Capítulo 26



A Fortaleza interior


By Idamae


 



Negócio de leis: As personagens pertencem a J.K.Rowling. Estou apenas emprestando-as, por razões não-monetárias.

Esta história contém imagens que podem ser perturbadoras para alguns leitores, incluindo estupro, violência, assassinato, sexo, tortura e um grande número de outras coisas mórbidas. Se você não quer ler sobre tais coisas, aperte o botão Voltar, AGORA!

Capítulo 26


 


As próximas horas passaram como um borrão para Severo. Minerva banhou Riqueza, e quando ela foi firmemente empacotada por um cobertor, foi oferecida ao seu pai. Alvo e Harry ofereceram tímidas e reservadas felicitações, eles não estavam absolutamente certos do que dizer, dada à situação de Hermione. Os dois bruxos pediram sua licença e Minerva entrou no quarto para ver se poderia ser de alguma ajuda.



Sua filha caíra no sono em seus braços, tendo cansado ela mesma de gritar com indignação pelo seu primeiro banho. Severo sentou-se no sofá e estudou seu bebê. Uma camada espessa de cabelo preto e ondulado cobria sua cabeça, mostrando pequenos cachos apenas nas pontas. Naturalmente, ela era pálida, todos os bebês eram. Seu nariz era minúsculo e Severo desejou que ele continuasse dessa maneira. Seus lábios estavam enrugados em uma careta e ela sugou instintivamente seu lábio inferior em seu sono. Nenhuma de suas características assomou-o como sendo sua ou dela, ela parecia simplesmente uma mistura perfeita de ambos.



Ambos... Ele tivera apenas um flash de esperança quando o feitiço se iluminou sobre ele; uma esperança de que ela ficaria agora. Mas agora ele não tinha certeza se ela iria viver ou morrer. Ele não sabia o que estava acontecendo. Ele passou anos à beira de sua própria destruição e ele nunca ficara tão apavorado quanto estava agora. Como sobreviveria sem ela?


 


Ele sabia que sobreviveria, ele tinha aquela pequenina vida embalada em seus braços. Riqueza. Um futuro sozinho com uma jovem bruxa que era sua única e exclusiva responsabilidade, o encarava fixamente. E ele não tinha a menor idéia de como ele iria criá-la. Havia ‘coisas bruxas’ demais que uma menina precisava aprender. Comportamentos, escovar cabelos, vestidos, maquiagens, hormônios…. Oh céus, sua primeira menstruação. Havia feitiços que, mesmo ele com toda sua experiência, nunca fora autorizado a aprender. Mágica que era reservada exclusivamente para o sexo feminino. Quem a ensinaria as coisas que ela teria que saber? Não podia fazer isto sozinho.



Suas mãozinhas agitadas lembraram-no de como era tarde, ou melhor, como era cedo demais para pensar nisso. Ainda temeroso da fragilidade da pequenina criatura, recostou-se para trás e puxou o cobertor de Hermione um pouco para baixo, para cobri-los. Estava exausto, mas não tinha nenhuma vontade de dormir até que soubesse o que estava acontecendo. Com Riqueza aconchegada calorosamente em seu peito, esperou. Perturbado como ele estava, o efeito intoxicante de um cheirinho doce de bebê enrolado contra seu peito, era algo que nunca tinha experimentado. Seus olhos pesaram e ele estava apenas pensando em como seria bom sonhar com isto e foi neste sentimento que caiu adormecido.



Severo estava dormindo há pouco mais de uma hora quando Riqueza começou a gemer e chorar. Ele abriu os olhos e sentou-se, embalando-a de perto. Gina Weasley estava sentada numa poltrona, sonolenta e sorrindo para ele. “Eu não tive coragem de acordar nenhum de vocês dois. E tirei uma soneca também. Dê-me ela aqui; Vou trocá-la. Papoula quer falar com você no quarto.”



Entrou no quarto cautelosamente, incerto sobre o que encontraria. Papoula cochilava em uma cadeira próxima à cama. Hermione parecia dormir, já limpa e numa veste nova. Severo sorriu e sentou-se ao lado dela na cama. Pegou sua mão e sussurrou “Hermione.”



