A caverna da horcrux



No sábado, Harry acordou num mau humor nunca visto antes em seu rosto. Draco ainda estava na ala hospitalar, Hermione estava lá com ele.


            -Tem jogo hoje. Grifinória contra corvinal


            -Fiquei sabendo que ele não vai jogar.


            -Harry? É, não vai. Foi expulso da partida, depois do que aconteceu no banheiro. Agora tem detenção para cumprir, a minha e a do Snape.


            -As suas¸ você quer dizer.


            -É. Mas deixa ele cumprir a do Snape primeiro. Não vejo a hora de ver você fora daqui.


            -É só aguardar. Vai, todos já estão indo para o campo.


            -Tem certeza de que vai ficar bem?


            -Claro. Pode ir.


            -Eu te amo.


            -Eu também. Mi?


            -Oi.


            -O armário está pronto, eu acho.


            -Mesmo?


            -É. Mas não vou coloca-lo para funcionar agora.


            -Isso é ótimo. Draco, mais uma vez... Aquele episódio com o hidromel envenenado que você deu ao Slughorn. Foi você, não?


            -Acabou de dizer. “Você deu ao Slughorn”. É, fui eu, mais uma vez.


            -Draco, meu amor... Isso é arriscado demais.


            -Já me arrisquei muito nesses anos, Hermione. Quando fui até a floresta proibida, no 3º ano, quase fui morto por centauros. Você se lembra disso, não é?


            -Tem como esquecer? Você ainda vai salvar a minha vida como tanto deseja, Draco, mas acho que se continuar se arriscando desse jeito, não vai ter a chance que tanto quer. Eu nunca pensei que um dia namoraria você, e tenho que admitir, foi a coisa mais maravilhosa, linda e encantadora que já me aconteceu, e eu não quero que isso termine assim. Eu não quero te perder, Draco. O que seria de Narcisa e de mim sem você? Responde. Estou arriscando a minha vida te ajudando com essa missão, acha que eu faria isso se não te amasse de verdade? Tudo bem, eu prometo que foi a minha última vez, porque isso vai acabar logo. Em breve, Dumbledore estará morto, e tudo isso vai acabar.


Ele falava isso, com certa convicção, o tom de sua voz era um tom calmo, um tom que Hermione nunca ouvira em sua voz.


            -Vai.


Ela saiu para o campo. Harry não estava no time, ela já sabia disso. No topo do campo, bem ao centro, ela pôde reconhecer as duas figuras, uma garota ruiva e a outra de cabelos negros. Eram Gina e Cho. Seria um jogo e tanto. Rony era o goleiro, Cátia, Dino e uma quintanista eram as artilheiras, e tinham também os dois batedores. Madame Hooch apitou, o jogo começou. A ordem de Gina para as batedoras foi única: “Foco na Chang”.


Enquanto isso, Harry estava na sala de Snape, organizando arquivos da escola, onde constava práticas irregulares de magia pelos alunos. Eram mais de 3000 caixas.


Quando eram uma da tarde, não havia mais barulho no campo, parecia acabada a partida. Harry estava ansioso para saber, quem ganhara. Foi logo ao salão comunal.


            -Harry! Vencemos! Vencemos, Harry! 450 a 140!-disse Rony, indo até ele mostrar a taça ao amigo.


Gina se aproximou dele.


            -Parabéns.


Mas ela nada disse. A não ser o beijo. Por um momento, pareceu não haver ninguém, eram só ela e Harry ali. Quando eles se soltaram, Harry disse:


            -Eu te amo.


            -Chang ficou roxa de tanto receber balaços.


Harry olhou para ela e começou a rir, ela também, e o beijou de novo. Rony estava ali, parado, com uma expressão de “Tudo bem, vai em frente”.


No dia seguinte, Harry recebeu uma carta de Dumbledore, ele queria vê-lo na sua sala. E assim, ele foi.


            -Senhor?


            -Devo lhe dizer, Harry, que o que vou te pedir agora é extremamente perigoso.


            -Estou pronto.


