez um feitiço. Ela recuperou seus poderes.

_Eu sei. _ela inclinou o rosto com meiguice _Ela está andando pelos corredores, acendendo e apagando luzes, e deixando todos os quadros daqui loucos. _fez uma pausa e passou a mão no rosto do loiro _A possibilidade de perder você acordou os poderes dela. O medo de perder você, a fez vencer o medo de cometer o mesmo erro que cometera quando era criança.

_Sabe, eu tenho uma visão otimista disso tudo. _ele sorriu _Se eu não fosse atacado. Prue não recuperaria os poderes. No fim das contas, foi bom.

_Eu diria que é uma visão bem otimista. _Gina sorriu também.

_E meu pai? _ele perguntou. O rosto de Gina ficou imediatamente sério.

_Ele morreu, Draco. _o sorriso de Draco também desapareceu. Gina baixou os olhos. _Prue me contou o que aconteceu lá. Como seu pai o defendeu. _então ergueu os olhos novamente _Sinto muito. Foi um pouco antes de você acordar. Ele tinha acabado de falar com sua mãe.

_Minha mãe falou com ele? _Gina fez que sim _Então ele foi em paz. _Draco completou com serenidade _Ele morreu com o coração leve e tranqüilo.

Então a porta abriu-se novamente. Bem silenciosamente desta vez. Gina olhou para trás, a tempo de ver Narcisa entrando no quarto.

_Sinto muito. _ela disse, caminhando com toda sua soberania, apesar dos olhos vermelhos _Não pude deixar de escutar.

_Tudo bem. _Gina levantou-se _Eu já estava indo ver o que a Prue está fazendo. _e, dando um leve beijo nos lábios de Draco, saiu da enfermaria.

Narcisa caminhou com leveza e ocupou a cadeira de Gina.

_É verdade, mãe. _Draco disse com uma voz melodiosa _Ele só queria se despedir da senhora. Era só isso que ele esperava. Se ele conseguiu fazer isso, partiu feliz.

_Ele fez. _a voz dela era fraca, e ela baixou o rosto, evitando que ele visse uma lágrima deslizando por sua bochecha _E ele me pediu perdão. _então ergueu o rosto novamente _Não sei quando ele virou-se contra você, Draco, colocando o Lord das Trevas acima da própria família, mas nem nesse momento eu deixei de amá-lo.

_Eu sei. _ele respondeu.

_Eu... _ela gaguejou _eu espero que você possa perdoa-lo, Draco. Porque eu sei que isso seria muito importante para ele.

_Eu perdoei. _ele respondeu. _Ele sabe que sim.

Por alguns momentos, eles apenas se encararam. Então, repentinamente, Narcisa atirou-se nos braços do filho, chorando compulsivamente.

Draco não disse nada. Apenas abraçou a mãe, dando-lhe a certeza de que podia contar com ele.

***

Pansy entrou na sala trêmula de medo.

Sabia porque estava ali. Sabia porque tinha sido chamada tão repentinamente pelo Lord.

Fracassara mais uma vez. E ele sabia. Sabia que era culpa exclusivamente dela.

Viu-o de costas para a porta, em frente à lareira. Tentou não fazer barulho ao fechar a porta.

_MiLord. _ela chamou fracamente _Mandou me chamar?

Ele não respondeu, nem se virou. Fitou o fogo crepitante na lareira por algum tempo, e então se virou para ela, repentinamente, erguendo uma mão.

Pansy gritou, ao ser arremessada pela sala por uma força invisível. Suas costas bateram contra a estante de livros e seu corpo escorregou para o chão, derrubando consigo diversos volumes negros.

_Ai. _ela murmurou levando uma mão à cabeça e erguendo o rosto. Voldemort se aproximava velozmente. Seu medo intensificou-se.

_Você sabe o que seu erro acarretou? _ele sibilou com a voz venenosa e cruel. Pansy não teve forças para responder. Apenas sacudiu o rosto indicando que não. _Ele voltou! _ele berrou com fúria incontida _Ele voltou para ministra! Sabe o que isso significa?! _Pansy gritou. Seu corpo todo começou a arder. _Significa que ele está mais forte. Significa que ele está TOTALMENTE contra nós! MAIS UMA VEZ!

O corpo de Pansy parou de doer. Voldemort parara a azaração para apreciar sua tortura. Ela ergueu o corpo com visível dor. _Co... Como?

