Decisões a serem tomadas: A de



Enquanto isso, na sala da Grifinória, Rony e Hermione conversavam.


            -Você vai ou vem para a escola ano que vem?


            -Ainda não sei, Hermione. Se eu for com o Harry, a mamãe não pode saber. Sabe como ela é, né.


            -Eu sei. Eu acho que não vou. Queria muito ajudar o Harry, mas não posso. Meus pais não ligariam se eu não viesse para a escola, mas... Quero terminar direito os estudos. Fazer os NIEMS e me formar como uma bruxa de verdade. Será que o Harry vai achar ruim?


            -Não sei... Vai falar com o Harry agora?


            -Falar... O que?-perguntou Harry, entrando ali.


            -É que... Fala você, primeiro, Rony.


            -Eu decidi que não vou com você na sua busca. Sinto muito. Mamãe não ia gostar nada se soubesse que não estou na escola, o sonho dela é me ver formado. Sinto muito, Harry.


            -Ahn... T... Tudo bem, Rony. Eu não ia querer te ver morto por minha causa. A Mione não vai, mesmo, não é?


            -É. Eu sinto muito, mesmo.


            -Tudo bem. Vou sentir falta de vocês.


            -Nós também, Harry. Ainda nos veremos antes da sua partida. Tem o casamento do Gui e da Fleur.


            -É. Por falar no Gui, como ele está?


            -Lupin disse que como não é noite de lua cheia, ele não vai virar um lobisomem completo. Mas as cicatrizes ficarão lá para sempre. Ele está parecendo o Olho-Tonto, só que com os dois olhos e as duas pernas.


            -Rony!


            -Foi o Fred que disse.


            -Tudo bem. Harry, sentimos muito, mesmo.


            -Tudo bem. Prefiro assim, eu morro sozinho. Muitos já morreram por mim, agora ninguém mais vai morrer, não por mim.


            -Admiro muito a sua coragem, Harry, nunca me cansarei de dizer isso.-disse Hermione.


            -Eu admiro sua inteligência, Mione. Sempre será uma das minhas bruxas favoritas.


            -Obrigada, Harry. Vai ser estranho, Hogwarts sem você.


            -Você se acostuma. Eu acho que vou precisar um pouco da sua ajuda, pelo menos durante esse tempo que teremos antes do casamento.


            -Estarei às ordens.


            -Obrigado... Terminei com a Gina. Fica calminho, Rony, ela tá bem.


            -Não tá não, Harry! O coração dela está partido, você não entende ela tão bem quanto eu.


            -Rony, por favor...


            -É a realidade, Hermione A Gina tá sofrendo.


            -Eu entendo ele, Mione, acho que eu me sentiria se fosse a minha irmã...


            -Eu vou dormir, boa noite, meninos.


            -Boa noite, Mione.


No dia seguinte, o expresso partiu da estação de Hogsmeade em direção à King’s Cross. Hermione nem vira Draco naquela manhã, ele aparatara direto para casa. Hermione também. Talvez eles não se veriam até o fim das férias. Ela tinha certeza de que não iria com Harry na busca pelas horcruxes.


Ela aparatou até em casa.


Julho começou quente, e as notícias das manchetes do Profeta diário não eram nada boas. Harry estava na casa dos Dursley, aquelas seriam as últimas férias que ele passava ali. Ele tinha tanta coisa para fazer... Planejara cada segundo da viagem de busca, durante algumas buscas em uns livros, ele descobriu que Riddle encontrara três objetos mágicos, um de cada fundador da escola, com exceção de Grifinória, e os maculou com magia negra, transformando-os em horcruxes. Um era o medalhão de Slytherin, que ele tinha em mãos. Os outros dois ainda não foram encontrados. . . Dumbledore destruíra o anel, e Harry, o diário. Faltavam três. Quatro, na verdade, já que o medalhão é falso.


O verdadeiro medalhão estava com um tal de RAB.


Mas antes disso tudo, tinha o casamento de Gui e Fleur. Ele não podia faltar por nada a tal casamento, ou a srª. Weasley o mataria.


