O Pior Aniversário



N/Gio: 
YOOOOOOOOOO! Meu primeiro cap aqui da fic :'D chorei hueheuheuheue
Como vão vocês? espero que bem u.u
Cap grande... considerando que o original mesmo só teria 6 pags :P huehueheuheue
Espero que gostem *-* nos vemos nas notas finais! Kisses!

*-* ~




No último capítulo:


- E como vocês estão aqui? AP, LP e JP enviaram vocês?- perguntou Harry desconfiado.


- Você não percebeu ainda? Nós somos AP, LP e JP. Nós que mandamos o livro.




Silencio. A sala ficou em silêncio.


Essa notícia era o que todos queriam... Descobrir quem era AP, LP e JP. Só que só na teoria, pois na prática não adiantava nada, já que não os conheciam.


- Vocês estão em que ano?


- Estamos em 1997 no momento – respondeu Alex, com um sorriso de lado.


Marlene, Sirius, James e Regulus imediatamente olharam para Harry.


- Eu... Não me lembro deles – disse Harry, forçando a memória.


Todos olharam para o trio esperando que eles falassem alguma coisa esclarecedora.


- Agora não é a hora – falou Lissy, simplesmente.


- E quando vai ser? – Perguntou Régulus, desconfiado.


- Nós saberemos quando a hora chegar, agora nós não falaremos nada, não adianta discutir. – disse Alex sem deixar espaço para protestos.


Os que já estavam ali antes dos novo visitantes estavam desconfiados.


- É bom que vocês expliquem melhor, ou não lerão o livro conosco, sinto muito. – disse Harry. – Afinal, vocês poderiam ser comensais disfarçados.


Os novos visitantes ergueram uma sobrancelha em sinal de desdenho.


- Ok Menino-Que-Sobreviveu, tente ler sem a gente. – disse Josh. – Vamos ficar ali na cozinha, estamos com fome. Chame os outros, e quando não verem as letras, nos chamem.


E os três foram para a cozinha, sem olhar para trás.


- Cara, eles são sinistros – comentou Sírius.


- Concordo com você cachorro... Mas agora eu fiquei curiosa, então vamos chamar o resto do povo! – disse Lene correndo para chamar todos em seus quartos.


...


Com todos resmungando na sala, Harry explicou o que aconteceu na ausência da maioria no início da manhã.


- Bebeu? – perguntou Rony com voz sonolenta.


Lene não deu tempo para ninguém acordar direito, então todos estavam meio 'grogues' ainda.


- Não, ele não bebeu - disse Lissy entrando na sala com os dois irmãos ao seu encalço, todos com copos de suco em mãos – Sei que é estranho, mas não podemos revelar nada agora, mesmo, então apenas leiam o livro.


- Já disse que não lerão sem maiores explicações! – disse Harry.


Novamente os três reviraram os olhos.


- Ok teimoso, leia sem a gente. – disse Josh e os três voltaram à cozinha.


- O que foi isso tudo? – perguntou Ginny ainda no seu pijama de coelhinhos rosa.


- Bom, eu não sei vocês, mas EU vou tomar um banho e me arrumar, para tentar raciocinar direito. – disse Remus indo em direção dos quartos, sendo imitado por aqueles que tinham acordado depois.


Após todos devidamente arrumados, alimentados e dispostos...


- Passa o livro dois, eu leio – disse Jorge pegando o livro.


- Nem vem maninho, agora é minha vez – disse Fred.


E os dois começaram a brigar pelo livro.


Gina se cansou daquilo, e roubou o livro dos irmãos, correndo para longe deles e abrindo o livro.


- Nenhum de vocês vai ler! – disse, no que os gêmeos fingiram tristeza profunda – Nem ninguém.


Todos a encararam com expressão do tipo: Tá chapada?, e a ruiva continuou:


- Ninguém vai ler porque não tem o que ler: olhem, as letras sumiram.


- Então... Alguém aqui ou não pode ler, ou... – dizia Lily.


-... Ou está faltando alguém – gritou uma voz masculina da cozinha.


- É feio ouvir conversa dos outros! – gritou James da sala.


- Também é feio deixar as visitas sozinhas aqui, excluídas! – respondeu outra voz, dessa vez feminina.


Dessa vez ninguém respondeu.


- Me deixa ver Gina – pediu Mione. A ruiva entregou o livro para a amiga, que começou a analisar tudo com cuidado. – Falta gente.


- Como sabe Mione? – perguntou Rony.


- Tá escrito aqui ó. – a Grifinória apontou para uma página em que havia escrito:


" Deixa a gente ler logo.


Gratos AP, LP e JP"


Silêncio, e logo Harry chamou os três para lerem, mesmo que contrariado.


Sem dizer nada, Josh apenas pegou o livro e começou a ler, com um sorrisinho de vitória nos lábios.


- Capítulo um: O Pior Aniversário – leu Josh.


Não era a primeira vez que irrompia uma discussão à mesa do café da manhã na Rua dos Alfeneiros


- Aposto que não era – resmungou Hermione.


- Vamos precisar ler sobre esses seres asquerosos de novo?- reclamaram quase todos na sala.


Os únicos ficaram calados foram Harry, Josh, Alex e Lyssi.


número 4. O Sr. Válter Dursley


- O pior de todos os Dursleys. – disse Alice.


- Tem um pior? – perguntou Dorcas, até então quieta.


fora acordado nas primeiras horas da manhã por um pio alto que vinha do quarto do seu sobrinho Harry.


- Eu aposto que ele não ficou feliz com você – falou Remus.


Harry deu de ombros, se sentindo observado.


— É a terceira vez esta semana!


- Porque Edwiges está tão inquieta? – perguntou Alice.


- Tenta você ficar quita enquanto quer caçar, ou voar. – disse Harry – Desculpe. – pediu assim que viu que tinha sido rude, mas sentia falta da coruja. Aly assentiu, entendendo que Harry parecia triste sempre que tocavam no nome da coruja.


