Assédio
Assédio
   Isabela conduziu Harry para dentro de sua casa. 
   Em outra ocasião o garoto teria recusado o convite; mas no momento estava tão abalado que nem tivera forças para recusar.
   - Fique a vontade, Harry - disse Isabela, sentando Harry no sofá da sala.
   A garota se sentou ao lado de Harry, apoiando a mão em uma das pernas dele.
   - Então, você não é daqui, é? - desatou a tagarelar Isabela. - Nunca te vi por aqui. Você tem namorada? Se não tiver é um desperdício; é tão bonito. Sabe, eu estava procurando alguém para ir ao baile do bairro esta noite; e você é o par perfeito para mim. Que tal? Vamos?
   Harry, ainda distraído, pensando com selvageria em Hermione, balançou a cabeça afirmativamente; sem entender o que Isabela propusera.
   Isabela desabou seu lábios carnudos em Harry. Este, pego de surpresa, se levantou, quase derrubando a garota no chão pela segunda vez ao dia.
   - Você é meio desastrado, não é? - falou Isabela, zangada.
   - Desculpe, mas o que você ia fazer?
   - Te beijar, ora - disse Isabela, se aproximando novamente. - Nós dois combinamos, não acha, Harry?
   A porta da sala se escancarou.
   Hermione entrou, ofegante. Um garoto, de ar delicado, vinha em seu calcanhar.
   - Tinha que ser a bruxa da minha prima - resmungou Isabela, cruzando os braços, encarando Hermione.
   - Prima? - perguntou Harry, olhando de Hermione para Isabela; elas decididamente não se pareciam.
   - Te... encontrei, Harry - disse Hermione, recuperando o fôlego. - Ainda bem que meu amigo - e apontou para o garoto delicado - viu ela te trazer para cá.
   - Seria grosseria perguntar o que você faz aqui? - perguntou Isabela, com agressividade.
   - Fica quietinha aí - falou Hermione. - Você já é ruim demais sendo safada do jeito que é. Não pode ver um garoto novo no bairro que já se atira. E vê se veste algo mais decente; não é todo o mundo que gosta de ver as suas calcinhas, sabe - acrescentou, antes de se dirigir a Harry.
   - Vem - disse Hermione, pegando no braço de Harry.
   - Que está fazendo aqui? - perguntou Harry, se desvencilhando do braço dela. - Pensei que estivesse ocupada, se beijando com o seu namoradinho.
   - Harry, aquele idiota me agarrou - falou Hermione, impaciente. - Eu não queria beijá-lo.
   - E falando no diabo - mumurou o amigo de Hermione, olhando para a porta da sala.
   - Gata - John entrara, pelo jeito também viera correndo. - Que é isso, gata, por que correu?
   - Se toca - falou o amigo de Hermione. - A Hermione nunca gostou de você.
   - Não se meta, ô bicha - retrucou o arrogante John.
   - Não fale assim com o meu amigo - retrucou Hermione, zangada. - Afinal ele está certo: eu nunca gostei de você.
   Um garoto negro acabara de entrar na sala, ofegando.
   - Hermione!
   - Que é isso, uma reunião? - reclamou Isabela, olhando todos em sua sala.
   - O Seu Joaquim me pediu para correr atrás de você - disse o garoto negro, à Hermione. - Você não pagou os sorvetes, ora.
   John tirou uma carteira do bolso e entregou uma nota de cinco dólares ao garoto.
   - Agora rala fora, ô Michael Jakcson - disse, expulsando o menino da sorveteria.
   - Harry, acredite em mim - implorou Hermione. - Eu não toquei nesse palhaço.
   - Não tocou, é gata? - falou John. - O que é isso, então? - acrescentou, apontando para a própria bochecha, que estava vermelha.
   - Ah, sim - disse Hermione, sorrindo para Harry. - Tasquei um tapa nele.
   Harry acreditara em Hermione, ao ver a bochecha do garanhão.
   Harry e Hermione se encararam nos olhos, docemente, e então correram para um abraço. Mas, os dois foram puxados para trás.
   - Ele é meu - falou Isabela, agarrando Harry.
   - E ela minha - disse John, puxando Hermione.
   - Têm um parafuso a menos, os dois - ofegou Hermione, tentando se soltar dos braços de John, que a apertava.
   Harry se desvencilhou de Isabela e correu para ajudar Hermione.
   - Solta ela!
   Soc - Tarde demais, John nocauteara a cabeça de Harry com muita força, fazendo o garoto desmaiar no chão.
   Harry abriu os olhos. Ele estava em uma cama de casal; tentou se levantar... mas cordas muito fortes o prendiam na cama. O garoto olhou para os lados, desesperado. Ele percebeu que estava só de cueca; alguém arrancara-lhe as calças e a camiseta.
   - Me tirem daqui!!! - berrou Harry, inutelmente, se debatendo.
   Isabela entrou no quarto. A garota estava quase nua. Vestia uma mini-calcinha cor-de-rosa, e um sutiã que não escondia muito de seus seios.
   - Que é que você acha que está fazendo? - berrou Harry furiosamente, tentando se soltar.
   - Ah, Harry - disse Isabela, com meiguice. - Você é tão gostosinho - e se aproximou da cama. - Vou aproveitar ao máximo - acrescentou, se sentando ao lado do garoto.
   - VOCÊ PIROU? - berrara Harry. - ME SOLTA DAQUI! - e fizera tanta força nas mãos, que já estava ficando dolorido. - CADE A HERMIONE?