            -Então, segure a minha mão. Vamos a um lugar que é onde, acredito eu, esteja escondida mais uma das horcruxes. Se eu te der qualquer ordem, não me questione, apenas obedeça. Se eu pedir para se esconder, se esconda. Se eu pedir para se salvar e me deixar, você se salva e me deixe, está entendido, Harry?


            -Sim, senhor.


            -Ótimo. Vamos.


            -Achei que Hogwarts não era aparatável.


            -E não é mesmo, mas eu, sendo quem sou...


            -Ah, claro.


            - Contando que ninguém nos veja... agora coloque sua mão em cima do meu braço, Harry. Não tem necessidade de se agarrar com muita força, eu estarei simplesmente te guiando. No três – um... dois... três...”


Harry girou. De uma vez, veio aquela horrível sensação de que ele estava sendo espremido em um fino tubo. Ele mal podia respirar, todo o corpo dele estava sendo comprimido, quase ultrapassando o tolerável e então, justamente quando ele pensou que estava sufocando, as fitas invisíveis pareceram abrir, e ele estava parado na gelada escuridão, respirando ar fresco e salgado.


Harry podia sentir o cheiro de sal e ouvir a agitação das ondas; uma leve e fria brisa passava pelo seu cabelo enquanto olhava o mar iluminado pela lua e o céu cheio de estrelas. Ele estava numa alta pedra escura, com água espumando e batendo em baixo dele. Ele olhou para trás. Um enorme penhasco sustentava-se atrás dele, com uma grande queda, preta e sem face. Alguns pedaços grandes de pedras, como a qual Harry e Dumbledore estavam, pareciam como se tivessem caído do penhasco em algum lugar no passado. Era uma escura, difícil visão, o mar e as pedras livres de qualquer árvore, areia ou grama.


Não se sabe quanto tempo se passou desde a chegada deles ali, mas sabe-se que enquanto isso, Draco estava recuperado, podia agir agora. Nuvens negras pairavam sobre a escola , Hermione foi até a janela ver aquilo.


            -Oi, Mione.


            -Gina. Está chegando a hora. Vem. Mas antes... De que lado você tá?


            -Do seu lado, Mione, mesmo que não seja o lado certo. Eu sei que vai lutar ao lado do Malfoy. Bom, vamos.


Bela e alguns comensais entraram no armário da Borgin e Burkes. Draco abriu o da sala precisa, e foi para a torre de astronomia, onde Dumbledore estava., junto a Harry, que se escondera perto da sala de telescópios. Hermione e Gina subiram até a torre, apareceram atrás de Draco.


            -Boa noite, Draco.


            -Quem mais está aqui? Ouvi vozes.


            -Falo sozinho de vez em quando. É muito útil.


            -Quer que eu acredite? Olha, seu plano falhou.


Gina olhou para onde Harry estava, mas ele fez sinal para ela voltar a atenção a Dumbledore. Hermione disse a Draco:


            -Eles estão aqui. O armário funcionou, Draco.


Belatriz e os comensais que estavam com ela iam adentrando o castelo. Dumbledore dizia:


            -Draco, eu sei o que está fazendo. Suas tentativas frustradas de tentar me matar, como colocar um colar enfeitiçado nas mãos da srta. Bell, ou dar uma garrafa de hidromel envenenado pensando que Horácio me daria de presente.


            -Não entende? Tenho que fazer isto. Fui o escolhido!-ele levantou a manga esquerda da blusa, mostrando a marca negra. Hermione e Gina baixaram os olhos, elas não queriam mostrar que sabiam de nada. Snape apareceu na sala de telescópios, onde Harry estava. Vendo que Draco não ia conseguir, Snape apareceu no topo da torre.


            -Não. Ele não consegue.


Draco, Mione e Gina olharam para ele. Hermione disse à Gina:


            -Ele veio cumprir o voto perpétuo. Agora que Draco não conseguiu, ele deverá matar Dumbledore. Draco segurou firme a mão de Hermione.


Dumbledore disse:


            -Severo... Por favor.


            -Avada Kedavra!