“Não espere que ela responda,” Papoula o informou, despertando de seu cochilo pela sua presença.



“O que há de errado com ela?”



“Eu não estou realmente certa, Severo. Ela não está exatamente em coma, pois responde aos meus mais simples feitiços, sentar, repousar, beber, etc… Mas, ela também não está aqui. Minha primeira impressão foi de que ela apenas tinha desistido. Mas, com tudo pelo que ela passou, não posso culpá-la, pobre menina. Com a ajuda de Gina, consegui fazer alguns testes. Sua atividade cerebral está fora dos padrões, apesar de sua aparência externa. Nós reforçamos a ligação de sua magia, para que nenhuma de suas turbulências internas resolva traçar seu caminho para fora dela.”



Severo levantou a cabeça e observou Hermione. Ele entendia o que estava acontecendo. Hermione estava lutando. Ela lutava contra seu lado negro para ter sua vida de volta. Estava lutando por sua filha e estava lutando por ele. A idéia era reconfortante e assustadora. E se ela perder será apenas ela mesma ou a sua vida? “Ela corre algum perigo físico?”



Papoula levantou e ficou ao seu lado. Quando ela pôs o braço ao redor de seus ombros, ele não a afastou. “Não posso dizer o quanto.”



Severo ficou satisfeito com a resposta. “Então ela fica aqui. Eu cuidarei dela. Ela vai voltar Papoula. Ela vai voltar.”



Papoula suspirou. “Ok, então. Severo, mas você precisa dormir. Eu levo o bebê comigo. E você tente ter algum descanso.” Severo pensou em protestar quando ela tomou-lhe a criança, mas foi silenciado por um olhar austero. “Durma, agora. Haverá muito tempo depois para você aprender a trocar fraldas. E você não será de muita ajuda com isso se for um zumbi.”



Como um aluno recatado, Severo suspirou obediente. Papoula saiu do quarto prometendo retornar mais tarde com Riqueza.



Severo apagou os archotes e despiu-se apenas com a luz da lareira. Rastejou na cama até o lado de Hermione e puxou-a para si. Não havia nada lá, nenhum molde no seu corpo para encaixar ao seu, nenhum suspiro de satisfação, nenhum calor. Era como se juntar a uma boneca, apenas uma paródia da mulher que ela era de verdade. Mesmo assim, ele prendeu-se em um sono inquieto.



Ele acordou com a luz brilhante do dia e um olhar para a mesa ao lado da cama lhe informou que estava próximo da hora do almoço. Banhou-se e arrumou-se para enfrentar o dia. Abaixou-se ao lado dela na cama. “Hermione, Hermione.” Novamente, não houve nenhuma resposta. Lembrou-se do que Papoula havia lhe dito e tentou de novo. “Hermione, abra seus olhos, meu amor.” Seus cílios piscaram várias vezes em sucessão e se abriram, olhando-o fixamente. “Boa menina. Vamos lá, sente-se.” Obedientemente, ela se mudou para a posição sentada. Severo puxou os lençóis para baixo e colocou suas pernas para fora da cama. Quando ela mudou de posição, Severo pôde ver uma grande mancha vermelha nos lençóis sob ela.



Rapidamente, ele chamou por Papoula e desesperado disse-lhe para vir imediatamente. Gina chegou primeiro, com Papoula a tira-colo segurando sua filha adormecida em seus braços. “Professor,” Gina perguntou, respirando para recuperar o fôlego. “O que houve?”



Com os olhos arregalados e o cérebro incapaz de descrever o horror, ele apontou a enorme mancha de sangue nos lençóis. Gina esforçou-se em esconder um sorriso, mas seus lábios traíram sua iniciativa. “Relaxe, isso é absolutamente normal. Apenas escapou demais. Porque você não vai com Papoula enquanto eu começo a limpar isso aqui? Vou mandar os elfos trocarem a cama.”