   - Tenho que admitir que aquele cabeça de prego do John finalmente teve uma ótima idéia - disse Isabela. - Aliás, admito que ele tem muito mau gosto... onde já se viu, "traçar" a minha prima... tsc, tsc. Mas, vamos ao que interessa...
   - QUÊ! - berrou Harry, horrorizado. - AQUELE PAMONHA TÁ COM A HERMIONE? ESTOU AVISANDO, ME TIRA DAQUI - Harry se debateu tanto desta vez, que sentira as cordas cortarem o pulso.
   - É melhor ficar quietinho, Harry - provocou Isabela, levando um dedo aos lábios do garoto. - Hoje você é todinho meu.
   Harry quase conseguira fechar as mandíbulas na mão da garota. Mas esta desviou; e percebendo o perigo, enfiou um pano na boca dele.
   - Você é virgem, é? - disse ela, passando a mão pela cueca de Harry. - Nada mal...
   Harry xingara a garota de nomes que o pano conseguira abafar.
   Isabela massageou o peitoral dele.
   - Gosta disso? - perguntou Isabela, massageando o pênis de Harry por cima da cueca.
   - Hum, difícil de excitar, é - disse ela, abaixando a cueca de Harry. - Veremos...
   Isabela se agachou, levando os lábios carnudos ao pênis de Harry; e o efiando na boca; o chupando.
   Ele sentiu uma sensação percorrer o seu membro; mas tentara se debater novamente; decidido a não se excitar com aquela garota nojenta.
   Isabela dera uma cusparada no pênis de Harry, e continuou o chupando. Ela passou os enormes seios no pênis do garoto, e disse:
   - E isso, te excita?
   Harry tentou mandar ela ir para um lugar que só Deus sabe aonde, porque fora abafado pelo pano...
   - Que tal se eu me divertisse um pouquinho - falou Isabela, retirando a mini-calcinha, revelando uma vagina, raspada.
   Ela passou uma das coxas enormes por cima de Harry, ia sentar a "coisa" no garoto...
   Ele gritara, mas o som não saíra.
   Mas, quando ela estava quase enfiando o membro de Harry em seu buraco arreganhado, uma voz falou:
   - É melhor nem pensar em tocar nele.
   Harry olhou para a porta. Era Gina. A garota apontava uma varinha para Isabela.
   - Vamos, sua tarada - disse Gina, encarando Isabela, a varinha apontada. - Desça da "montaria".
   - Uma bruxa! Igual a idiota da minha prima - falou Isabela, que, para o alívio de Harry, não chegara a tocá-lo; ela se encostou na parede, olhando para a ruiva, horrorizada.
   Gina foi até Harry, e tirou o pano da boca do amigo. Ele respirou furiosamente; antes de começar a agradecer:
   - Puxa, Gina, obrigado. Você chegou na hora certa. Não sabe como estou contente em vê-la. Essa v..., ela ia me... Cuidado, Gina.
   Isabela avançara por trás, agarrando o pescoço de Gina.
   - Larga ela! - berrou Harry, vendo a amiga ser sufocada pelo braço da outra.
   - I-impedimenta - engasgou-se Gina, apontando a varinha para trás, no estômago de Isabela.
   Isabela desabara no chão.
   - Que... sem vergonha - ofegou Gina, guardando a varinha no bolso. - O amigo de Hermione correu para a casa dela, procurando os pais; sorte que eu estava lá; ele me disse que vocês estavam em perigo. É melhor darmos o fora daqui, sabe, eu ainda não tenho permissão de usar magia fora da escola... os representantes do Miinistério virão aqui a qualqur momento.
   - Ei! - falou Harry, nervoso. - Que tal a gente fugir depois que você me soltar?
   Gina hesitou.
   - Que foi? Qual o prolema?
   - Você está nu, Harry - falou Gina, corando.
   - Acha que eu não percebi? E daí; Hermione está em perigo. Precisamos correr.
   - O.k., eu desamarro suas mãos, e você... cuida do "resto" - disse Gina, desamarrando as mãos do garoto.
   Ele se sentou, levantou a cueca, e desamarrou os pés.
   - Vamos - disse Harry, desatando a correr do quarto, sem olhar para Gina.
   O garoto que alertara Gina do assédio se encontrava na sala.
   - Nossa! - exclamou ele.
   - Onde é a casa daquele cara? - perguntou Harry, desesperado.
   - É aqui perto - falou ele, corando. - Ele mora na mansão da esquina.
   Harry saiu da casa; correndo feito louco. O garoto sentia um ventinho nas pernas... foi quando percebeu que estava só de cueca. Ele se jogou em um arbusto ao lado, se escondendo.
   - Harry - chamou Gina, correndo, com uma calça na mão. - Acho que você esqueceu uma coisa.
   - Não me diga - disse Harry, levantando a mão para a garota enxergá-lo.
   - O Roberto me disse que a casa de John é aquela mansão da esquina - disse Gina, entregando a calça à Harry.
   - Eu sei - falou Harry, se vestindo. - Mas quem é Roberto, afinal?
   - É o amigo homossexual da Hermione. Aquele que me avisou que vocês estavam em...
   - Tá, tá, já entendi - ofegou Harry, rolando para fora do arbusto. - Vamos logo, Gina. A Mione...
C-O-M-E-N-T-E-M!!!
Anderson Gryffindor 
 
                    
Comentários (1)
^^
2014-05-05