Slug Club



No segundo ano, Tom foi declarado o melhor aluno que Hogwarts já teve, ele era brilhante, nenhum feitiço era páreo para ele, em poções se saia como o melhor da escola, todos o conhecia, todos sabiam seus grandes feitos na escola, todos queria ser o garoto prodígio.


Os anos foi passando, ele estava cada vez mais inteligente, cada vez mais experto, sua feição também mudara, Tom era um garoto bonito, mais ele não gostava muito de se enturmar, viva na biblioteca lendo todo o tipo de livro sobre magia. No quinto ano tudo o que Tom parecia acreditar não passara de uma mentira, seu pai, seu glorioso pai, não passava de um trouxa, descobriu que seu pai fugira no momento que descobriu a verdade sobre sua mãe, a raiva o nojo pelo seu nome cresceu ainda mais.


_Dumbledore porque não me disse – Tom dava um soco na mesa.


_Se acalme tom, foi melhor para você saber disso sozinho, mais se me pergunta-se eu diria que sua mãe foi uma bruxa, uma excelente bruxa – diz na voz mais calma e sem emoção, o rosto de Tom ficara lívido de raiva, mais saiu da sala sem dizer uma ultima palavra.


 Em uma noite de outono, após ganhar mais um premio por bom comportamento, seguiu direto para a biblioteca onde levava presa a mão uma assinatura.


_Quero ir ate a sala reservada – disse tom estendendo o pergaminho com a assinatura.


A bibliotecária o acompanhou ate a área dos livros reservados, batendo com a varinha no portão, ele se abiu sem ranger, Tom olhou para a mulher e acenou com a cabeça, esperando que ela se retirasse, ele entrou sem pestanejar, foi direto ao livro, que estava encima de uma mesa com um tampão de vidro, um livro escuro, de capas gastas, que estava escrita em finas linhas de ouro Magia Muy Malignas, sentando na cadeira, Tom começara a ler o livro, parando em cada paginas, dizendo os feitiços em voz alta para memorizar.


A tarde caia lá fora, os alunos não gostava da biblioteca, totalmente idiotas pensava tom, quando a lua já flutuava alto no céu, tom saiu da biblioteca, pensando, na magia que mais chamara sua atenção, então seguiu direto, para o clube do Slugue, que ganhara o convite mais cedo naquele dia, então perguntaria para seu professor de poção sobre essa magia, antiga e maliguina. Tom sentia falta de alguma coisa mais não sabia o que era muito bem, nunca mais vira Bella, nem Narscisa nem o chato do Lucio, eles não entendiam, que ele queria seguir sozinho, e sem dar explicações a ninguém.


Tom bateu na porta, e logo já foi recepcionado pelo professor _Ola Tom-disse o professor sorridente.


_Ola Professor – respondeu Tom, entrando na sala, onde já repletos de alunos, da Soncerina. Tom se sentou a mesa, sentia que todos os olhos da sala agora estavam recaídos em você, logo se serviu de uma grande colherada de sorvete.


_Então meu caro Tom onde esteve – o professor se sentou na cadeira, de fronte para todos os alunos.


_Na Biblioteca – respondeu sem animo na voz – gosto de aprender coisas novas – sorriu deixando a sala tensa.


Então o barulho de pratos e talheres, tomou conta da sala por um tempo, quando o professor falou com um aluno gordinho que se acabava na torta de maça _Muito cuidado garoto – disse o professor em tom animado, batendo palmas, toda a comida sumiu dando espaço a taças cheias de licor. A noite foi caindo, todos os alunos, já sorriam abobados, começaram a ir embora, no final sobrando apenas o professor e Tom, que se adiantou para a poltrona que o professor se deliciava com doces dados pelo garoto.


_Gostou dos doces, professor? – perguntou Tom sínico


_Sim, garoto – o professor se lambuzava com o doce – você sabe como agradar.


Tom sorriu – Senhor, eu tenho uma pergunta para fazer – Tom caminhava pela sala o professor assentiu com a cabeça, para que ele continua se – eu estava na área reservada, lendo um pouco, e vi uma magia antiga, eu não entendi muito bem...


O professor empertigou-se – que magia tom? – ele falou assustado


_Horcrux –disse Tom sem se deixar repreender pela cara assustada do professor – queria entender como pode um bruxo, ser imortal?


_Tom, um bruxo que faz isso, é um bruxo muito ruim, maligno a um ponto - o professor respirou fundo.


_Mais como? – perguntou o garoto chegando mais perto do professor.


_Quando um bruxo mata alguém, uma parte da sua alma se fragmenta, e vai para dentro de um objeto enfeitiçado, o bruxo pode ficar doente, muito doente, mais não pode morrer, porque sua alma estará viva, dentro desse determinado objeto.


_ Senhor, da para se separar a alma em sete? Sete pedaços?


_Sete – assustou-se – Sete, já é ruim matar uma pessoa, como pode pensar em sete? Tom isso é apenas para fins acadêmicos não é – as bochechas do professor agora estavam rígidas.


_Claro que sim professor, - tom caminhou ate a porta – tenha uma boa noite, e então saiu da sala, deixando o professor, com as têmporas, pulsando de medo, e caminhou direto para a sala comunal, seu coração agora estava, pulsando de excitação, aquele diário que ganhara serviria para alguma coisa, mais como ele mataria alguém? Com certeza seria expulso de Hogwarts, mais isso não podia acontecer, não podia se quer pensar em ser expulso, aqui era a sua casa, mais pensaria em alguma coisa, então desapareceu na escuridão das masmorras. 

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