O que sabe, o que sente e o qu

O que sabe, o que sente e o qu



N/A: Certo! Agora fiquem calmos! Eu sei que prometi terminar a fic em meados de janeiro, eu sei, mas a coisa é que passei as férias todas viajando pra todos os lados, sem tempo nem de ler e-mails. Como presente e um enorme pedido de perdão, então, resolvi presentear vcs com este cap. Ele tem 14 páginas de word e não estava previsto na fic, portanto, ainda falta 2 caps. para o final. isto mesmo. Este é um capítulo extra todinho preparado para vcs. espero que me perdoem pelo tempo que fiquei sem dar notícias.

Bom, enjoy!




Capítulo 13


O que sabe, o que sente e o que pode

Terminou de fechar o malão e esperou. No relógio, os ponteiros acusavam 23:56. Mais quatro minutos, só mais quatro minutos.

A contagem regressiva havia começado cerca de uma semana antes, quando recebera uma carta de Lupin, dizendo que viria busca-lo escoltado pela Ordem assim que ele completasse 17 anos. Bom, faltavam somente quatro minutos.

O ponteiro maior moveu-se mais um minuto e ele levantou-se da cama para checar a gaiola de Edwiges pela oitava vez naquela noite. Só mais três minutos, mais três apenas.

E então, o que aconteceria? As vezes ele imaginava a casa sendo invadida por comensais, Voldemort entrando em seu quarto, lançando-lhe a maldição imperdoável e indo embora para matar tantos outros. Voldemort finalmente matando o menino-que sobreviveu.

Pois Dumbledore não era mais uma ameaça.

Sentou-se na cama e abraçou os joelhos assim que o relógio deu 23:59. Um minuto. E então? Supondo que saísse dali com vida, o que aconteceria? Iria para a Toca, certo. Haveria o casamento, ele veria a família que se tornara sua, participaria da festa, veria Gina...

E então? Então ele iria embora no dia seguinte, com Rony e Hermione, em busca dos horcruxes. E então?

Um crack tirou-o de seus devaneios. Olhou para o relógio e constatou que já era meia-noite. A casa não havia explodido, ninguém havia morrido ainda. Levantou-se da cama, pegou o malão e a gaiola de Edwiges e saiu pela porta, encarando pela última vez o quarto que tão de má vontade tio Valter havia lhe dado. Nunca mais o veria.

Quando encontrou Lupin no hall de entrada, estranhou não ver o restante da Ordem ali, com ele, mas então entendeu que todos estavam sobrevoando a casa. O perigo não estava lá dentro.

- Feliz aniversário, Harry – disse Lupin bondosamente – Está pronto?

- Depende do que você quer dizer com “pronto”. – disse ele vendo o bruxo rir e acenar com a varinha, fazendo as malas de Harry desaparecerem.

- Vamos aparatar. – disse Lupin

- Ainda não fiz o teste – disse Harry – E preferia voar – murmurou.

- Voar é muito arriscado – disse Lupin – Vamos fazer uma aparatação acompanhada. Já deu adeus aos seus tios?

- Claro, eles foram muito legais ao dizer “já vai tarde” – disse Harry.

Lupin não disse nada, apenas estendeu seu braço a ele indicando que o segurasse. Harry fez o que ele lhe mandava e, segundos depois, já estava sentindo a estranha sensação de estar sendo enfiado por um cano. Em seguida, o ar lhe invadiu os pulmões e ele avisou a silhueta da Toca ao longe.

- E aí, beleza, Harry?

Ele encarou a bruxa sobre a vassoura acima de si e sorriu para Tonks. Seu cabelo rosa-chiclete estava curto e brilhante e ele não pôde deixar de notar os olhares que trocou com Lupin por um segundo.

- Olá, Tonks – disse ele – Há quanto tempo está aí?

- Ah, estamos vigiando desde hoje cedo. Na sua casa também, achamos mais prudente. A propósito, feliz aniversário!

- Obrigado – disse ele.

- Vamos andando, Harry, não pode ficar aqui fora tão tarde. – disse Lupin e, encarando Tonks, deu um aceno com a mão e sorriu brevemente.