Hermione não acreditava que tinha realmente acontecido. Agora, ela chorava nos braços de Draco. Belatriz conjurou a marca negra no céu, todos na escola se assustaram. A professora Minerva mandou todos para dentro. Draco disse para Hermione


            -Mione, olha, eu vou na mansão falar com ele.


            -Vai me deixar aqui sozinha?


            -Vai para o salão comunal, quando tudo acalmar eu te escrevo, prometo.


            -Draco, vamos.-disse Belatriz


Ele deu um beijo em Hermione saiu dali. Hermione foi para o salão comunal. Gina estava com ela. Harry corria atrás de Snape.


            -Snape? Ele confiava em você!


            -Potter, não!-gritou Draco para ele.


            -Sectumsempra!-gritou Harry, mas Snape rebateu o feitiço contra ele.


            -Atreve a usar meu feitiço contra mim, Potter? É, eu sou o príncipe mestiço.


Ele saiu dali. Harry foi até o salão comunal. Estava nervoso, sentia dor.


-Harry! Tá tudo bem?


-Não. Snape me dobrou um sectumsempra.


Mas quando ele olhou para Gina, uma memória veio-lhe à cabeça. Ela mentira para ele.


-Mione, me deixa com ela sozinho.


-Tá bem.


Ela saiu dali.


            -Que foi, Harry?


            -Você sabia de tudo, não é? Sabia que Malfoy é um deles.


            -É, Harry, eu sabia. A Mione contou. Mas eu não sou a única.


            -O que tá havendo aqui?-perguntou Rony.


            -Conta, Rony, ele já sabe. Sabe que o Malfoy é um deles.


            -Rony? Sabia disso?


            -Claro que eu sabia, a Mione me contou. O que houve?


            -Dumbledore, morto pelo Snape.


            -Pelo... Snape?


            -É. Lembra-se do voto perpetuo?


            -E então vocês sabem do voto perpetuo também...-disse Harry.


            -É, Harry.


            -Ah, quer saber, cansei, vou dormir. Quero dormir e pensar que tudo isso foi apenas um pesadelo. Não acredito que vocês dois mentiram para mim! Meu melhor amigo e a minha namorada!


            -É. Harry, deixa eu ver o medalhão?


            -Claro, Rony. É falso, mas ainda não consegui abrir.


Gina foi para o dormitório dormir, e Rony ficou tentando abrir o medalhão. Harry não parava de pensar em Dumbledore.  


Draco estava na mansão, falando com Voldemort.


            -Milorde, ele.. Dumbledore está morto. Snape o matou, eu não consegui.


            -Achei que fosse mais esperto, Draco. Te dei um trabalho fácil, e outra pessoa teve que terminar para você?


            -Desculpe, Milorde. Então, vou me retirar.


Ele foi para o quarto e bateu a porta com força. Hermione estava planejando deixar Hogwarts sem ele, para destruir as horcruxes de Voldemort. Mas ela voltaria, ele tinha certeza. Ele não iria para a escola, tinha que agir a favor de Voldemort, e também, Hermione, ele não aguentaria ficar sem sua amada na escola. Mais tarde, naquela mesma noite, Draco ouvira alguém bateu na porta. Era ela.


            -Draco? Sou eu.


            -Mione?


            -Sim.


Ele foi abrir a porta do quarto para ela, que deu um beijo nele, foi um beijo diferente, tinha um gosto... Apaixonado.


            -E então?


            -Harry e Gina brigaram feio há pouco. Ele descobriu que ela sabia sobre você. Não ficou nem um pouco feliz.


            -Se eu tivesse tido chance, teria poupado esforços do lorde das trevas e matado Potter. Mas meu lado bom falou mais alto e eu impedi que Potter fosse morto pelo Snape. O que vai ser de nós ano que vem? Sem Dumbledore em Hogwarts, o que faremos?


            -Não tenho ideia...


Draco deu um beijo nela...


