A noite o céu é perfeito

Cap. 15_

A única coisa de que Hermione tinha certeza no momento, era de que os reflexos de apanhador de Harry não haviam sido prejudicados pela sua falta de memória. Sua agilidade e poder apenas aumentaram durante o tempo em que ficara com Voldemort.

Ela nunca vira alguém se mover de forma tão rápida e precisa.

Nenhum feitiço chegava até ela. Ela se sentia protegida por uma espessa redoma de vidro. Sentia-se protegida. Por ele. Como tantas vezes antes.

Mas ela não podia ficar ali por muito tempo. Não tinha certeza de que agüentaria. Ela precisava chamar a Ordem.

_Harry! _ela gritou chamando a atenção dele. Harry olhou para ela, com um olhar interrogativo. Seus cabelos rebeldes caíam sobre seus olhos. Seu peito forte arfava por baixo da camisa, deixando seus contornos visíveis. Hermione sentiu-se aquecida. Um sorriso terno aflorou em seu rosto. Ela o amava tanto. _Aqui! _ela enfiou a mão rapidamente no bolso, e jogou algo pequeno e dourado para ele, voltando logo após sua atenção à ponte.

Harry mirou sem entender a moeda por um momento. Sua testa se enrugou de confusão. _Você... _ele perguntou surpreso e quase rindo _Quer suborna-los com um galeão?

_É para chamar a Ordem! _ela gritou e Harry, que se distraíra precisou ser rápido para protege-la de um Cruccio e para abater mais dois comensais que se aproximavam com audácia.

_Com uma moeda?! _ele perguntou ainda com um tom exasperado.

_Por favor, Harry _ela exclamou com um tom suplicante _você precisa lembrar disso.

Harry parou olhando pensativo para a moeda, na palma da mão aberta. Não conseguia entender. Simplesmente... Uma moeda?

_Nos galeões falsos os números vão ser trocados para informar o dia e a hora da reunião seguinte. Quando o Harry mudar os números na moeda dele, porque eu usei um feitiço de Proteu, todas mudarão para se igualar a dele.

Um garotinho a encarava embasbacado. _Você sabe fazer um feitiço Proteu? Isso é nível de NIENS.

Harry ergueu a moeda a altura dos olhos. Mas não viu o número de série. Viu letras.

E sorriu.

***

Draco olhava desconfiado para todos os lados, em volta de um muro baixo coberto por uma mal cuidada trepadeira. Olhou mais uma vez em volta e depois para cima.

“Pulando muros” _ele pensou consigo mesmo, lembrando com grande pesar do preço da calça que estava usando _ “Eu só posso estar ficando louco”

Preparou-se, tomou impulso, mas uma mão pousou em seu ombro, fazendo-o virar.

_Achei você! _Gina exclamou, enquanto ele se virava com uma expressão assombrada _o que está fazendo aqui?

_Caramba, Virgínia. _ele virou-se novamente para o muro _Você me assustou. O que acha que estou fazendo? Um piquenique?

_Draco, _ela arregalou os olhos _você vai invadir o orfanato?

_É claro que eu vou invadir o orfanato. Como acha que eu vou conseguir provar que ela maltrata os internos? _então virou-se novamente para ela _Como você me achou?

Gina deu de ombros. _Não é engraçado como nós conhecemos um ao outro?

Draco encarou-a sem entender. _Não. _e virou-se mais uma vez para o muro _Vamos lá, eu preciso subir sem fazer magia. Faça escadinha.

Gina deu uma viva. _Muito engraçado, Draco Malfoy. Você tem o dobro do meu peso. _então assumiu um ar exasperado _E, por Merlim, Draco, vai dizer que seus braços não têm mais força para subir sozinho?

Draco lançou-lhe um olhar fulminante. _Você vai ver só quem não tem força aqui para subir sozinho. _ele resmungou virando-se, tomando impulso. Agarrou a borda do muro, alçou-se com agilidade para cima e sorriu ironicamente para Gina.

_Muito bom, Draco. _e estendeu a mão _Vamos lá, me ajude a subir.

_Certamente que não. _e virou-se, passando as pernas para o outro lado do muro _Suba sozinha. _e pulou.

O rosto da ruiva avermelhou-se até atingir a cor dos cabelos. _Draco. _ela rosnou baixa e furiosamente _Draco Malfoy, volte aqui agora. Como você acha que eu posso pular esse muro sozinha? _mas ele não respondeu _Draco, se você não aparecer eu vou gritar. E nós dois vamos ser pegos. _silêncio do outro lado. Gina começou a ficar com mais raiva.Grunhiu. Então tomou impulso e pulou, segurando a borda do muro, como ele fizera.

Amaldiçoando o fato de não ser tão forte, ficou pendurada, sem força para alçar seu corpo para cima.

