Natal com os...



CAPÍTULO 25 - Natal com os Marotos, Marotas e Convidado. 



N/A: Demorou... Mas o capítulo chegou!





*



Mesmo que fosse estranho estar longe da minha família no natal, não tinha do que reclamar, nenhuma festa se comparava com as dos Weasley’s e Potter’s. Havia tantas pessoas na “Toca”, como eles gostavam de nomear, que por um instante me senti um pouco deslocado.


Os mais velhos estavam envoltos do pai de Rose, Ronald e do seu tio Harry, enquanto eles disputavam uma partida de Xadrez Bruxo, que não parecia que terminaria tão cedo... Harry Potter passava mais tempo encarando o tabuleiro do que dando alguma ordem!


Enquanto os jovens, que éramos nós, estavam em uma mesa comprida se descabelando de tanto rir... Bom, ninguém mandou a avó de Rose escutava um disco antigo de Celestina Warbeck, e esgoelar ao ritmo da música tentando acompanhar a cantora.


Embora fosse de conhecimento geral que a família Weasley era uma das maiores já vista na história bruxa, que não me surpreendi ao perceber que dificilmente me lembraria de todos aqueles nomes e rostos... Para ajudar, a cor ruiva predominava o lugar!


E mesmo que Sebastian fosse a única criança do lugar, até o tampinha conseguia se divertir loucamente. Ele corria pelo extenso quintal atrás de uma bola, que ele mesmo chutava para ter que buscá-la. De acordo com Rose, a bola era trouxa e feita de bolacha e era assim que crianças trouxas se divertiam... Chutavam a bola e depois corriam atrás dela para chutar mais uma vez, e mais uma vez, e mais uma vez...


Aquilo não parecia divertido pra mim, ou melhor, por experiência de alguns minutos atrás, poderia afirmar que aquela era a brincadeira mais cansativa de todas... Rose disse que o propósito do jogo era acertar um gol, e que era um jogo para muitos jogadores, e como apenas eu e Sebastian estávamos chutando aquela bolacha eu ficara exausto demais para continuar... Mas o baixinho não, ele tinha fôlego para fazer aquilo à noite toda, tinha certeza disso.


 


A mesa dos jovens estava apinhada por todos os primos, amigos, conhecidos e namorados de todos os parentes da família... Já falei que a família era grande? Em todo caso, todos falavam ao mesmo tempo sobre tudo quanto era assunto, uns até gritavam para tentarem ser ouvidos do outro lado da mesa, e a Rose... Onde a Rose estava?


Comecei a procurá-la discretamente, porém a quantidade de cabelos ruivos no local complicava os meus planos... Estava quase desistindo, é verdade, quando finalmente encontrei. Ela não estava na mesa como eu imaginava, estava embaixo de uma árvore distante próxima ao brejo congelado, sozinha e com a expressão séria.


 


- O que está fazendo aqui sozinha? – Perguntei sentando ao seu lado.


- Esperando dar oito horas. – Ela me olhou envergonhada.


- E o que vai acontecer às oito horas? – Perguntei curioso. Ela não respondeu, olhou para o relógio no pulso e começou a contar os segundos. Apontou para as pessoas que vieram em nossa direção.


– Estão todos aqui? Lílian, Richard, Thiago, Alvo. Está faltando alguém?


- Onde está o Hugo? – Richard perguntou olhando envolta.


- Aqui em cima. – Ele respondeu de cima da árvore, eu o olhei sem acreditar que ele estava ali o tempo todo.


- Podemos começar. – Alvo falou encarando todos os outros. – Thiago?


- Estamos aqui reunidos para mais uma reunião dos Marotos para o levan...


- Marotos? – Lílian interrompeu indignada. Pensei que ele fosse explicar o que seria um Maroto, mas ele apenas completou.


- Marotos e Marotas, feliz agora irmãzinha?


- Muito! – Ela falou se sentando, todos eles fizeram o mesmo.


- Então, como eu dizia, estamos aqui reunidos para mais uma reunião dos Marotos e Marotas...


- E convidado! – Rose exclamou apontando para mim, Thiago a olhou sem paciência.


- E convidado... – Ele completou emburrado por ser interrompido mais uma vez. – Então, com todos os presentes, podemos começar as contagens... Lílian trouxe tudo?


- Sim, sim. – Ela falou abrindo a bolsa de contas, passando um pergaminho antigo, uma pena e um tinteiro para o irmão mais velho.


– Contagem número um... Precisamos mesmo disso, gente? – Thiago perguntou sem graça. - Já não passamos dessa fase?


- Quem inventou as perguntas foi você, maroto. – Richard bateu no ombro do amigo, roubando o pergaminho de suas mãos. – Sim, vejo o problema!


- Não é um problema. – Alvo falou rindo pegando o pergaminho na mão. – Thiago, seu número aumentou desde a última contagem?


- Sim, claro... – Thiago falou sem graça. – Pode acrescentar uma garota pra mim...


- Uma? Desde o Natal passado, você só beijou uma garota? – Hugo perguntou incrédulo em cima da árvore. – Pode colocar cinco para mim!


- Então com as minhas vinte e uma garotas desse ano, eu continuo ganhando. – Alvo foi anotando as novas informações, rindo. – Contagem número...


- Pode colocar um pra mim... – Rose interrompeu de bochechas vermelhas.