— berrou ele à mesa. — Se você não consegue controlar essa coruja, teremos que mandá-la embora!


- Como se controla uma coruja? – perguntou Dorcas.


- Do mesmo jeito que se controla um maroto – disse James.


- E como é isso? – perguntou Dorcas ansiosa pela resposta, poderia salvar vidas!


- Não se controla. – riu Remus, no que os marotos o acompanharam.


Harry tentou explicar, mais uma vez.


- Não adiantou, não foi? – falou Lyssi.


- Não. Tio Válter é incapaz de entender alguma coisa do mundo mágico- Harry falou.


- Assim como algumas coisas do mundo dos trouxas também, porque né. – disse Lene.


— Ela está chateada.


- Coruja são temperamentais – concordou Alice.


Ela adorava animais.


Está acostumada a voar ao ar livre. Se eu ao menos pudesse soltá-la à noite...


— Eu tenho cara de idiota?


- Ainda pergunta? – Sirius exclamou e todos que viram Válter foram obrigados a concordar.


Quem dissesse que Válter não tinha cara de idiota... Era cego.


— rosnou tio Válter, um pedaço de ovo pendurado na bigodeira.


Alguns fizeram cara de nojo.


— Eu sei o que vai acontecer se você soltar essa coruja.


- Ela vai voar?- exclamou Regulus, sarcástico. Alguns riram, mas nem todos ainda estavam acostumados em rir com... Sonserinos. Não sei se era preconceito, mas podia ser apenas... Cuidado. Mas depois de um livro, era de se esperar que melhorasse, mas acho que ao poucos todos irão se acostumar.


Ele trocou olhares assustados com sua mulher, Petúnia.


- Cavala – corrigiu, digo, falou Fred.


Harry tentou argumentar,


- Desista, Mini-Prongs.


mas suas palavras foram abafadas por um alto e prolongado arroto dado pelo filho de Dursley, Duda.


- ECAA!


— Quero mais bacon.


- Devia ficar querendo – resmungou Gina, ela odiava gente mimada.


- Meu Deus, o cara fica com uma rabo de porco por dias mas mesmo assim no ano seguinte ainda quer bacon? Eu me traumatizaria! – disse Alice.


- Eu não –disse Lene – Bacon é vida.


- Lene, casa comigo – disse Sírius.


- Não, vocês disse que nunca se apaixonaria, lembra Six? – disse a morena sorrindo falsamente.


- Vish – disseram a maioria.


- CONTINUANDO né gente? Pra que brigas? Vamos ler! Ler faz bem! Manda ver Josh – disse rápido Aly.


E assim o loiro fez.


— Tem mais na frigideira, fofinho


- Droga, ter que chamar o Duda de fofinho não é legal pra mim – comentou Josh.


-Você o conhece? – disse Harry.


-... Já disse, sem mais informações... Desculpa. – suspirou Alex.


- Duda é tudo, menos fofo!- Harry falou rindo, para quebrar o clima... Era melhor esperar pelas respostas mesmo, não que tivesse escolha.


— disse tia Petúnia, voltando os olhos úmidos para o filho maciço. — Precisamos alimentá-lo bem


- O QUÊ?! ELE QUE PRECISA DE UMA ALIMENTAÇÃO MELHOR?- gritou Rony – Quem precisava era o Harry, seus idiotas!


- Obrigado por me chamar de fraco Ron.


- Mas você era mesmo amigão... – justificou-se o ruivo, e o moreno apenas revirou os olhos bufando.


enquanto temos oportunidade... Não gosto do jeito daquela comida da escola...


Hermione revirou os olhos.


— Bobagem, Petúnia, nunca passei fome


- Isso todos sabem.


quando estive em Smeltings — disse tio Válter animado. — Duda come bastante, não come filho?


- Muito – concordou Harrry;


Duda, que era tão gordo que a bunda sobrava para os lados da cadeira da cozinha,


Eles riram.


sorriu e virou-se para Harry.


— Passe a frigideira.


- Me obrigue.


— Você esqueceu a palavra mágica — disse Harry irritado.


Lily colocou a mão na frente da cabeça, irritada.


- Péssima escolha de palavras- resmungou.


O efeito desta simples frase no resto da família foi inacreditável.


- Qualquer ato que não seja comer, reclamar ou falar merda daquela família é inacreditável. – resmungou Lily, com ódio da irmã, cunhado e... Sobrinho.


Duda ofegou e caiu da cadeira com um baque que sacudiu a cozinha inteira; a Sra. Dursley soltou um gritinho e levou as mãos à boca; o Sr. Dursley levantou-se com um salto, as veias latejando nas têmporas.


- Visão do inferno. – comentou Sírius.


— Eu quis dizer "por favor"! — explicou Harry depressa.


- Tarde de mais Potter. – resmungou Snape, que conhecia Petúnia o suficiente para saber que o drama estava armado.


— Não quis dizer...


— QUE FOI QUE JÁ LHE DISSE — trovejou o tio, borrifando saliva pela mesa. — COM RELAÇÃO A DIZER ESSA PALAVRA COM "M" NA NOSSA CASA?


- Ora seu... – dizia James.


- Grande monte de bosta de dragão. – completou Lily... Ok. – PENSA QUE MANDA NO MEU FILHO?


Os dois pareciam dominados pela raiva.


- ACHEI! – gritou Sírius.


- Mas o quê?


- A pequena grande lista do que fazer com os Dursleys! – explicou o maroto.


- Queremos ajudar! – disseram os três visitantes.


- Vocês os conhecem? – perguntou James.


- Eu conheço muitas azarações novas, e truques e peças legais servem? – perguntou Alex, com os irmãos concordando, e dizendo o mesmo.


- ÔPA! Beleza. – disse Sírius, quanto mais, melhor.


- Mas Almofadinhas...


- Eles não vão falar nada Pontas, conforme-se.


E assim adicionaram algumas páginas à 'lista'.


— Mas eu...


