O fim do namoro: lutando para



Dois meses depois, quando Lúcio voltou de viagem, Cissa enviou uma carta a Hermione. Era bem grandinha. Dizia:


Querida Hermione,


Eu sei que você e Draco se amam, mas acontece que Lúcio voltou. Eu aconselharia que dessem um tempo no namoro de vocês, para a segurança dos dois, só por uns dias, eu vou falar com ele, até ele se acostumar. Não quero te ver sofrer, minha querida, mas acho que assim será melhor. Quando tudo se normalizar, eu te escrevo.


Ainda desejo muito ver vocês dois casados, me dando netos, mas arriscar-se agora, que o lorde das trevas está muito poderoso, não é o melhor. Não diga ao Draco que fui eu que te pedi isso, ele nunca me perdoaria por isso.


            Um abraço,


                        Cissa.”


Os olhos dela se encheram de lágrimas, mas se era para a segurança dela e de Draco, ela ia fazer o que era necessário. Olhou para Draco na mesa da Sonserina, do outro lado do salão principal. O olhar dele ficou fitando o dela por muito tempo, até que ela fez sinal para ele se levantar e sair dali. Ela foi atrás.


            -Que foi?


            -Tenho que falar com você. O assunto é muito sério.


            -Diz respeito a...


            -Nosso namoro. Eu quero terminar.


            -O quê? N... Não fala sério né?


            -Desculpa... Eu não queria, mas... O seu pai, ele... Voltou.


            -O quê? Quem te contou isso?


            -A sua mãe. Ela só quer a nossa segurança, quer que sejamos felizes juntos, mas será impossível com seu pai por perto. Arriscar-se agora não é o melhor a se fazer, ele está mais poderoso do que nunca agora, seu pai recrutou muitos.  E... Com nós dois juntos, ele vai chegar mais fácil ao Harry, afinal, se ler minha mente, verá sobre a nossa amizade.


            -É verdade.


            -Não é um adeus para sempre, sabe disso. A sua mãe me disse que é só um tempo até que ela possa falar com o seu pai, ele seja atingido pelo choque da notícia, e se acalme. Eu te amo, não se esqueça. - Ela o abraçou e o beijou, ele retribuiu.


            -Eu te amo, Hermione, você é... O amor maior da minha vida.


            -O meu também. Desde que começamos a namorar, eu percebi quem sou eu de verdade.


            -O que acontece agora?


            -Não sei. Eu ainda vou te esperar, me escreva quando tudo isso acabar e finalmente podermos ficar juntos, novamente. Eu te amo, Draco.


            -Eu te amo, Hermione. Pare de chorar. Saiba que você é a única pessoa no mundo... Que eu amei, que eu amo e que eu sempre vou amar de verdade. Mereço um último beijo antes de ir?


            -Merece sim. Já te disse que te amo?


            -Já. Eu... Vou para o salão comunal. Vemo-nos em breve, Hermione.


            -Nos vemos em breve.


Os dois saíram dali. Draco estava corroído por dentro, seu coração partido em pedaços. Mas ele tinha que aceitar. Agora, ele ia seguir parte do seu destino. Entrar para o clã dos comensais. Hermione entrou no salão comunal, ela chorava. “Fez o que era certo, Hermione...”, ela dizia a si mesma. Gina entrou ali.


            -Mione? O que foi que aconteceu?


            -Eu terminei. Mas foi um pedido da mãe do Draco, questão de segurança. Lúcio voltou da viagem, o lorde das trevas está mais poderoso.


            -Realmente sinto muito.


            -Não foi bem um término, só um tempo no namoro, até Lúcio se acostumar.


Por falar em Lúcio Malfoy, naquela noite, quando Narcisa disse que queria falar com ele, ele foi atrás da esposa.


            -O que foi?


            -Draco e Hermione estão namorando.


            -Hermione? Hermione... Granger???


            -Sim. Eu sabia que ia ficar assim. Eles estão felizes juntos.


