Provações




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Draco sentia uma dor de cabeça quase insuportável, seus músculos estavam rígidos e seus movimentos lentos, respirar era algo doloroso e seus olhos teimavam em manterem-se fechados por mais que se esforçasse para enxergar através da forte luz daquele lugar.


Com dificuldade levou a mão à nuca sentindo um líquido quente e viscoso escorrer entre os dedos, não precisava ver para deduzir que era seu sangue. E para seu desespero havia muito encharcando suas vestes, isso o estava enfraquecendo e aos poucos a temperatura do seu corpo caía.


Flashes vagos, confusos, como meros e coloridos borrões atravessavam sua memória, o que teria acontecido? Onde estava? Porque estava tão ferido? A sensação era como se alguém o tivesse acertado o crânio com uma marreta.


Ainda caído ao chão o sonserino esforça-se para levantar o corpo. A visão ainda turva e a força exagerada que fazia para levantar do chão o estava deixando tonto, Draco engoliu seco e o gosto amargo do sangue tomava sua boca. Assustado ele perde o equilíbrio e volta a cair no chão.


A dor era lacerante e o príncipe gritou em agonia, respirando com dificuldade o Malfoy retoma a postura novamente para levantar-se, apoiando os cotovelos no chão e usando ao máximo a força de seus braços para empurrar seu corpo para cima. Até que com grande dificuldade ele conseguiu ficar de pé, fora a sua primeira vitória.


Agora o segundo passo, buscou sua varinha e a apertou ferozmente entre os dedos sujos de seu valioso sangue. Respirou fundo até recuperar o fôlego, era difícil, o ar queimava em seus pulmões. E novamente abriu os olhos deixando a luz ofuscar sua visão por breves instantes antes de reconhecer o tapete carmesim, as paredes revestidas de madeira negra e mármore, os móveis luxuosos que ocupavam o salão de entrada da mansão Black.


-Como cheguei aqui?


O sonserino pisca algumas vezes em descrença antes de ouvir um resmungo de dor a poucos metros dali. Virando o rosto lentamente e apontando sua varinha na direção da voz o príncipe sonserino encontra o rei corvinal Severo Snape.


As suas vestes pareciam chamuscadas e o rosto ficara ainda mais sombrio, um rastro de sangue poderia ser visto ao alcance de sua perna direita desde o grande corredor até onde se encontrava agora o corvinal.


Sem pensar duas vezes, Draco estreita os olhos em sua direção, ele achava mesmo que poderia fugir agora?


-Petrificus Totallus!!!


Bradou o loiro e imediatamente o rei ficara congelado. Draco respirou aliviado ao perceber um pouco depois que ainda tinha em seu poder as varinhas de Snape... e Lúcius.


O sonserino empalideceu ao lembrar de seu pai. Onde estaria o soberano da sonserina agora? O príncipe angustiou-se olhando em volta com alerta, porém não encontrava nenhum único vestígio da presença de seu pai.


-Maldição eu deixei a Ginny sozinha!


Vociferou o loiro sentindo-se apavorar quando a sua aliança jazia mais fria que a neve em seu dedo anelar esquerdo. Ele sabia que precisava retornar, e teria de ser agora!


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Ginny seguia o ex-general Blaise Zabini enquanto cuidadosamente desciam as estreitas escadarias de madeira pelo obscuro alçapão recém descoberto.


-Em todos estes anos servindo à coroa sonserina, jamais ouvi sobre uma entrada secreta na biblioteca... deve haver algo muito valioso a ser guardado ou uma rota de fuga há muito esquecida!


Murmura Zabini perplexo enquanto Ginny puxava as saias de seu longo vestido para evitar um acidente inesperado enquanto seguia o ex-general.


-Esse lugar é assustador demais para uma rota de fuga!


Responde a grifinória estreitando os olhos para as paredes.


-Para que essas runas?


Questiona a ruivinha quando Blaise leva a varinha para uma das rochas.


-Servem para fortalecer o castelo, são runas de sustentação! Todo o palácio é coberto por elas!!!


Explica o moreno antes de continuar o caminho. A grifinória no entanto encarava preocupada aqueles desenhos antigos... havia algo errado, a maioria deles estava deformados demais para entender... talvez o castelo não fosse mais a mesma fortaleza impenetrável de antigamente.


O lugar era adornada de runas encravadas nas rochas frias de suas paredes, o cheiro de ratos mortos era demasiado forte e a cada passo que davam seus sapatos e vestes envolviam-se por densas teias de aranha e poeira.


Como se não entrassem naquele lugar há anos. Zabini com a varinha de Ginny guiava o caminho com seu “lumos” aqueles degraus pareciam intermináveis, estavam literalmente mergulhando metros e metros no subsolo do castelo.


Respirar estava se tornando algo difícil, logo os dois reduziram o ritmo das descidas, estava ficando extremamente quente e a umidade das paredes apenas dificultavam qualquer apoio dos dois.


