Assédio



- Capítulo cinco -

Assédio




Isabela conduziu Harry para dentro de sua casa.

Em outra ocasião o garoto teria recusado o convite; mas no momento estava tão abalado que nem tivera forças para recusar.

- Fique a vontade, Harry - disse Isabela, sentando Harry no sofá da sala.

A garota se sentou ao lado de Harry, apoiando a mão em uma das pernas dele.

- Então, você não é daqui, é? - desatou a tagarelar Isabela. - Nunca te vi por aqui. Você tem namorada? Se não tiver é um desperdício; é tão bonito. Sabe, eu estava procurando alguém para ir ao baile do bairro esta noite; e você é o par perfeito para mim. Que tal? Vamos?

Harry, ainda distraído, pensando com selvageria em Hermione, balançou a cabeça afirmativamente; sem entender o que Isabela propusera.

Isabela desabou seu lábios carnudos em Harry. Este, pego de surpresa, se levantou, quase derrubando a garota no chão pela segunda vez ao dia.

- Você é meio desastrado, não é? - falou Isabela, zangada.

- Desculpe, mas o que você ia fazer?

- Te beijar, ora - disse Isabela, se aproximando novamente. - Nós dois combinamos, não acha, Harry?

A porta da sala se escancarou.

Hermione entrou, ofegante. Um garoto, de ar delicado, vinha em seu calcanhar.

- Tinha que ser a bruxa da minha prima - resmungou Isabela, cruzando os braços, encarando Hermione.

- Prima? - perguntou Harry, olhando de Hermione para Isabela; elas decididamente não se pareciam.

- Te... encontrei, Harry - disse Hermione, recuperando o fôlego. - Ainda bem que meu amigo - e apontou para o garoto delicado - viu ela te trazer para cá.

- Seria grosseria perguntar o que você faz aqui? - perguntou Isabela, com agressividade.

- Fica quietinha aí - falou Hermione. - Você já é ruim demais sendo safada do jeito que é. Não pode ver um garoto novo no bairro que já se atira. E vê se veste algo mais decente; não é todo o mundo que gosta de ver as suas calcinhas, sabe - acrescentou, antes de se dirigir a Harry.

- Vem - disse Hermione, pegando no braço de Harry.

- Que está fazendo aqui? - perguntou Harry, se desvencilhando do braço dela. - Pensei que estivesse ocupada, se beijando com o seu namoradinho.

- Harry, aquele idiota me agarrou - falou Hermione, impaciente. - Eu não queria beijá-lo.

- E falando no diabo - mumurou o amigo de Hermione, olhando para a porta da sala.

- Gata - John entrara, pelo jeito também viera correndo. - Que é isso, gata, por que correu?

- Se toca - falou o amigo de Hermione. - A Hermione nunca gostou de você.

- Não se meta, ô bicha - retrucou o arrogante John.

- Não fale assim com o meu amigo - retrucou Hermione, zangada. - Afinal ele está certo: eu nunca gostei de você.

Um garoto negro acabara de entrar na sala, ofegando.

- Hermione!

- Que é isso, uma reunião? - reclamou Isabela, olhando todos em sua sala.

- O Seu Joaquim me pediu para correr atrás de você - disse o garoto negro, à Hermione. - Você não pagou os sorvetes, ora.

John tirou uma carteira do bolso e entregou uma nota de cinco dólares ao garoto.

- Agora rala fora, ô Michael Jakcson - disse, expulsando o menino da sorveteria.

- Harry, acredite em mim - implorou Hermione. - Eu não toquei nesse palhaço.

- Não tocou, é gata? - falou John. - O que é isso, então? - acrescentou, apontando para a própria bochecha, que estava vermelha.

- Ah, sim - disse Hermione, sorrindo para Harry. - Tasquei um tapa nele.

Harry acreditara em Hermione, ao ver a bochecha do garanhão.

Harry e Hermione se encararam nos olhos, docemente, e então correram para um abraço. Mas, os dois foram puxados para trás.

- Ele é meu - falou Isabela, agarrando Harry.

- E ela minha - disse John, puxando Hermione.

- Têm um parafuso a menos, os dois - ofegou Hermione, tentando se soltar dos braços de John, que a apertava.

Harry se desvencilhou de Isabela e correu para ajudar Hermione.

- Solta ela!

Soc - Tarde demais, John nocauteara a cabeça de Harry com muita força, fazendo o garoto desmaiar no chão.



Harry abriu os olhos. Ele estava em uma cama de casal; tentou se levantar... mas cordas muito fortes o prendiam na cama. O garoto olhou para os lados, desesperado. Ele percebeu que estava só de cueca; alguém arrancara-lhe as calças e a camiseta.

- Me tirem daqui!!! - berrou Harry, inutelmente, se debatendo.

Isabela entrou no quarto. A garota estava quase nua. Vestia uma mini-calcinha cor-de-rosa, e um sutiã que não escondia muito de seus seios.

- Que é que você acha que está fazendo? - berrou Harry furiosamente, tentando se soltar.

- Ah, Harry - disse Isabela, com meiguice. - Você é tão gostosinho - e se aproximou da cama. - Vou aproveitar ao máximo - acrescentou, se sentando ao lado do garoto.

- VOCÊ PIROU? - berrara Harry. - ME SOLTA DAQUI! - e fizera tanta força nas mãos, que já estava ficando dolorido. - CADE A HERMIONE?