_Por Merlim, Virgínia. _uma voz arrastada soou de onde ela estava anteriormente _Você está de saias. O que vão dizer de mim, seu marido?

Gina olhou para trás. Draco estava novamente no chão, olhando-a como se ela fosse insana. _Draco. _ela pulou do muro _O quê... Como...

Draco puxou seu braço impacientemente. _Eu abri o portão por dentro. Céus. Venha logo. Você precisa ver o que eu vi.

_O que? O que é?

Draco puxou-a pelo braço até o pátio do orfanato. Esgueiraram-se por entre as sebes, silenciosamente, até uma janela baixa e empoeirada.

Cuidadosamente, Gina ergueu a cabeça para olhar para dentro. Duas crianças lavavam o chão. Uma lavava a louça. E uma criança pouco mais nova que Prue cozinhava em um tacho no fogão que jorrava uma fumaça que certamente lhe faria mal.

_Draco, que horror... _ela murmurou com uma expressão penalizada. Mas ele não respondeu. Ajustava uma câmera bruxa.

_Muito boa prova. _ele disse para si mesmo, erguendo a câmera, virando-a para dentro e começando a filmar. _Podia ser melhor que isso, Gina?

Então, Miss Bingle entrou nesse momento, irritado com algo, e gritando furiosamente algo que eles não podiam ouvir. Com um ataque de fúria, ela virou o tacho que cozinhava no chão que as crianças acabavam de limpar. Gina deixou a boca se abrir em um esgar de surpresa. Então a diretora passou as mãos pelo cabelo, como se fizesse um enorme esforço para ter paciência com as crianças e saiu da cozinha.

_É. _Draco constatou _Isso foi melhor. _e levantou-se _Vem.

Gina seguiu-o em silêncio, enquanto ele dava a volta pela casa e filmava vários cômodos frios e pobres. Por fim, sentou-se no gramado e guardou a câmera.

_Acho que já está bom. _e sorriu para ela.

Gina ajoelhou-se ao seu lado, apoiou uma mão em seu peito e, inclinando o rosto, deu-lhe um doce beijo nos lábios.

_Quem diria... _ela murmurou, encarando-o enternecida.

_Você diria, não diria? _ele perguntou passando uma mão por sua cintura _Ou então não teria se casado comigo.

Mas Gina não teve tempo para responder. Em seu bolso, uma moeda queimou, e ela soube imediatamente o que era. Draco tirou, ao mesmo tempo, uma moeda idêntica a sua de seu próprio bolso. Em ambas as moedas, lia-se uma mensagem no lugar do número de série.

_Estão chamando a Ordem. _ele disse com seriedade e pôs de pé, estendendo a mão a ela.

Gina levantou-se rapidamente e eles desaparataram. Afinal, em magia para fora não se vê problema.

***

Pansy olhava de longe a confusão lá embaixo. Do alto de um prédio, dividia-se entre o dilema de ir até lá e servir ao lord e estragar seu disfarce ou ficar ali salva e quietinha.

A opção de ficar salva e quietinha lhe parecia muito, muito mais interessante.

_Não acha um momento oportuno? _uma voz perguntou às suas costas.

_Oportuno para quê? _ela perguntou virando-se e vendo Lucius Malfoy.

Lucius agiu com muita velocidade. Agarrou a garota pelos dois ombros e empurrou-a até a borda do prédio, ameaçando deixa-la cair.

_Para atraí-lo até aqui.

_Lucius, _ele via terror em seus olhos _ele está concentrado demais na ministra. Não vai nem olhar para cá.

_Então grite para que ele olhe.

_Isso não vai...

_GRITE!

Ele não precisou mandar duas vezes. Ela já estava com medo o suficiente para gritar sem que ele mandasse. Gritou várias vezes, com todas as forças de seus pulmões. Depois olhou novamente para baixo, apenas para constatar que Harry continuava protegendo Hermione.

_Não está funcionando. _ela repetiu com uma voz suplicante.

Um brilho maldoso surgiu nos olhos azuis de Lucius.

_É porque não está real o bastante. _e soltou-a.

Os olhos da garota se abriram de medo, e ela tentou segurar na manga do comensal, mas não foi rápida o bastante.

No segundo seguinte, caía a toda velocidade em um vazio, que só terminaria no asfalto lá embaixo.

Com um corte transversal, Harry acabara de bloquear um feitiço e de lançar uma linha de fogo que acertou três comensais. Foi então que ouviu um último grito, carregado de pavor e medo.

Virou-se rapidamente, a tempo de ver um corpo em queda livre, caindo do último andar de um altíssimo prédio.

Não teve muito tempo para pensar. Apontou a varinha para Hermione. No mesmo instante, uma sólida redoma surgiu em volta dela. Então desaparatou e aparatou na base do prédio.