_Eu senti. _a voz de Voldemort saiu tão baixa e sibilante que ela quase chegou a pensar que estava falando sozinho e não com ela _Durante a madrugada. Uma alegria... Muito forte.

_Talvez não seja isso... _ela murmurou com esperanças.

_Tola! _ele bradou, e o corpo de Pansy voltou a arder _Como pode achar que eu estou errado?! Ele voltou, sim! E foi sua culpa! Vai pagar por isso! _Pansy voltou a si, e seu corpo dolorido caiu sobre o tapete _Diga, Parkinson, foi tão difícil assim o que eu lhe pedi?

_Sinto muito, Lord. _ela murmurou com os olhos enchendo de água _Eu não pude criar um elo com ele. Eu o odiava. _seus olhos assumiram um ar distante _Se... Se fosse Draco Malfoy... Tenho certeza que teria conseguido, MiLord...

Voldemort acabara de erguer a mão para lançar-lhe mais uma maldição Mas, ao ouvir isso, seu braço baixou-se lentamente.

_Por quê?

_Eu... _ela não esperava que ele perguntasse. Pareceu desconsertada _Nós tínhamos vínculos. Tenho certeza que eu recuperaria esses vínculos.

_O que eu quero dizer _ele falou com mais calma _é se você o amava.

_Talvez não do jeito que ela _ela murmurou o pronome com nojo, referindo-se a Gina _o ama. Mas o amava sim. Eu o amo ainda. Eu acho que eu o mereço muito mais do que ela. Eu combino com seu jeito dominador. Mau. O que ela fez com ele? Transformou-o em algo que ele nunca foi.

Voldemort virou-se para a lareira novamente.

_Me importa muito pouco suas reclamações amorosas. Guarde-as para si. A única coisa que me interessa nisso tudo, Parkinson, é algo que eu não sabia... _seus olhos lampejaram _que você tem amor

O brilho maléfico em seus olhos se intensificou. Pansy não entendeu o que ele queria dizer com isso.

***

Harry sentia como se tivesse nascido novamente. Pela terceira vez, deveria dizer, ainda que não lembrasse da primeira. Bom, ninguém lembra no fim das contas. Somos todos pequenos demais para saber.

Sentia-se como se tivesse se livrado de algo muito doloroso e pesado. Sentia-se leve. O céu azul estendia-se até onde sua vista alcançava, mesclando-se com o mar na linha do horizonte. E era muito bom.

Pensava em todas as coisas novas que faria. Tudo que construiria. Pensava em seus planos. Na vida. Na vida que lhe prometia tantas coisas.

Sentiu dois braços envolvendo sua cintura. Fechou os olhos, com um tranqüilo sorriso no rosto. Hermione apoiou a cabeça em suas costas, deixando suas mãos repousarem em seu peito e apertando-o com força contra si.

_Feliz? _ela perguntou depois de um tempo. Harry fez que sim com a cabeça, ainda de olhos fechados, com o rosto voltado para o sol _A ponto de chegar ao céu? _ela perguntou novamente.

Ele abriu os olhos. _Não. _respondeu com simplicidade.

Hermione afastou o rosto de suas costas _Por que não? _ela perguntou, olhando-o intrigada.

_Estou, pelo menos, três metros acima dele.

E sorriu, virando o rosto, o máximo que podia para ela. Mione sorriu também. Seu coração transbordava de felicidade. Não poderia desejar mais nada.

Abraçou-o novamente e voltou a repousar a cabeça em suas costas.

***

Ele sentiu a grama atrás de si farfalhar. Voltou-se imediatamente. A única pessoa que normalmente o encontrava ali estava na praia, nos braços de outro.

Liv não o deixou falar. Sentou-se ao seu lado e pôs-se a olhar para a mesma direção que ele.

Rony ficou em silêncio por alguns minutos, tentando descobrir o que ela queria dizer. Mas ela não disse absolutamente nada.

_Vamos. _ele disse, deixando transparecer a raiva que estava sentindo _Pode dizer que isso é minha culpa. Que eu não devia ter vivido a vida dele, por tanto tempo, ao invés de viver a minha.

_Não era a vida dele. _ela respondeu sem se virar _Era a dela. Você vivia em função dela. E não vivendo a vida que ele viveria. Não tinha nada a ver com a vida dele. Era a vida dela que você estava vivendo.

_E você pode me culpar por isso? _ele perguntou sentindo-se ultrajado _Pode me culpar por tentar fazer a vida que eu queria ter, mesmo dependendo da dela?

_Isso só o afastou da vida que você tinha. _ela respondeu resoluta.