-Isso pode nos levar a lugar algum!


Resmunga Zabini já impaciente em meio aquela escuridão.


-Não criariam uma escadaria para o nada Zabini!!!


Repreende a grifinória tomando a varinha da mão do ex-general e liderando a descida espiral daqueles infinitos degraus, estava ficando nauseada pela descida circular sua cabeça doía e seus pés imploravam por descanso, mas sua determinação a chegar ao final desse misterioso alçapão e encontrar alguma pista de Draco a impediam de parar.


-Não vais mesmo desistir não é? Podemos estar seguindo para uma morte lenta e dolorosa, pode ser algum tipo de calabouço ou sala de tortura!!!


Alerta Zabini verdadeiramente preocupado, estavam há muito tempo literalmente descendo em círculos estreitos era alienante, assim como também poderia se classificar como uma armadilha bem colocada, nada no castelo Malfoy existia sem um propósito bem específico.


-Não me importam os fins para este lugar Zabini, apenas desejo encontrar o meu marido e sair deste lugar sombrio!!!


Anuncia Ginny voltando-se para o ex-general que encontrava-se alguns degraus acima pronto para responder-lhes, quando um barulho estranho de algo pesado sendo arrastado ganhou a atenção dos dois.


-O que foi isso?


Questiona a ruivinha olhando para o final da escadaria.


-Com toda certeza lady Weasley, nada de bom!


Sussurra Zabini tirando sua espada da bainha e pedindo para ela desativar seu “lumos” da varinha enquanto ele seguiria em frente. O silêncio voltou a reinar completamente, a grifinória só poderia identificar sua respiração e as batidas frenéticas do seu coração e por um breve instante ela sentiu a aliança esquentar, mas, apenas por um segundo antes de um silvio assustador ecoar no interior de uma ala.


-Tem uma câmara de ar logo a frente!


Alerta Zabini ainda em tom de voz baixo e agora Ginny só sabia que ele estava logo a sua frente pela proximidade de sua voz, a escuridão era total. A grifinória prendeu a respiração e permitiu-se perceber que havia uma mudança no movimento do ar, com cuidado ela dava passos sobre os degraus seguintes para não se deixar cair.


Blaise tinha os olhos em fendas assassinas, o suor escorria por sua testa e sua espada empunhada com determinação, ele desconhecia o inimigo, mas pela promessa que fizera à Draco e a si mesmo de proteger Ginevra Malfoy o faria arrancar a cabeça do inimigo num único golpe de sua espada se fosse preciso.


Entrando sorrateiramente na ala, Zabini tentou adaptar seus olhos à escuridão, mas não obtendo os efeitos desejados, murmurou para Ginny o esperar no ultimo degrau enquanto averiguava o local e apurou os ouvidos e seus demais sentidos para encontrar o inimigo, afinal fora um valioso general do exercito mais mortal de toda Gallzar e sabia como e onde achar seus alvos.


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-Agora eu entendo o que significa fogo Weasley!


Murmura Daphine impressionada com o trabalho que Harry e Cedric tiveram para segurar o ruivo até Hermione petrificá-lo e levitar o corpo paralisado do Weasley até a cabana de Cedric.


Harry soltou o ar de seus pulmões exausto enquanto Diggory piscava repetidas vezes os olhos em incredulidade enquanto retornava para o lado de Daphine entregando-lhe uma tigela quente de sopa.


-É melhor se manter bem preparada duquesa... creio que pela reação do general Weasley retornarás ao castelo sonserino antes do que esperávamos!


Aconselha o lufa-lufa sentando-se ao seu lado enquanto observava seus homens recolhendo suas armas e retornando a suas tendas menores. As estrelas ocupavam os céus escuros como pequenos brilhantes atraindo os olhos da corvinal.


As estrelas, a lembravam de Theodore Nott. Das palavras doces, das promessas e sonhos, dos beijos apaixonados... do amor. A loira sorri com amargura, fora livre ao lado dele, experimentara a felicidade verdadeira, mas fora tudo tão rápido, tão pouco. Seu tio, as tradições, os reinos... toda essa loucura lhe roubara a felicidade, o seu grande amor.


Seu coração apertava dentro do peito, mas a rainha de gelo recusava-se a derrubar a máscara de indiferença e revelar a jovem frágil e desesperada por vingança dentro de si. Deixaria tudo para trás, fortuna, título, família, tradições, a guerra e até mesmo sua única família, Astoria, mas apenas depois de fazer Greyback e Snape pagarem.


Sutilmente ela sentiu uma mão em seu ombro num carinho reconfortante, quase materno, mas que a fez saltar assustada. Cedric havia deixado seu lado e agora estava lá a única mulher do acampamento além dela. A princesa Hermione Potter.


-Como você está?


Perguntou suavemente a morena.