- UM? – Hugo perguntou de cima da árvore. – Como assim UM?


- Esse sou eu! – Falei dando uma risada, quando vi que todos me encaravam.


- Não sei porque estão olhando com essa cara... – Rose falou roubando o papel para si. – Eu sou a terceira com menos pontos... Logo depois da Lily e do Richard...


- Estamos te olhando assim, porque não sabíamos que você havia beijado o “whisky trouxa” ai do seu lado! – Thiago pegou o pergaminho para si. – E você, Jack Daniel’s, Quantas? – Ele perguntou enquanto escrevia meu nome.


- Quantas o que?


- Quantas garotas você já beijou? – Rose me explicou, sem conseguir esconder a curiosidade malandra de seu rosto.


- Esse ano? – Tentei me fazer de idiota, pra ver se dava certo. E para minha infelicidade, não deu.


- Durante a vida... – Alvo falou me entregando um olhar significativo, ele sabia a resposta, tão bem quanto sabia que eu era Scorpius Malfoy, o “pegador” de Hogwarts.


- Bastante... – Falei ainda sem graça, esperando que isso bastasse. E... Não bastou.


- O número exato, por favor? – Thiago perguntou segurando a pena sobre o pergaminho. – E já adianto que você não pode mentir... Regras da casa!


- Trezentas e quarenta e sete? – Respondi em dúvida, todos me encararam de forma estranha. – E quarenta e nove? - Não, festa de fim de ano do Ministério... – Trezentas e cinqüenta e seis... Isso! Trezentas e cinqüenta e seis! – Respondi feliz por poder me lembrar desse número.


- É Alvinho alguém tirou você do topo da lista! – Thiago falou encarando o irmão.


- Como você disse, Thiago, já não passamos dessa fase? – Alvo perguntou fingindo irritação, puxando o pergaminho para si novamente. – Detenções, podemos pular essa pergunta...


- Não, precisa colocar os números do Jack... – Lílian falou sorrindo para mim. – Jack?


- Quatro. – Respondi feliz por meu número ser baixo dessa vez.


- Rose continua ganhando essa! – Hugo falou dando risada, uma hora ele tinha que cair de cima daquela árvore!


- Não tem graça, Hugo. – Ela falou ficando vermelha. – Não tem graça nenhuma!


- Uma expulsão vale mais do que as trinta e duas detenções de todos os marotos juntos! - Rose se levantou irritada, saindo de perto de todos que estavam lá, ninguém tentou segurá-la, nem ao menos tentaram ir atrás dela.


- Todo ano você tem que falar isso? – Lílian encarou o primo, irritada, ao ver que a prima se distanciara. – Eu já não falei para parar com isso?


- Eu já pedi desculpas para Rose! – Falou se desculpando. - E ela já desculpou!


- Então pare de repetir sempre o mesmo erro!


 


A contagem parou por ai, fazendo com que todos se dispersassem. Alvo continuava segurando o pergaminho na mão, aparentava estar um pouco desanimado com o desenrolar das coisas. Guardou o extenso pergaminho no bolso, após um longo ritual para enrolá-lo cuidadosamente e se sentou ao meu lado. A brincadeira havia terminado. Fiz menção de ir atrás da Rose, mas Alvo segurou o meu pulso em alerta.


- Deixe ela se acalmar primeiro, experiência própria... – Ele falou se explicando, antes de cantarolar algo que soava como: “Hugo cabeça de trasgo”.


- Eu não sou um cabeça de trasgo, Alvo. – Hugo pulou da árvore ficando de frente pra gente. Torci tanto que ele caísse de lá, que não esperava pelo pulo acrobata que ele dera.


- Não dá para entender o motivo de você agir assim, Hugo. – Alvo fazia esforço para controlar o tom de sua voz. – Mérlin, ela é a sua irmã!


- Eu fico assim por a Rose ser impulsiva... – Hugo falou se justificando. – Se ela pensasse duas vezes antes de fazer as coisas...


- Ela... Ela não é... – Alvo procurou por alguma resposta plausível. – Eu acredito nos julgamentos dela!


- Você é outro cabeça dura, Alvo. – Hugo falou irritado, tentando colocar um ponto final no assunto. – Você quis se casar com ela. É tão impulsivo como ela! – Ele falou se distanciando.


- Essa foi à idéia mais brilhante que eu já tive... – Alvo falou alto para que o primo o escutasse.


- Se ela tivesse aceitado... – Hugo respondeu ao longe, completando sua frase com um gesto que entendi muito bem como “Eu te mataria”.


- Cabeça de trasgo! – Alvo chutou um bolo de neve que nos cercava. – Como ele ousa... Aquilo faz tanto tempo e ele... – Depois de um tempo chutando a neve, ele se sentou, respirou fundo colocando a cabeça entre as pernas. – Desculpe-me por isso, Scorpius, mas quando Hugo fala desse jeito...


Eu esperei que ele se acalmasse, levou um tempo para ele falar coisa com coisa, até então, nada do que ele murmurava fazia sentido. Só uma coisa estava me assombrando até aquele descontrole de Alvo, e assim que achei que seria seguro, disse:


 


- Você nunca me disse que gostava dela... – Não quis falar em um tom de acusação, mas fiquei incomodado pela falta de confiança que ele tinha em mim.


- Dela? Dela quem? – Ele perguntou mexendo na neve no chão, distraído.