_Do que está falando? _ele explodiu _Eu tenho meu time. Tenho meu apartamento. Thiago e Hermione eram minha família. Mas eram de verdade. Não estou falando que a vida deles era a minha vida. Mas é errado eu gostar de alguém como gosto deles?

_É errado você não saber diferenciar as diferentes maneiras de se gostar de alguém. _ela virou-se para ele _Hermione não gosta de você como você queria que gostasse. Você criou falsas expectativas. E por causa dessa obsessão por essa ilusão, você não percebeu quem gostava de você de verdade.

Rony sentiu-se ferido. Seu rosto contorceu-se, como se estivesse sendo torturado. _Vá embora. _ele resmungou e Liv levantou-se.

Rony continuou olhando com mágoa para a cena na praia. Liv deu alguns passos e virou-se novamente para ele.

_Vá embora, Rony. _ela disse _Essa não é sua vida. _e desaparatou.

Rony sequer se mexeu. Passara muito tempo alimentando a ilusão de que Hermione e Thiago, no fim das contas, eram seus. Sua família. Porque, por muito tempo, eles realmente foram.

Era difícil se habituar àquilo.

***

Pansy aparatou resoluta e ficou um tempo parada, encarando a porta dos fundos. Não podia decepcionar o Lord mais uma vez. Ela tinha que fazer tudo corretamente. Tudo tinha que ser muito bem calculado.

Estendeu a mão, enquanto pensava no que aconteceria se aquilo desse errado. Se o alarme disparasse. Tocou a maçaneta. Girou-a. A porta se abriu com um leve estalido e ela empurrou-a. De onde estava, pôde ver a lavanderia e uma porta que imaginou dar para a cozinha.

Respirou fundo. Subiu os dois degraus que a separavam da soleira da porta e entrou.

Sentiu algo como se seu caminho fosse barrado. Sua entrada fosse recusada. Era quase como se a casa estivesse lutando contra ela. Como se não considerasse seu amor suficientemente puro para ser aceito.

Lutou. Forçou a entrada. Deu dois passos para frente.

A casa não podia negar. Ela tinha amor. Um amor obsessivo e doentio. Mas era amor.

Então, conseguiu. Entrara. Sorriu vitoriosa e apoiou-se na parede, cansada pelo esforço de lutar contra a casa. Recuperou-se rapidamente. Caminhou sedenta até a porta da cozinha. Estava a passos de conquistar o que fora buscar. Poucos passos.

Abriu a porta lentamente. Olhou por uma fresta antes de abri-la totalmente.

A cozinha estava vazia. Os copos do café da manhã ainda estavam na pia.

Silenciosamente, ela entrou, caminhou até o balcão que a separava da sala e olhou por cima dele.

Thiago ainda estava sentado no chão, jogando seu vídeo game. Resmungava sozinho e dava vários pulos no mesmo lugar. Parecia estar se divertindo.

Ela deu a volta, passou pela porta. Nem Harry, nem Hermione estavam a vista. Sentiu que seria fácil demais.

Thiago não a ouvira. Só se deu conta de que tinha alguém ali, quando sentiu sua respiração pesada e ansiosa. Então, virou-se. E viu a mesma pessoa que tentara seqüestra-lo há algum tempo.

Ia gritar, mas Pansy tapou sua boca com uma das mãos.

_Lembra de mim? _ela perguntou com voz de falsa amabilidade _Hoje não tem papai para salvar você.

Thiago não se deu por vencido. Chutou com toda força que tinha a canela da comensal. Pansy praguejou e o soltou.

Foi o suficiente para que ele gritasse com todo o fôlego de seus pulmões pelos pais.

Pansy, dando-se conta do que acontecera, agarrou o garoto pela cintura, enquanto ele ainda gritava, e carregou-o no colo até a porta dos fundos.

Abriu-a com um desespero indescritível, e, assim que sentiu o vendo batendo em seu rosto, desaparatou.

***

Mione afastou o rosto das costas de Harry com a testa franzida.

_Você ouviu isso? _ela perguntou, e Harry virou-se na direção da casa da praia com uma expressão preocupada.

_Ouvi. _ele respondeu e começou a marchar pela areia _Foi o Thiago.

Mione saiu em disparada atrás dele. Ouviram, então, uma série de gritos mais desesperadores, pedindo por socorro. Começaram a correr.

Rony, do alto do morro, percebeu a movimentação. Seus olhos se mostraram curiosos. Quando os dois começaram a correr, suas suspeitas se confirmaram e, com um salto, ele se pôs de pé e aparatou mais perto da casa.