-Estou bem, não tenho ferimento algum! Consegui me defender bem durante a batalha!


Responde desconfiada a duquesa, não fazia isso por mal, mas estava acostumada a ficar distante de grifinórios desde sempre, e encontrava-se na presença da princesa do condado que seu tio Snape planejava destruir com tamanha paixão que a assustava.


-Eu sei que és uma oponente inbatível lady Greengrass... desde a época de Hogwarts!


Responde com um sorriso a grifinória deixando Daphine um pouco mais confortável em sua presença.


-Mas me referi a algo que temos aqui!


Explica Hermione colocando a mão sobre o coração. Os olhos da duquesa ampliaram-se surpresos.


-Co-como soube?


Questiona Daphine sentindo-se verdadeiramente intimidada.


-Não é comum uma duquesa abandonar seu reino, títulos e tesouros para trás e juntar-se a um exercito inimigo... apenas por revolta!


Começa Hermione mirando os olhos castanhos para as estrelas.


-És bem perspicaz Lady Potter!


Responde Daphine ainda a fitando com surpresa.


-Você disse que queria vingança... quando eu estava na sonserina, uma grande amiga me ensinou que por trás do desejo de vingança, existe um sofrimento muito forte, uma perda irrecuperável! No caso do Cedric, foi o assassinato da sua noiva Cho Chang, no caso do Rony, parte de sua família ficou presa aqui, por anos sem notícias, o Harry pelas mortes de grandes amigos nessa guerra... e você?


Questiona a grifinória voltando-se para Daphine que a ouvia silenciosamente.


-Perdi a minha felicidade!


Responde vagamente desviando os olhos para longe da princesa.


-Acredita que vingando-se poderá recuperá-la? Tens mesmo certeza disso?


Pergunta Hermione num tom de voz tranqüilo e quase protetor, todos diziam que a brilhante Hermione Granger, filha de não mágicos e sem título de nobreza era uma princesa única, preocupada com o bem estar de todos a sua volta e sempre ajudando e protegendo os mais fracos, nesse momento Daphine se enxergou como fraca. Abaixando a cabeça evitando encarar a grifinória ela responde:


-Me trará paz, apenas isso, mais nada!


Depois disso ela retira-se para a cabana de Cedric, desejava ficar sozinha, para sempre.


-Rony já está dormindo!


A voz de Harry tira Hermione de seus pensamentos sobre a duquesa Greengrass.


-Tomara que amanhã ele esteja mais tranqüilo...


Murmura Hermione sentindo os braços de Harry passando por sua cintura enquanto ele a abraçava por trás, colocando o queixo sobre seu ombro, juntos fitavam as estrelas com esperança.


-Temos que acabar logo com essa guerra Harry! Não suportaria perder ninguém mais!


Revela Hermione voltando-se para o seu príncipe com os olhos marejados.


-O que aconteceu Mione?


Pergunta o moreno docemente a apertando mais em seus braços.


-Não consigo imaginar perdê-lo! Eu não suportaria Harry!!!


A voz da grifinória estava embargada e Harry levou as duas mãos ao seu rosto a obrigando a encarar seus olhos.


-Então não imagines isso Hermione! Nada neste mundo me deixaria longe de você ou do nosso filho! Vamos derrubar os Malfoy, derrotar o bruxo das trevas, colocar um fim nessa guerra e vamos dar montes de irmãozinhos para nosso bebê crescer em um mundo de paz!!! É nisso que deves pensar!


As palavras de Harry deixaram Hermione emocionada, e logo a grifinória envolve seus braços em seu pescoço e o rouba um beijo urgente e apaixonado que é retribuído com a mesma paixão pelo príncipe. Os dois se perderam entre beijos e apenas afastaram-se em busca de ar.


-Eu te amo Harry! Agora e por toda a eternidade, você é a minha felicidade e se preciso for eu enfrentarei esta guerra sem varinha para proteger tudo o que você significa para mim... a nossa vida!


Diz Hermione ligeiramente ofegante diante do olhar fascinado do príncipe grifinório que sorria apaixonado para ela.


-Eu a amo lady Hermione Potter, ontem, hoje, eternamente, até que a próxima grande aventura nos una novamente!


Anuncia Harry antes de beijá-la novamente selando a promessa de amor eterno entre eles.


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Luna retornava para sua casa usando sua conhecida capa de linho azul celeste e levando em sua cesta uma boa quantidade de ervas para as poções do Sr. Weasley. O patriarca dos Weasley não estava nada bem, seus delírios de febre haviam piorado consideravelmente esta noite.


A emoção do reencontro com Ginny o afetou demais apesar de ter sido uma experiência tão maravilhosa, era emoção demais para o velho coração de Arthur, que cedera um pouco tomando todas as poções necessárias que Luna fazia para sua recuperação.