Ergueu a varinha a tempo de amortecer a queda. Pansy sentiu seu corpo desacelerar e, finalmente, pousar com leveza nos braços de Harry.

Harry não quis ouvir agradecimentos. Curvou-se, colocou-a no chão e virou-se para ir embora. Então ela agarrou sua blusa.

Atordoada e ainda trêmula de medo, ela só tinha a consciência de que precisava mantê-lo ali. _Obrigada. _ela murmurou com uma voz pretensiosamente macia.

_Solte-me. _ele retrucou com brusquidão, puxando a blusa e fazendo-a soltá-lo.

_Não! _exclamou dando um salto e segurando-o novamente _Ele pode voltar.

_Você está sempre metida em encrencas. _Harry retrucou _Por que não se afasta desse tipo de gente.

_Eles vêm até mim. _ela respondeu em um tom de desespero _Eles me perseguem.

Harry ouvia ao longe sons de feitiços ricocheteando. Então, no meio desses feitiços, ele ouviu Hermione gritando seu nome, com ainda mais urgência do que ouvira de Pansy.

Virou-se para a batalha que ainda acontecia sem ele. Diversos flashs de luz eram lançados contra a redoma e explodiam de volta em diversas direções. Vários comensais em volta dela. Mesmo de longe, ele pôde distinguir que força dos feitiços estava abrindo uma rachadura.

Harry puxou ainda mais violentamente a blusa, correu a frente, preparando-se para lançar um feitiço devastador, que seria o suficiente para afastar todos aqueles comensais, de uma vez só, da redoma.

Ainda de longe, ele viu várias pessoas aparatando. Agradeceu mentalmente a Merlim. Era a Ordem.

Precipitou-se com mais velocidade. Se alguma coisa acontecesse a Hermione, ele não poderia se perdoar.

Mas respirou tranqüilo. Estava tudo sob controle. De onde estava, já podia acerta-los.

Mirou. A redoma explodiu.

Pôde ver, da ponta da varinha de um dos comensais, um flash de luz verde.

No segundo seguinte, alguém com cabelos muito ruivos, envolveu Hermione com os braços e aparatou, levando-a consigo.

Harry parou surpreso.

Mas não pode ficar assim muito tempo. A ponte, sem o feitiço que a segurava, pendeu novamente para o chão.

Harry mirou, lançou um feitiço que a ergueu.

Então pôde ver Dumbledore, com um simples gesto da varinha, restaurando-a.

***

Hermione abriu os olhos apenas para se dar conta de que estava firmemente presa entre dois braços musculosos. Com brusquidão, tentou se desvencilhar deles, mas eles apenas a apertaram mais. Tentou se debater, mas desistiu e ergueu o rosto.

Rony afastou-a e tirou uma mecha de cabelos de seu rosto. _Você está bem?

Somente então ela se deu conta do que ele fizera. Empurrou-o, irritada, e deu um passo para trás. _No que estava pensando, Rony? _e olhou em volta. Felizmente, a ponte estava firme, no mesmo lugar. A batalha continuava longe. _A ponte podia ter caído. _ela resmungou, virando-se novamente para ele.

_Você podia ter morrido. _ele retrucou com o mesmo tom que ela.

_Mas é claro que não. _ela respondeu como se a idéia fosse absurda _Estava tudo sob controle. Harry estava me protegendo.

_Do que está falando? _ele espremeu os olhos _Daquela redoma? Ela estava partindo, Hermione.

Ela virou-se, lentamente, para ver Harry na batalha, que duelava com três comensais de uma vez só. _Ele não ia deixar nada acontecer comigo, Rony. Não ia.

_O Harry não ia. _ele objetou _ Ele eu não sei. _e ia passar por ela, mas Hermione puxou seu braço, fazendo-o se virar.

_Você está deixando essa rivalidade ir longe demais, Rony. Você não pode agir como se ele não tivesse sido seu amigo. Seu melhor amigo.

_E você? Como você está agindo? Você não vê, Hermione? _ele perguntou com tristeza _Não vê que desde que ele voltou você tem agido como se ele fosse o herói e eu fosse... Nada...

_Não é verdade. _ela o soltou.

_Eu acabei de salvar sua vida. _ele constatou _E olha como você está agindo. _Hermione não teve respostas. Sua testa se franziu. Rony deu um suspiro _Eu só quero seu bem, Hermione.

E virou-se, voltando para a batalha.

***

Harry nocauteou o último dos três comensais. Olhou ao redor. Feitiços voavam por todos os lados. Passou a mão pela testa, que formigava. Só uma pessoa o preocupava no momento.

Hermione corria, desviando de algumas duplas que duelavam, na direção de Voldemort. Harry não perdeu tempo. Desaparatou, aparatou bem em frente a garota.

Hermione parou, olhando-o com assombro. Harry segurou seu braço e começou a puxa-la para longe, até uma pilastra.

