Quem precisa de você

Quem precisa de você



N/A: Ahá! Eu disse que não demorava pra postar! E aqui estou eu com mais um capítulo! Sei que estão curtinhos,eles ficarão maiores,mas acho que a fic vai ser mais ou menos toda assim, não esperem livros em capítulos, senão vou demorar muito pra postar e eu gosto desse jeito: doses homeopáticas pra deixar vocês loucos por mais, hehehe

Sim, eu sou má, mas posto rapidinho.

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Capítulo 2

Quem precisa de você

Duas semanas se passaram sem que Gina desse algum sinal de melhora. O mundo mágico ainda estava em festa pela derrota de Voldemort e Harry não tivera paz desde então graças aos fotógrafos que o seguiam para quase todos os lados e faziam fama antiga parecer anonimato Ele estivera se escondendo na Toca durante aquelas semanas, mas logo teria que sair dali e cuidar da própria vida; não poderia ficar com os Weasley para sempre.

O tempo foi passando e, de repente, já estavam em março. Harry ia ao hospital todos os dias para ver Gina. Trazia flores e até dizia uma ou duas coisas às vezes, mas a ruiva continuava lá, imóvel e pálida.

Quando chegou ao St. Mungus naquela tarde, encontrou o sr. Weasley conversando com um curandeiro à porta e a sra. Weasley tricotando um cobertor.

- Harry, querido, a enfermeira disse que você já veio aqui três vezes hoje – disse a Sra. Weasley.

- Molly tem razão, Harry, não vamos conseguir conter a imprensa pra sempre, vão começar a desconfiar desse jeito. – disse o Sr. Weasley após fechar a porta do quarto.

- Já não me importo mais, senhor. – disse Harry – Não vou deixar de vir ver a Gina por causa do Profeta Diário.

- Tudo bem, garoto, mas se cuide, está bem? – disse ele encarando Harry com um misto de pena e orgulho – Agora tenho que ir ao ministério. Encontro vocês no jantar.

Ele beijou a esposa e deu um tapinha nas costas de Harry antes de sair do quarto. Então o garoto se aproximou da cama dela e pegou em sua mão, observando o anel dourado e solitário que jazia ali.

Ele entrou no quarto silenciosamente e a viu deitada na cama, enrolada nos cobertores. Aproximou-se sem fazer barulho e sentou-se ao seu lado. Ela dormia tranquilamente, chegava a ser um pecado acorda-la, mas precisava fazê-lo antes que os outros.

Era manhã de natal e a noite anterior fora tão feliz que quase não parecia que estavam em guerra. Harry ainda não sabia o que Voldemort havia aprontado durante as comemorações, mas naquele momento, somente desejava entregar para aquela jovem, seu presente de natal.

Tocou o rosto dela e colocou uma mexa dos cabelos vermelhos para trás da orelha. Sorriu ao vê-la coçar o local, incomodada com o que lhe atrapalhara o sono. Então ele deu um leve beijo em seus lábios e afastou-se para vê-la sorrir e abrir os olhos vagarosamente.

- Olá – disse ela.

- Bom dia – disse ele – Feliz natal.

- Feliz natal – disse ela espreguiçando-se. – Que horas são?

- Quase oito – respondeu ele – Em poucos minutos todos estarão acordados, vão descer para abrir os presentes.

- É verdade! – disse ela empolgando-se imediatamente e sentando-se na cama como uma garotinha feliz – Devíamos descer também, estou louca para...

- Espera um pouco – pediu ele fazendo-a parar quando começava a colocar as pernas para fora das cobertas e ficando de boca aberta.

Ela estava com uma camisola de seda branca, sem detalhes. Era apenas uma camisola velha, como qualquer outra, mas ele não achou que pudesse haver alguma visão melhor...bem, talvez uma.

- O que foi? – perguntou ela levantando uma alça do pijama.

- Nada...eu só...eu...

Gina levantou uma sobrancelha e o encarou divertida.

- Harry, você já me viu com menos roupa do que isso.

Harry corou, fazendo-a rir.

- Não era isso...quero dizer, era, mas...ahn...