A loirinha atravessa a sala ainda bagunçada após seu confronto com Blaise Zabini. O pingente de seu pai agora estava pendurado junto ao seu numa corrente dourada que nunca se separava dela. Num suspiro cansado, Luna tira sua capa e sobe as escadarias para verificar o Sr. Weasley que dormia pacificamente depois de tomar a ultima poção do dia.


Suavemente a loira leva a mão à testa dele verificando sua temperatura e solta um suspiro de alívio ao perceber que a febre havia ido embora. Ela sorri para os rabanetes pendurados na cabeceira da cama.


-Sabia que iriam funcionar!


Murmura mais animada antes de se recolher em seu próprio quarto, acendendo algumas velas, Luna senta-se diante da penteadeira repleta de pequenas bonequinhas de porcelana, presente de sua falecida mãe, e admira sua imagem no espelho.


Ela era a cópia de sua mãe Celeste Lovegoog. Uma corvinal que usara todos seus conhecimentos para derrubar a ameaça o bruxo das trevas, depois de ser descoberta, foi perseguida pelos seguidores dele. Ela morreu tentando proteger sua filhinha, diante dos olhos de Xenófilo.


-Todos nós temos contas a acertar com o bruxo das trevas... mas apenas um poderá aniquilá-lo!


Murmura tristemente a loirinha penteando os longos cabelos loiros como lembrava ter visto Celeste fazer com os seus quando era mais nova. Estavam a tanto tempo enfrentando as trevas que mal percebiam que o tempo os afastavam das suas famílias, dos seus amigos... dos seus amores.


Lembrou-se dos tempos de Hogwarts, quando muitos desconfiavam de suas habilidades mágicas, que a humilhavam e maltratavam até conhecer Hermione, Harry e especialmente Ronald.


Luna sentiu-se corar ligeiramente ao lembrar-se do ruivo, ele lhe roubara seu primeiro beijo, e como o destino fora engraçado ao colocá-la ao lado da única irmã do seu adorado general e agora encontrava-se a cuidar do seu pai por eles.


Ela sentia-se ao menos satisfeita por isso... era como ainda estar perto do ruivo... de certa forma o estava, o Sr. Weasley passava boa parte do tempo a contar-lhe sobre os filhos, especialmente Rony de quem se orgulhava por sua bravura e por ter conseguido ser um dos primeiros da família a ser chamado para Hogwarts.


Luna estava perdida em pensamentos quando uma coruja de penas brancas e olhos vivos surgiu em sua janela sorrateiramente a assustando.


-Edwiges?


Questiona a loirinha se aproximando e permitindo que a coruja lhe entregasse a mensagem antes de desaparecer no breu da noite. Os olhos azuis da jovem piscaram em ansiedade e preocupação antes de abrir o pequeno pergaminho.


“Querida Luna,


Estamos de volta ao condado e com grandes reforços, espero que tenha tudo preparado, pois dentro de poucos dias chegaremos ao vilarejo, Neville já sabe da nossa chegada e aguarda noticias suas, Dobby mantém os elfos em segurança e Batilda conseguiu novas informações sobre os Malfoy! Nos veremos em breve... Ah, e Harry lhes trouxe um presente muito especial.


Cuidado sempre,


Hermione”


O rostinho pálido de Luna agora encontrava-se radiante, ela agora abraçava a carta contra o peito e dava pulinhos de felicidade, esta guerra estava na sua reta final, ela podia sentir isso e logo logo Gallzar teria seu merecido futuro de paz! Agora a única coisa na qual ela desejava se concentrar... qual seria o presente muito especial que sua amiga lhe falara?


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Draco levara Snape para um dos quartos da mansão e a contra gosto curou-lhe a grave ferida em sua perna direita antes de enervar o rei corvinal. Para sua sorte o velho estava inconsciente e exausto demais para despertar.


Com um encanto simples, o Malfoy o acorrentou à cama e retirou-se em busca de seu pai. Estava escurecendo e magicamente os archotes se iluminavam pelos corredores formando sombras aconchegantes e espalhando calor pelos arredores da mansão Black.


Draco evitava distrair-se, mas fora quase impossível passar pelo quarto que dividira com Ginny desde sua primeira noite como marido e mulher e não entrar lá. Tudo naquele lugar tinha um pouco da sua ruivinha, a começar pelas cores vivas, a arrumação impecável, o perfume dela impregnado nos lençóis, ele quase poderia sentir a presença dela naquele quarto.


A imagem da sua grifinória o deu forças para continuar sua busca, apesar das dores de cabeça se tornarem mais e mais fortes. Conseguira com um feitiço simples estancar o sangramento, mas não alcançava o ferimento e não sabia se era grave demais ou não. Ignorando a dor o sonserino segue para o sótão. Lá guardava seus maiores tesouros... as espadas da família Black, agora com sua magia recuperada ele poderia usufruir de toda as poderosas habilidades delas.