O fim de julho se aproximava, ele não tinha ideia de que seria transferido da casa dos tios, só passou a ter conhecimento de tal plano uma semana antes da transferência. Mas ele achava que seria apenas ele e alguém da Ordem. Quase todos os Weasley estavam ali, Fred, Jorge, Gui e Rony. Fleur também, e mais alguns como Lupin, Tonks, Mione e Mundungo.  Foi horrível beber a polissuco. Mas a transferência foi pior ainda. Os comensais sabiam que Harry ia ser transferido e atacaram. Todos estavam na Toca, Jorge perdera uma orelha, um feitiço de Snape. Hermione voltou para casa, mas ela retornaria para a Toca no dia seguinte. Harry mostrou a ela o que achou nos livros.


O casamento chegou, comensais atacaram, Hermione aparatou para casa, Rony se escondeu dentro de casa. Harry aparatou para o largo Grimauld.


Hermione recebeu uma carta de Harry na manhã seguinte ao casamento. Ele disse a ela que o irmão de Sirius era Régulo Arturo Black, e que, se ela fez a ligação, ele era RAB. Ele encontrou Monstro, o elfo dos Black, Harry ficou sabendo que Mundungo invadiu o Largo e roubara muitas coisas, inclusive o medalhão. Harry deu ordens ao elfo para ir atrás de Mundungo. Quase três dias depois, o elfo entregou o ladrão nos pés de Harry. Mundungo disse que havia vendido para uma bruxa. Quando Harry perguntou quem era a tal bruxa, ele disse que era Umbridge. O garoto então pensou como ia fazer para recuperar o objeto. Para a sorte dele, tinha poção polissuco na mochila, que Hermione enfeitiçara com um FIE. Ele tomou a poção. Se transformou em Alberto Runcorn, um homem que trabalhava com Umbridge no Ministério. Até que deu certo.


Enquanto isso, primeiro de setembro chegou. Rony, Hermione, Gina e Draco estavam no trem indo para Hogwarts. Draco estava sentado ao lado de Hermione. Um comensal parou o trem, outros dois entraram, procurando por uma única pessoa. Neville levantou de onde estava para dizer aos comensais:


            -Ei, idiotas, ele não tá aqui.


Quando eles saíram, Rony perguntou a Hermione:


            -Mione, será que o Harry tá bem?


            -Espero que esteja. Ele me escreveu ontem, dizendo que ia ao Ministério, hoje, sob efeito da polissuco. Recuperar o medalhão que está com a cara de sapo.


            -Quê? O verdadeiro medalhão tá com a Umbridge?


            -É.


Draco disse:


            -Sabe, Mi, certa vez eu ouvi você sabe quem falando com um dos comensais que ninguém podia saber que as tais horcruxes existiam e o local onde estavam, pois se alguém as destruísse, ele seria destruído.


            -Se lembra se ele disse quais eram?


            -Me lembro de ouvir os nomes dos fundadores, um objeto de cada um, exceto de Grifinória. Tinha algo como uma taça que era da Helga, o medalhão de Salazar, acho que ele falou dum anel também, que pertenceu ao avô dele, uma pequena coroa mágica que tem a capacidade de tornar as pessoas mais inteligentes, era da Rowena Ravenclaw.


            -Hermione não pode usar isto então, a tiara estouraria rapidamente, porque no nível de inteligência dela...-disse Rony. Os quatro começaram a rir.


Rapidamente, eles chegaram à estação de Hogsmeade. Draco, Mione, Rony e Gina pegaram a mesma carruagem. Eles chegaram no salão principal, a cadeira de diretor estava vazia. Quando todos estavam acomodados na mesa da casa, a professora McGonagall disse:


            -Boa noite, alunos. Eu antes, não queria, mas terei que lembrá-los que não fazem três meses, o diretor Dumbledore foi morto por quem ele menos esperava. Então, precisamos de um novo diretor para a escola. Como não sou eu que manejo a troca de diretores, e sim o ministério, eles resolveram colocar no lugar de Dumbledore, justamente aquele que liquidou seu antecessor... Severo Snape.