Harry riu.

- Diga a Molly que virei trazer algumas poções novas amanhã – disse Tonks – E que lhe farei companhia a tarde inteira, assim o resto do pessoal vai poder descansar.

Harry estranhou o comentário da bruxa e estava prestes a perguntar a Lupin porque Molly precisaria de tanta companhia assim quando Lupin abriu a porta da frente da casa e o empurrou para dentro silenciosamente.

- Não faça barulho, talvez Molly esteja dormindo.

Harry ia perguntar porque todos estavam tão preocupados com a sra. Weasley, mas deteve-se quando encarou o interior da casa. Estava um verdadeiro caos.

Não tinha mais a aparência organizada que a matriarca da família tentava manter, tampouco o habitual cheiro de sopa quente que sempre lhe aguardava quando ele aparecia. Apenas caos. Estava tudo fora do lugar, até mesmo os móveis pareciam ligeiramente desalinhados e Harry achou que poderia ter havido algum tipo de ataque ali.

- Lupin, o que...?

Mas a pergunta ficou presa em sua garganta quando um sr. Weasley cheio de olheiras, de hobby e parecendo exausto desceu as escadas silenciosamente e cumprimentou-os.

- Harry, que bom que está bem. – disse ele apertando a mão do garoto, ao que Harry achou que ele parecia um pouco fraco. – Feliz aniversário.

- Obrigado – disse ele.

- Como está Molly? – perguntou Lupin.

- Descansando – disse o sr. Weasley parecendo aliviado – Finalmente conseguiu dormir, mas estou preocupado com a pele dela, parece mais escura e ressecada do que na semana passada.

- O que ela tem? – perguntou Harry ansioso.

- Não sabemos bem – disse Lupin – Rony e Hermione podem explicar tudo a você amanhã, mas agora acho melhor eu dar uma olhada nela, Arthur.

- Estava querendo lhe pedir isso, Remo – disse o sr. Weasley e, dirigindo-se a Harry, continuou – Harry, Gina está na cozinha. Coma alguma coisa e peça a ela que lhe mostre o seu quarto, foram ela e Hermione que organizaram.

A simples menção de Gina fez o estômago de Harry dar um solavanco incômodo. Evitara pensar nela desde o funeral de Dumbledore, embora ela aparecesse em seus sonhos sempre que Voldemort não os invadia. As vezes, Harry tinha dificuldades de saber o que era pior.

- Desculpe não poder lhe dar mais atenção, Harry, mas...

- Está tudo bem, sr. Weasley – interrompeu ele preocupado – Eu me viro por aqui.

Os dois homens sorriram cansados e subiram para o quarto. Foi então que Harry encaminhou-se para a cozinha. E lá estava ela, encostada na pia, apenas esperando. Tinha os mesmos cabelos ruivos, os mesmos olhos castanhos, os mesmos lábios cor de cereja e a mesma capacidade de faze-lo perder a linha de pensamento..

- Oi – disse Gina assim que ele entrou.

- Oi – disse ele sentindo-se estranhamente desconfortável e, ao mesmo tempo, cúmplice.

- Feliz aniversário! – disse ela indo até ele e lhe abraçando.

Ele não esperava por isso. Esperava alguma coisa, mas não isso. Na verdade, nem sabia o que esperava. A única coisa que conseguiu fazer, então, foi abraça-la de volta, sentindo o corpo dela novamente junto ao seu e esperando que algo acontecesse.

Mas nada aconteceu; e por isso ele não esperava.

Assim como se aproximou, Gina afastou-se dele lentamente, como se estivesse fazendo um grande esforço para aquilo. Harry encarou seus olhos por meros instantes e então ela sorriu; em seguida, afastou-se e foi até a geladeira.

- Imagino que esteja com fome.

Harry demorou alguns instantes para entender do que ela estava falando, até que Gina começou a tirar coisas e mais coisas da geladeira. Harry ajudou-a a colocar tudo sobre a mesa.