- Da Rose, você nunca me disse que pediu ela em casamento. – Falei, sabia que tinha mágoa em minha voz, soltei um pigarro tentando disfarçar.


- Eu amo a minha prima, Scorpius. – Quando ele falou isso, meus dedos se fecharam em minha mão, tive que me controlar muito para não socar a sua cara. – Não me olhe como se fosse me matar, eu amo a Rose, nós somos primos, somos família, eu faria de tudo por ela!


- Muita informação para uma noite só, Alvo. – Eu estava irritado, se fosse qualquer outro homem, já teria erguido a minha varinha sem piedade, mas era o Potter, aquele Potter especifico, não poderia culpá-lo por amá-la. – Vamos mudar de assunto. – Sugeri.


- No que você está pensando? – Ele perguntou quando o silêncio se tornou desconfortável.


- Estou pensando porque você ainda não tentou furar os meus olhos. – Falei sincero, encarando-o.


- Furar os seus olhos? – Ele perguntou franzindo o nariz. – Ah!


- E então? – Perguntei engolindo a saliva com dificuldade. – O que você pretende fazer?


- Scorpius. – Ele falou pausadamente, como se eu fosse um idiota. – Eu amo a Rose...


- Hum? – Murmurei sem vontade de falar.


- Mas longe de mim, gostar dela desse jeito! – Ele estava falando a verdade, me sentia um idiota a cada palavra que ele dizia. – Nós somos como irmãos, sempre fomos, nunca, nem sequer por um minuto eu consigo imaginar eu e ela, sabe? Seria como beijar a Lílian, nojento!


- Então porque a pediu em casamento? – Perguntei tentando entender tudo.


- Você teria feito o mesmo no meu lugar. – Ele parou de mexer na neve e começou a esfregar as mãos para esquentá-las. – Tudo o que eu fiz foi oferecer uma saída para o problema dela!


- E porque ela não aceitou?


- Você teria feito o mesmo no lugar dela. – Ele falou rindo. – Foi à coisa mais sensata a se fazer! Eu posso ser tão impulsivo quanto ela, mas ela é mais sensata do que eu! Você não entende. – Não foi uma pergunta, ele estava afirmando porque me conhecia bem o bastante.


- Não. – Falei envergonhado por ainda estar com ciúmes. – Não dá para entender!


- Você viu onde Rose mora, Scorpius?


- Em uma casa muito bem arrumada...


- Ela mora de favor! – Alvo falou fazendo com que eu abrisse a boca surpreso pela revelação. – Ela serve trouxas para viver e sustentar o Sebastian, ela está proibida de usar magia enquanto não terminar os estudos, ela...


- Ta legal! – Eu não queria ouvir mais nada, não agüentava mais nenhum argumento.


- Se ela tivesse casado comigo...


- Eu entendi, você fez isso porque ela é a sua prima! – Falei ainda incerto.


- Eu fiz isso porque amo a minha prima. – Ele falou mais uma vez, testando o meu auto-controle. – Se fosse a Dominique, ou então a...


- Você a ama como prima, certo. – Falei respirando fundo. Queria todos os pingos nos “is”.


- Sim, Scorpius, como prima. – Ele falou tentando não rir da minha cara homicida. – Eu fiquei descontrolado na época quando descobri o que estava acontecendo, um idiota a deixou grávida e ela teve que se afastar de todos para poder viver a vida dela...


- Ela nunca falou quem é esse imprestável? – Perguntei, sabia que se ele soubesse me contaria.


- Não, não para mim pelo menos! – Ele respondeu me devolvendo um olhar sincero.


- Eu acho que eu sei quem é... – Queria contar as minhas suspeitas para ele, sabia que ele era ótimo como confidente. – Eu acho que o cara se chama Phill...


- Phill? – Alvo perguntou juntando as sobrancelhas. – Eu não conheço nenhum Phill.


- É um cara de alguma festinha trouxa que Rose foi... É tudo o que eu sei!


- Ah, o Phill? Moreno, alto e bombado, Phill?


- Deve ser... – Tentei dar de ombros como se não me importasse.


- Se for ele mesmo, ta explicado!


- Explicado?


- O porque ele nunca a procurou...


- Hum. – Estava nervoso mais uma vez, tentando não descontar minha raiva em Alvo, ele não merecia.


- Mas e você? Está gostando mesmo dela?


- Eu sempre a amei, Alvo.


- Desconfiava disso... – Alvo falou rindo. – Quando contei que ela havia se casado... Sabe? Quando estávamos no sétimo ano... Precisava ver a sua cara! – Ele lembrou dando risada.


- Você interpretou bem o seu papel, nunca desconfiei que fosse mentira!


- Era o que precisava ser feito. – Ele falou enxugando algumas lágrimas. – Mas isso teve um lado bom!


- Você consegue ver um lado bom nisso?


- Claro. – Ele respondeu sem graça, enquanto bagunçava os cabelos inconscientemente. – Foi quando eu comecei a confiar em você.


- Só porque achou que eu gostava dela?


- Não saberia explicar, Scorpius. – Ele me encarou, estávamos sentados um ao lado do outro, fixos em nossa conversa. – Você é um Malfoy, e pela primeira vez pareceu se importar com alguma pessoa de verdade... De todas as garotas que tinham na escola, você estava preocupado com a minha prima... Difícil de acreditar né?