_Você está bem? _ele perguntou colocando-a contra a parede e debruçando-se sobre ela. Era esse tipo de coisa que a fazia sentir o corpo todo queimar.

_Estou.

Então ele se afastou dela, e a fez desejar ardentemente aquele contato de volta. _Você podia ter morrido.

_Não. Você teria me salvado. _ela respondeu com simplicidade.

_Você não tem como saber. _ele retrucou.

_Eu confio em você.

_Não devia confiar. Eu estava longe.

Então Hermione olhou para o chão. _Você sabia que ela é uma comensal? _ela perguntou e ergueu os olhos _A garota que você salvou.

Não. Ele não sabia. Viu que a garota o encarava.

_Você acha que eu fui estúpido por ter sido enganado? _ele perguntou com petulância. Hermione ia responder, mas ele interrompeu-a. _Sinto muito, mas eu não acho. Comensal ou não, foi uma vida que eu salvei e que salvaria de qualquer maneira. E se o outro Harry não faria isso, então eu não vejo motivos para você ter gostado tanto dele.

_Ele faria. _ela respondeu com um sorriso tranqüilo _Por isso eu o amava. _e deu um passo a frente _Por isso eu amo você.

Sua respiração ficou suspensa por um momento. Podia quase sentir o calor que emanava da pele dele. Mas, repentinamente, ele empurrou-a novamente contra a parede, segurando-a pelos dois ombros.

_Não ama. E nunca, nunca mais, confie em mim desse jeito, entendeu? Porque você nem me conhece. Eu poderia ter deixado você morrer. _e virou-se para ir embora. Os olhos de Hermione encheram-se de água.

_Quer saber o que eu acho? _ela falou com a voz tremida _Eu acho que você está usando suas fraquezas para manter as pessoas afastadas. Porque você tem medo. Você sente que perdeu tudo, e não quer ter algo, para perder novamente. Mas se você não superar isso, Harry Potter, _ela continuou com a voz mais firme _eu acho que eu também não vou poder superar.

Ao ouvir isso, ele parou. Virou-se com rapidez para olha-la, mas ela já tinha saído novamente, voltando para a batalha.

***

No fundo, no fundo, ele desejava que aquilo acontecesse. Desejava ardentemente. Precisava se vingar. E desde o momento em que aparatara ali, seus olhos cinzentos não pararam de vagar pela multidão, procurando um rosto extremamente conhecido, que ele passara anos da vida olhando e que parecia olha-lo do espelho.

Era, fisicamente, bastante parecido com seu pai.

Lucius também ainda não lutava. Parecia esperar por aquilo. Parecia procurar Draco Malfoy entre os outros combatentes. Eram oponentes destinados um ao outro. Aquela era uma briga que nenhum outro poderia tomar parte. Somente os dois. Somente naquele momento.

Lucius ergueu sua varinha sem pronunciar uma palavra sequer. Seu rosto esboçava um sorriso de desdém e de ironia. Draco, os olhos apertados de ódio, ergueu sua varinha, e, caminhando um ao redor do outro, abrindo os largo círculo entre os outros, começaram a se medir.

_Odeio você, pai. _Draco disse de repente _E eu sei que para você não faz diferença nenhuma, mas eu tenho que dizer. Tenho de verdade. Por que, para mim, ouvir isso devia machucar as pessoas. Eu ficaria muito mal se minha filha dissesse que me odeia.

_Você não tem filha, Draco. _ele respondeu com o sorriso se ampliando _Eu cuidei pessoalmente disso.

_Ah, eu tenho. _Draco respondeu com um certo orgulho _Tenho sim. Seu nome é Prudence. Tem sete anos...

_Você adotou uma filha, Draco? _ele perguntou com uma careta de desprezo _Você é patético...

_... É uma garota encantadora. E não tem poderes... Ela perdeu os poderes quando era criança.

_Você adotou um aborto?! _agora sua expressão era de profundo nojo _Oh, Merlim, você me envergonha, Draco.

_E eu sou muito, _ele continuou como se nem tivesse ouvido _muito, muito feliz. Eu amo minha esposa Weasley, amo minha filha aborto e ODEIO A DROGA DO MEU PAI SANGUE PURO QUE NUNCA SE IMPORTOU DE VERDADE COMIGO!!

Ao gritar isso, imediatamente um feitiço explodiu da ponta de sua varinha, ao mesmo tempo em que a varinha de Lucius fazia a mesma coisa.

_Você nunca vai ser feliz, seu bastardo. _Lucius respondeu, enquanto os feitiços ricocheteavam no ar _Eu vou cuidar para que isso não aconteça. Eu vou seguir você, aonde você for.

_Não está feliz ainda? _ele sibilou _Você matou meu filho. Ele ainda nem tinha nascido. Eu sonhava com ele. _e lançou mais um feitiço.