Aquele fora outro lugar onde passara horas do seu dia com Ginny, a ensinando a defender-se... fora lá a primeira vez que percebeu o quanto se importava com ela, quando a viu cercada por acromântulas na tempestade. O príncipe sentiu um frio aterrador o percorrer com esta lembrança, esteve tão perto de perdê-la e ainda não tinha dito que a amava.


Quem sabe, depois que isso tudo tivesse um fim, ele retornaria com Ginny para a mansão e viveria ali com ela, ao seu lado, longe de reinos, condados, guerra... onde ele poderia viver apenas para ela, realizar seus sonhos, formar uma família, ter uma nova chance como desejava no dia que descobriu que a amava.


Deixando o passado para trás, o loiro toma a maio das espadas Black. Uma das mais impressionantes, forjada por um raro metal de origem desconhecida, porém mágica, cravejada por inúmeras esmeraldas circundando uma única pedra de rubi, seu punho era revestido por pele de dragão e mudava de cor de acordo com o impulso mágico que seu possuidor utilizasse.


Essa seria a sua arma... para enfrentar Lúcius Malfoy.


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Narcisa Malfoy estava em estado de choque absoluto. Seus olhos vidrados no estado atual da biblioteca onde reuniam-se os reis dos mais poderosos condados e seu único filho estava em destroços.


O corpo de Theodore Nott jazia ao lado do Lord Greyback no final do corredor, havia grande movimentação de guardas e elfos patrulhando o castelo e guiando os convidados as suas devidas alas em segurança, enquanto os demais escravos cuidavam do trabalho braçal, limpando os destroços, recuperando documentos importantes e restaurando barreiras mágicas danificadas pela magia negra que emanava do lugar.


Neville junto a outros escravos e elfos domésticos estava encarregado da limpeza da biblioteca Malfoy. O grifinório preocupou-se ao notar marcas de sangue espalhadas por todo lado especialmente no tapete, alguém estava gravemente ferido, talvez não durasse mais um dia sem os devidos cuidados.


Seus olhos vagavam para as pessoas correndo apressadas de um lado a outro do castelo, rostos apavorados, olhos horrorizados, gritos de insegurança. O caos preenchia a fortaleza Malfoy. Narcisa perdera completamente o controle, a rainha fora levada aos gritos da biblioteca e desmaiou ao ver a poça de sangue no tapete.


Não havia sinal de Lúcius, Draco ou Snape. Astoria estava mortificada diante de tamanha destruição, recusando-se a acreditar que naquele local estavam seu tio, seu “noivo” e o rei da Sonserina. A jovem Greengrass parecia uma estátua de mármore de tão pálida e as criadas de Narcisa a levaram de volta aos seus aposentos.


Os elfos estavam com grande dificuldade de manter as pessoas longe da biblioteca, mas para o desespero de Neville nenhum dos rostos pertencia à Ginny. Seu coração apertou brevemente, ela não poderia estar na biblioteca quando a explosão de magia das trevas aconteceu.


Isso ao menos o servia de consolo. Foi em uma das vezes que se aproximou do bureau, ou ao menos o que restara deste, que Neville percebeu pisar em falso numa porta de madeira. Curioso, aproximou-se mais retirando os demais escombros e revelando um alçapão.


Olhando para os lados e percebendo que agora a biblioteca parecia mais vazia que o normal, o grifinorio sorrateiramente entrou no alçapão e fechou a porta atrás de si.


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Zabini prende a respiração ao se encontrar exatamente no centro da ala. O ar estava agitado ao seu redor e o chão sob seus pés eram de terra batida, cobertos por restos mortais, ossos, retalhos de roupas e até mesmo alguns objetos.


Tomando cuidado para não fazer muito barulho o ex-general tenta seguir até o outro extremo da ala, não poderia perder mais tempo. Ginny estava logo atrás dele, desprotegida nessa escuridão, ele precisava de cautela.


Apertando o punho da espada ele arrisca um ultimo passo quando ouve um silvio doentio o cercar, o som de algo grande, extremamente pesado o cercando tirando os restos de seu caminho o pegara de surpresa.


-Weasley luz!!!


Grita o ex-general.


-Lumus máxima!!!!


Gritou a ruivinha entrando na ala e iluminando todo o local. Depois disso os dois congelaram em horror diante do cenário que os envolvia. Corpos, sangue, objetos antigos, roupas apodrecidas e uma cobra mortalmente gigantesca.


-Inferno! Corra Weasley!


Ordena Blaise percebendo que a cobra havia voltado-se para o local de onde vinha a luz. A ruiva ampliou os olhos apavorada, seus pés pareciam conectados ao chão, mal conseguia mover-se quando Zabini correndo atrás da cobra que reconheceu por Nagini joga-se com tudo sobre o corpo dela cravando a lâmina de sua espada atravessando as escamas até cortar a carne da cobra gigante.