- Eu sempre a amei, Alvo. – Falei meio sem graça, não gostava de pisar em território desconhecido, mesmo conversando com alguém como Alvo, que poderia arrancar a minha cabeça se achasse que estava mentindo. – Eu só tinha uma certa dificuldade de assumir isso...


- E você andaria em público com ela? – Ele perguntou sério, encarando o chão. – Não por causa dela, mas...


- Por eu ser um Malfoy e ela uma Weasley? – Perguntei entendendo perfeitamente onde ele queria chegar. – Não vejo problema nenhum nisso...


- Sabia que tinha alguma coisa errada com você! – Lílian, a prima de Rose falou tão baixo que qualquer um que observasse a mim ou ao Alvo, se assustariam com a nossa reação. – Você... Um Malfoy? Scorpius, quero dizer... – Ela deu um urro de fúria, baixo, mas que fez todos os pelos do meu corpo se eriçarem.


- Lílian, não é nada disso. – Alvo falou segurando o braço da irmã, impedindo que ela começasse a correr. – Ele não está brincando com ela!


- Como você sabe, Alvo? – Ela perguntou nervosa, agarrando a camisa do irmão. – Ele usou algum feitiço idiota em você pra você ficar tapado? Confia no que ele diz? Ele é um Malfoy!


- Eu sei quem ele é. – Alvo falou se defendendo. – E eu confio nele a mais tempo do que você pode imaginar!


- Então você está com algum problema... Age como se não soubesse do que ele – ela apontou para mim com violência – é capaz!


 


- Do que ele é capaz, Lílian? – Alvo perguntou me defendendo, sem nem ao menos eu ter que pedir por isso, suborná-lo ou qualquer meio que eu já havia usado para isso na minha vida. – Isso é preconceito sabia? Ele ama a nossa prima...


 


- É claro que Jack ama a mamãe! – Sebastian falou segurando a bola embaixo do braço, caminhando até onde estávamos. – Porque alguém duvidaria disso? – Ele perguntou confuso, olhando para a tia, o tio e depois para mim.


Foi como se um feitiço que desconhecêssemos passasse por nós, com a presença do tampinha, Alvo soltou o braço da irmã, que soltou a sua camisa, e fez com que o meu desespero passasse. Lílian olhou abobada para o sobrinho, enquanto ajoelhava no chão para ficar da sua altura.


- Porque você tem tanta certeza disso, Sebastian? – Ela perguntou, deixando claro que qualquer afirmação que eu ou o irmão fizéssemos, não chegasse aos pés da opinião do garoto. E não chegava.


- Pelo jeito que ele olha pra mamãe! – Ele respondeu como se fosse óbvio. – Do mesmo jeito que você olha pro tio Richard, que a vovó olha pro vovô, que a bisa olha pro biso, que...


- Certo. – Lílian falou percebendo onde ele queria chegar. – Sebastian porque você não vai perguntar pro tio Richard o que ele comprou de presente de natal?


- Porque ele não vai contar. – Sebastian respondeu emburrado, segurando a bola na mão. – Mas eu posso sair daqui se é isso que você quer, tia. – A tristeza em sua voz me deixou desesperado, fazendo com que eu percebesse o quanto esse garoto era esperto, e o quanto isso podia ser ruim para ele.


- Tampinha. – Eu falei pela primeira vez em muito tempo. – Porque você não vai jogar bola de bolacha e eu te encontro quando terminar essa... conversa!


- Fechado! – Ele respondeu um pouco mais feliz, jogando a bola no chão e a chutando bem longe, para depois ir buscá-la.


 


*


 


- Lily. – Alvo falou ansioso para a irmã, não mais do que eu, que me mantinha quieto e assustado esperando por sua resposta. Ela ergueu a mão para o irmão, enquanto massageava as têmporas com a outra, como quem dissesse “Preciso de um tempo”. – Lílian!


- Você a faz feliz, não posso negar... – Ela falou tentando manter a calma, enquanto eu tentava a todo custo não criar nenhuma expectativa. - Se ela não estivesse tão feliz, eu já teria berrado a verdade no ouvido dela. – Ela parou mais uma vez, sua pausa era atordoante para mim, mas quando falou, me encarou profundamente. – Você gostava dela, digo... em Hogwarts?


- Sim, eu... – Me dei por vencido. – A amei.


- Então eu peço desculpas pelas coisas não serem diferentes...


- Do que está falando? – Alvo roubou minha pergunta.


- Acho que a culpa de tudo isso é minha, afinal.


- Culpa do que?


- Não importa. – Ela falou pensativa. – Quem sabe quando ela descobrir a verdade sobre você, você não descobre a verdade sobre ela?


- Você quer dizer que não vai contar? – Alvo perguntou por mim.


- É exatamente o que quero dizer. Só espero que você não a faça sofrer mais uma vez, pois existem mais coisas em jogo do que você pode imaginar. – Ela falou me encarando.


- Verdade sobre ela? Que tipo de verdade? – Alvo perguntou confuso, enquanto eu evitava começar uma dancinha de vitória.


- Eu espero estar certa sobre você dessa vez, Malfoy... Pelo menos eu espero que Sebastian esteja certo, mas se não estiver, poderei concertar o engano dele. – Ela falou batendo a mão no bolso, onde, obviamente, ela guardava a sua varinha. Saiu, saltitante do lugar, como se não tivesse acabado de descobrir o meu disfarce.


