O reencontro



A Vida Sexual de Dois Adolescentes Desastradamente Apaixonados


Capítulo um

O reencontro



Aos onze anos de idade, Harry James Potter, descobre que é bruxo; assim, então, vai para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e conhece duas pessoas que prometiam serem seus melhores amigos: Ronald Bilius Weasley e Hermione Jane Granger.
Saí ano, entra ano, e Harry e seus amigos, após passarem por muitas provações e sofrimentos, chegariam ao seu sétimo e último ano na escola de bruxaria. A amizade de Harry, Ron e Hermione era algo muito forte, algo indestrutível.
Mais uma vez, Harry Potter se encontrava na infeliz, porém abençoada (magicamente falando, pois aquele era o lugar onde Voldemort, o bruxo das trevas, jamais poderia por as mãos em Harry), casa dos Dursley.
Harry lia, no momento, uma carta enviada por Hermione Granger...

Harry,

Estou morrendo de saudades. Estive pensando em você vir passar o final das férias aqui em casa. Conversei com papai e mamãe e eles adoraríam conhecê-lo. E aí, o que achou? Você vem? Escreva dizendo se aceita, o.k.?
Abraços e beijos,
Hermione.

Harry pegou uma pena, molhou no tinteiro e começou a arranhar num pergaminho.

Hermione,

Eu também morro de saudades de você. Principalmente quando vejo aquela foto sua que você me mandou.
O.k., já me decidi, eu vou aí, mas só porque você pediu... quero dizer, seus pais talvez não gostem da idéia de ter um bruxo na casa de sua filhinha.
É o següinte: amanhã de manhã, os Dursley vão pra casa da minha tia Guida, tudo o que você tem que fazer é ficar atenta para não tomar um susto quando eu sair de sua lareira... vou de Pó de Flu. Combinado?


Beijos e abraços,
Harry.

Harry amarrou a carta na perna de Edwiges, sua coruja, branca como a neve. Após ela partir para o horizonte, Harry voltou a contemplar a foto de Hermione. Ficou vendo a foto, até que lembrou.
- Droga, esqueci... idiota... eu não tenho Pó de Flu...
A emoção de saber que reveria aquela bela garota da foto, fez com que, ele, Harry, tomasse uma decisão sem pensar.

Onde arrumaria Pó de Flu, não conhecia nenhum bruxo a quilômetros... bem, bruxo, talvez não, mas...

- A Sra. Figg! - lembrou-se Harry.

Sua vizinha, a velhota gagá, Sra. Figg, não era bruxa, pelo menos não conseguira ser (chamavam-na de aborto), mas devia ter Pó de Flu em sua casa.

Harry saíra do quarto, correu escada abaixo e fez menção de abrir a porta e sair, mas...

- Aonde pensa que vai, garoto? - perguntou tio Válter.

- É proibido sair, é?

Harry não esperou o tio falar mais nada, correu até a casa da Sra. Figg.

Bateu na porta e a velhota o atendeu.

- Pó de Flu, sim. - disse Figg, após o garoto fazer o pedido a ela. - Afinal não sou uma velha imprestável, hein.



Na manhã seguinte, Harry passara quase meia hora penteando o cabelo, talvez para passar uma boa impressão à amiga... Se arrependera ao lembrar que entraria numa lareira e provavelmente ficaria tão arrumado quanto um porco espinho.

Os três Dursley saíram. Harry correu escada abaixo, e então seu olhos pousaram na lareira, pregada, definitivamente por uma grade. E agora? Não podia fazer magia fora da escola.

Repentinamente os parafusos se soltaram, como que por mágica.

- Beleza! - exclamou Harry.

Sem dar ao trabalho de se perguntar de como fizera aqüilo, ele pegou uma pitada do potinho que a Sra. Figg lhe dera e lançou na lareira.

- Casa dos Granger, número sete - e sumiu nas chamas verdes que o invadiram.



- Harry! - chamou uma voz doce e aparentemente excitada.

Harry se levantou, meio tonto após ver milhares de grades de lareira passarem veloz por diante de seus olhos verde-vivo.

O garoto achatou os cabelos, ajeitou os óculos, e viu, ela, Hermione Granger, uma garota de olhos amêndoados; longos cabelos muito cheios e fofos caíam sob seus ombros. Harry ficara estranhamente sem fala. Subira ao céu? Aquela garota, que ele já conhecia havia seis anos, despertou-lhe, pela primeira vez, em seu coração, um certo compartimento; como se aquela garota fosse uma parte dele; como se ele, Harry, tivesse recuperado o seu outro eu.

- Algum problema, Harry? - voltou a falar aquela voz doce ao som de harpas celestiais.

Harry parecia ter, repentinamente, despencado do céu imaginário que se criara diante o garoto... não tinha percebido a presença dos pais de Hermione.

- D-desculpe, eu... bem... Oi...

- Harry - murmurou Hermione -, não precisa ficar nervoso, relaxa, meus pais vão gostar de você.

A garota o abraçou. Harry se sentiu mais uma vez no paraíso, mas despencara novamente quando sentiu penas baterem em seu rosto. Hermione o soltou do abraço.

- Obrigado - disse Harry à mulher que acabara de o livrar da fuligem com um espanador.

- Por favor, Dot, vá preparar alguma coisa ao nosso visitante - disse a Sra. Granger.

- Prazer em conhecê-lo - o Sr. Granger se adiantara e apertou-lhe a mão. - Que maneira mais... hum... eficiente de viajar, não.

- Seja bem-vindo, Harry - cumprimentou-o a bondosa Sra. Granger.

- Obrigado.

- Vem, Harry, vou lhe mostrar o quarto em que você vai ficar - convidou Hermione, animada.

- Ah, Hermione - disse o Sr. Granger. - Já vamos. Prazer em conhecê-lo - acrescentou a Harry. - Qualquer coisa não hesitem em pedir à Dot.



O quarto era espaçoso, mas só tinha uma cama.

- Meus pais vão viajar - comentou Hermione. - Podemos ficar à vontade.

Hermione se virou. Harry lançou um olhar discreto àquele corpo magnífico.

- É - concordou Harry, sorrindo. - Podemos...



Continua


Anderson Gryffindor


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