_Está com raiva, agora, Draquinho? _Lucius zombou _Achei que estivesse feliz. _e repeliu o feitiço do filho com imensa facilidade.

_Estou. _ele retrucou. Lucius tentou acerta-lo com um Cruccio, mas não mirou muito bem, e Draco desviou.

_Mesmo que você nunca vá ter um garotinho loirinho e de olhos azuis em seus braços? Um garotinho forte com sangue Malfoy correndo nas veias? Apesar, é claro, de que será sangue misturado ao sangue imundo daqueles Weasley, mas enfim...

_Prue é linda. _e tentou estupora-lo. Lucius bloqueou novamente o feitiço _Eu sinto, de verdade, pelo meu filho que morreu. Porque ao contrário de você, meu filho nem tinha nascido, e eu já o amava mais do que a mim mesmo.

_Patético. _Lucius murmurou. Tentou acerta-lo novamente sem êxito.

_E ela tem cabelos negros, mas quem liga? Eu a amo como minha filha, mesmo assim. E por culpa sua não vamos poder ter sete filhinhos ruivos correndo no nosso jardim, na nossa casa na montanha. Mas eu tenho a Prue. Tenho a Gina. E certamente sou mais feliz do que você jamais foi.

_Você está certo disso, Draco? _Lucius perguntou com um tom venenoso _Ou só está tentando me convencer disso. Está tentando se convencer disso?

Os olhos de Draco se espremeram ainda mais de ódio. A batalha ficou mais acirrada. Os feitiços ficaram mais poderosos e mais rápidos. Até que Lucius foi acertado. Um feitiço de desarmar acertou-o e sua varinha descreveu um gracioso arco até cair com um barulhinho estalado no chão.

Lucius acompanhou a varinha com o olhar. Então se virou novamente para Draco.

_Um feitiço para desarmar, Draco. Era isso mesmo que você queria fazer? Ou só errou a fórmula?

Draco aproximou-se lentamente ainda com a varinha erguida.

_Eu quero lhe dar tempo para você se dar conta da pessoa horrível que você é. Porque, sabe, é muito ruim ter como pai, uma canalha como você. Eu estava pensando em mata-lo. Fazer com você a mesma coisa que você fez com meu filho, mas...

_Não é o que Gina ia querer para você. _Lucius completou por ele. Draco não respondeu. Apenas continuou encarando-o, com a varinha apontada para seu rosto _Sinto muito, Draco, mas não tenho tempo para conversar. _Seus olhos faiscaram _Tenho mais o que fazer.

E aparatou.

Por uns minutos, Draco ficou penalizado, com os olhos bem abertos e com o coração disparado. Talvez aquela tivesse sido a hora. Talvez aquele tivesse sido o momento de romper com todos os vínculos. De fazer o que alguém já devia ter feito, impedindo que ele cometesse tantos crimes.

Não era mais um adolescente.

Tinha responsabilidades. Era responsável por diversas vidas ao seu redor.

Devia ter matado o pai.

***

As coisas só se acalmaram realmente quando Voldemort, após ser rendido por Dumbledore, debandou, levando consigo todos seus comensais e deixando para trás um rastro de destruição, de pessoas machucadas e de duas mortes.

Mortes de trouxas.

Hermione simplesmente não conseguia se perdoar.

Lágrimas escorriam livremente por seu rosto, silenciosamente, enquanto ela e a Ordem da Fênix lançavam feitiços obliviadores em todos os trouxas do lugar.

Não sabia onde Harry estava. Na última vez que o vira, ele estava amarrando três comensais meio atordoados com um feitiço. Mas agora não o encontrava em parte nenhuma. E precisava dele agora. Queria ouvi-lo dizer que ela fizera o melhor. Que se não fosse por ela, seriam duas dezenas, e não duas pessoas. Queria ganhar seu abraço.

Sem que ela percebesse, Draco aproximou-se para cuidar de um trouxa que tremia ligeiramente, sentado em um banco de pedra. Olhou o que Hermione fazia, bastante concentrada, ainda com o rosto lavado de lágrimas e com ainda mais lágrimas escorrendo de seus olhos.

_Por que seu amiguinho Harry Pottinho não está aqui? _ele perguntou sem interromper o feitiço de memória que fazia no trouxa _Ele tem uma certa especialidade com problemas de memória. _e, deu uma risadinha desagradável e totalmente incompatível com o momento.

Harry escutou seu nome de onde estava. Harry alguma coisa. Pote? Pottinho? Ergueu-se de onde estava deitado na grama e olhou por cima da borda do penhasco. Seu coração aqueceu-se, como sempre acontecia ao ver Hermione, e ele viu um cabelo loiro platinado que ele atribuiu ao dono da voz. Ouviu quando Hermione, sem virar o rosto, perguntou com um tom de desgosto na voz:

_Como você pode ser tão desagradável Draco? Como Gina pôde se apaixonar por você?