 


- Ela não vai contar. – Alvo me garantiu pela milésima vez. – Quando ela fala que não vai contar ela não conta... – Sentei aliviado pela resposta, onde estávamos um tempo atrás. – Quando você vai contar pra ela?


- Contar?


- Que você é você!


- Ah, isso... – Tentei que o silêncio fizesse ele mudar de assunto, mas ele esperava pela minha resposta. – Não sei como fazer isso...


- Que tal se você disser: “Rose, eu sou Scorpius Malfoy”? 


- Ela nunca mais vai olhar na minha cara!


- Besteira!


- Besteira? Ela me odeia!


- Ela não te odeia, ela está namorando você!


- Não, ela está namorando Jack Daniel’s, não eu.


- Então você vai ser Jack Daniel’s para o resto da vida?


- Seria bem mais fácil assim... Mas não. – O alerta de minha mãe ecoou na minha cabeça.


- Pode ser mais fácil, mas... – Ele me encarou. – Desse jeito eu começo a pensar que você está brincando com ela! – Eu confio em Alvo, por isso mostrei a ele... Tirei a caixinha preta de veludo do bolso, e coloquei na mão dele. Ele a abriu, calado.


- Mas ela nunca vai aceitar... – Completei o que achava ser os pensamentos dele. – Não enquanto eu não tirar esse disfarce, e não quando eu tirar... Ela nunca vai aceitar.


- Ela vai amar ter esse colar de volta! – Ele tentou fazer com que eu sorrisse. – Não acredito que você guardou esse colar por tantos anos...


- Não é um colar, Alvo. – Falei pegando a rosa vermelha e dourada de dentro da caixa preta. – Um dia talvez tenha sido, mas não é mais!


- Você vai pedir ela em casamento? – Ele perguntou segurando o anel de noivado.


- Esse era o plano... – Ele ficou em silencio, e eu esperei calmamente. – Quem sabe no começo do ano...


 


- Garanta que ela esteja sentada... – Ele falou se levantando e devolvendo a caixa para mim. – Da última vez ela foi parar no St. Mungus...


- Ok, vou me lembrar disso.


- E “Jack”. – Ele olhou para trás mais uma vez. - Não faça nada que me obrigue a dar um soco na sua cara. 


- Vou me lembrar disso também. – Falei tentando sorrir. – E Alvo. – Ele olhou, agora estava bem distante. – Dia 31 de dezembro... – Ele sabia que me referia a data de quando contaria a verdade para Rose, ele deu risada sem parar de andar.


- Sei... – Ele disse. – A pergunta, Jack Daniel’s, é de qual ano... – E ele saiu definitivamente de cena, me fazendo pensar: “Dia 31 de dezembro desse ano, quando eu e Rose terminarmos ou ficarmos juntos, para sempre”.


 


 


*


 


 


- Ei, Jack. – Sebastian chutou a bola, que se não fosse pelos meus reflexos de goleiro, teria acertado a minha cara. – Você ainda quer brincar? – Ele perguntou vindo na minha direção.


- Claro! – Falei sincero. – Só não sei quanto tempo eu agüento...


- Sem problemas. – Ele falou roubando a bola com os pés. – Ninguém ganha de mim mesmo...


- Ah é? – Eu falei me divertindo tentando entrar na brincadeira. – Isso é o que vamos ver!


 


 


 


*


 


 


 


- Quer tomar mais um pouco de poção? – Hermione, a mãe de Rose, perguntou em dúvida. – Acho que não faria mal...


- Estou me sentindo bem melhor. – Respondi tentando ficar de pé.


- Desculpe Jack. – Sebastian falou pela milésima vez desde que eu escorregara na neve. – Eu chutei muito longe e...


- Sem problemas, tampinha. – Falei bagunçando o cabelo loiro do pivete. – Anos de prática me acidentando... To acostumado...


- Mas mamãe disse para não jogar perto do...


- A culpa foi do gelo, tampinha! – Eu falei tentando dar um ar descontraído na situação. – Lembre-me de chutá-lo quando eu... Oh, espere ele está lá fora! – Eu sei, foi à coisa mais ridícula que eu falei na minha vida, podia ver Lílian revirando os olhos, mas fez o tampinha rir, então estava valendo!


- Está se sentindo melhor? – Rose perguntou preocupada, ela não saiu do meu lado nem se quer por um segundo.


- Claro. – Falei me equilibrando, minhas costas ainda estava dolorida, se estivesse com outras pessoas, nem ousaria me levantar, mas fiz isso por ela, e pelo garoto, claro. – Minha saúde é de ferro, um chão escorregadio não é suficiente pra me derrubar.


- Mas te derrubou! – Lílian falou revirando os olhos mais uma vez.


- Se você quiser, posso trazer comida pra você aqui na sala! – Rose falou em dúvida.


- Não precisa, Rose, sério. – Falei indo mancando até a sala de jantar, onde todos nos esperavam para comer. – Muito obrigada, senhora Weasley. – Falei para a mãe da minha namorada, agradecido pela atenção que ela me dera.


- Sem problemas, senhor Daniel’s. – Ela falou rindo. – Já disse para me chamar de Hermione, Jack!


- Desculpe-me.


- Não por isso. – Ela falou empurrando todos para a grande sala de jantar da Toca.