Furioso o animal sacudia o corpo contorcendo-se de dor, o movimento desesperado acabou por prensar Zabini contra uma parede, e o ex-general soltou a espada ao sentir suas costelas sendo esmagada pelo peso da cobra do bruxo das trevas.


O grito de dor de Blaise acordou Ginny que quebra o feitiço de bombarda disposta a enfrentar a cobra.


-Incendius!!!


Bradou a grifinória em direção aos restos mortais que agora iluminavam a ala por inteiro e agitavam ainda mais Nagini que deixou Zabini desacordado de um lado e avança ferozmente sobre a ruiva.


-Bombarda!!!


Gritou a Weasley, mas a cobra fora mais rápida desviando do ataque que golpeou as rochas das paredes fazendo as runas acenderem em cores vivas de vermelho e azul.


Percebendo o avanço da criatura assustadora Ginny segura a barra do vestido e corre para o lado oposto apontando a varinha em direção à cabeça de Nagini.


-Confundus!!!


O feitiço passou de raspão pelas escamas da cobra que investia em um novo ataque sobre a grifinória. Os silvios do animal se tornavam mais mortais com a proximidade para desespero da ruivinha.


-Estupefaça!


Gritou quando Nagini estava a poucos centímetros dela. Para sua grande surpresa o feitiço ricocheteou e a jogou com toda força contra as rochas de runas brilhantes. Sentindo todos os músculos do seu corpo seriamente machucados, tudo começou a escurecer na visão da ruivinha, mas ela não desistiria.


Com um esforço sobre-humano ela estende sua varinha e aponta para a espada de Zabini.


-Accio!!!


Gritou no topo de seus pulmões, Nagini avançava sobre ela para dar-lhe o bote mortal quando as mãos da grifinória alcançam a espada e colocando-a entre as presas da cobra e seu corpo apoiado contra as rochas ainda a mantinha de pé, Ginny consegue cortar profundamente o lado da cabeça da serpente que afastou-se da princesa no mesmo instante.


Respirando pesadamente a grifinória já não encontrava mais forças para segurar a espada, ela deixa-se cair de joelhos, sua visão turva mostravam Nagini sacudindo o extenso corpo doentiamente e mesmo ferida estava a ponto de atacar-lhe novamente quando uma explosão fora ouvida a sua frente e um silvio de agonia ecoasse por toda a ala estremecendo as paredes e acendendo ainda mais as runas em um tom vermelho sangue ofuscante.


A ruivinha piscou algumas vezes até perceber alguém de pé a sua frente, com uma magnífica espada cravada sobre a cabeça de Nagini.


-Draco...


Ela murmura antes de cair inconsciente no chão. Neville chegara no exato momento que o príncipe sonserino arrancava sua espada da cabeça de Nagini e corria para Ginny que estava desacordada no chão, as runas brilhavam mais forte ainda, e logo o grifinório percebeu Zabini tentando inutilmente levantar-se com uma das mãos apoiando suas costelas provavelmente quebradas.


Toda a ala começou a tremer, as rochas caíam vertiginosamente do teto da ala que ficava cerca de dezesseis metros do chão. Draco percebendo o perigo e o significado original das runas tomou a ruivinha em seus braços e Neville foi em socorro do ex-general sonserino e seguiu o príncipe para a saída oposta da ala, as escadarias já não eram mais uma opção.


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Fora uma das noites mais angustiantes da sua vida. Tinha duas costelas esmagadas, doía como o inferno respirar, sua cabeça latejava de dor e suas pernas mal o sustentavam. Assim o ex-general Blaise Zabini mantinha o silencio absoluto guando apenas para si toda essa dor enquanto ajudado por Neville.


Draco ainda segurando Ginny nos braços seguia sem olhar para trás até alcançar uma saleta que antecedia um corredor extenso de piso de mármore. As runas haviam desaparecido das paredes e a escuridão voltou a reinar, o silencio entre eles era tenebroso demais para qualquer um tentar quebrar.


Ao chegarem ao local o príncipe sonserino com uma voz extremamente fria anunciou que nenhum deles deveria seguir em frente, a menos que desejasse um encontro nada agradável com o bruxo das trevas.


-Estás dizendo que esta é a maldita passagem para o esconderijo “dele”?


Questiona Zabini em estado de choque, Neville estreita os olhos em direção ao corredor, memorizar aquele caminho seria muito importante para chegar até o bruxo das trevas.


-É bom manter isto em mente para seus aliados da Grifinória Longbondon!


Responde Draco com repugnância deixando Neville nervoso e Zabini lívido.


-Não me importo se estejam tramando atacar esse bruxo das trevas, mas saibam que não será fácil! Nagini era o mais inofensivos dos seus seguidores e nesse momento não quero ninguém no meu caminho!


Alerta o príncipe lançando-lhes um olhar glacial.


-Ma-mas, príncipe Malfoy eu...


Começa Neville hesitante quando Draco o corta furioso.