— COMO SE ATREVE A AMEAÇAR DUDA! — berrou tio Válter, dando um soco na mesa.


- QUEM AMEAÇA QUEM NESSA HISTÓRIA É O CONTRÁRIO Ô SACO DE BANHA HUMANA! – gritou Lene.


— Eu só...


— EU O AVISEI! NÃO VOU TOLERAR A MENÇÃO DA SUA ANORMALIDADE DEBAIXO DO MEU TETO!


- Anormalidade teu cu! – disse Snape, surpreendendo a todos.


Harry olhava do rosto purpúreo do tio para o rosto pálido da tia, que tentava pôr Duda de pé.


- O que é meio que impossível, já que bolas tendem a rolar – disse Régulus.


— Está bem — disse Harry —, está bem...


- Bem mal né? – disse Lissy.


O tio Válter se sentou, respirando como um rinoceronte sem fôlego e observando Harry com atenção pelos cantos dos olhinhos penetrantes.


- Os olhos devem ser a única coisa pequena nesse cara aí – comentou Neville.


Desde que Harry voltara para passar as férias de verão em casa, tio Válter o tratava como uma bomba que fosse explodir a qualquer momento,


- Bom, realmente, Harry é um pouco... Explosivo – comentou Mione.


- Um pouco? – disse Fred estupefato.


- Ele gritou tanto lá na Sede da Ordem naquela vê que quase foi preciso uma reforma! – continuou Jorge.


- E ele vive se botado em risco de morte porque não sabe ficar de boca fechada! – continuou Fred.


- Já entendemos! CHEGA! – gritou Harry antes que Lily tivesse um treco, ou pior, fizesse Lily dar um treco no Harry!


porque Harry Potter não era um menino normal.


- Nãão! – disse Sírius – Ele na verdade é um super-herói! Capaz de defender o mundo das forças do mal!


Aliás, ele era tão anormal quanto era possível ser.


Todos encararam o 'testa-partida' nessa hora.


- Er... Admitam... Ser bruxo não é algo muito... Normal. – tentou justificar-se.


- Mas não é a coisa mais anormal – disse Dorcas empinado o nariz.


Todos riram. Menos Snape, que achou aquilo idiotice e perda de tempo.


Harry Potter era um bruxo


- Grande coisa! Eu também sou! – disse Fred fazendo de conta que não ligava.


- E eu – disseram o resto.


- Viu? Esse Harry Potter se acha! – continuou o ruivo, fazendo risadas serem ouvidas no cômodo.


— um bruxo que acabara de terminar o primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.


- CHUPA! Estamos no último! – disseram os marotos fazendo pose.


- CHUPA! Já saímos de Hogwarts! – gritaram os gêmeos.


- Vocês FUGIRAM de lá!


- É, mas estávamos no último ano, então... Foda-se a gente já acabou!- concluíram.


- Se não se formaram então não conta! – terminou Hermione sem meios de discordância.


- Então... CHUPA! EU... – Dizia Josh, mas Lissy e Alex lançaram um silencio nele.


- Ele ia dizer que nós já terminamos Hogwarts... MAS NÃO DEVERIA! – disse Lissy, olhando ameaçadoramente o irmão, que revirou os olhos, resmungando que só queria participar da brincadeira, e chamando a irmã de antissocial. Agora quem revirou os olhos foi a loira, e todos voltaram a ler (já com o feitiço desfeito).


E se os Dursley se sentiam infelizes de tê-lo ali nas férias, isso não era nada comparado ao que Harry sentia.


- Aposto que estava RADIANTE, né Harry? – disse Sírius sarcástico.


- Dando pulinhos de alegria – concordou Harry no mesmo tom.


Sentia tanta falta de Hogwarts que era como se tivesse uma dor de barriga permanente.


- Dor de barriga me lembra de banheiro. Não faça essas comparações Harry. – comentou Frank.


Harry assentiu, fazendo careta.


Sentia falta do castelo, com seus fantasmas e suas passagens secretas, das aulas (exceto talvez a de Snape, o professor de Poções),


- Quanto amor e admiração pela minha pessoa – comentou o citado.


- Pra sentir falta de História da Magia e não de você é porque tá mal Seboso. – comentou Sírius, deixando escapar o apelido, mas todos já estavam habituados a isso.


Snape deu de ombros.


do correio trazido pelas corujas, dos banquetes no Salão Principal,


Rony e Sírius só faltavam babar.


de dormir em uma cama de baldaquino no dormitório da torre, das visitas ao guarda-caças, Hagrid, em sua cabana na orla da Floresta Proibida nos terrenos da escola, e, principalmente, do Quadribol,


Os fãs do esporte concordaram alegremente.


o esporte mais popular no mundo dos bruxos (seis postes altos pata delimitar o gol, quatro bolas voadoras e catorze jogadores montados em vassouras).


-... Nunca tinha reparado como 'jogadores montados em vassouras' poderia soar malicioso. – comentou Marlene.


- LENE! – gritaram James, Régulus, Lily, Alice, Dorcas, Remus, e mais alguns fãs do esporte ou outros que se incomodaram com a péssima imagem visual.


- Chega de passar tanto tempo com o Sírius, vocês andam muito maliciosos. – comentou James.


- Mas maliciosamente que é bom Jay! - disse a morena.


- Sem comentários.


- Sei bem o que eles fazem pra transpassar tanta malícia – comentou Gina maliciosamente também.


- E é muito bom, ruivinha – disse Sírius piscando para a Weasley menor.


Risos. E Lene corada, mas conseguiu disfarçar.


- Seus sonhos andam muito altos Six.


- Sonhos podem se tornar realidade Lene.


- Ou não.


- Ou já podem ter se tornado.


- Ou não MESMO.


- Ou sim.


- Ou não.


- Ou sim.


- Ou n...


- VAMOS LER! – gritou Rony, para espanto de todos. O ruivo falando aquilo? Só podia estar querendo pontos com a Mione.