_É uma pena não poder acrescentar um pára quedas na sua vassoura, Potter. _Harry vislumbrou flashs do mesmo rapaz de cabelos loiros, alguns anos mais novo. Sua imagem despertou nele uma onde de raiva. Só porque ele tem a cabeça rachada no meio, acha que é importante _e a imagem foi seguida de uma imagem do mesmo garoto, fazendo lampejar um broche com letras brilhantes “Potter fede”.

Percebeu imediatamente que não gostava dele.

_Você não tem que saber tudo, srta Sabe Tudo. _Draco respondeu _Tem coisas que só o coração sabe. A razão desconhece. O que eu não entendo, e nem seu coração pode explicar, é como você ainda consegue continuar apaixonada por ele.

_Continuar apaixonada não é exatamente verdade. _Harry não entendeu. Seus olhos se apertaram. Seu coração se espremeu. Se aquilo era verdade, então ele acabara de viver os últimos dias em uma mentira. Voldemort estava certo. Ela mentira. E continuava tentando mentir _O termo mais certo é “se apaixonar novamente” _ela continuou, ainda sem olhar para Draco _Porque você não entenderia, Draco, mas eu me apaixonei de novo. Pela mesma pessoa. Com ainda mais intensidade. _Hermione terminou o que feitiço da memória que fazia, virou-se para Draco com um olhar congelante, virou-se e foi embora. O coração de Harry se aqueceu novamente. Ele deixou que um pequeno sorriso escapasse em seus lábios.

Draco ergueu os olhos. Gina estava um pouco distante, cuidando de alguns ferimentos em uma adolescente trouxa.

Ele entendia perfeitamente bem o que Hermione queria dizer.

***

A noite caiu como um véu cobrindo as dores diurnas. Hermione apertava com força a fronha do travesseiro. Dormia um sono perturbado, com imagens de sangue que não saíam de sua cabeça.

Rony dera uma rápida passada na casa da praia. Apenas para se certificar de que Thiago estava dormindo. Agora estava em seu próprio apartamento, sentado no sofá, com a cabeça jogada para trás e os olhos fechados. Queria poder dizer que estava feliz. Mas não estava. Queria poder dizer que não se importava de ter salvado Hermione sem receber nem um obrigado em troca, contanto que ela estivesse bem. Mas não podia. Isso doía. Que bom que ela estava bem. Mas não custava nada reconhecer que fora ele quem a salvara. Não custava ver que ele daria a vida por ela.

Passou a mão pela cabeça, cansado. Que absurdo era esse que estava pensando. Céus, como podia ser tão egoísta? Que se danasse o reconhecimento. Hermione estava bem, viva. No fim das contas, ele sabia que isso era o que importava de verdade.

Levantou-se e foi para o quarto. Daria a vida por ela sim. E não tinha direito de esperar nada em troca disso.

Gina acabara de pôr Prue na cama. Voltou para o quarto. Draco estava recostado na cama, sem camisa. Gina fechou a porta. Sabia que ele não estava bem. Sempre sabia. Apenas de olhar para ele.

Subiu na cama e engatinhou até ele. Draco suspendeu a respiração.

_É por causa de seu pai? _ela perguntou em voz baixa e calma.

_Eu não devia ter deixado ele ir. _ele respondeu no mesmo tom que ela. Gina deu um sorrisinho compreensivo e aninhou-se em seu peito, abraçando sua barriga que ainda conservava os mesmos músculos dos 17 anos. Draco passou as mãos pelo seu cabelo. Só assim podia dormir bem naquela noite.

Harry contava estrelas novamente. Estava começando a ficar bem acostumado a fazer isso. A noite, o céu costuma ser perfeito.

E, apreciem a coincidência, perto da casa da praia.

Não estava realmente prestando atenção na teia de estrelas que se estendia acima de seus olhos. Na verdade, tudo o que seus olhos bem fechados viam era uma série de imagens desconexas que se desdobravam em sua mente.

Sorrisos. Lampejos.

Eu amo você, Harry.

Nuvens de cabelos castanhos. Brigas. Lágrimas.

Foi o maior acerto de toda a minha vida

Reconciliações. Beijos.

Ele precisava dela.

Hermione era quase seu elixir da vida. Ela lhe devolvera seus desejos. Objetivos de vida. Agora ele tinha objetivos de vida. Queria recuperar sua identidade. Queria ser auror. Entrar para a Ordem da Fênix e salvar vidas. Queria matar Voldemort.

Suas mãos se crisparam, em um esforço para se lembrar mais do que simples imagens.

Só tinha consciência, agora, de que não era uma pessoa má, como Voldemort queria que ele acreditasse que era. Tinha um filho maravilhoso. Queria estar perto dele.

Sua cabeça começou a doer. Sua testa começou a formigar.