-Esqueça esse maldito lugar para seu próprio bem!!!


Vociferava o loiro agora voltando-se para Zabini.


-Pedi para manter minha esposa em segurança e a trouxeste ao encontro do bruxo das trevas???


Gritava com uma determinação feroz o loirinho.


-Ela teria me explodido em pedacinhos se a impedisse de entrar aqui!


Responde Zabini no mesmo tom, mas vacilando quando a dor de suas costelas se fizeram sentir.


-Que lhes tomasse a varinha, a levasse a força para longe daqui!!!


Acusa o príncipe possesso de raiva levando Naville a dar um passo para trás assustado.


-Se não consegues controlar vossa própria esposa como esperas que eu o faça?


Responde mordaz o ex-general e Draco estreita os olhos perigosamente para o amigo apontando a lâmina de sua espada na direção de seu peito, um raio branco atingiu as costelas de Zabini recuperando a forte contusão.


-Ninguém controla a minha Weasley!


Anuncia o sonserino antes de colocar Ginny sobre uma cadeira que ele mesmo conjurou. Com um cuidado especial ele acariciou o rostinho pálido da ruivinha antes de enervá-la. Os olhos da ruivinha abriram-se lentamente, com certa dificuldade ela os abriu por inteiro e tomou uma respiração profunda, preenchendo seus pulmões de ar recuperando-se do corpo completamente dolorido.


Draco sorriu fracamente para ela, mesmo nos piores dos momentos, a visão de sua ruivinha o brindava com tanta beleza e paixão que ele não conseguiria jamais evitar sorrir ao seu lado. Quando Ginny finalmente recuperou-se do choque, pulou da cadeira para pescoço do príncipe sonserino dando-lhes um abraço esmagador quse o levando ao chão tamanha surpresa.


-Eu sabia que estavas vivo!!! Eu sabia!!!


Murmurava entre soluços a ruivinha sem soltar-se de Draco que passa seus braços em volta da cintura da grifinória beijando-lhe o rosto enquanto a acalmava. Apenas alguns bons minutos mais tarde Ginny diminuiu o aperto de seus braços e se afastou apenas o bastante para fitá-lo nos olhos.


-O que aconteceu na biblioteca Draco? Me prometeste que o voto de destruição falharia, mas quando senti a aliança Black esfriar eu fiquei desesperada!!!


Questiona a grifinória analisando cada mínimo detalhe do rosto dele, dizendo a si mesma que ele estava bem, que estava vivo, ao seu lado e que nada mais importava agora.


-Esclarecerei cada uma de suas dúvidas Ginny, mas este não é o local ou momento certo para isso, temos que sair daqui! Todos nós!


Anuncia o loiro olhando de canto para Neville e Zabini. Segurando a mão de Ginny ele instruiu Zabini e Neville a formarem um círculo e desaparataram todos juntos para a mansão Black.


Todos encaravam Draco estupefatos, com exceção de Ginny que parecia maravilhada em estar de volta ao lugar onde se apaixonou pelo sonserino.


-Bem vindos à mansão Black!


Diz o loiro levantando uma sobrancelha em arrogância diante das expressões atordoadas de Neville e Zabini.


-Senti tanta falta deste lugar!


Murmura Ginny com um sorriso encantado.


-Agora prestem atenção... minha casa... minhas regras!


A voz do sonserino tornou-se repentinamente séria.


-Passaremos esta noite fora dos limites do castelo!


Anuncia o príncipe para total perplexidade de Neville.


-Não podemos ficar longe do castelo!


Desespera-se o grifinório.


-Nós não iremos ficar longe do castelo, Longbondon, mas você vai!


Zabini lança para Draco um olhar desconfiado, ele conhecia o príncipe sonserino bem demais, sabia que ele não daria nenhum passo sem medir suas conseqüências, se ele não queria o Longbondon em Hogwarts deveria haver um motivo.


-Draco o que está acontecendo?


Pergunta a ruivinha completamente confusa.


-O voto de destruição fora ativado, no entanto a magia negra se converteu contra toda a biblioteca, estaríamos mortos se a aliança Black não fosse ativada como chave do portal, para minha infelicidade Snape me alcançou e acabou vindo comigo até a mansão, neste momento está trancado no andar acima sem sua varinha... Meu pai desapareceu sem deixar vestígios e há pouco tempo descobri que Neville Longbondon é um espião da Grifinória!


Revela Draco arfando de ira. Neville no entanto, não recua.


-Desejamos colocar um fim nessa guerra!


Defende-se o grifinório com firmeza.


-E eu desejo que fiquem fora do meu caminho!


Vociferou o sonserino com uma expressão tão cruel quanto seu pai.


-Harry, Hermione e Ronald estão a caminho, eles poderão ajudá-lo Malfoy!