- Tenho que admitir que aquele cabeça de prego do John finalmente teve uma ótima idéia - disse Isabela. - Aliás, admito que ele tem muito mau gosto... onde já se viu, "traçar" a minha prima... tsc, tsc. Mas, vamos ao que interessa...

- QUÊ! - berrou Harry, horrorizado. - AQUELE PAMONHA TÁ COM A HERMIONE? ESTOU AVISANDO, ME TIRA DAQUI - Harry se debateu tanto desta vez, que sentira as cordas cortarem o pulso.

- É melhor ficar quietinho, Harry - provocou Isabela, levando um dedo aos lábios do garoto. - Hoje você é todinho meu.

Harry quase conseguira fechar as mandíbulas na mão da garota. Mas esta desviou; e percebendo o perigo, enfiou um pano na boca dele.

- Você é virgem, é? - disse ela, passando a mão pela cueca de Harry. - Nada mal...

Harry xingara a garota de nomes que o pano conseguira abafar.

Isabela massageou o peitoral dele.

- Gosta disso? - perguntou Isabela, massageando o pênis de Harry por cima da cueca.

- Hum, difícil de excitar, é - disse ela, abaixando a cueca de Harry. - Veremos...

Isabela se agachou, levando os lábios carnudos ao pênis de Harry; e o efiando na boca; o chupando.

Ele sentiu uma sensação percorrer o seu membro; mas tentara se debater novamente; decidido a não se excitar com aquela garota nojenta.

Isabela dera uma cusparada no pênis de Harry, e continuou o chupando. Ela passou os enormes seios no pênis do garoto, e disse:

- E isso, te excita?

Harry tentou mandar ela ir para um lugar que só Deus sabe aonde, porque fora abafado pelo pano...

- Que tal se eu me divertisse um pouquinho - falou Isabela, retirando a mini-calcinha, revelando uma vagina, raspada.

Ela passou uma das coxas enormes por cima de Harry, ia sentar a "coisa" no garoto...

Ele gritara, mas o som não saíra.

Mas, quando ela estava quase enfiando o membro de Harry em seu buraco arreganhado, uma voz falou:

- É melhor nem pensar em tocar nele.

Harry olhou para a porta. Era Gina. A garota apontava uma varinha para Isabela.

- Vamos, sua tarada - disse Gina, encarando Isabela, a varinha apontada. - Desça da "montaria".

- Uma bruxa! Igual a idiota da minha prima - falou Isabela, que, para o alívio de Harry, não chegara a tocá-lo; ela se encostou na parede, olhando para a ruiva, horrorizada.

Gina foi até Harry, e tirou o pano da boca do amigo. Ele respirou furiosamente; antes de começar a agradecer:

- Puxa, Gina, obrigado. Você chegou na hora certa. Não sabe como estou contente em vê-la. Essa v..., ela ia me... Cuidado, Gina.

Isabela avançara por trás, agarrando o pescoço de Gina.

- Larga ela! - berrou Harry, vendo a amiga ser sufocada pelo braço da outra.

- I-impedimenta - engasgou-se Gina, apontando a varinha para trás, no estômago de Isabela.

Isabela desabara no chão.

- Que... sem vergonha - ofegou Gina, guardando a varinha no bolso. - O amigo de Hermione correu para a casa dela, procurando os pais; sorte que eu estava lá; ele me disse que vocês estavam em perigo. É melhor darmos o fora daqui, sabe, eu ainda não tenho permissão de usar magia fora da escola... os representantes do Miinistério virão aqui a qualqur momento.

- Ei! - falou Harry, nervoso. - Que tal a gente fugir depois que você me soltar?

Gina hesitou.

- Que foi? Qual o prolema?

- Você está nu, Harry - falou Gina, corando.

- Acha que eu não percebi? E daí; Hermione está em perigo. Precisamos correr.

- O.k., eu desamarro suas mãos, e você... cuida do "resto" - disse Gina, desamarrando as mãos do garoto.

Ele se sentou, levantou a cueca, e desamarrou os pés.

- Vamos - disse Harry, desatando a correr do quarto, sem olhar para Gina.

O garoto que alertara Gina do assédio se encontrava na sala.

- Nossa! - exclamou ele.

- Onde é a casa daquele cara? - perguntou Harry, desesperado.

- É aqui perto - falou ele, corando. - Ele mora na mansão da esquina.

Harry saiu da casa; correndo feito louco. O garoto sentia um ventinho nas pernas... foi quando percebeu que estava só de cueca. Ele se jogou em um arbusto ao lado, se escondendo.

- Harry - chamou Gina, correndo, com uma calça na mão. - Acho que você esqueceu uma coisa.

- Não me diga - disse Harry, levantando a mão para a garota enxergá-lo.

- O Roberto me disse que a casa de John é aquela mansão da esquina - disse Gina, entregando a calça à Harry.

- Eu sei - falou Harry, se vestindo. - Mas quem é Roberto, afinal?

- É o amigo homossexual da Hermione. Aquele que me avisou que vocês estavam em...

- Tá, tá, já entendi - ofegou Harry, rolando para fora do arbusto. - Vamos logo, Gina. A Mione...



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C-O-M-E-N-T-E-M!!!

Anderson Gryffindor



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