Começando a agir: O armário su



N/A: Agora, Draco começará a agir. Mas, para que não fique uma coisa extensa como o livro Enigma é, colocarei aqui apenas parte dos fatos, com ênfase em Draco e modificações na atitude de Hermione, que vai ajuda-lo na missão de comensal. Espero que goste, caro leitor, fiz um rascunho e ficou muito bom.


Xoxo


                                   *Hermione_Malfoy*


 


Os dias passavam, e finalmente, primeiro de setembro chegou. Harry não tirava da cabeça a ideia de Malfoy ser aliado aos comensais, apenas Rony, Gina e Mione sabiam que aquilo era verdade.


Chegando a Hogwarts, Rony, Mione e Gina entraram para o castelo, mas sem Harry. Ele estava no vagão com Malfoy, tentando provar que estava certo, que Malfoy é um comensal. Foi Luna quem encontrou Harry paralisado no chão, com o nariz quebrado.


Quando já estavam todos reunidos no salão principal, Dumbledore pediu que aplaudissem o novo professor de Poções, Horácio Slughorn.


Então, o prof. de DCAT era... Snape?


Ele mandou todos para a cama. Mione conseguiu alcançar Draco.


            -O que é isso? Quem... Ah, oi, Mione, como vai?


            -Bem. Ah, monitores chefes, isso é tão bom. Até por que somos eu e você. Isso quer dizer que podemos ficar acordados até a hora que quisermos. Ouvi dizer também que temos uma sala comunal para nós dois. Vem, vamos lá


            -Tudo bem. Mas será que antes tem como fazer uma coisa antes?


            -Tipo o quê?


            -Vejamos, eu tenho um armário para consertar. Faz parte da missão.


            -Por falar nisso, o que ê?


            -Vem cá.


Ele a puxou para o primeiro corredor que encontrou.


            -Eu tenho... Que matar o Dumbledore. Ele acha que com o Dumbledore morto, ele terá a chance de chegar mais rápido a ele.


            -Ele quem?


            -Potter. Ele acha que, com o Potter sozinho, sem o Dumbledore estará mais vulnerável. Sei que é loucura eu te pedir isso, assim, mas você vai ter que me ajudar.


            -Quê? Como quer que eu faça isso?


            -É boa em feitiços, pode me ajudar, sim. Vamos lá, Mione, cadê o “Juntos para o que der e vier”?


            -Ah, tá bem, me convenceu.


Os dois foram até a sala precisa.


            -Nossa, é incrível. Ano passado estava toda equipada cheia de espelhos para a Armada. Hoje, está toda cheia de tralhas... Mas onde está o tal armário?


            -Tá vendo porque eu preciso de ajuda?


            -Ah, francamente, Draco... -disse ela, andando para o fundo da sala.


Ele olhava por todos os lados. Mas foi ela que viu. Ali, encostado numa das paredes da sala, estava o enorme armário, coberto por um grande pano.


            -Se eu não estiver muito enganada... Acho que é aquela coisa grande ali, na parede. –ela apontou sua varinha para o local onde estava o armário.


            -Será?


            -Expulso!


O pano caiu dali. Os dois estavam de frente para o armário.


            -Que quer fazer?


            -Sei lá, a missão é sua, só estou te ajudando com a parte dos feitiços. –disse ela, lançando um olhar de ironia a ele.


            -Bem... Não é atoa que te pedi ajuda, não sei o que fazer.


            -Tá bem. Mas acho que agora não é uma boa hora.


            -Somos monitores chefes! Que parte do “ficar acordados até a hora que quisermos” você não entendeu? Entenda uma coisa, Mi, eu tenho que fazer isso, o mais rápido o possível, senão quem morrerá será eu, e não o diretor.


            -Olha lá no que está me metendo, hein. Se descobrem?


            -Fica calma. Se depender de mim, ninguém nunca vai saber, tá?


            -Tá. Vem, vamos sair daqui, tá me dando arrepios.


            -Mione! Por Merlin, pelo menos uma vez na vida, dá para deixar de ser toda certinha, amante de regras e tudo mais?


            -Ah, tá legal, você me convenceu. Agora, vamos ver o que você pode fazer... sozinho.


            -Quê? Vai me deixar aqui?


            -Claro que não! Estarei bem aqui, só finge que só estão você e o armário aqui.


            -Tá... Então, vamos lá.


            -Pronto?


            -Tem que estar.


Ele pegou a varinha e apontou para o armário.


            -Alorromora.


O armário abriu.


            -Olha isso, Mione.


            -Pensei ter dito que é para fingir que não estou aqui.


            -Ah, tá. Ah, vamos dormir. Terei tempo para isso.


            -Tudo bem.


Os dois saíram dali. Enquanto iam para os salões comunais, encontraram-se com ninguém menos do que...