Todos os livros de feitiços, a varinha, as vestes, o caldeirão e a vassoura Nimbus 2000, último tipo,


Novamente os amantes de quadribol estavam com os olhos brilhando.


pertencentes à Harry tinham sido trancados no armário debaixo da escada pelo tio Válter no instante em que o sobrinho pisara em casa.


Mais coisa foram adicionadas à lista.


Que importava aos Dursley se Harry perdesse o lugar no time de Quadribol da Casa porque não praticara o verão inteiro?


- MAS IMPORTA PRA MIM! – gritaram James e Sírius.


O que significava para os Dursley que Harry voltasse para a escola sem os deveres de casa feitos?


- Importa pra mim! – gritou Lily.


Os Dursley eram o que bruxos chamavam de trouxas (sem um pingo de sangue mágico nas veias) e na opinião deles ter um bruxo na família era uma questão da mais profunda vergonha.


- Acredite, não temos orgulho de ter vocês na família – disseram James, Lily e Harry juntos. Depois do susto de terem pensado igual, riram.


Tio Válter havia até passado o cadeado na gaiola da coruja de Harry Edwiges, para impedi-la de levar mensagens para alguém no mundo dos bruxos.


- Como se ele fosse combinar de alguém ir lá pela lareira e destruir a tão limpa e arrumada sala do lugar- comentou Dorcas.


Harry e os Weasleys ficaram quietos, e desviaram os olhares.


- Vish. – comentou Alice.


Lily nem disse nada, tinha a impressão que iriam perder os cabelos, ou deixá-los brancos com todas as artimanhas do filho até o sétimo livro.


Harry não se parecia nada com o resto da família.


- Graças a Deus. – comentaram a maioria.


Tio Válter era corpulento e sem pescoço, com uma enorme bigodeira preta; a tia Petúnia tinha uma cara de cavalo e era ossuda; Duda era louro, rosado e lembrava um porquinho.


-Traduzindo: visão do inferno em questão de família. – disse Sírius.


- Aparência nem importa, ainda se fosse bonitos por dentro. – comentou Lily, no que muitos concordaram.


Já o Harry era pequeno e magricela, com olhos verdes vivos e cabelos muito pretos que estavam sempre despenteados. Usava óculos redondos e, na testa, tinha uma cicatriz fina em forma de raio.


Gina suspirou. No que ganhou alguns risinhos e um comentário de Sírius:


- Ah, o amor. – e fingiu um suspiro também.


Os Weasleys meninos emburraram a cara e pediram para que Josh continuasse.


Era esta cicatriz que tornava Harry tão diferente, mesmo para um bruxo. A cicatriz era o único vestígio do seu passado muito misterioso, da razão por que fora deixado no batente dos Dursley, onze anos antes.


- Foram 11 LONGOS anos... – comentou o moreno.


Com a idade de um ano, Harry por alguma razão sobrevivera aos feitiços do maior bruxo das trevas de todos os tempos, Lord Voldemort, cujo nome a maioria dos bruxos e bruxas ainda tinha medo de pronunciar.


Os que pronunciavam o nome sem problemas reviraram os olhos, enquanto os outros fingiam prestar atenção em qualquer outra coisa.


Os pais de Harry morreram ao serem atacados por Voldemort, mas o garoto escapara com a cicatriz em forma de raio


- Por que será que é um raio? – perguntou Frank.


- Porque fica bem melhor do que se fosse uma rosquinha, ué. – respondeu Gina. (N/Gio: JK respondeu isso uma vez u.u)


e por alguma razão — ninguém entendia muito bem — os poderes de Voldemort tinham sido destruídos na hora em que não conseguira matá-lo.


- É porque eu sou foda. – disse Harry.


- Mas eu sou mais. – disse James.


- Mentira, você morreu, o Harry não – disse Remus, finalizando a discussão.


James ficou com cara de Meme-Okay.


Assim, Harry fora criado pela irmã e o cunhado de sua falecida mãe. Passara dez anos com os Dursley, sem nunca compreender por que fazia coisas estranhas acontecerem o tempo todo sem querer, acreditando na história dos Dursley de que sua cicatriz resultara do acidente de automóvel que matara seus pais.


Alguns ali reviraram os olhos diante de tamanha inocência.


- Qual e, eu ia pensar o que? Que um bruxo das trevas tentou me matar e por isso ficou a cicatriz? – perguntou Harry, no que ninguém respondeu.


Então, há exatamente um ano, Hogwarts escrevera a Harry, e a história toda fora revelada. O garoto ocupara sua vaga na escola de bruxaria, onde ele e sua cicatriz eram famosos... Mas agora o ano letivo terminara, e ele voltara à casa dos Dursley para passar o verão, voltara a ser tratado como um cachorro que andara se esfregando em alguma coisa fedorenta.


- E o fedor vem dessa casa aí mesmo! – exclamou Gina.


Os Dursley nem sequer se lembraram que hoje, por acaso, era o décimo segundo aniversário de Harry.


- DE NOVO! – gritou Sírius – PARABÉNS PRA VOCÊÊÊÊ – ele e mais alguns iam cantando.


Harry corou, e implorou para que eles parassem com aquilo, mas só pararam depois da música completa e o 'Com quem será, Com quem será, com quem será que o Harry vai casar? Vai depender, Vai depender, Vai depender se a Gina querer', causando um leve rubor nas bochechas e orelhas da ruiva e do 'aniversariante'.


- Não acredito que vocês vão fazer isso em todos os livros – murmurou Harry ainda corado.


- Desafio aceito Harry – disse Sírius. – Sempre que possível. – completou.


O Eleito apenas bufou.


Naturalmente ele não alimentava grandes esperanças; seus parentes jamais tinham lhe dado um presente de verdade, muito menos um bolo — mas esquecê-lo completamente...


E a lista ganhava mais itens...


Naquele momento, o tio Válter pigarreou cheio de pose e disse:


— Hoje, como todos sabemos, é um dia muito importante.