 


*


 


A diferença entre uma comemoração Weasley e uma comemoração Malfoy era, sem sombra de dúvidas, estritamente diferente uma da outra... Em casa, a formalidade, a seriedade e a postura eram obrigatórias à mesa, devíamos nos manter em silêncio enquanto todos comiam. Se não podíamos conversar, imagine então contar piadas?


Teddy contava uma história que acontecera quando ele era pequeno, tentava contar, pelo menos, mas era interrompido todo o tempo por Andrômeda Tonks, sua avó materna. “Não foi isso o que aconteceu...” sua avó dizia concertando a história, fazendo todos darem boas gargalhadas, enquanto Teddy dizia: “Eu tinha onze anos, vó, mas me lembro muito bem que a senhora estava com aquele chapéu de pavão e falou...”. Todos davam risadas, George praticamente cuspiu a bebia no rosto de sua esposa, Angelina, que não teve tempo de ficar brava, pois ria loucamente com o final da história de Teddy.


Aquilo era loucura, meus avós fariam um discurso sobre a falta de educação daquela família à mesa... E eu que achei que comer nunca pudesse ser divertido? Como estava enganado. Aquela família é que sabia o que era uma comemoração em família.


No meio do jantar, me peguei acariciando as pernas de Rose por debaixo da mesa, ela sorriu feliz para mim, pois seguramos as nossas mãos escondidas por um longo tempo. Na verdade, até que vi Sebastian em uma tentativa bizarra de cortar sua carne em pedaços... Foi um pouco constrangedor na verdade, pois sem perceber eu me desgrudei de Rose, para ajudá-lo, ele me agradeceu, voltei minha mão para debaixo da mesa encontrando a mão de Rose na espera, mas o olhar que Lílian me deu após isso, me deixou constrangido até o fim da ceia.


- Estava tudo uma delícia, bisa. – Sebastian falou após um tempo. – Mas já passou da meia noite...


- Ah, os presentes. – A senhora Weasley, avó de Rose, falou dando risada. – Como pudemos esquecer disso, não é mesmo?


- Porque meu neto está louco para abrir meu presente! – Ronald falou todo vovô coruja.


 


*


 


 


Descobri em poucos minutos, que a troca de presentes na Toca era algo inusitado. Uma pessoa de cada vez, ficava ao lado da árvore de Natal, e entregava os presentes que haviam comprado para as pessoas, uma de cada vez. E sim, aquilo demorou horas para terminar.


Na vez de Rose, ela me dera um presente, o único que ganhara da família, não me senti mal, pois ninguém sabia que eu passaria o Natal com eles, e a maior parte das pessoas nem ao menos me conhecia. Só faltava Hermione e eu para ir ao lado da árvore, e fiquei constrangido ao descobrir que seria o último...


- Obrigado amor. – Ronald falou segurando um livro pesado na mão, olhando para a esposa, desanimado. – Um bom livro esse...


- Achei que você fosse gostar, Rony. – Ela falou feliz, sem perceber o desanimo do marido. – E então Harry? – Ela perguntou ao entregar um embrulho para o cunhado.


- Obrigada, Mione. – Harry Potter falou segurando um livro na mão. – Era tudo o que eu queria. – Ele falou cinicamente, fazendo com que muitos segurassem uma risada, todos da família seguravam um livro na mão, sem exceção, era cômico de se ver!


 


 


Fiquei surpreso, no fim das contas, quando a mãe de Rose, pegou o último embrulho na árvore de Natal e falou: “E esse aqui é para você, Jack”. Surpreso porque era o segundo presente que ganhara, Rose me dera uma caixa cheia de doces de chocolate, “Espero que você goste”, Hermione completou me entregando um livro, o que mais poderia ser, não é mesmo?


Abri o presente calmamente, sem querer demonstrar minha felicidade por Hermione ter lembrado de mim, e lá estava: “Descobrindo os segredos dos trouxas”, fiquei surpreso pelo título do livro, não era nada que eu esperasse receber de alguém, comecei a ler a parte de trás, para ver, além do óbvio, sobre o assunto que aquilo tratava. E lá estava:


Após o sucesso da primeira edição, Zíbia retrata com exclusividade as mais novas manias trouxas, que vem ajudando tantos bruxos a entenderem os segredos daqueles que se viram tão bem sem o uso da magia. Como eles fazem isso? Como aqueles objetos funcionam? ...”


Parecia ser interessante, sem brincadeira, eu realmente abri o livro querendo ler tudo o que eu pudesse, e o motivo era simples. Quem sabe conseguisse entender como Rose estava se virando sem magia se descobrisse alguns segredos trouxas? “Capítulo número um: O segredo da Comunicação. O que é um telefone? O que ele faz? Para que ele serve?”.


Alvo pigarreou baixinho, olhei para ele confuso e percebi que todos me olhavam, foi quando percebi, todos esperavam que eu entregasse os presentes que comprara... Estava vermelho, envergonhado, tenho certeza. Não era nada animador ficar ao lado daquela árvore, com tantas pessoas que você acabara de conhecer te encarando. Criei coragem e comecei a entregar...


 


Alvo havia me ajudado nessa parte, ele escreveu o nome de todos que estariam ali no Natal em um papel, e eu havia comprado uma boa quantidade de garrafas de Hidromel, entreguei os embrulhos envergonhado, primeiro porque estava parecendo um alcoólatra, e depois, por segurar uma lista quilométrica com os nomes de todos os parentes de Rose, sem saber ao certo, quem era quem...