Severo assistiu em um silêncio chocado quando Gina pôs Hermione de pé e a conduziu ao banheiro. Se afastou, um pouco nauseado pela visão da mancha de sangue atrás de sua camisola. Na sala de visitas, Papoula entregou-lhe Riqueza e uma mamadeira. A menina estava agitada agora, gemendo e fazendo pequenos ruídos de sucção com a boca. Sob o olhar da medibruxa, ele inclinou lentamente a mamadeira em direção a ela.



Aparentemente convencida de que ele não prejudicaria o bebê com seu toque inexperiente, Papoula sentou-se numa cadeira próxima. “O sangramento é normal, Severo. Em dois ou três dias, no máximo, nós executaremos alguns feitiços para pará-lo. A comunidade médica acha que é melhor deixar o corpo se limpar naturalmente por um tempo, para reduzir as possibilidades de infecção.”



Severo suspirou em silêncio, não fazia idéia de como processar esta informação. Não tinha a mínima idéia do que novas mães passavam e isso apenas reforçou a idéia de que ele nunca poderia instruir direito a minúscula bruxa em seus braços.



Com ajuda de Papoula, levantou o bebê sobre o ombro e bateu em suas costas suavemente. Após um chocante e alto arroto ele olhou para baixo e viu uma grande quantidade de vômito em sua veste preta imaculada. Fechou os olhos para engolir o sarcástico comentário que veio à sua língua automaticamente.



Papoula entregou-lhe uma toalha para limpar a parte traseira de sua roupa. Quando ele começou a limpar os restos do almoço nos lábios dela, seus olhos azuis escuros encontraram-se com os seus. Quase deu para ouvir o ar entre eles pesando. Ele podia sentir as mais primitivas formas de magia se canalizando através da garotinha. O Lorde das Trevas tinha razão; esta criança seria poderosa. O orgulho fluiu através de seu corpo e ele sorriu gentilmente para Papoula com o peito inflado.



Gina apareceu um pouco depois. “Hermione já está limpa e dei-lhe seu almoço. Se você lhe disser para comer, ela come. Só não se alimentará por vontade própria. Eu mandei os elfos trazerem lá de cima algumas roupas, fraldas, e outras necessidades. Eu suponho que você vá ficar aqui embaixo por enquanto.”



Severo confirmou, receoso de falar para não acordar Riqueza. Gina soltou um bocejo. “Eu estarei lá embaixo para tentar dormir novamente e volto mais tarde para ver Hermione. Se você precisar de qualquer coisa, apenas use o Flu.”



Papoula levantou-se para sair também. “Se ela sentir fome, apenas mande os elfos trazerem uma mamadeira. Posso confiar em você para trocar as fraldas?



Severo continuou em silêncio, mas levantou uma sobrancelha em desdém para a medibruxa.



Papoula ainda parecia cética, mas assentiu e as duas bruxas o deixaram-no com seu encargo. Ele andou com cuidado e colocou sua filha na cama. Tirou suas vestes sujas apenas para descobrir que tinha molhado também sua camisa. Deixou-se ficar deitado no chão do banheiro. O calor de julho era opressivo durante o dia, mesmo nas masmorras. Não se importando em vestir outra camisa, foi sentar-se ao lado de Hermione na cama. Seus olhos estavam abertos e vagos. Ele puxou-a para seus braços, sua bochecha pressionando sua pele nua, direto sobre o seu coração.



Ele conversou com ela, dizendo-lhe coisas que deveriam ter sido ditas antes e não agora. As circunstâncias tinham impedido que ele dividisse tantas coisas com ela. Não mais. Não tinha mais medo. “Eu te amo, Hermione. Eu preciso de você aqui comigo e com nossa filha. É nossa filha, amor. Realmente e verdadeiramente nossa. Eu ficaria com ela, mesmo se ela não fosse minha. Ela era sua e isso era tudo que importava. Volte para mim; volte para nós.”



Ele passou as próximas duas horas correndo seus dedos pelo cabelo dela, acariciando-os para trás, e falando. Disse-lhe coisas que nunca tinha compartilhado com mais ninguém. Coisas sobre sua infância, seu pai, seus dias como um verdadeiro comensal. Lágrimas de vergonha traçaram caminho por suas bochechas, lágrimas que deveriam ter sido derramadas há muito tempo.



