O Banco dos Bruxos



La estava o pequeno garoto, com uma mala na mão, enfrente a o portão do orfanato, o dia ainda muito escuro e seu queixo tremia um pouco por causa do frio, e sua roupa era fina para o dia de inverno.


_Ele não vem? – Tom olhava para os lados, sem movimentos de pessoas, nenhum ser vivente.


_Ainda não são seis horas, ele disse que estaria aqui! E se ele saiu da escola que ele disse sair, não faria isso sem algum objetivo – a mulher ainda estava com bobs no cabelo.


Após acabar de falar, um homem veio andando rápido pela rua defronte o orfanato, veio diferente com uma capa azul celeste com estrelas prateadas, ele sorriu ao ver o garoto, e acenou com a cabeça para a mulher que o olhava – Dia – disse ele.


_Senhor – ela pigarreou – ainda não estou totalmente segura se devo deixá-lo ir com você.


De dentro da capa, ele tirou um grande pergaminho, onde continha, o nome do pai, da mãe, os antepassados de tom Riddle e encima da pagina uma enorme cobra – Senhora, aqui esta tudo sobre o garoto, ainda acha que é não é seguro – com um sorriso bondoso ele acabou o assunto, de uma olhada para o garoto – deve estar com frio – colocando a mão dentro da capa, tirou uma capa, que entregou a o garoto – então vamos andando – girando a capa, começou a caminhar devagar.


_Senhor – começou Riddle – o que vamos fazer? Aonde vamos?


Mais Alvo não respondeu e continuou a caminhar por uma rua ladrilhada, por onde havia lojas fechadas, com vidros quebrados, do lado de uma loja grande, mais de aspecto mal cuidado, havia uma cabine telefônica, onde Dumbledore entrou, e esperou o garoto que olhava assustado.


_Pode entrar – encorajava o garoto – não tenha medo.


O Garoto entrou na cabine, que se fechou – Por favor, Identifiquem-se – disse uma voz calma de mulher.


_Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore – disse ele alto e claro – e Tom Marvolo Riddle a cabine começou a se, deslocar, descendo por um grande túnel, tudo escureceu por um tempo, a voz voltou a falar.


_Ministério da Magia – Então tudo se clareou, a cabine bateu no chão e se abriu, mostrando um salão grande, de madeira escura reluzentes.


_Onde estamos? – perguntou Tom olhando para todos os lados com uma cara de desejo – o que eles fazem aqui?


_Eles fazem todas as regras, eles mandam em tudo, porque temos que ficar em sigilo total.


Então começaram a seguir por um grande corredor, enquanto Alvo cumprimentava seus conhecidos.


_Porque temos que ficar em sigilo? – a voz do garoto, parecia magoada, e rancorosa, no fundo sabia por que tudo deveria ser escondido.


_Os trouxas não gostam muito de nós, porque somos diferentes do jeito que você já deve saber – Alvo passou a mão pelo ombro do garoto, que continuou a contemplar o salão.


_O que são trouxas? – o menino riu baixo como comentário.


_Trouxas são, diferente de nós, são chamados assim porque não são bruxos.


_Bruxos – os olhos de Riddle por um momento mudaram de cor, era uma cor de pura satisfação, aquela palavra fazia muito bem a seus ouvidos.


_Sim Tom, Bruxos – Alvo o encarou, temendo realmente ter percebido a mudança de cor.


_Senhor? Como posso estudar na sua escola, deve ter que comprar materiais, e tudo mais, eu não tenho dinheiro para isso – ele olhava para Dumbledore.


_Ah não se preocupe com isso Tom – ele falava calmamente


_Alvo – disse um homem baixo e gordinho – o Ministro deseja falar com você – olhando para o garoto – Se poder é claro.


_Agora não será possível Amos, mais virei daqui a pouco – jogando um pó dentro da lareira que berrou alto, soltando grandes labaredas de fogo verde.


Tom se assustou e andou para trás, olhando assustado, mais gostando de tudo que acontecia, era tão mágico... Dumbledore o segurou pela mão, e entraram nas chamas, que porem não queimava, ali era quente e aconchegante, ate que mais um punhado de pó foi jogado, e começaram a cair rápido, varias lareira passaram rápidas pelos seus olhos que se enchia de lagrimas por causa da fuligem, não ousava nem falar.


Então com um grande baque, fazendo-o perder o equilíbrio, e cair ajoelhado, estavam parados em uma lareira grande de mármore branco, em que dava acesso a um grande salão, com varias criaturas, que trabalhavam, sem se quer ter percebido o barulho dos novos visitante.


_Senhor – Tom limpava a barra da capa que estava suja – o que são isso?


_São Duendes Tom, eles cuidam dos bancos! – Dumbledore começou a seguir pelo corredor de altas bancadas.


_E porque bruxos não cuidam do Banco dos Bruxos? – Tom olhava indignado para as pequenas criaturas.


Mais Alvo não respondeu, seguiu para uma cadeira que estava separada das outras, onde havia um duende escrevendo em um pergaminho. Dumbledore pigarreou alto.


_O que vocês querem – disse rabugento o duende.


_Queremos ir a o Cofre da Família Dumbledore.


O Duende se assustou, derrubando o tinteiro no pergaminho _ Que petulância, você esta falando serio? Ninguém pode ir o cofre, faz um século, que ninguém vai ate esse cofre, então pare de me amolar, e pode ir obrigado – os olhos do duende encontraram os olhos do garoto, que o olhava com desprezo e nojo, o duende continuou a encará-lo.


_Quero que nos leve ate lá, por favor, Eu Sou Alvo Dumbledore


_Então vamos ver - duende se levantou da cadeira, e começou a caminhar desengonçado, ate uma porta que abriu com apenas um toque.


_Professor porque pede, por favor, para um ser como esse? – tom ainda olhava com repugnância para a criatura.


_Temos que ser educados com todas as criaturas Tom, e continuavam caminhando.


Entraram em um pequeno carrinho, que começou a descer rápido por um pequeno trilho, quanto mais descia, mais ficava difícil de enxergar a luz, um grande rugido, e o carrinho continuava descendo, gotas de água escorriam pelas fendas das rochas, com o tempo a respiração ficava mais difícil, então o carrinho com um tranco parou, todos desceram, e pararam a uma porta de ferro puro com um tom de ferrugem mais muito bem conservada.


_Coloque sua mão – disse o duende


Dumbledore tomou a frente do grupo, colocou a palma da mão na porta, que começou a fazer um barulho de trincos se abrindo, onde a mão tinha acontecido o toque, havia um desenho de uma fênix  que quando abriu seu bico, uma voz calma saiu dizendo _Bem vido Alvo, que fez os olhos do bruxo se encherem de lagrimas.


Ah porta se escancarou, mostrando seu interior repleto de ouro, dês de moedas, ate belíssima  barras de ouro, Dumbledore, pegou um punhado de moedas e colocou dentro da bolsa, o duende que o olhava assustado, enquanto Tom olhava com uma verdadeira inveja por não fazer parte do banco dos bruxos, depois que o bruxo se retirou de dentro do cofre, a porta bateu, voltando a se trancar, o desenho da fênix voltou a sumir.

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