- Hermione. – Falei constrangido, entregando o presente para ela. Ela abriu o embrulho lentamente, e não é um exagero dizer que ela pulou para trás ao olhar para os brincos de esmeralda vermelha, certo, talvez eu tenha exagerado. - Lílian. – Disse rapidamente, ainda com medo que a prima de Rose disse-se alguma coisa sobre mim para ela... Devia ter comprado alguma coisa mais cara, era tudo o que eu pensava enquanto ela olhava para a gargantilha prateada. – Rose. – Falei por fim.


Ela pegou meu presente, tirando-o do pacote lentamente, ela olhou os brincos que eu lhe dera, percebi como ela estava maravilhada. Certo, talvez fosse um exagero, eles serem de diamante, mas a moça que me atendeu na loja me garantiu que todas as mulheres gostariam de ganhar um brinco assim. E por isso, eu comprei.


 


Sebastian estava maravilhado olhando os brincos que eu dera para Rose, seus olhos brilhavam na mesma intensidade que o rosto de sua mãe corava. Ele sacudia as pernas de um lado para o outro, esperando todos os tios abrirem seus presentes. Até que eu não pude mais enrolar, chegara à vez do último presente, o do Sebastian.


- Tampinha. – Eu falei pegando o embrulho da árvore. Ele veio lentamente para mim, e como fez com todas as pessoas, agradeceu e começou a abrir o pacote. Cheguei até a imaginar que ele não havia gostado, ele encarava a vassoura com os olhos esbugalhados. – Posso trocar se você quiser... – Falei com um pouco de receio. – Quero dizer, se o problema for à cor ou então o modelo... Ou então eu compro outra coisa...


- É a vassoura que eu voei! – Ele falou mostrando para o avô, e para todos os outros. – Obrigado, Jack. – Ele falou sorrindo, e senti que podia respirar mais uma vez. – É incrível. Olha mãe! – Ele falou erguendo a vassoura para ela.


- É... É linda, amor. – Ela falou sorrindo para o filho, um sorriso estranho que eu nunca havia visto, o típico “sorriso amarelo”.


- E eu posso voar? – Ele perguntou para a mãe. – Só um pouquinho?


- Amanha veremos isso. – Rose garantiu incerta, fazendo Sebastian sair saltitante para o andar de cima, agarrando a vassoura nos braços.


 


A família começou a se despedir, alguns iam para outros andares querendo dormir, outros desaparatavam nos jardins para irem para suas casas, e Rose me encarava tentando não demonstrar nervosismo.


 


- Você não gostou do presente que eu dei para ele? – Perguntei receoso.


- Não é isso. – Ela respondeu se sentando no sofá da sala mais uma vez.


- Você não gostou do presente que eu dei para você? – Tentei mais uma vez.


- O presente que você me deu foi um exagero... Não precisava!


- Mas você gostou?


- Posso dizer que sim. – Ela sorriu constrangida, mostrando as orelhas com o brinco já pendurado nelas.


- O que foi, então?


- A vassoura. – Ela falou analisando as unhas, constrangida. – Quero dizer, é que eu esperava que outra pessoa desse esse tipo de coisa pra ele, quero dizer...


- Seja direta, Rose. – Perguntei com os olhos ardendo. – O que foi?


- Não me leve a mal, forasteiro. – Ela me encarou pacificamente. – Eu tinha uma visão idiota que outra pessoa se preocuparia com a felicidade do Sebastian, até você entrar na vida dele, entende?


- Outra pessoa? – Perguntei segurando sua mão, fazendo-a sorrir com minha aproximação.


- Acho que sempre alimentei as esperanças que outra pessoa brincasse com ele, levasse-o para passear, cortasse a carne para ele no jantar, ensinasse o Sebastian a voar numa vassoura...


 – O pai dele?


- Como eu disse, uma visão idiota. – Ela falou constrangida. – Eu fico feliz por você se importar, mas...


- Mas você preferia que o idiota que te abandou fizesse isso por ele! – Tentava respirar fundo, mas o ciúme me impedia de raciocinar com clareza.


- Jack. – Ela fez com que eu olhasse para ela. – Eu te amo, e Mérlin sabe o quanto isso é verdade em tão pouco tempo...


- Eu também te amo, Rose. – Eu falei a olhando nos olhos. – Mas eu realmente queria que você pudesse ter uma visão comigo ao seu lado, daqui pra frente...


- Eu tenho. – Ela admitiu envergonhada fazendo-me sorrir com a idéia.


- Eu também. – Falei depositando um beijo rápido em seus lábios, como uma despedida. – Vista uma roupa quente amanha de manha porque nós três iremos voar! – Ela sorriu finalmente, um sorriso sincero e sem malícia, o meu predileto, fazendo com que eu fosse para casa, sabe-se lá como.



N/A: 

- Lumus.

Esse capítulo foi revisado umas 1000x mas como em todas elas, eu estava quase dormindo por causa da facul, não me responsabilizo por erros que possam aparecer, ok?


Votou na fic nesse periodo?

Um comentário pelo capítulo?


PS: Obrigada, Nikki! De olhos afiados pelo seu comentário! 

- Nox. 

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Comentários (8)

  • Leticia Franciele Borghi

    Ownnn!Lindo, flor!!! 