Disse-lhe como estava com medo. Aterrorizado com a perspectiva de criar sua filha sozinho. Severo implorou invocando, mas em vão. Hermione passou a tarde apenas olhando fixamente o vazio, sem expressão, enquanto ele derramava sua dor sobre seu cabelo.



Apenas quando Riqueza começou a acordar, houve uma batida suave na porta. Severo mexeu-se para acomodar Hermione em seu travesseiro e moveu-se para pegar o bebê parando para atender a batida na porta no caminho em direção ao berçinho.



Gina parou-o apenas o tempo suficiente para depositar um beijo na cabeça do bebê irritadiço. “Vim trocar Hermione de novo, humm... os lençóis...,” Explicou ela, tingindo-se de vários tons de vermelho. Severo assentiu e levou o bebê para a sala de visitas, onde Papoula tinha criado o que ela chamava de uma parada de trocas no canto da sala.



Ele desenrolou o bebê e estudou a veste que ela usava. Depois de alguma observação ele descobriu o botão que estava seguro por um cordão e o abriu para revelar, suas finas, pequenas pernas. Cuidadosamente ele trabalhou a veste para cima e foi apresentado não apenas a uma fralda encharcada, mas a coisa seca mais repugnante acima dela. Severo sabia o suficiente sobre anatomia humana para deduzir que ali era o cordão que ligava Riqueza à Hermione. Ele também sabia que, de alguma forma, isso iria se transformar em um umbigo. Por enquanto, ele deslizou o vestido de volta para baixo para cobri-lo, sem sequer ver o pedaço enrugado da matéria.



Severo voltou sua atenção para a fralda. Estudou seu formato no corpo pequenino e com um movimento da sua varinha, liberou as bordas laterais. Ficou aterrorizado quando tentou puxar o material molhado de debaixo dela e o peso de seu corpo veio junto, apenas agarrando-a antes que batesse no piso.



Riqueza soltou um urro de frustração e seu corpo pequenino tinha se tingindo de um vermelho furioso. Com cuidado, Severo deslizou a palma de sua mão sob suas costas e levantou-a ligeiramente, permitindo que a fralda suja fosse tirada. Fralda suja, observou ele, não apenas molhada. A mão dele ficou coberta de um material pegajoso, mal cheiroso, como alcatrão que ele não podia acreditar que aquilo tinha vindo daquela menina. Havia agora sujeira por toda a mesa, bem como em suas mãos e ele procurou inutilmente por algo para limpar tudo.



A bacia estava vazia, ele tinha esquecido de enchê-la antes de começar. Severo pegou um pano seco e tentou limpar a mão, mas o que conseguiu foi apenas manchar ainda mais ao redor. Do mesmo modo, tentou limpar o bumbum de Riqueza e teve um resultado igual.



Os gritos de sua filha estavam acompanhados de soluços agora. A porta do quarto abriu-se e Gina saiu para observar a cena. Ao avistar Severo, com a mão coberta de cocô, e tentando descobrir como colocar uma fralda ainda suja na menina histérica, estourou em risos. “Mantenha-na segura professor, enquanto eu pego um pouco de água.”



Ela voltou poucos minutos depois com a bacia cheia de água morna. Gina pegou várias fraldas limpas e mergulhou-as. Uma, entregou a Severo para limpar sua mão e com a outra começou a limpar a bagunça em cima da mesa. “Agora, observe,” ela instruiu. Com uma mão levantou o bumbum de Riqueza por seus tornozelos. Com movimentos eficientes limpou a sujeira de sua pele macia. Deixando o pano de lado, deslizou uma fralda limpa para debaixo da menina e com um ondular da sua varinha prendeu-a novamente. Severo ficou perplexo que todo esse trabalho tinha sido feito em menos de dois minutos.



“Acha que consegue fazer da próxima vez, professor?” Ela questionou.



“Asseguro que sim, senhorita Weasley, sou um bom aluno. Obrigado.”