Alguém aqui viu um sapo? Neville perdeu o dele.

Amava Hermione. Era isso o que sabia no momento. Uma gota de suor começou a escorrer por sua têmpora.

Você é um grande bruxo, Harry.

Seus olhos se fecharam com mais força, fazendo pequenas rugas surgirem em seu rosto.

Vá embora, Harry. Por favor.

Queria que ela se orgulhasse dele. Queria que o filho se orgulhasse dele.

Você mente muito mal, Harry.

Tinha objetivos. Era muito bom ter objetivos próprios. Era muito bom não ter que obedecer cegamente alguém.

Da biblioteca. De onde mais seria?

Precisava recuperar sua identidade. Precisava ter consciência de quem era. Precisava recuperar sua vida. Seus sonhos, seus objetivos... Quem era... Seus olhos se apertaram com mais força. Sua cabeça doeu ainda mais. Ele estava quase gritando.

Mas você não se importa de não ter um elfo-doméstico, não é? Por que eu não vou querer trabalho escravo na minha casa...

Então, ele abriu os olhos e encarou as luzes tão distantes. Sua cabeça ainda doía, mas, repentinamente, tudo fazia sentido agora.

Não pôde conter um sorriso ao se levantar da areia, para ir diretamente para a casa da praia.



Nas:

Letícia, q bom q gostou. Espero q tenha gostado desse tbm :D hehehe... Eu sei que o Draco e a Gina nao estão mais taum engraçados qnto na Quatro faces. mas eu espero q esteja conseguindo deixar ele pelo menos engraçadinho rsrsrsrsrs.... É bom o Rony se contentar com as esperanças, neh? Tadinho, na minha fic, é tudo q ele vai ter dela. O dó, rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsssssss

Kamikinha, q bom q gostou. Eu li siiim. Soh naum gostei mto do fim hehehe. É feliz demais hauauahua... Acho q eu naum topo mto com finais felizes demais hehehehe.... Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjssss, teh maissss

Mi, rsrsrsrsrs... O Dino ainda preocupado com a Gina rsrsrs... Vai ter mais dele no epílogo. Vai ter um epílogo especial. Espero q vcs gostem no fim das contas rsrsrsrs... aaahh eu amo tanto o Rony tbm... Eu sei q ele tem akeles momentos meio tapados no livro, mas no fundo no fundo, eu gosto dele... rsrsrsrs (eu sei q naum parece, pelo jeito q eu trato ele na fic, mas eu acho q eu sou meio sádica hehehe. Eu gosto dele sim) rsrsrsrs... Vou arrumar um fim bonitinho para ele. Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjssss

Lílian, óia, naum rói unha naum. Levei moh bronca da minha dentista pq eu tenho mania d roer unhas rsrsrsrsrs... é. o Draco já considera a Prue filha de verdd, e ngm vai mudar :) Bom, a fic jah tah chegando no fim. Provavelmente acho q vai ter mais uns dois cap... Acho q naum vai chegar a ter NC, mas naum tenho mta certeza ainda de como vai ser o fim... rsrsrsrs (oh, céus, o fim está na porta, e naum sei o q fazer com ele rsrsrsrsrs) Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjsss, teh maisssss

Liliane, super Harry e super Mione em ação rsrsrs... rsrsrs... O Dino apareceu pokinhu ainda, mas vai ter um epílogo especial para os personagens. Espero q goste... E espero q tenha gostado do cap tbm ^^ Bjsss teh maissssss

Mariana, uuuhh parei pior agora hein? rsrsrsrsrs... naaaum morre naaaum... Eu gosto de vc por aki rsrsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsss teh maisssss

Polly, serah q agora o Harry se resolve de vez? Serah, serah? rsrsrsrsrs... O Draco é um pai babão neh? rsrsrsrs... Toda hora eh minha filha isso, minha filha aquilo rsrsrsrs... Mas ateh babando ele fica fofo entaaaum rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap e obrigada por continuar por aki.... Bjssss teh maisssss

Steh, huahauhauhuah, agora eu parei ainda pior neh? rsrsrsrs... Tchan, tchan o fim está próximo hauhauhauha... Serah q agora deslancha? rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Naum deixe de dizer o que achou ^^ Bjssss teh maissssss

Jack, aaaahhh q bom q vc naum vai me abandonaaar!!!! Nem qndo acabar Jack? Pq a fic tah acabando e se vc me abandonar eu vou sentir sua falta e vou t encher o saco lah no seu orkut :P Opaaa, vai ter o Vira Tempo na edição do xadrez bruxo?? Opa, opa, essa eu precisou hein? Menina, sabe quantas lições eu to deixando de fazer hj, neste exato momento, pra postar a fic? hehehehe... Mas eu naum tenho culpaaa, escrever eh mto mais legal :( rsrsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^Bjssss teh maissssss