            -FELIZES? Narcisa! Ela é uma sangue ruim!


            -Nascida trouxa, Lúcio.


            -Não me importa o nome. Ele vai terminar com ela, nem que eu tenha que mata-la.


Ele saiu do quarto. Cissa foi atrás.


            -Lúcio! O que vai fazer?


            -Ir até Hogwarts matar uma sangue-ruim.


            -NÃO! Tarantallegra! Immobulus. Incarcerous!


            -Me solte daqui!


            -Só se prometer que não fará nada. Ele escolheu isso, Lúcio. E não será você que mudará a escolha dele.


Narcisa apressou-se a dar um jeito de aparecer na lareira da sala comunal da Grifinória. Hermione estava ali.


            -Hermione?


            -Narcisa? O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?


            -Lúcio. Eu acabei de contar e ele disse que está indo a Hogwarts mata-la. Consegui atrasar a aparatação dele lançando alguns feitiços e imobilizando-o. Você está correndo perigo.


            -Gina, vai ao salão comunal dele, entrega isso aqui a ele. Traga-o até o retrato, estarei lá.


Ela pegou uma pena e escreveu:


“Ele já sabe. Está vindo para Hogwarts me matar. Preciso de sua ajuda. H. G.”.


            -Vai, Gina!


Ela saiu até a masmorra da sonserina. Goyle estava ali. Draco também.


            -Malfoy! Te achei. Olha.


            -O que é isso?


            -Ele vai vir a Hogwarts para mata-la. Ela está te esperando na entrada do retrato, vem comigo.


Ele saiu correndo até o retrato da mulher gorda. Hermione estava ali.


            -Mione!


            -E agora? O que vamos fazer?


            -Falar com o diretor. Vamos.


            -Não, eu ficarei aqui. Estou segura aqui, vai você.


            -Tá.


Draco foi até a gárgula do diretor. “Torrões de batata” era a senha, ele subiu e entrou na sala do mestre, ofegante.


            -Senhor. Preciso de ajuda. Meu pai virá à Hogwarts, essa noite, tentar matar Hermione Granger.


            -Como é?


            -É a verdade. O que faço?


            -Onde ela está?


            -Na sala comunal da Grifinória. Pelo menos lá, ela está segura. Lancei um feitiço de ilusão nas janelas de lá, e no dormitório do 5º ano também, se ele tentar procura-la voando, não verá o que deseja.


            -Fez muito bem, Sr. Malfoy.


Draco ficou na porta do salão da Grifinória durante toda a noite, amanheceu e ele dormia encostado num canto. Ergueu-se num pulo quando viu um raio de sol tocar seu rosto. O que houve? Hermione estava bem? Felizmente, sim. Na verdade, Lúcio desistira de tal loucura. Hermione agora dormia, no sofá, ela passou a noite ali. Quando ela acordou, Draco acabara de se levantar do chão gelado. Ele olhou para ela, ao ver que ela saiu da sala.


            -Bom... Dia.


            -Draco? Bom dia. O que faz aqui?


            -Passei a noite de sentinela aqui, vigiando. Não suportaria se você tivesse morrido.


            -Oh, Draco, muito obrigada. Venha, vamos para o salão principal. O café nos chama.


            -É.


E assim, nada aconteceu. Com o passar do tempo, Lúcio se acostumara com Hermione, ela e Draco voltaram a namorar e ele torcia pela felicidade do filho. Narcisa ficara muito feliz.


Depois de uma batalha sangrenta no ministério entre a AD, a OF e os comensais, em que resultou a morte de Sirius, padrinho de Harry.


Umbridge fora despedida ao final do ano, Fudge teve a prova concreta da volta de Voldemort. E assim, terminava o ano mais maluco de todos, com Draco e Mione namorando, Harry terminara com Cho, Rony namorava Lisa Ardwell, uma garota da Lufa-Lufa, do mesmo ano que ele. Gina namorava Michael Corner, apanhador do TQC.

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