Snape apareceu ali, usando sua capa preta. Hermione encontrou o olhar de Draco, na mesa da Sonserina. Eles estavam chocados. Snape disse:


            -Boa noite, alunos. Bem, eu não sou Dumbledore, então, vamos para as regras. Primeiro, a matéria que lecionei a vocês no último período letivo, exceto aos novatos, agora se chama Artes das Trevas, e o professor de vocês é o sr. Amico Carrow. Ele e sua irmã, Aleto, serão responsáveis pela ordem e a disciplina. Aleto lhes ensinará o estudo dos trouxas de uma forma fácil e dinâmica. Vão ver.


            -Eu os conheço.-disse Draco a Hermione, quase num cochicho.


            -Continuando, não será permitido andar pelo castelo à noite. As sete passagens foram fechadas antes do início das aulas. Então, não há como fugir. . E tem outra coisa. Se algum de vocês tiver conhecimento de por onde anda o sr. Potter, peço que comuniquem imediatamente. Boa noite, vão aos seus dormitórios imediatamente.


A antiga Armada de Dumbledore foi se reunir na sala precisa. Draco estava ali. Neville perguntou:


            -O que ele faz aqui, Mione?


            -Calma, Neville. Ele vai explicar. Fala, Draco.


            -Bem, como todos vocês aqui sabem, eu sou um comensal. E eu acho que ninguém melhor do que um comensal para ajudar a defender os outros de outro comensal. Eu estou do lado da Mione, do Potter, e fiquem tranquilos, se alguém entregará Harry ao Snape, esse alguém NÃO será eu.  Eu não luto ao lado do lorde das trevas, porque apesar de ser do exército dele, o meu coração bate por Hogwarts!


            -Nunca pensei que diria isto, mas o Malfoy disse algo que faz sentido.-disse Neville.


            -Bem, então, o que faremos? Vamos aos dormitórios?


            -Não, Gina, a professora Minerva organizou tudo para nós aqui. Ficaremos aqui.


Tinham redes espalhadas por toda a sala.


Enquanto o tempo passava, Harry continuava na busca pelas horcruxes. No natal, ele foi até Godric's Hollow, fazer uma visita à Batilda Bagshot. Aproveitou e foi ao cemitério, quem sabe os pais dele estariam ali. Mas num outro tumulo, tinha um sinal estranho. Um triangulo, circunscrito a uma circunferência e uma linha dividindo ambas as figuras em duas partes. Ele achou o tumulo dos pais. Batilda apareceu ali e pediu que Harry a seguisse. Ele descobrira que ela conhecia Dumbledore e sua família. Mas não sabia que a Batilda verdadeira estava morta há muito, e a que estava ali na verdade era Nagini, a serpente de Tom Riddle. Ele descobriu quando entrou na casa dela, e a serpente saiu da boca dela, atacando Harry. Ele quase morrera ali, e aparatou.


Os meses passavam, e em meados de abril, só faltavam duas horcruxes para serem encontradas. O medalhão foi destruído por ele, que encontrara a espada congelada num lago na floresta do Deão. Ele nem tinha ideia do porque ir para lá, mas quando viu a corça-patrono perto dali, ele entendeu. Destruiu o medalhão. Agora só faltavam três. A taça, o diadema e a cobra. A taça estava em Gringotes, curiosamente no cofre dele. As outras estavam, uma ao lado de Voldemort e a outra em Hogwarts.


E era para lá que ele ia agora.


 


N/A: Fiz um belo resumo de tudo que acontece em Relíquias durante todo este capítulo. Aqui, você, caro leitor, percebeu que Rony e Hermione não estão com Harry. O foco principal é a batalha de Hogwarts, verá porque, então estou fazendo o máximo para chegar até lá, mas sem esquecer que as horcruxes vão sendo destruídas. Ah, e quanto ao Malfoy do lado do Harry e da Mione, não foi ideia minha.


Xoxo


                        *Hermione_Malfoy*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.