- Terá que se contentar com alguns sanduíches – disse ela displicentemente pegando alguns talheres na gaveta – Não temos tido muito tempo de cozinhar.

Harry ajudou-a a colocar dois pratos e duas canecas sobre a mesa e sentou-se ao lado de Gina quando ela começou a colocar manteiga no pão.

- O que está acontecendo? – perguntou ele sentindo-se mais à vontade. – Sua mãe, ela...

- Achamos que comeu alguma coisa envenenada – disse Gina e Harry notou um tom estranho em sua voz – Faz duas semanas que já não consegue levantar da cama.

- Porque não a levam ao St. Mungus? – perguntou ele

- Nós levamos – explicou Gina -, mas não há leitos disponíveis. Com Voldemort á solta, o hospital já não tem mais condições de receber ninguém. Há mais mortos e feridos do que podem comportar.

- Mas é um hospital mágico, estou certo que podem ser criados mais leitos rapidamente. – disse ele.

- Já fizeram isso – disse Gina – Mas se houver mais magia escondendo o lugar dos trouxas, os curandeiros não vão conseguir trabalhar. Eles só estão recebendo os casos mais graves.

- Mas você disse que sua mãe não sai da cama há duas semanas! – protestou Harry ao que Gina fez “shhhh” para que ele falasse mais baixo – Isso não é grave o suficiente?

Gina o encarou e sorriu tristemente.

- Harry, casos graves hoje no mundo bruxo são crianças com membros amputados, pais e mães que sofreram cruciatus e idosos amaldiçoados com Imperius – disse Gina – Minha mãe só está com problemas para respirar, fraqueza e falta de líquidos no corpo.

Harry achou terrível o tom daquela frase. Era como se Gina estivesse banalizando o estado da sra. Weasley e, depois do que ela lhe explicou, Harry não conseguiu deixar de fazer o mesmo.

- Mas e quanto ao Ministro? – perguntou Harry bebendo um pouco de seu leite – Ele não pode fazer alguma coisa? Construir um novo hospital?

- Scrimgeour só está preocupado em aumentar o número de aurores e seus treinamentos – disse Gina – Esqueceu-se do resto e eu não o culpo; se fizer com que os ataques parem, tudo voltaria ao normal, não é mesmo?

Houve um silêncio breve durante o qual ela terminava de comer e ele apenas ficava pensando. A verdade é que Harry sabia quando pararia e sentiu-se mal ao pensar que ele estava parado ali, bebendo leite enquanto Voldemort estava matando em todas as partes. A imagem de pessoas agonizando em leitos repletos no hospital o fez sentir um arrepio desagradável pelo corpo e, de repente, o sanduíche que acabara de comer começou a dar voltas dentro dele.

- Tem algo que eu possa fazer para ajudar? – perguntou ele vendo-a levantar-se e começar a colocar as coisas na pia e ajudando-a, guardando o que sobrara na geladeira – Sabe, a sua mãe...

- Estamos fazendo turnos – disse Gina acenando com a varinha e fazendo com que a louça começasse a ser lavada – Temos que ajustar o respirador de duas em duas horas, dar as poções de hidratação a cada quatro horas e ajuda-la a ir tomar banho a cada oito para que a pele não resseque muito. Essa parte tem sido mais difícil porque só eu e papai podíamos auxiliá-la. Hermione chegou para ajudar há dois dias, mas mesmo assim é cansativo.

Harry ficou imaginando a rotina dentro daquela casa desde que Molly Weasley ficara doente. Não era somente porque ela era quem deixava tudo em ordem que fizera a Toca parecer um caos, mas sim o fato de todos estarem envolvidos demais com sua doença para que pudessem arrumar qualquer coisa ali dentro.

Harry foi até Gina e notou, pela primeira vez naquela noite, o quanto ela estava fragilizada. Foi quase assustador pensar que ficara tanto tempo na casa dos tios, enquanto ela passava por tudo aquilo, sem ele.

Quando os pratos e os talheres terminaram se ser lavados, Gina colocou-os sobre o escorredor e apoiou-se na pia, sem dizer nada. Harry colocou a mão em seu ombro e ficou ali, sem dizer nada, esperando que ela o fizesse.