Gina deu-lhe um sorriso entusiasmado. “Se você precisar de qualquer coisa, chame. Dado que todos os choros que ela der devem se resolver com uma mamadeira e ela volta a dormir. Eu voltarei à noite para ajudá-lo com o banho dela.”



Gina estava certa. Dentro de uma hora, mãe e a filha estavam adormecidas no quarto sob o olhar atento de Severo.



No jantar, Severo pediu uma janta aos elfos via Flú e acordou Hermione. Estava certo que ela precisaria usar o banheiro e não tinha nenhuma intenção de acordar Papoula ou Gina durante a noite para atender Hermione ou Riqueza. Cuidaria das duas. Sentou-a e disse-lhe para ficar de pé. Pela mão conduziu-a até o banheiro e abaixou a enorme calcinha que ela usava até seus tornozelos. Quando estava sentada ele olhou o absorvente e o viu encharcado com o sangue dela. Encontrou novos sob a pia e rapidamente substituiu o manchado. Conduziu-a pelas costas de volta à cama. Uma vez que ela terminou o jantar e ele mesmo também o fez, conversou com ela sobre sua experiência na primeira troca de fraldas.



Fiel à sua palavra, Gina apareceu logo depois da ceia, trazendo consigo uma mamadeira para Riqueza. Severo observou enquanto Gina enchia a bacia. “Bem, ela não pode ter um bom banho até que seu umbigo caia. Por ora, apenas limpe-a bem.” Ela manteve o bebê envolvido em uma toalha fofinha, expondo somente as partes que lavava. Quando terminou, entregou o pacotinho perfumado a Severo e prestou atenção silenciosamente enquanto ele se esforçava para vestir a fralda e o pijama.



Deu-lhe um pouco de trabalho devido a seus membros surpreendentemente rígidos para a roupa minúscula, mas finalmente foi bem sucedido. Ficou orgulhoso em dizer a Gina que não precisava levar Hermione ao banheiro, que ele mesmo tinha feito isso sozinho. Ainda querendo ser útil, Gina ofereceu-se para alimentar o bebê, caso ele quisesse se trocar. Severo agradeceu prontamente, imaginando sua aparência (e cheiro) após dois dias sem tomar banho. Banhou-se e barbeou-se, calçando um par de luvas. Aproveitou o momento para levar Hermione novamente ao banheiro e trocar sua camisola. Envolvendo-se em uma veste leve, encontrou Riqueza e Gina cochilando no sofá. Pegou sua filha sonolenta nos braços e agradeceu outra vez à jovem bruxa por toda sua ajuda.



Severo levou sua filhinha ao quarto e livrou-se do roupão. Rastejou na cama com Riqueza e apoiou-se de encontro à cabeceira, mantendo-a junto ao seu peito. A noite estava quieta e o bebê embalou-se no sono. Lembrou-se de uma antiga canção de ninar flamenca, mas não conseguia lembrar onde a tinha ouvido. Era a única canção trouxa que conhecia. Suavemente, as palavras e a melodia vieram a seus lábios. Em seu barítono profundo cantou para a mãe, assim como para seu bebê.


 



Uma pequenina fada vem à noite


Seus olhos são azuis, seu cabelo é marrom,


Com pontinhos de prata sobre suas asas,


e vinda da lua ela flutua para baixo.



Tem uma pequena varinha de prata,


E quando uma criança boazinha vai para a cama,


Ela ondula sua mão da direita para a esquerda,


E faz um círculo em volta de sua cabeça.



E então sonha coisas agradáveis,


Cheio de fontes enchidas com vários peixinhos,


e de árvores carregadas de frutas deliciosas,


e galhos curvados em um desejo.


 


***


N/T: Oi gente, voltamos com a tradução para felicidade de todos. Eu, Su_Snape tinha transferido a tradução para a Regine Manzato, mas depois de um tempo ela não pôde mais fazê-lo e voltamos a estaca zero. Conversei com a Clau (beta da tradução) e resolvi voltar a traduzir devido a história já estar bem perto do fim. Agradeço a todos pela paciência e carinho.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.