Argumenta Neville diante do olhar impressionado de Zabini que balançava negativamente a cabeça enquanto Ginny congelou na menção do nome de Hermione e Rony, e antes que seu marido respondesse de forma venenosa a grifinória se coloca entre os dois, encarando Neville nos olhos.


-Ronald? Ronald Weasley?


Questiona sem esconder a emoção a ruivinha.


-Sim, o general Weasley, vosso irmão!


Confirma Neville e Ginny sente os olhos encherem-se de lágrimas.


-Draco eles podem nos ajudar!


Agora a ruivinha estava determinada a convencer o príncipe sonserino a aliar-se à grifinória a qualquer preço.


-Não Ginevra... serão eles os primeiros a derrubarem-me! Para os grifinórios eu sou apenas mais um Malfoy não entendestes ainda? Não haverá como concordarem numa aliança com o príncipe da sonserina!


Gritava o loiro para a Weasley que cruzava os braços e estreitava os olhos para ele.


-Draco Malfoy como ousas levantar a voz para mim???


Grita a ruiva furiosa antes de aproximar-se mortalmente do loiro apontando seu dedo indicador sobre o peito do sonserino acusadoramente.


-Se achas mesmo que eles não confiariam em vós, e com toda a razão diga-se de passagem, eles não encontrarão motivo algum para não confiar em mim!!!


-Ginny...


Começa Draco, mas a grifinória continua.


-Eu já conheço Hermione Gr... Potter e meu irmão é o general da Grifinória... Nada poderia dar errado!


-Tudo poderia dar errado Ginevra! Não vou envolvê-la nessa guerra e ponto final!


Interfere Draco completamente fora de si. Percebendo a situação, Zabini puxa Neville para o andar superior com a desculpa de verificar o prisioneiro “Snape”.


-Eu já estou envolvida nessa guerra desde que cheguei aqui!!!


Defende-se a grifinória.


-Não vou colocar a minha mulher como moeda de troca com os grifinórios Ginny!!!


Bradava o Malfoy ficando vermelho de raiva.


-Não tens outra escolha Draco!!! Se não acabarmos com essa guerra agora nunca teremos paz!


Explica a ruivinha aproximando-se dele.


-Meu pai não irá descansar enquanto não a tirar de mim Ginny, por favor, permaneça aqui com o Longbondon! Será melhor para nós dois, e desta forma até mesmo o Potter e seu irmão estarão a salvo!


A voz de Draco diminuía de tom, ele já estava cansado das discussões, do medo, da luta...


-Draco, por favor, confie em mim!


Pede a ruivinha o abraçando suavemente levando uma das mãos à sua nuca. Draco se encolheu em seu toque e Ginny afastou-se bruscamente ao ver a mão manchada de sangue.


-Oh meu Deus!


Gritou Ginny com olhos alarmados e sem deixar o marido se quer abrir a boca para explicar, ela já o tinha levado ao quarto que dividiam desde a noite do casamento e começado a fazer um bom curativo com algumas poções que ela mesma havia deixado para trás.


Depois de uma boa hora de cuidados, os dois se preparavam para dormir, na cama, um ao lado do outro, estavam tão exaustos, mas o sono não vinha e o jovem casal permanecia em silencio, apenas encarando os olhos um do outro.


Ginny passou uma das mãos suavemente sobre o rosto de Draco que fechou os olhos deliciando-se com a carícia suave da sua ruivinha.


-Eu...


Começou a grifinória, mas hesitou antes de mudar de idéia e completar.


-Eu te amo!


A voz da ruivinha falhava e Draco percebeu que ela estava lutando contra as lágrimas em seus olhos. Preocupado ele a abraça forte contra seu peito acariciando seus longos cabelos vermelhos enquanto sussurrava em seu ouvido:


-Assim como eu te amo minha princesa... perdoe-me por tê-la deixado sozinha por tanto tempo!


Ginny afastou o rosto do peito do sonserino fitando seus olhos docemente antes de roçar seus lábios rosados e macios sobre os dele num beijo suave que logo transformou-se em urgente e apaixonado. A necessidade que sentiam do outro quebrara qualquer barreira de sanidade, eles apenas desejavam um ao outro com ardor. Aquela noite eles entregaram-se de corpo e alma como na primeira vez.


..................................DG................................




Demoreiiiiiiiiiii quase um mês a postar o capítulo... sorry T_T eu ainda tinha esperança de receber algum comente =( mas minhas leitoras me abandonaraaaaaaaammm!!! (dramática)


Mais um capítulo para vocês como prometido este capítulo fecha algumas das lacunas anteriores hauhuahauhauhauhauhauha!!! Escrevi tudo com muito carinho e espero que dessa vez tenha pelo menos um comentáriozinhuuuuu @_@


Ray Malfoy!!! Tia Gaby (Nakka)!!! Angeline G. McFellow!!! Onde estão vocês mocinhaaaaaaaaaas?????


Bilhões de beijinhuxxxx até o próximo cap!

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Comentários (1)

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