    2012-05-27
  • Marcela Weasley Potter

    Mil desculpas pela demora para postar comentario!! Eu, simplesmente, não sabia o que escrever, e ainda não sei! Primeiramente, mais um capitulo fantastico, eu fiquei até achando que a Lilian ia contar tudo pra Rose! Muito fofinho o Alvo ter pedido Rose em casamento só pelo bem dela, e , falando nele, ele vai ficar solteiro a fic toda??? To louca pelo proximo capitulo e pelas duas revelações, PORFAVOR, me mande um email quando postar o proximo capitulo!Beijos, e ate o proximo capitulo 

    2012-03-31
  • Luana Gabriela

    ps. Q fofo q foi o Alvo falando que pediu a Rose em casamento, só pra ajudar ela, ela deve ter sofrido muito =S 

    2012-03-29
  • Luana Gabriela

    Tá show o capitulo, vc esta de parabéns *---------------------*Ain que raiav q deu do Hugo, primeiro pq ele maguou a Rose, e tbm porque ele fez com que terminasse o jogo, e pelo visto ia ter uma hr q ou a Rose, ou o Scorpios ia flar demais *-* Nossa e a Lily, eu jurava q ela ia conta pra Rose, nunca imaginei que ela não fosse fla nada! Apesar que eu entendo, quem tem que conta é o Scorpios, apesar que eu não sei se a Rose, qeu vai surta mais ou s vai ser ele a hr que descobri quem o Sebastian é filho dele, alias como q ele não descobriu ainda em, nem desconfio ¬¬° kkkkkkkkAhh que hilario q foi a hr dos presentes, ele ganhando presente da familia dela, e ele dando presente pra todo mundo kkkk' a hr q ele flo que tinha q ter comprado um presente mais caro pra Lily foi 10!Triste foi a hr da vassoura q a Rose fico tristinha =S queria q ela descobrisse logo *-* To anciosa pro proximo capitulo!Beijos 

    2012-03-29
  • Láh Jane Weasley

    AIMELDELS! Preciso dizer que amei do início ao fim?Cara.. que presentes foram aqueles?Tadinha da Mione.. achou que tava agradando ainda.  isaudhasiudhau'O Scorpius jogando a "bola de bolacha" com o Sebastian foi hilário!Por um momento achei que a Lily ia contar.. e que o Alvo ia apanhar.. e queria que o Hugo explodisse!  u.uIsso é coisa que se diga pra irmã na noite de Natal?Eu quero ver ele pedindo ela em casamente, tipo, agora!  *-----------*Claaaaro que o Scorpius ia dar a vassoura pro Sê.xDQuero muuuuuito ver a cara dele qdo descobrir que é pai do "Tampinha".  xDaiai..aguardarei o próximo, viu?bjbjLáh.  ^^ 

    2012-03-20
  • Nikki W. Malfoy

    Eu disse pra vc que esse cap. tava perfeito... e não foi só eu que achou isso.A Lana falou tanta verdade que eu fiquei pensando "caramba nem falei tanto assim do cap pra Ana" esse cap foi mt bom.Háá... eu falei que não era a unica que tava esperando eles se revelarem, a gente ta tudo morto de curiosidade pra saber como vai ser. E vc só enrrolando a gente dizendo que vai conta e nada. Mas tudo bem, eu espero, tudo pelo bem da minha curiosidade que não vai deixar de ler a sua fic até o final dela, mesmo que eu tenha um ataque CARDIIACOO por isso... estou brincando não se desespere shashaushau. E só pra ressaltar... eu te disse que a parte dos presentes tava mt boa, acho que c vc não acreditou em mim antes, agora vai neh.bjss, até o prox cap.Esperamos anciosas, não demore mt em...      

    2012-03-11
  • Luhna

    Amei o capítulo! Espero sinceramente que o Scorpius conte tudo pra Rose logo, e que ela também comte a verdade pra ele...Mas eles podiam descobrir sozinhos, que tal? A fic ficaria mais emocionante...  

    2012-03-11
  • Lana Silva

    Nossa por um momento pensei que a Lilian ia contar tudo pra Rose...Que capitulo foi esse ? Em primeiro lugar eu confesso que fiquei super enraivada com o Hugo, poxa que brincadeira besta de fazer com a irmã, acho que é a cara do meu irmão fazer uma coisa dessas. A cada dia que passa Jack/Scorpius fica mais apaixonado pelo Sebastian *-* mas também como não se apaixonar por ele né ? Vixe eu vi a hora de Scorpius voar em Alvo, por causa do lance do casamento kkkkkkkkkkkkkk só quero saber se Alvo vai ficar solteiro a fic toda, agora acho que a parte que mais ri foi com a dos presentes. Primeiro a falta de animação do Rony, a cara de pau do Harry e o entusiasmo da Mione foram demais kkkkkk me surpreendi pela Mione ter dado um livro ao Jack,  e ri muito quando ele começou a ler o livro esquecendo dos presentes e tal. Que exagero de presentes kkkkkkkkkkkkk a cara do Scorpius isso...Ri mais ainda essa parte porque as mulheres ficaram um tanto que assustadas com os presentes kkkkk. O capitulo foi fantastico Ana, já Tô louca pelo próximo e louca pra saber quando as verdades irão surgir *----------------* Bjoooos flr!

    2012-03-10
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