            -Prof. Snape!


            -Olha, olha... O que fazem acordados até agora? Já passam das 2 da manhã... Srtª Granger... Terei que dá-la uma detenção logo antes do inicio do período letivo?


            -Não, professor. Só estávamos... Dando uma checada se não havia ninguém perambulando pelo castelo


            -De certa forma... Menos 20 pontos para a Grifinória.


            -Retire o que disse!-esbravejou Draco contra o professor.


            -Sr. Malfoy, não é só porque o sr. e a srtª Granger estão namorando, que eu terei piedade dela. É um excelente aluno, Draco. Sua mãe espera que se saia bem.


            -O que?


            -Você devia saber que... Ela me procurou, juntamente com Bella, ela foi me pedir ajuda. Fiz um voto permanente com ela, se você falhar, eu farei o que ele te pediu.


            -Como é?


            -É isso mesmo. E se eu quebrar o voto, deve saber o que acontece, não é, sr. Malfoy?


            -Você... Morrerá!-disse Hermione.


            -Exato, srtª Granger. Sei que vocês nunca foram muito fãs da minha matéria, mas comigo será diferente. Ah, e não haverá detenção, pare de chorar, srtª Granger.


Os dois se entreolharam. Os olhos de Hermione estavam marejados de lágrimas. Snape saiu dali com sua esvoaçante capa negra. Draco olhou para a amada e limpou com a capa as lágrimas que escorriam pelo rosto dela. Ele olhou para a marca negra no braço esquerdo, Mione baixou os olhos para olhar.


            -Abaixa isso. Não ia querer que soubessem da verdade sobre você.


            -Claro que não. Vem, eu te levarei no retrato.


            -Obrigada, vamos...


Os dois foram ao salão comunal da Grifinória.


            -Pena de hipogrifo. -disse Hermione. A mulher gorda girou e abriu a entrada.


            -Bem, te vejo de manhã?


            -Sim, é claro. Amanhã, primeira aula com o Snape. Ah, como eu queria não poder ter aulas de DCAT... Foi o meu único resultado ruim nos NOMs do ano passado.


            -Sério? Mas...


            -Dez “O” e um “E”, justamente em DCAT.


            -Não... Acredito. -Disse ele, roubando um beijo dela.


            -Agora, eu vou entrar, e me preparar para o tormento amanhã. Boa noite, Draco.


            -Boa noite, Mi.


Ela entrou no salão comunal e foi para o dormitório. Rony ainda estava acordado, sentado defronte à lareira.


            -Oi, acordado até agora? Vou tirar uns cinco pontinhos da Grifinória.


            -O... Quê?


            -Há, estou brincando. Mas realmente, não devia estar acordado ainda.


            -E então? Como ele vai?


            -Não sabe o que acabou de acontecer...


            -Conta!


            -Eu e o Draco acabamos de sair da sala precisa. É lá que ele está, o armário sumidouro, onde ele vai consertar e permitir a entrada dos comensais na escola... Mas... O mais incrível que aconteceu foi... Snape.


            -O quê? Ele pegou vocês?


            -É. Como já não era de se esperar, me deu uma detenção. Eu aguardei tanto esse momento...


            -Quê?


            -Calma, me deixa terminar, o Snape tirou 20 pontos da Grifinória.


            -Quê?


            -A melhor parte vem agora, querido. O Draco ficou furioso, e exigiu que o Snape retirasse o que havia dito. Ele não se parecia ele. Aí o Snape veio com um papo estranho, dizendo que “Não é porque eu e ele estamos namorando, não quer dizer que ele terá piedade de mim e vai ficar sem me dar detenções e tirar pontos da Grifinória.”. E depois ele veio com um papo de que fez um “voto perpétuo com a mãe dele.”


Rony, que até o momento, parecia não estar prestando atenção nela, levantou a cabeça para encarar a amiga.


            -Como é que é? Tem certeza de que foi isso que ele disse? Um voto perpétuo??


            -Sim, ouvi-o dizer com todas as letras.


            -Então quer dizer que se ele quebrar, ele morre, sabia disso?


Hermione cruzou os braços e pareceu ignorar as duas ultimas palavras antes do ponto de interrogação que se fazia presente no fim da pergunta. Rony olhou para ela, antes de dizer:


            -Ah, é claro que você sabe o que é um voto perpétuo.


Harry acordou na madrugada, e foi para o salão comunal. Rony e Mione conversavam.


            -Oi, como vão meus dois monitores prediletos?


            -Não enche, Harry, ah, Rony, amanhã a gente fala mais sobre... Aquilo.


            -Tá.


Ela subiu para o dormitório. Harry olhou para Rony.


            -O que aconteceu com ela?