- NÃO CREIO! – disse Alice – Eles lembraram?


Harry ergueu os olhos, mal se atrevendo a acreditar.


- Deve ser um fenômeno! – disse Frank.


- Eles não lembraram. – disse Remus.


- Por que acha isso Remus? – perguntou Dorcas.


- O bigodudo disse:'dia muito importante', e olha o jeito que eles tratam o Harry, é muito improvável que comecem a tratar ele bem a essa altura. – constatou o maroto.


Todos ali concordavam, afinal, Remus sempre encarou os fatos melhor que qualquer um ali.


— Hoje talvez venha a ser o dia em que vou fechar o maior negócio de minha carreira.


Remus olhou para todos com expressão de: 'não falei?'


Harry tornou a se concentrar em sua torrada. Naturalmente, pensou com amargura, tio Válter estava falando daquele jantar idiota. Não falava de outra coisa havia duas semanas. Um construtor rico e sua mulher vinham jantar e tio Válter tinha esperanças de receber um grande pedido (a companhia de tio Válter fabricava brocas).


- O emprego mais emocionante do mundo, imagino – disse Alex.


— Acho que devemos repassar o programa mais uma vez — disse ele. — Precisamos todos estar em posição às oito horas.


- Posição?


— Petúnia, você vai estar...?


- Longe do Harry, por favor, longe dele! Chega de encarar essa cara de cavalo! – dizia Sírius como um mantra.


— Na sala de visitas — disse tia Petúnia sem pestanejar — esperando para dar as boas vindas como manda a etiqueta.


- Etiqueta também manda que animais de fazenda fiquem fora de casa. – disse Lily, se referindo à cara de cavalo da irmã.


— Ótimo, ótimo. E o Duda?


- Levem ele na carrocinha também! – sugeriu Frank.


— Vou esperar para abrir a porta. — Duda deu um sorriso desagradável e hipócrita. — "Posso guardar os seus casacos, Sr. e Sra. Mason?"


- Idiota, falso, robozinho... – murmuravam alguns.


— Eles vão adorá-lo! — exclamou tia Petúnia arrebatada.


- Só se eles tiverem muito mau gosto, MESMO! – comentou Lene.


— Excelente Duda — disse tio Válter. Em seguida dirigiu-se zangado a Harry. — E você?


- Sei lá, mas ele tem nome! – disse James.


— Vou ficar no meu quarto, sem fazer barulho, fingindo que não estou em casa — disse Harry monotonamente.


Todos encararam Harry, incrédulos.


- Você não fez nada? – perguntou Frank.


- Eu não sou quem todos pensam que sou, que vive desafiando todos, ok? Alias o que eu poderia fazer? Ficar dias sem comer? – perguntou o moreno, visivelmente chateado.


Resolveram continuar a leitura, para evitar chateações.


— Exatamente — disse tio Válter, sarcástico. — Eu levo o casal para a sala de visitas, apresento você, Petúnia, e sirvo os drinques. Às oito e quinze...


- Não creio que ele até programou os horários exatos! – disse Mione perplexa.


— Eu anuncio o jantar — disse tia Petúnia.


— E Duda, você vai dizer...


- Que tudo isso é falsidade da família. – completou Gina.


— Posso acompanhá-la à sala de jantar, Sra. Mason? — disse Duda oferecendo o braço gordo a uma mulher invisível.


- Futura esposa dele, porque né – disse Lene.


— Meu perfeito cavalheirinho! — fungou tia Petúnia.


— E você? — perguntou tio Válter malevolamente a Harry.


- Ora seu... – dizia James, ma Lily segurou seu braço acalmando o namorado.


- Não se abale James... Eles não merecem, e a gente vai mudar isso, lembra? – disse a ruiva.


Os três mais novos visitantes ficaram tensos.


— Vou estar no meu quarto, sem fazer nenhum barulho, fingindo que não estou em casa — respondeu Harry sem emoção.


— Precisamente. Agora vamos procurar fazer uns elogios realmente bons ao jantar. Petúnia, alguma sugestão?


— Válter me contou que o senhor é um excelente jogador de golfe, Sr. Mason... Onde foi que a senhora comprou o seu vestido, me conte, por favor Sra. Mason...


- FALSIDAAAAAAAAADE! – gritaram vários.


— Perfeito... Duda?


— Que tal... Tivemos que fazer uma redação na escola sobre o nosso herói, Sr. Mason, e eu escrevi sobre o senhor.


- PUTAQUEOPARIU! – disse Sírius. – Exagero, sim ou claro?


Essa foi demais tanto para Petúnia quanto para Harry. Tia Petúnia debulhou-se em lágrimas e abraçou o filho,


- Que gente dramática. – comentou Rony.


e Harry mergulhou embaixo da mesa para que não o vissem rindo.


Alguns acompanharam o Harry do livro.


— E você, seu moleque?


Harry fez força para manter a cara séria enquanto se endireitava.


- Força, amigo. – disse Rony.


— Vou estar no meu quarto, sem fazer nenhum barulho, fingindo que não estou em casa.


— E pode ter certeza que vai — disse tio Válter com vigor.


— Os Mason não sabem que você existe e vão continuar sem saber. Quando terminar o jantar, você leva a Sra. Mason de volta à sala de visitas para o cafezinho, Petúnia, e eu vou puxar o assunto das brocas. Com alguma sorte, o contrato vai estar assinado e selado antes do noticiário das dez. Amanhã a estas horas vamos estar procurando uma casa de férias em Majorca para comprar.


- Ou não. – disse Jorge.


- Esperamos que não – disse Fred.


Harry não conseguiu se animar muito com a idéia. Não achava que os Dursley fossem gostar mais dele em Majorca do que gostavam na Rua dos Alfeneiros.


- Concordo contigo Potter – disse Régulus.


- Já disse: chame-me de Harry. – bufou o Potter mais novo.