Harry e Hermione entraram a tempo de ver a porta da cozinha bater. Hermione correu em pânico para ela e abriu-a. Harry correu atrás dela. Rony entrou tempestivamente na casa.

Hermione ainda viu Pansy, com um sorriso de glória, desaparatando com seu filho.

Depois não viu mais nada. Tudo ficou negro ao seu redor. Ela cambaleou, como se fosse desmaiar, mas Harry segurou-a antes.

_Meu filho. _ela murmurou com a voz fraca _Eles levaram meu filho. _e caiu desacordada em seus braços.

Harry ergueu-a no colo e levou-a até o sofá. Só então notou Rony, ao passar por ele na porta da cozinha. Entreolharam-se, mas nenhum deles soube dizer o que o outro estava sentindo.

Rony seguiu-o e o viu esfregar os pulsos da ministra. Sentia-se em pânico. Já passara por aquilo naquele ano, e não achara que ia ter que passar novamente. Pelo menos desejara nunca mais passar por aquilo.

No entanto, ali estava. Thiago fora levado novamente por comensais.

E ele que passara todos os anos da vida do garoto o protegendo perfeitamente bem. Nunca acontecera nada a ele, tirando eventuais quedas da vassoura.

Mas então Harry voltou, e trouxe com ele tudo que tinha de perigo e encrencas.

_Como você pode ficar tão calmo?! _ele berrou de repente. Mione voltou a si no mesmo instante. Olhou em volta e, como se estivesse se dando conta do que estava acontecendo, caiu no choro, colocando o rosto entre as mãos.

_Eu precisava acorda-la. _Harry respondeu com irritação. Com fúria. Mas não por causa do ruivo. Por causa de Voldemort. Como ele ousava ir dentro de sua casa, roubar uma das coisas que ele mais amava na vida. Não podia permitir. Voldemort ia pagar.

_É sempre assim! _Rony continuou berrando _Você sempre acha que tem o controle da situação. Você sempre acha que sabe o que está fazendo. Mas no fim das contas as coisas só dão certo porque alguém interfere! Sempre foi assim! Hermione sabe disso. Sabe de que se não fossemos nós, talvez você nem estivesse vivo hoje em dia. _ele fez uma pausa para respirar, mas não suficientemente grande para dar a Harry a chance de responder. Emendou com velocidade: _Quer saber? Você só trouxe o mal para dentro dessa casa. Thiago estava muito bem antes de você voltar. Eu o protegia, e nada aconteceu a ele. Eu o protegia muito bem. E eu vou traze-lo de volta! Tenho certeza disso. Certeza absoluta de que eu vou conseguir resgatar o Thiago!

Harry caminhou até ele com os olhos apertados. _Ótimo. _ele respondeu com uma voz fria _Você acha que isso é uma competição? É meu filho, não é um troféu para quem chegar primeiro. Eu não me importo se vai ser você ou eu quem vai trazer o Thiago de volta, contanto que ele volte e volte são e salvo. Você devia pensar dessa forma. Devia querer o bem dele, acima de seu mérito. _Rony ficou sem saber o que responder. Então Harry voltou-se novamente para Hermione e abaixou-se ao seu lado _Eu vou até lá. _ele disse com convicção. _Vou traze-lo de volta, e vou deixar o cadáver de Voldemort no caminho. _os olhos de Hermione continuavam a se encher de água _Eu juro para você. _ele concluiu, olhando-a diretamente nos olhos.

Depois deu um leve beijo em sua testa e saiu pela porta da frente.

Hermione levantou-se logo depois dele.

_Aonde vai? _Rony perguntou enquanto ela caminhava trôpega até a porta.

_Aonde parece que eu vou? _ela perguntou com maus modos _Fazer alguma coisa. Meu filho foi seqüestrado.

Por uns segundos Rony ficou em silêncio. Então ergueu o rosto para ela. _Nós... Nós sempre trabalhávamos melhor quando em equipe, não é mesmo?

Hermione achou que não tinha entendido. Parou e virou-se para ele.

_Acho que... _ele continuou _Acho que ele vai precisar de mim. Do mesmo jeito que eu tenho certeza que precisaria dele. _então foi até a porta _Acho que ainda o alcanço.

Mione ficou paralisada na porta. _Por favor... _ela conseguiu murmurar, mas ele já tinha saído _Traga o Thiago de volta...