Então a respiração dela começou a ficar pesada e Harry notou que uma lágrima solitária escorrer por sua face alva. Segurou sua mão sentindo-a estremecer com aquele toque, assim como ele.

- Já faz um mês – disse ela com a voz falha – Ela não se sentiu bem, parecia que estava pegando uma gripe. Passou dois dias de cama e deu a impressão de que tinha melhorado. Mas só piorou. Começou a ficar com muita sede e perder líquido muito rápido. Então um dia, desmaiou.

Harry não disse nada, apenas escutou..

- Quando a levamos ao St. Mungus e eles a reanimaram achamos que tudo tinha acabado, mas na semana seguinte ela já não conseguia mais se levantar. Quando disseram que não tinham um leito para ela, achei que papai ia quebrar o hospital.

Harry não conseguiu imaginar o sr. Weasley tão furioso, mas pôde visualizar o desespero de sua família. Gina esfregou o rosto na manga da blusa, tentando esconder as poucas lágrimas que caiam de seus olhos e virou-se de costas para a pia.

- Achamos que a tínhamos perdido, Rony queria chamar você, mas era impossível, tem tantas corujas sendo interditadas... tem tanta coisa acontecendo... - Gina abraçou os próprios braços, parecendo amedrontada. – Eu... também queria que estivesse aqui.

Harry achou que estivesse tudo realmente desesperador para que Gina perdesse o controle, ainda que aquilo representasse apenas a voz falha e uma lágrima solitária correndo por seu rosto pálido. Gina era uma garota muito forte e Harry sabia que ela era orgulhosa demais para demonstrar mais do que aquilo, então ficou em frente a ela e a abraçou, sentindo os braços dela o envolverem também, como se ela quisesse ter realmente certeza de que ele estava ali.

- E eu queria estar aqui – disse ele afagando os cabelos dela como sempre fazia em Hogwarts – Lamento muito não ter vindo antes.

- Você não teve escolha – disse ela apoiando o rosto no ombro dele, parecendo mais calma – Quase nunca tem...

Eles ficaram ali, abraçados, apenas sentindo um ao outro por mais algum tempo, sem dizer nada. Harry não queria ter de separar-se dela e lembrar o que lhe tinha dito no funeral de Dumbledore, não queria precisar...

Sentiu ela afastar-se um pouco dele, mas não o suficiente para soltarem-se do abraço. O rosto dela afastou-se do ombro dele, suas bochechas se encostaram lentamente. Então ela se afastou mais um pouco, para que seus olhares se cruzassem. Permanecerem se encarando por mais algum tempo até que voltaram a se aproximar. Harry podia sentir a respiração dela, os narizes se tocando de lado, quase lembrava-se do gosto...

- Hem hem...

Assustados, afastaram-se, ficando um ao lado do outro e encarando Lupin que estava parado no batente da porta.

- Não queria interromper, me desculpem, mas Gina, seu pai precisa que você leve uma bacia de água misturada com a poção hidratante noturna imediatamente.

- Certo... – disse Gina e Harry não ousou encara-la; sabia que, assim como ele, ela estava vermelha de vergonha – Eu... já vou indo.

Então foi até o balcão nos fundos, pegou uma bacia, a poção de dentro de um dos armários e saiu da cozinha, murmurando um “boa noite”.

- E então? – disse Lupin aproximando-se dele – Vai me contar o que está havendo entre vocês?

Harry havia voltado há algumas horas do hospital e, desde então, estivera sentado no sofá da sala, em frente à lareira da Toca, pensando. Houve um momento em que parara de raciocinar e ficara apenas olhando para o nada, à procura de alguma coisa que ele não sabia.

- É engraçado – disse Harry sorrindo tristemente – Você me perguntou a mesma coisa há algum tempo.

- E então? – disse Lupin aproximando-se dele – Vai me contar o que está havendo entre vocês?

Harry sentou-se sobre a mesa da cozinha e balançou os ombros.

- É complicado.