- Tudo bem, esqueça – disse ela beijando-o de leve – Eu só vou me trocar a já descemos...

- Não! – exclamou ele impedindo-a de levantar-se – Quero te dar seu presente antes.

- Mas...porque? O seu está lá embaixo e...

- Quero te entregar aqui, enquanto estamos só nós dois.

- Está bem – disse ela sem graça.

Harry colocou a mão no bolso do casaco e tirou uma pequena caixinha azul aveludada.

- Harry...- disse ela temerosa.

Ele abiu a pequena caixinha e revelou um anel de ouro simples, sem nenhuma pedra, embora houvesse uma gravação na parte de dentro: erpmes arap.

- Harry...o que...?

- Sabe, eu estava pensando no que escrever aí – explicou ele – O cara da loja tinha até algumas coisas prontas, mas eu queria que fosse especial. E aí eu comecei a imaginar o que poderia se encaixar, o que poderia transmitir tudo o que...tudo.

Ele fez uma pausa antes de continuar. Nunca havia falado tão profundamente sobre aquilo para alguém antes. Gina apenas o encarava, esperando o que viria.

- Então eu lembrei da única vez em que senti algo tão confuso e indescritível quanto isso. Foi quando me olhei no Espelho de Ojesed. – disse ele – E então eu percebi que, se me encarasse naquele espelho hoje, veria a mim mesmo sorrindo, com você, sabendo que seria para sempre.

Gina não disse nada, não piscou, não sorri e nem chorou. A única coisa que fez foi continuar olhando dentro daqueles olhos verdes, sem mover um único músculo e com aquela expressão firme no rosto.

- Você sabe o que quer dizer Ojesed? – indagou ele retoricamente – Quer dizer “desejo”, escrito ao contrário. E aí neste anel está gravado...

- Para sempre – completou ela encarando-o. – Para sempre.

- É o que eu quero. – disse ele - É meu maior desejo.

Gina continuou encarando-o, sem saber o que dizer e então soube que não precisava dizer nada. Desviou o olhar para o anel, sem saber exatamente o que fazer, sem saber...

- Eu não sei o que significa – disse Harry pegando o anel e a mão direita dela – Não sei o que isso quer dizer, mas gostaria que você usasse. Só queria que soubesse...

- Eu sei

- Sua mão está mais quente hoje, sabia? – disse ele a ela sem se importar com a presença da Sra. Weasley – Não acha que está na hora de acordar? Está demorando muito, precisamos de você aqui, os gêmeos estão querendo testar alguns produtos novos da loja.

A Sra. Weasley soluçou, mas ele não parou.

- Rony também está chateado porque não tem uma boa artilheira pra marcar gols nele quando jogamos Quadribol e Hermione está reclamando que não tem mais você para conversar e que está cansando de andar só com garotos.

A sra. Weasley deu outro soluço, desta vez mais agudo, mas Harry já nem percebia.

- Além disso, eu sinto sua falta. Preciso de você. – disse ele com a voz embargada - Eu te amo.

Foi então que ele sentiu a mão dela mexer. Assustou-se com aquilo e ouviu a Sra. Weasley segurar um grito quando viu Gina mexer a cabeça e abrir os olhos.

E então ele encarou aqueles olhos cor de chocolate. Como sentira falta! Estavam abertos! Estavam abertos e o encaravam com certa curiosidade. Então Gina desviou o olhar e encarou suas mãos e voltou a olhá-lo nos olhos. Segundos depois o aparelho que media os sinais vitais começou a apitar muito rápido ao mesmo tempo em que ela perguntou:

- Quem é você?

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N/A: Já vou avisando que se matarem a autora não tem mais fic! Eu sei que deve estar todo mundo louco pra saber o que acontece a seguir, mas eu preciso organizar tudo por aqui pra não decepsionar ninguém. Além do mais, acho importante que vocês entendam alguns elementos da história antes.

Bom, queria dizer também que não pretendo demorar muito a postar, mas garanto que se não houverem reviews vou repensar o assunto, hehehe.

Por enquanto, muito obrigada por lerem a fic e comentem!!!! Bjos

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