Nas:

Kamikinha, não foi soh impressão não... a fic jah tah acabando. Esse era pra ser o penúltimo cap... Soh q se eu fosse escrever mais, ia demorar mais, e dessa vez eu jah demorei bastante rsrsrs... Soh apareceu um pokinhu de ruivos nesse cap .... Mas espero q vc tenha gostado rsrsrs... Bjsss, teh maissss

Lílian, hauhauhauhauhauh... naaaum, agora vai, agora eles ficam juntos de uma vez :P rsrsrsrs... serioo q o Draco lindo e loiro e forte e maravilhoso tah em quarto? rsrsrs Bom, pelo menos subiu um pokinhu rsrsrsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsssss teh maisssssss

Millah, puxa, obrigada :D Espero q tenha gostado do cap... Bjsss, teh maisssss

Adriana, muuuito obrigada... Fico mto feliz por ter gostado. Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjsss teh maisss

Jack, dessa vez eu me superei neh? hehehehe. Mas não foi culpa minha... Quando eu chegava cedo da facul e pensava "hj eu posto", minha irmão ficava a um super tempo no telefone e eu naum podia entrar na net. Isso pq tem dois telefones pra ela ligar, mas soh um deles tah com internet. Sabe ql ela usa? sabe? sabe? ssiiiim, o da internet O.o Então a culpa foi dela. rsrsrsrs... hauhauhauhauahuhauha Vc ri assim da minha idéia brilhante hauhauhauhauhauhauha..... olha isso.... naum to valendo mais nada msm.... rsrsrsrs Espero q depois de tanto tempo vc naum tenha eskecido como comenta, tah? hehehe e comente pra mim rsrsrsrsrs... Bjssssss

Luxúria, aaaaaahhhhhh acho q agora q o Lucius morreu vc naum gosto tanto assim neh? rsrsrs... Eu sei q ficou comum, mas fica poético... Eu sei q eh feio, rsrsrs mas eu gosto de matar uns personagens de vez em quando rsrsrsrs... aaahh q horror rsrsrsrs... Fico feliz por ter gostado... Espero q tenha gostado desse tbm ^^ Bjsssssssss

Ananda, eeeeeee :D Fico mt mt mt mt feliz por vc ter gostado!!!! Espero q tenha gostado desse tbm ^^ Bjsssss

Mariana, td q eu fui rápida no outro, eu demorei nesse neh? rsrsrsrsrs...Fico mt feliz por vc ter gostado... oóóóónnn ficou fofo? rsrsrsrs Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjsss, teh maisssssssss

Edilma, aaaaiiinnn fico super feliz por vc ter gostado. Agradeço mto o apoio... aaaahhh jah tah perto do fim sim :( Mas eu prometo naum abandonar a família HH se td mundo prometer naum me abandonar tbm rsrsrsrs... Lembrem de mim qndo eu me tornar uma escritora super anônima e desconhecida rsrsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjssssssss PS: aaahh naum fica triste naaaum... Eu demoro mas eu naum eskeço rsrsrsrs... bjsssssss

Poly, vc viu??? todo Malfoy teeeeem!!! Eu tirei isso de um livro da Meg Cabot. Chama todo garoto tem... Eh legalzinho ^^ rsrsrs... Aaaahhh fico feliz por vc ter gostado :D De verdade... Espero q tenha gostado desse tbm ^^ Bjssss, teh maissssssss

Nick, aaahh fico feliz por vc ter gostado. Foi um dos caps q eu mais gostei de escrever tbm ^^ Espero q tenha gostado desse tbm. Quero saber o q achou tah? Bjsssss teh maisssssssss

Andréa, fico muuuito feliz por vc ter gostado e pelos elogios tbm :D Aaaahhh, realmente, o Draco merecia essa felicidade, mas eu acho q tenho um pouquinho de tendências homicidas :S Verdd, neh? No fim das contas, o Draco conquistou mais a Prue do q a Gina... Os dois se atraíram rsrsrsrsrs... Nouzaaa, o Harry e o Draco tinham um enfarte msm hauhauhauhauha Eu gostei da idéia rsrsrsrs... Me fala o q achou do cap tah? Bjsssss PS: chata nd, rsrsrsrs Bjssssssss