            -Pode ir começando a se acostumar, porque a tendência é ela ficar cada vez mais chata daqui para a frente..


            -Tive um pesadelo daqueles. Estavam o Malfoy, o Snape e o Dumbledore, no que parecia ser a torre de astronomia, e uma luz verde, e... Aí eu acordei.


            -Dumbledore te disse para que seriam essas tais aulas particulares?


            -Ah, não.  Amanhã eu começo com ele.


            -Venha, vamos dormir.


 Amanhã será um longo dia, temos... Snape, Slughorn...


            -Não vou me ocupar com poções, tenho que fazer os testes para o quadribol.


            -Rony, os testes só serão no fim de semana, eu e a Gina vamos organizar tudo.


            -Você... E a Gina?


            -É. Eu sou o novo capitão.


            -Oh, parabéns, Harry. Vamos dormir.


Os dois subiram para o dormitório.


Enquanto isso, na Sonserina, Draco estava deitado, mas sem dormir. Ele pensava, na sala precisa, no armário, mas o que enchia a mente agora era o encontro dele e Mione com Snape. As coisas que o professor disse... Ele e Cissa fizeram um voto perpétuo? E se ele falhasse, Snape mataria Dumbledore? 


Vendo que o sono não chegava, ele foi andando até o malão e tirou um pequeno frasco de lá. Abriu, pingou duas gotas do líquido incolor diretamente no fundo da garganta. Era uma poção do sono.


            -Oh, Merlin, se isso não funcionar, eu me mato.


Mas foi só dizer aquilo, que em instantes já roncava.


No dia seguinte, assim que acordou, Hermione foi checar os horários do dia. DCAT, poções, Runas e Artimancia. .


            -Bom dia.-ela dizia a um grupo de alunos do 4º ano que passavam enquanto ela descia a escada para o salão comunal. Ela foi para o café. Encontrou com Hagrid no caminho.


            -Olá, Hermione.


            -Oi, Hagrid.


            -E então, quando será a sua primeira aula de TCM?


            -Ah, não, este ano eu não irei fazer a sua matéria.


            -Como é? Minha melhor aluna...


            -Eu sei. Ah, ficou sabendo? Estou namorando.


            -Oh, Rony e você devem estar muito felizes.


            -Ah, não é com ele. Estou com Malfoy.


            -Como é?


            -É verdade. Por falar nele, olha ele aí.


            -Bom dia, amor.


            -Que cara é essa? Parece que levou um soco no olho.


            -Vou para a mesa.-disse Hagrid.


            -Tá.


Hagrid saiu dali.


            -Olha só, o que aconteceu? Draco, me conta.


            -Não consegui dormir direito. Se eu não tivesse achado aquela poção do sono, talvez ainda estivesse dormindo.


            -Ah.


            -Tudo bem, vou falar. Não consegui dormir direito porque não consegui parar de pensar no que Snape disse.


            -A história do voto perpétuo, né?


            -É.  E você pensou em algo?


            -Como assim?


            -Para me ajudar, claro.


            -Ah, não. Mas fica calmo. Vamos tomar café, relaxar, e depois enfrentar o buraco da serpente.


            -Como assim?


            -A aula do Snape. Vai, me encontra na sala precisa, na hora do almoço.


            -Tá bem. Vai, te amo.


            -Eu também.


Os dois foram, cada um para sua mesa. Pansy evitava Draco dum jeito que ela nunca o fizera.


O café terminou, todos foram para a aula de DCAT, que nem foi tão ruim assim. Foi sobre os FNVs, e a prática era defender o ataque do inimigo sem pronunciar o feitiço. Mas Harry não conseguiu, na hora que Snape aproveitou a chance de azarar ele, e gritou um protego em alto e bom som, arremessando o professor contra a parede. Hermione estava assustada,


            -Potter, na minha sala, hoje às 8 da noite.


            -Sinto muito, tenho que estar com o diretor hoje, no mesmo horário, na sala dele. Fica para outro dia.


Snape lançou um olhar mortal ao garoto, que pegou sua mochila, e saiu dali. Foi ao salão comunal. Hermione tentou ir atrás dele, mas Draco a segurou.


            -Não, eu sei, deixa ele.


            -Quem será o próximo?-perguntou Snape, mas ninguém se atreveu a tentar dizer algo. Rony olhou para Mione.


Depois daquela aula desastrosa, todos foram para as poções. Slughorn era, sem dúvida, melhor que Snape. A sineta tocou, Harry ganhou o vidrinho de sorte líquida. Draco e Hermione seguiram para a sala precisa.


            -E então, pronto para começar, para valer?


            -Claro.


Ele estava indo até muito bem. Os dias passavam e ele ficava melhor, e Hermione se sonserinizava cada segundo a mais que passava ao lado dele. 

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