            -Eu te amo, Draco. Ah, tanta coisa acontecendo, que me esqueci. Sei que já tem uns dias, mas... Feliz aniversário.-ela entregou uma caixinha dourada a ele. Tinha um círculo dentro. Ele olhou para aquilo, a princípio não tinha nada de especial, mas dentro havia um coração, em uma das metades tinha um H e na outra tinha um G.


            -Nossa, ê... Lindo. Diferente de tudo que já vi. ..


            -Que bom que gostou, amor. . Eu estava pensando, nunca te vi fazendo um patrono.


            -Um o quê?


            -Feitiço anti dementador. Vamos lá, expecto patronum.


            -Expecto patronum.


            -Pense numa forte lembrança, a mais feliz que tiver, permita que ela te preencha.


Ele conseguiu averbalmente, mas saiu só um fio azul de luz.  .


            -Não deu.


            -Não foi forte suficiente, vamos lá.


            -Expecto patronum... Expecto patronum! EXPECTO PATRONUM!


Nessa última, uma luz muito forte saiu da varinha dele. Agira, sim, ele conjurou um patrono. O mais curioso é o patrono animal, que apareceu logo no chão. Uma... Cobra? Draco olhou para Hermione.


            -Uau, nunca vi uma serpente. Expecto patronum.


O de Mione era uma lontra. A serpente de Draco começou a correr até a lontra. Hermione achoou muito legal. Mas depois, algo aconteceu. A lontra deu três giros no ar, e quando voltou ao chão, era uma serpente.


            -Como fez isso?


            -Acontece, se você está muito apaixonado. Sabe a Tonks, o patrono dela mudou muito. Qual foi a lembrança que você pensou?


            -A melhor de todas. O dia em que eu e você começamos a namorar e demos nosso primeiro beijo.


            -Sério? Pensei nisso também.


Ele deu um beijo nela.


Os dois saíram, porque ouviram um barulho estranho. Narcisa e Lúcio foram ver o que era. Dementadores de todos os lados iam até a mansão. O porquê, não sabia. Draco e Hermione chegaram ali pouco depois de Lúcio e Narcisa.


            -O que tá havendo?-perguntou Draco.


            -Dementadores. Draco, vamos lá.


            -EXPECTO PATRONUM!


            -EXPECTO PATRONUM!


Duas serpentes saíram das varinhas dos dois, mas foi suficiente para espantar todos.


            -Fico orgulhosa por vocês dois, se saíram muito bem.-disse Narcisa


            -Vem, Mione. Mãe, pai, vamos para Hogwarts.


Eles foram até a escola, Hermione foi dormir, Draco ficou acordado, pensando em tudo. Hermione, o patrono, a morte de Dumbledore...


No dia seguinte, Harry, Rony e Hermione estavam na torre de astronomia.


            -Mione, você acha que ele teria conseguido?


            -Não sei. Ele estava com medo.


            -Olha isso. Pode abrir, é falsa.


Ela abriu o medalhão que Harry entregara a ela naquele momento. Ela tirou o papel que ali havia.


            -“ Ao Lord das Trevas: Eu sei que eu já terei sido morto quando você ler isto, mas eu quero que você saiba que fui eu quem descobriu seu segredo. Eu roubei o Horcrux real e pretendo destruí-lo assim que puder.


Eu enfrento a morte na esperança de que quando você se encontrar com seu igual você será mortal outra vez.


R.A.B.”... R.A.B?


            -Não tenho ideia. E você?


            -Também não.


            -Como vai... Você e o Malfoy?


            -Bem... Ah, meu patrono, mudou.


            -Como?


            -Da mesma forma que o da Tonks mudou, do mesmo jeito que o do Snape mudou...


            -O do Snape? Não consigo imaginar ele pensando em algo feliz para conjurar um. Como você sabe?


            -No dia da sua detenção, eu vi num dos livros. Só não entendi o motivo de estar na seção restrita, mas consegui pegar e retirar o feitiço dele. Mas de certa forma, o patrono pode mudar quando se ama muito a pessoa, e ele toma a forma do patrono da pessoa amada.


            -Quem o Snape amaria?


            -Você nem tem ideia... Mas, como eu dizia, meu patrono agora é uma serpente.