— Tudo certo, estou indo à cidade apanhar os smokings para mim e Duda. E você — rosnou ele para Harry —, trate de ficar fora do caminho de sua tia enquanto ela está limpando a casa.


Mione deu a ideia de fazer um livro realmente com aquela lista.


Harry saiu pela porta dos fundos. Fazia um dia claro e ensolarado. Ele atravessou o jardim, se largou em cima de um banco e cantou baixinho:


— Parabéns para mim... Parabéns para mim...


- Que momento dramático... – murmurou Snape para não ser ouvido.


Lily parecia muito abalada, e James também, não queriam que seu filho se sentisse tão solitário no seu aniversário... Queriam mudar aquilo, o mais rápido possível.


A ruiva achava que não aguentaria ver o filho sofrer por sete livros...


Nada de cartões, nada de presentes e ia passar a noite fingindo que não existia. Ele contemplou infeliz, a sebe do jardim. Nunca se sentira tão solitário.


- Mas... E vocês? – perguntou Alice olhando em direção a Rony, Hermione e os outros ali.


- Bom, nós não éramos tão próximos de Harry ainda – disseram os gêmeos. – e não temos esse costume, de mandar cartas.


- E eu tinha vergonha, por motivos óbvios. – disse Gina corando.


- E nós... Tentamos, mas algumas coisas impediram as cartas de chegarem. – concluiu Mione.


- Que tipo de coisas? – perguntou Remus.


- Já vai ser explicado... Eu acho... Né Harry? – comentou Rony.


O moreno assentiu e voltaram a ler, ou escutar John ler.


Mais do que qualquer outra coisa em Hogwarts, mais até que do jogo de Quadribol, Harry sentia falta dos seus melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.


- Awn, nós também te amamos Harry – disseram os dois abraçando o moreno, e apertando suas bochechas, zuando a cara do amigo.


- Ok, ok, seus palhaços... Abusam muito do meu sentimentalismo... Quem escreveu esses livros?! – quis saber o moreno corado, mas aceitando a brincadeira. Seus amigos realmente são importantes para ele.


Mas parecia que os amigos não estavam sentindo falta dele. Nenhum dos dois lhe escrevera o verão inteiro, embora Rony tivesse dito que o convidaria para passar uns dias em sua casa.


- Traia – disse Frank, brincando é claro.


Mas Rony e Mione realmente se sentiam mal com o ocorrido.


Inúmeras vezes, Harry estivera a ponto de usar a magia para destrancar a gaiola de Edwiges e mandá-la a Rony e Mione com uma carta, mas não valia o risco.


- Bah, vocês nem valem o risco! – comentou Sírius.


- Sírius, não provoca. – disse Remus, em tom de alerta.


- Tudo bem - disse Harry- A gente resolveu isso.


Bruxos menores de idade não podiam usar a magia fora da escola.


Todos ali bufaram, desaprovando essa lei.


Harry não contara isso aos Dursley; sabia que era apenas o terror que sentiam de que ele os transformasse em besouros bosteiros que os impedira de trancá-lo no armário embaixo da escada com a varinha e a vassoura.


- Esperto da sua parte... Harry. – disse Régulus.


Todos concordaram, e Harry sorriu.


- Já adicionou 'transformar em besouros bosteiros' na lista Lene?


- Concerteza Six!


Mas, nas primeiras semanas de sua volta, Harry se divertira em murmurar palavras sem sentido, baixinho e em observar Duda sair correndo da sala o mais depressa que suas pernas gordas podiam agüentá-lo.


- Harry! – disse Lily em tom de desaprovação.


- FILHO DE MAROTO! – comemoraram Remus, Sírius e James.


Harry sorriu enquanto dava de ombros.


Mas o longo silêncio de Rony e Mione fizera com que Harry se sentisse tão desligado do mundo da magia que até atormentar Duda tinha perdido a graça — e agora os dois amigos tinham se esquecido do seu aniversário.


- Hey! Lembramos sim! – disseram em uníssono.


- Mas eu não sabia disse, sabia? – disse o moreno.


O que ele não daria agora para receber uma mensagem de Hogwarts? De algum bruxo ou bruxa? Conseguiria até se alegrar com a visão do seu arqui inimigo, Draco Malfoy,


- O negócio tá sério – comentou Neville. Rony fez uma careta de desgosto.


só para ter certeza de que tudo não passara de um sonho...


Harry recebeu muitos sorrisos de conforto dos outros nascidos trouxas, pois só eles sabiam como era ruim essa sensação de ter medo de acordar um dia e ver que tudo era só um sonho.


Não que o ano todo em Hogwarts tivesse sido uma brincadeira.


- Quem dera tivesse – murmurou Ron.


No finzinho do último trimestre, Harry se vira frente a frente com Lord Voldemort em pessoa. O bruxo poderia ser astuto, ainda estava decidido a retomar o poder. Harry escorregara por entre as garras de Voldemort uma segunda vez, mas fora por um triz, e mesmo agora, semanas depois, Harry continuava a acordar à noite, encharcado de suor frio, imaginando onde estaria Voldemort neste momento, lembrando-se do seu rosto lívido, dos seus olhos arregalados e delirantes...


Novamente James confortava Lily, que se perguntava de novo: Por quê. Por que justou seu filho teria de passar por tantas coisas assim?


Harry endireitou-se de repente no banco do jardim. Estivera olhando distraidamente para a sebe — e a sebe estava olhando para ele.


- Hã? – disseram a maioria.


- Dorgas Manolo. – disse Lene.


- RIA RIA RIA – continuou Sírius.


Realmente, eles combinavam.


Dois enormes olhos verdes tinham aparecido entre as folhas.


- Hermione, leva o Harry pra doutora da sala branca que você comentou. –sugeriu Frank.


- Eu não sou louco! – disse Harry.


O garoto levantou-se de um salto no mesmo instante em que uma voz debochada atravessou o gramado.


— Eu sei que dia é hoje — cantarolou Duda, andando feito um pato em sua direção.


- Parabéns, quer uma bala? – disse Gina.