Lupin aproximou-se da mesa e ficou em frente a ele, encarando com aquele olhar estranho, como se entendesse.

- É complicado porque você não sabe o que sente ou porque sabe?

Harry abaixou os olhos.

- É complicado porque não posso sentir.

Lupin sorriu enigmaticamente.

- Ouvi boatos sobre vocês – disse ele -, mas tratando-se de você, achei que fossem só boatos – Harry riu – Mas aí os vi no funeral de Dumbledore. Arthur e Molly também viram.

Harry sentiu um arrepio estranho ao pensar que provavelmente todos já soubessem e estivessem fazendo vista grossa.

- Eles...

- Não sabem mais o que pensar – disse Lupin – Rony passou boa parte do tempo lançando indiretas, mas Gina não comentou nada o verão inteiro e com a doença de Molly não houve muito tempo para perguntas. – continuou – Mas o que me questiono, Harry, é se você tem alguma resposta.

Harry não soube se aquilo era uma pergunta ou não.

- Eu não sei.

Lupin sorriu para ele e sentou-se ao seu lado no sofá.

- Sua resposta é a mesma?

Harry riu e esfregou as mãos no rosto em sinal de nervosismo.

- Eu gostaria de saber – disse ele ao que Lupin sorriu – Porque não pode ser mais fácil? – indagou Harry não referindo-se mais à pergunta do ex-professor.

- Seu pai costumava dizer que só valia realmente à pena se não fosse fácil.

Harry sorriu.

- Meu pai despenteava os próprios cabelos pra impressionar a minha mãe. – disse ele.

Lupin sorriu, saudoso.

- Ele fazia mesmo, não é? – disse ele – Bem, suponho que ele tenha conseguido o que queria na época.

- Ele parecia ter todas as respostas – disse Harry. – Você não teria algumas aí para me emprestar, teria?

Lupin sorriu e levantou-se do sofá.

- Você sabe onde encontrar as respostas, Harry – disse ele – Mas acho que você esqueceu muito rápido o que eu lhe disse da outra vez em que falamos sobre isso.

- Não há nada que você possa fazer, Harry, para conter o que está sentindo.

Então ele afastou-se dali e foi embora, sem dizer mais nada.

Harry permaneceu ali, imóvel, por mais algum tempo, até que entendeu. Então levantou-se do sofá praticamente ao mesmo tempo em que o sr. e a sra. Weasley chegavam em casa.

- Para onde vai, querido? – perguntou a sra. Weasley assim que ele saiu pela porta, sem ouvir a pergunta dela.

Chegou ao hospital e alcançou o quarto de Gina sentindo o próprio coração bater tão forte que parecia que ia quebrar suas costelas. Abriu a porta, mas não havia ninguém deitado na cama.

- Gina? – indagou ele observando o quarto – Gina, você está aí?

Andou em volta, procurou no banheiro, mas não havia ninguém ali. Foi até o lado de fora e chamou a primeira enfermeira que viu por perto.

- Com licença – disse ele – Por acaso viu a moça que estava aqui neste quarto?

- Estive rondando o corredor o dia todo – disse ela – Ninguém saiu deste quarto. Qual o problema?

- Ela desapareceu – disse Harry apavora entrando no quarto, agora, acompanhado da enfermeira.

- Vou chamar a segurança – disse ele saindo dali rapidamente.

Harry aproximou-se da cama e viu um caderno sobre ela. Assustou-se com a semelhança com o diário de Riddle, mas tentou permanecer calmo. Ele havia destruído o diário e Voldemort não era mais uma ameaça.

Abriu o caderno na primeira página escrita e sentiu o coração falhar um batimento. Não era a letra de Gina.

Espero que lhe traga lembranças agradáveis.

D.M.

Ele a tinha levado.




N/A: Meus amores! Eu sei, eu vou acabar matando-os. Mas vejam, é tudo pelo bem da fic, então controlem seus corações e aguardem. Eu prometo que logo vai ter atualizações! E, desta vez, não haverão problemas técnicos.

Espero que estejam gostando! Mil bjos

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