            -O Malfoy tem patrono?


            -Se tinha antes de ontem, nem ele sabia. Eu fui na mansão, tinha que falar com ele. Então, eu perguntei a ele sobre o patrono, ele disse que nem sabia, então disse a ele o que fazer, na primeira tentativa ele não conseguiu, mas depois já conseguiu fazer a serpente sair direto... Foi lindo, ver minha lontra e a serpente dele tocando um no outro, e do nada, a lontra e a serpente se fundiram. Era ali apenas uma serpente, que se dividiu em duas. E depois, fui executar um patrono, dementadores apareceram na mansão, e vi que realmente havia mudado. Se vou com você ajudar na destruição das horcruxes, será bom, eu me lembrarei dele sempre.


            -Olha, quanto a isso, eu... Tem certeza que quer sair pelo mundo se aventurando comigo?


            -Estamos juntos para o que der e vier.-disse Rony, indo se unir aos dois na beira da torre.


            -É, Harry, você não tem escolha. Mas não é uma confirmação, queria tanto poder voltar ano que vem, só para ver quem será o diretor.


            -Só para ficar perto do Malfoy, você quer dizer, não é, Mione?


            -Ah, Rony, para de graça. Acho que isso também. Você mesmo me disse, eu não consigo ficar cinco dias longe dele. Mas eu te escrevo se decidir o contrário.


            -Tem que ser rápido.


            -Eu vou, com certeza.-disse Rony.


A fênix de Dumbledore saiu dali, voando para longe, muito longe, era o fim do 6º ano. As provas foram canceladas, as aulas suspensas e muitos alunos mandados para casa.


Gina apareceu ali.


            -Oi, gente.


            -Oi, Gina. Eu... Posso falar com você?


            -Claro.


            -Vem, Rony, vamos descer, começar a arrumar as malas.-disse Hermione.


            -Tá.


Os dois desceram. Harry e Gina ficaram ali, sentados num canto.


-Gina, ouça... Eu não posso mais namorar contigo. Nós temos que parar de nos ver. Nós não podemos ficar juntos.


Ela disse, com um estranho sorriso,


-Isto por alguma estúpida, nobre razão, não é isso?


-Isto é como... como se alguma coisa da vida de outra pessoa, e essas últimas semanas com você-disse Harry-mas eu não posso... não podemos... eu tenho coisas pra fazer sozinho agora.


Ela não chorou, apenas olhava para ele.


-Voldemort usa as pessoas mais próximas aos seus inimigos. Ele já te usou uma vez, e justamente por que você era a irmã de meu melhor amigo. Pense no perigo a que você estará exposta se continuarmos juntos. Ele saberá, ela a encontrará. Ele tentará me pegar através de você.


- E se eu não me importar?-disse ferozmente Gina.


-Eu me importo. Pense no que eu sentiria se eu fosse ao seu funeral ... e por minha culpa...


Ela olhou longe, para o lago, e disse:


-Eu nunca realmente desisti de você. Não realmente. Sempre esperei... Hermione me disse para seguir com minha vida, talvez sair com outras pessoas, relaxar quando você estava perto, porque eu nunca era capaz de falar contigo no quarto, lembra-se? E ela pensou que talvez você iria me notar um pouco mais se eu fosse eu mesma.


-Menina esperta essa Hermione.- Harry disse tentando sorrir. -Eu somente queria ter perguntado para você antes. Nós poderíamos ter feito isso há tempos ... meses... anos talvez...


-Mas, você estava muito ocupado salvando o mundo mágico,- disse Gina, meio rindo.- Bem... eu não posso dizer que eu estou surpresa. Eu sabia que isso poderia acontecer no fim. Eu sei que você não será feliz até vencer Voldemort. Talvez por isso que eu goste muito de você. Isso... Tem algo a ver com eu não ter te contado que...


            -Não. Nada a ver.


Harry não poderia ouvir aquelas coisas, ou sua decisão seria continuar sentado ao lado dela.


E assim, acabava o 6º ano.

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