Nick, naum to cansada naum, eu morro de doh do Rony tbm... Eu soh escrevo essas coisas pq eu gosto de um pokinho de drama hehehehe... O Draco se apaixonou pela menina rsrsrsrs... A Gina tbm, ela tah aparecendo pokinhu, mas daki apoko os holofotes viram de novo pra ela rsrsrsrs... Vai acontecer logo, logo... A fic jah tah acabando... Ahhh eu vou sentir falta de escrever rsrsrsrs... O final serah uma surpresa hehehehe... Espero q tenha gostado do cap.... Bjssss, teh maisssss

Edilma, aaahhh o Draco e a Gina naum têm mais a mesma graça de Quatro Faces neh? Eh q naum tem mais tanto lugar pra colocar as piadas deles rsrsrsrs... O amor de Rony vai bater na porta, logo logo,,, tomara que ele naum vacile e abra neh? Teve um poko mais de HH nesse cap, mas nem foi tanto neh? Aaaahhh q liiiindo seriaaa... Bom, naum vou contar o q vai acontecer, mas acho q eu vou pegar emprestado umas idéias suas hehehehe.... Espero q tenha gostado do cap.... Bjsss, teh maiss

Laninha, ooohhh esse tah um pokinhu maior hein? rsrsrsrs Eh, mas daki a poko o Harry corta a onda do Voldemort hehehehe... Verdd, eu tenho doh do Rony tbm, mas ele naum pode kerer a Hermione pra ele desse jeito. Mione tem donooo rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsss, teh maissss

Julia, aaaahh q bom, fico mtooo feliz por issso :D Eh verdd, tenho doh do Rony tbm... Mas a Hermione eh do Harry neh? Naum há nada q possamos fazr rsrsrsrs... hauhauhauha inocência da Mione neh? rsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsss teh maissssss

Nina, naaaum se preocupe, jah jah o Harry faz isso por vc (por nós neh? rsrsrs) fico feliz q esteja gostando :D Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjsss, teh maisssss

Luxúria, aaaahh vc me deixou mtoo felizzz!!!! Obrigada, obrigada de verdade, por ler e pelos elogios. Fico mto contente por vc ter gostado. Bom, o orfanato vai ter um rumo feliz para os órfãos rsrsrs... Para a Miss Bingle nem tanto assim... Espero q vc tenha gostado desse cap :D Naum deixe de deixar sua opiniaum... Bjsss, teh maissssss

Morena, aaahh eu tbm sempre vi o lado bom do Draco rsrsrsrs... Moh doh do Rony tbm... Mas ele vai ter um final legal (pelo menos eu acho legal hehehehe) Fico feliz q esteja gostando da fic. Espero q tenha gostado desse cap tbm ^^ Bjsss teh maissssss

Andéa, se eu fosse postar soh qndo vc perturba, eu naum ia postar nunca, pq vc naum perturba rsrsrsrs... Mass naum morreee naaaaum... Eu postei rapidinho neh? E oh, ateh eh maiorzinho o cap, neh? hehehe Espero q tenha gostadoooo... Bjsss, teh maisssssss

Aline, fico feliz por estar gostando. Opa, quase lembrando neh? hehehehe... Espero q tenha gostado do cap :D Bjsss, teh maissss

Lílina, tadinha da Mione, neh? Inocência dela, neh? srsrsrsrs... Aaaah com a Luna eu naum sei, mas no fim das contas ele se ajeita hehehe... E naum vai mais bancar o injustiçado (apesar de eu continuar morrendo de doh dele hauauhauha) Aposto o epílogo da fic como vc odiou o Rony ter salvado a Hermione hehehehe... Mas naum fike brava comigoooo... Daki a poko os dois se acertaaam, e ele pára com isso. Serah q vc vai ficar mais brava comigo, com o Rony ou com a Pansy? :P Naum deixe de falar o q achou, tah? Bjssssss teh maisssssss

Naty, hauhauhauhauh Inocente a Mione de vez em qndo neh? Ohh verdd, o Draco surpreendendo de fofo S2 rsrsrsrs... Espero q tenha gostado do cap ^^ Bjsss teh maissssss

Alex, hauhauhauhauhaua, nunca tinha reparado no lado amalucado da Hermione. Acho q eh soh efeito de ficar longe do Harry rsrsrsrs... Ou entaum a sra dona autora da fic naum bate mto bem da cabeça e isso refletiu na personagem rsrsrsrs... aaaahh mas se eu matar a Hermione, acho q vaum refletir isso em mim, e me matar tbm hehehe... A naum ser q eu apareça com uma continuação onde a Mione apareça sem memória ;) ... ... ... Naum, acho q naum... Ia ficar repetitivo e ngm ia ler hehehehe... Espero q tenha gostado do cap ^-^ Bjsss, teh maissssss

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.