O Estranho
Assim, que o garoto chegou ao orfanato, la estava as crianças que já o olhavam com cara de nojo, não sabia ele, se era por suas vestes rasgadas ou por causa de sua face e mãos sujas, ou por que ele havia voltado. Sem dizer nada seguiu o corredor, sentindo que os olhos estavam voltados para ele – Tome Banho – a mulher gritou alto, fazendo o sentir ainda mais vergonha por ter voltado. Caminhando, pé ante pé, olhando para o chão que estava estranhamente polido, nas vigas de madeira ele via seu rosto, a única cor era dos seus olhos, verdes o encarando, sem aviso, outro garoto, bateu com força no seu ombro fazendo cair.
_Tome cuidado, não me toque, se me tocar novamente – o garoto fechou as mãos em punho. A cobra minúscula saiu de dentro das vestes de Tom, e abriu a boca mostrando seus dentes pontiagudos, que escorria um liquido brilhante, o garoto abaixou a mão, olhando horrorizado para a cobra que sibilava furiosamente, a cobra se ergueu ainda mais, parecendo muito maior do que já era, ele deu um passo para trás olhou a cobra assustado, ela o encarava com seus olhos ofídicos e vermelhos, então saio correndo e gritando, deixando tom sozinho com a cobra.
_Obrigado Nagini – disse Tom a acariciando – já sei o que eu darei para você comer – abrindo uma porta grande e preta ele entrou, um quadro estava pregado na parede encardida, e dizia (Pertence à Ruphert), do lado oposto tinha uma cama pequena, junto de uma mesinha, encima tinha dois camundongos grandes e gordos, ele pegou a pequena cobra na mão e a colocou dentro da gaiola dizendo – Nagini? Jantar. A cobra atacou os dois camundongos, fazendo-os sumir totalmente, rapidamente Tom pegou a cobra e saio correndo, rindo com o seu feito e o de sua cobra.
Na hora do Jantar, Tom já havia tomado banho e se trocado, estava um garoto muito bonito, e elegante, com o cabelo penteados para o lado, seus olhos destacava seu rosto, se sentou em uma cadeira da grande mesa, onde todas as crianças comiam caladas, ele aproveitou e começou a comer também, enquanto comia um garoto gordinho entrou correndo chorando segurando uma gaiola vazia na mão.
_Roubaram os meus camundongos – ele chorava
_Ah querido – disse a senhora afagando o cabelo do garoto – eles devem ter fugido, eles gostam de viver na liberdade.
_Não fugiram – gritou o menino, fazendo todos se sobressaltarem – foi o Tom, ele sumiu com os meus ratos, assim como ele fez com as coisas dos outros.
_Tom foi você? – perguntou a mulher olhando feio para o menino, pare de ser peste menino, você já tem Onze anos.
_Mais não foi eu – ele começou.
_Cale-se – disse ela – suba para seu quarto e pense no que fez.
_... Mais eu já disse que não fui eu – Tom se levantou
_Já mandei subir – ele gritou.
Um raio cortou o céu fazendo as crianças se assustarem, a chuva começou forte, passou-se um tempo, Tom continuava no castigo, ate que um barulho na porta principal, rápido a mulher foi e a abriu, um homem, com um chapéu, e barbas grisalhas, olhos azuis, como um lago.
_Posso ver Tom Riddle? – perguntou Alvo Dumbledore tirando o chapéu
_Quem é você – perguntou a mulher, olhando-o meio desconfiada.
_Sou professor de uma escola, onde a mãe do Riddle ou matriculou antes da sua morte – Dumbledore, sem pedir licença entrou no salão, todos os olhos se voltaram para eles, preciso passar as regras, e os matérias que terá que levar no primeiro dia.
_Senhor – a mulher fechou a porta – ele não tem dinheiro para comprar materiais.
_A ele tem sim senhora, a mãe dele vem de uma família muito rica, mais sem demora posso velo?
_A claro que posso mais tenho que logo lhe dizer que ele é meio estranho – a mulher o conduziu por uma escada.
Dumbledore, apenas sorri e continuou seguindo ate uma porta preta descascadas em alguns pontos – Quero falar a sós, se importa?
_Claro que não – respondeu a mulher, se despedindo e descendo as escadas.
Alvo se adiantou e bateu na porta, Tom que conversava com a cobra, se assustou, escondendo-a, dentro do travesseiro – pode entrar gritou o garoto tenso dentro do quarto.
A porta se abriu, e o Senhor entrou devagar – Oi Tom –disse ele
_O senhor é medico? Eu não sou louco – disse o menino rápido, com medo de ser interrompido.
_Dumbledore riu – claro que eu não acho isso tom, eu sou diferente também.
_É? Indagou ele, eu faço, as pessoas sentirem dor, quando quero, eu faço o que quiser fazer – ele virou olhando para a janela, eu falo com as cobras.
_ O sorriso de Dumbledore, sumiu do rosto, mais continuou com o mesmo tom de voz – somos diferentes e isso também é bom.
_Me prove que é igual a mim – ele disse em tom de desdém.
Alvo Dumbledore o olhou nos olhos, e o guarda roupa pegou fogo junto com a cama, em que estava sentado, assim como o quarto todo estava queimando em chamas, o guarda roupa começou a tremer, então cuspiu uma caixa pequena, então as labaredas sumiram.
_Em Hogwarts, não é permitidos roubos – Dumbledore se levantou, e abriu a porta – se virou para o garoto – te espero na frente do portão amanha, esteja lá, então saiu fechando a porta, e andando rápido, a frase “ eu falo com cobras, faço eles sentirem dor” não saia da sua cabeça, martalavam-no, chegando a o andar de baixo, logo se despediu, falando para a mulher que se certifica se de que Tom Riddle o esperasse na manha seguinte, com um ultimo a deus, a mulher fechou a grande porta, o senhor girou e sumiu como uma rajada de vento.
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