Os olhos enormes piscaram e desapareceram.


- Tem certeza sobre esses olhos Harry? – perguntou Dorcas, com cuidado.


Harry revirou os olhos.


— Quê? — disse Harry sem despregar os olhos do lugar onde os tinha visto.


— Eu sei que dia é hoje — repetiu Duda, aproximando-se.


— Muito bem — disse Harry. — Até que enfim você aprendeu os dias da semana.


- Potter 1, Mini-Bola 0! – anunciou Sírius.


— Hoje é o seu aniversário — caçoou Duda. — Como é que você não recebeu nenhum cartão? Será que você não tem amigos nem naquele lugar esquisito?


- Mais do que você! – disse Neville.


— E melhor não deixar sua mãe ouvir você falando da minha escola — disse Harry com toda a calma.


- Hã? – disse James.


- Ela é filha da Lily também Viado. – disse Sírius mostrando a língua.


- É, mas a parte da calma? Vem da onde? – perguntou o maroto, levando um tapa da namorada.


- Dela ué – disse Lene.


- Ela só não é calam com você Pontas. – disse Remus, fazendo com que James fizesse biquinho e que todos do passado, tirando Snape e Regulus, rissem.


Duda puxou para cima as calças que estavam escorregando pelo seu traseiro gordo.


As garotas fizeram careta de nojo.


— Por que é que você estava olhando para a sebe? — perguntou, desconfiado.


— Estou tentando decidir qual seria o melhor feitiço para tocar fogo nela — respondeu Harry.


- Harry Troll.


Duda recuou aos tropeços na mesma hora, com uma expressão de pânico no rosto.


- Olha o medo do Sr. Eu-Posso-Encher-O-Meu-Primo-Toda-Hora.


— Você não p-pode, papai disse que você não pode fazer mágicas, disse que expulsa você de casa, e você não tem para onde ir, você não tem nenhum amigo que possa ficar com você...


- Olha a boca rapazinho. – disse Remus em tom de aviso.


— Jigueri pokueri — disse Harry com ferocidade. — Ohocus pocus eskuigli wigli...


- MAS QUE PORRA FOI ESSA? – gritou Sírius em meio às gargalhadas gerais.


- Essa foi ótima, Harry! – comentava Fred.


- Realmente, deveria gastar mais tempo com marotagens! – comentou Jorge.


- Meu filho! – disse James abraçando o filho, ainda rindo.


— MÃããããe! — berrou Duda, tropeçando nos próprios pés enquanto disparava para dentro de casa. — Mããããe! Ele está fazendo aquilo que você sabe!


- DEDO DURO! – gritou Lene.


Harry pagou muito caro por aquele momento de prazer.


James tinha um brilho feroz e assassino nos olhos.


Como nem Duda nem a cerca tinham sido molestados, tia Petúnia viu que ele não tinha feito mágica alguma, mas ainda assim ele precisou se encolher quando a tia tentou acertar sua cabeça com uma pesada frigideira cheia de sabão.


- ACRESCENTA ENFEITIÇAR UMA FRIGIDEIRA PARA BATER NA CABEÇA DESSA CAVALA NA LISTA AGORA! – gritou Lily furiosa.


Em seguida ela lhe deu trabalho para fazer, com a promessa de que ele não iria comer nada até terminar.


Todos estavam com raiva das atitudes do Dursleys, mas nem se comparava ao que Lily e James sentiam.


Uma vontade assassina e agressiva estava presente neles, por fazerem seu filho sofrer. Quem não os conhecesse acharia que aquele casal poderia matar alguém.


Enquanto Duda ficou por ali apreciando e se enchendo de sorvete, Harry lavou as janelas, lavou o carro, aparou o gramado, limpou os canteiros, podou e regou as roseiras e repintou o banco do jardim.


- ELA NÃO TEM O DIREITO DE FAZER O MEU FILHO FAZER ISSO! – gritou Lily, fora de si.


James nem podia acalmar a namorada agora, pois ele mesmo queria rasgar o livro por causa daqueles idiotas.


Ninguém dizia mais nada, com medo do casal.


O sol escaldava lá no alto, queimando sua nuca.


- LILY CALMA! – gritou Lene segurando a ruiva que se levantou indo em direção dos jardins, para se acalmar.


- Me solta Lene, agora. – disse pausadamente.


E a morena assim o fez.


Assim que Lily sentou-se num banco do jardim, sentiu James e Harry sentando um em cada lado seu.


- Mãe, pai... – começou o moreno. – Eu... Sei que é difícil pra vocês... Assim como parece ser para muitos ali na sala, isso me deixa feliz, porque eu vejo que tem bastante gente que se importa comigo, mas...


- Harry – interrompeu, James – Sei que você não quer que nos estressemos por isso, mas acredite, eu nunca senti tanta raiva de alguém, filho, como sinto de quem te machuca de alguma forma, e eu não quero que isso volte a acontecer...


- Mas isso já aconteceu pai, pelo menos nos livros, essas coisas vão acontecer... E eu nem ligo mais, mas, por favor, ver vocês assim me preocupa, terão que aguentar ver essas coisas...


- Infelizmente - confirmou Lily. – Amamos tanto você Harry...


Os três se abraçaram.


- Eu amo vocês dois, mais do que tudo. – disse Lily.


- Também te amo amor, e você também Harry.


- Eu amo vocês também – disse Harry, que se sentia nas nuvens. – É tão bom abraçar vocês... Meus pais... - comentou.


E ficaram ali mais uns minutos, até serem interrompidos por Sírius.


- Esse momento é lindo, foi fofo e tal, mas... Precisamos de vocês para ler! – disse contendo um sorriso. – até porque eu não gosto quando excluem o padrinho desse momento lindo!


Os três riram e chamaram o moreno, para participar do abraço. E Sírius não se fez de rogado e se jogou em cima da família, rindo.


Depois, eles voltaram para a sala e continuaram a ler, agora que as letras voltaram a aparecer.