Lily, aaahh fico contente por vc ter gostado :> Tadinho do Lucius, tenho certeza q ele seria um avô orgulhoso ... Se tivesse sobrevivido :O rsrsrsrs... Aaaahh se um dia eu conseguir escrever um livro, vc vai ler? oohh diz q sim diz q sim rsrsrsrs... Oh, vc viufoi naum deixar vc com vontade de largar a monografia pra ir pra net rsrsrsrs... Pq eu se naum vc ia usar a desculpa de eu ter postado pra ficar no msn neh? rsrsrsrssrs Hãn, conheço rsrsrsrsrsrsrsrs Espero q tenha gostado do cap :D Bjsss, teh maissssss

Lilian, aaaaahh coitado do Rony... no fundo ele tbm tem... Coração... rsrsrsrs... Super legal a lavada q o Harry dah nele, neh? falando q o filho dele naum eh um troféu, rsrsrs... Mas no fim ele vai querer ajudar :P Aaaahh naum vai ser apedrejada naum... No fim das contas, o Lucius morre, mas antes de morrer ele... hmmm, naum digo q ele se arrependeu, pq se ele pudesse matar a neto de novo, acho q ele matava. Mas pelo menos ele percebeu q gostado do Draco.... rsrsrsrs.. Espero q tenha gostado do cap ^^ bjssssssssss

Julia, o Rony bem q quis deixar o Harry por baixo mas naum deu rsrsrsrsrs... Ooohhh coitado do Lucius, rsrsrsrs... Quer dizer, na verdade ele naum fica bozinho. Ele continua achando a Gina escória e odiando a Prue... A única coisa eh q ele percebe q ama o Draco. Q ele eh capaz de amar rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap :D Bjsss, teh maissssssss

Danny, óóóó fico muuuito feliz lendo isso!!! Vc nem imagina quanto rsrsrsrsrs.... O q eh Kawaii? aaaahhh o Draco eh show, neh? eu queria um pai igual o Draco pra minha filha (hehehe, pq serah? hehehehehehe) Rsrsrs o Benefício da dúvida eh ótimo rsrsrs, mas acho q ele nem vai poder aproveitar neh? :P Huahuahuahahuaha... Verdd, deixa a herdeira Malfoy cruzar o caminho do Lord pra ele ver soh,,,, rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap... me fala o q achou tah? Bjsssssssssss

Thais, fico feliz por ter gostado :D Espero q tenha gostado desse tbm ^^ Bjsss teh maissssssss

Leticia, aaaahhh fico super feliz por ter gostado. Me fala o q achou desse tah? Bjssss teh maisssss

Gabriela, demorei um poiknhu mas postei ^-^ Espero q tenha gostado desse tbm ^^ bjssssssssss teh maissssssss

Aline, rsrsrsrs, sssiiim, posso demorar um pokinhu, mas q eu posto, eu posto rsrsrsrs.. Espero q tenha gostado :D Bjsss, teh maissssssss

Nina, aaaahhhh me deixou mto feliz mto mto.... Rsrsrsrs pode indicar sim, vai ser uma honra pra mim. Aaaahhh :( ele tava vivo... mas ele morreu :( :( E o Rony.... aaaahh eu gosto do Rony tbm (rsrs eu sei q naum parece, de tanto q eu faço o coitado sofrer, mas eu gosto sim) e eu guardo um final bem bonito e poético pra ele (mas eu naum vou matar ele naum, prometo) rsrsrsrs Fico mto feliz por vc ter gostado :D Me fala o q achou desse tah? Mtsss bjssss teh maissssss

Lílian, crise naaaaum, pq se naum internam vc.... e se internarem vc, vc naum vai vir aki, e se vc naum vier aki, aí eu fico triste rsrsrsrsrs....

Tatazinha, bem vinda a fic!!!! Fico mto feliz por vc ter gostado .... rrsrsrs... Olha eu nem tinha percebido q tinha sido tanto tempo assim... q vergonha rsrsrsrsrs... Me fala o q achou do cap, tah? Bjsssssssss teh maisssssss

Jack, feliz Natal!!!!!!


Enfim, esse título e a parte q ele fala dos Três metros acima do céu, eu tirei de um livro italiano q tem esse msm nome (três metros acima do céu)....
Eh mto mto mto mto lindo. Um dos mais legais q eu jah li. Eu recomendo rsrsrsrsrsrs....
Agradeço td mundo pela paciência, espero q tenham gostado
Mtsss bjsssss
teh maisssssssssssssss

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Comentários (2)

  • Isis Brito

    Ah, e eu amei que a Prue tenha recuperado os poderes... Foi lindo demais!! *-*

    2012-08-10
  • Isis Brito

    Por que o Thiago??Por que sempre o Thiago?? =( 

    2012-08-10
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