Harry sabia que não devia ter mordido a isca de Duda, mas o primo dissera exatamente aquilo que ele andara pensando com os seus botões... Talvez não tivesse amigos em Hogwarts...


Harry percebeu que Rony e Hermione estavam muito desconfortáveis com aquilo.


- Desculpem, eu...


- Não, você estava certo Harry, deveríamos ter feito alguma coisa... - Disse Mione.


- Vocês não sabiam! – disse Harry.


- Mas deveríamos ter suspeitado e feito algo, tipo...


- Ron, você me tirou de lá! Lembra? Junto com... – mas parou, afinal, logo todos ali descobririam.


Os do presente relaxaram lembrando do ocorrido e voltaram a ler mais relaxados.


Gostaria que eles pudessem ver o famoso Harry Potter agora, pensou com selvageria enquanto espalhava estrume nos canteiros, com as costas doendo e o suor escorrendo pelo rosto.


- Estamos vendo Harryzito – comentou Fred.


- Ou imaginando – disse Jorge.


- Agora, por favor, não fique nervoso – disseram os dois.


Eram sete e meia da noite quando finalmente, exausto, ele ouviu tia Petúnia chamá-lo.


— Venha já aqui! E ande em cima dos jornais!


- Não acredito que sou irmã de uma coisa como ela!- reclamou Lily.


- Mas vocês não tem nada em comum amor, só o sobrenome. E olha que ela não se chama mais Evans! – disse James – e em breve nem você – murmurou baixinho essa última parte com um sorriso de lado.


Harry transferiu-se com prazer para a sombra da cozinha reluzente. Em cima da geladeira estava o pudim do jantar: uma montanha de creme batido e violetas cristalizadas. Um lombo de porco assado chiava no forno.


Rony e Sírius estavam com os olhos brilhando.


— Coma depressa! Os Mason não vão demorar a chegar! — disse com rispidez tia Petúnia, apontando para as duas fatias de pão e um pedaço de queijo em cima da mesa da cozinha.


- Só vai dar isso a ele sua grande...? – dizia Lily.


- Amor, não se estresse, sem palavrões perto das "crianças", lembra? – disse James, divertido, se referindo ao filho e seus amigos.


Lily mandou James ir para um lugar não muito legal.


Ela já pusera o vestido de noite salmão.


- Aposto que ficou horrível – disse Lene.


Harry lavou as mãos e engoliu seu jantar miserável. No instante em que terminou, a tia retirou seu prato.


— Já para cima! Depressa!


- Pare de tratar meu afilhado como um cachorro! Só eu sou o cachorro da família! – disse Sírius se fazendo de indignado.


Ao passar pela porta da sala de visitas, Harry vislumbrou o tio e Duda de gravata borboleta e smoking.


- Visão do infeeerno! – disse Gina.


Mal acabara de chegar ao patamar do primeiro andar quando a campainha tocou, e a cara furiosa do tio Válter apareceu ao pé da escada.


— Lembre-se, seu moleque, nem um pio...


- Idiota...


Harry foi para o seu quarto na ponta dos pés, se esgueirou para dentro, fechou a porta e se virou para cair na cama.


O problema foi que já havia alguém sentado nela.


- Oi?


- Que mania de sempre acabar os capítulos assim. – disse Sirius.


- Bom... Quem lê agora? – disse Josh.


- Eu! – disse Lissy pegando o livro.


-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-**


N/Giio²:
Então, comentários?
Isso me deixa feliz, #SóFalando heuheuheuheue o próximo é da Gabbs (Anmy, sla) | e esse era pra ter sido da Bia, mas eu tava entrando em pânico sem escrever heuheuheuheueheuh

Hey, percebi que só não aqui na FeB, mas em outro sites, toos acharam que era o povo do futuro '-'
;D fomos muito foda heuheuheuehue sabia que iam pensar isso u.u, mas tipo, já tem muita gente lendo, muitas geração (duas :B) e juntar tudo poderia estragar a histéria... sei lá...
Mas espero que continuem lendo! ^.~

Respostas dos cometários do cap anterior:

 Larissa Magalhaes não, não era só você flor! heuheuehuehuehue

Annabeth73 *-* Obg! esperamos que você continue com a gente ;) e a bia é cruel, pois é hueheuehue

Clenery Aingremont Vish, todos pensaram isso mesmo (._. ) e o cap anterior era só.... 'um prólogo', digamos assim, por isso ficou curtinho etc xD

Bellaa Pooty Diggory *-* você acha mesmo?! heuheuheue que bom cara! Taí o próx cap ;D hueheuhe espero que tenha curtido tbm!

MionGinnyLuna u.u mais uma! hueheuheeuheuheue taí o novo cap! espero continuar te vendo por aqui ;D bjo

e para fantasmas: tbm amo vcs :c
õ/ fui tentar descobrir como posta o cap no oputro site õ/ (viu? vcs receberam 1º! haha) 

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Comentários (4)

  • Clenery Aingremont

    Não me conformo de terem colocado a Dorcas! Odeio ela! O Remo é da Tonks u.uExiste alguma fanfic desse gênero em que não tenha Dorcas Meadowes na história??? 

    2013-05-16
  • Bellaa Pooty Diggory

    cara eu concerteza amei esse cap. tah mto perfeito e espero loucamente pelo proximoo!postem logo !ja tou sem as unhas da mão de tanta curiosaidae e ansiedade bjo

    2013-02-13
  • Clenery Aingremont

    Como pode acabar o capítulo assim??? Não demore a atualizar, porfavor! Estou curiosa (não pelo capítulo pois já sei de cor, mas dos comentários e ações deles).

    2013-02-10
  • Annabeth73

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk cara vcs são muiito engraçadas!Ameiii o cap! Muiito perfeiito!Confesso que amoo Ginarry e Jily, e esses moments fofos deles me faz ter convulsões ~O~Espero ansiosamente pelo prox :DAnnie73 

    2013-02-08
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