Paz Momentânea



Capítulo 23: Paz Momentânea


Harry foi de encontro a Isabella.


- Você está bem?! – perguntou olhando-a preocupado.


- Estou...


- Cadê o...Sitikar? – perguntou Harry receoso.


Isabella respondeu aquela pergunta com o olhar. Entregou o ovo azul para o amigo, assim pôde segurar a menina com mais firmeza. Olhou ao redor e viu os outros bruxos que estavam em Hogsmead voltando para o povoado, para ajudarem os aurores. Observou os cuidadosos professores levarem o restante dos alunos para dentro da escola. Foi seguindo Harry, ainda com a garotinha no colo.


Draco respirava mais calmo agora. Estava recuperando o fôlego. Fora ele quem correra até o grupo de aurores quando o gigante atacou Sitikar. Ele tentava com todas as forças não admitir que fizera aquilo por uma certa mulher...”O gigante poderia chego no portão da escola...e causaria grandes problemas...” pensava consigo mesmo enquanto rumava para dentro do castelo junto com uma Gina que estava perdida em seus próprios pensamentos.


“Eu estou inteira...Draco também...Mas por quê? Será que nenhum dementador e nenhum gigante nos viu? Que estranho..” pensou a ruiva. Apenas agora pudera parar para pensar naquilo. Ao chegar no saguão de entrada, voltou a si. Notou que estava de mãos dadas com o namorado. Olhou a sua volta. Ninguém parecia prestar atenção naquilo. Estavam ainda apavorados com o ataque, com a batalha que ainda ocorria no vilarejo.


- Eu vou para a sala comunal... – murmurou o loiro enquanto soltava a mão delicada de Gina.


- Nos vemos depois?


- Sim. Me encontre na nossa sala depois do jantar.


Gina assentiu com a cabeça. Queria dar um beijo nos lábios que tanto desejava, mas certamente chamaria a atenção dos alunos. Controlou-se e em seguida virou-se para a escada de mármore e começou a subi-la, rumo a torre da Grifinória.


Enquanto isso, na Ala Hospitalar...


- Está lotada. – comentou Harry.


A enfermaria nunca ficara tão apinhada de alunos. Todos os leitos estavam ocupados. A Profª McGonagall foi até Harry e Isabella.


- Vocês estão feridos? – perguntou Minerva preocupada.


- Não, estamos bem. Onde estão Rony e Hermione? – perguntou Harry, que não encontrara os amigos com o olhar.


- Lá, no fundo. – respondeu a professora e em seguida observou a garotinha no colo de Isabella. – Quem é?


- Eu a encontrei sozinha, professora.


- Você está bem, menina? – perguntou Minerva.


A menina não respondia, apenas chorava em silêncio.


- Ela não está ferida... – disse Isabella calmamente.


- Certo. Bem, aqui não é o local apropriado para ela...Leve-a para sua sala comunal e tente acalmá-la. Falarei com Dumbledore sobre isso e depois mando chamar vocês duas. Vou pedir para um elfo doméstico levar algumas coisas para ela.


- Está bem. Obrigada, Profª McGonagall. – disse Isabella agradecida.


A professora afastou-se.


- Vou ver como Rony e Mione estão. – sussurrou Harry fitando a amiga.


- Tudo bem. Fique com o ovo? Depois eu pego com você...


- Ok, Isa....Hum...Você está bem?


Isabella respirou fundo.


- Vou ficar...


- Certo. Nos vemos depois então. – disse Harry e em seguida deu um beijo na testa de Isabella.


Isabella sorriu suavemente e saiu da enfermaria. Ia caminhando lentamente pelas masmorras.


- Você está bem? – perguntou baixinho e com uma voz macia e doce para a garotinha que permanecia em silêncio em seu colo.


- Eu perdi meu papai e minha mamãe... – sussurrou a menina com a voz embargada pelas lágrimas.


Isabella engoliu o seco. Sabia que, provavelmente, estariam mortos. Acariciou carinhosamente o cabelo loiro da menina. Alguns instantes depois, adentraram na sala comunal da Sonserina.Não estava tão cheia, mas ainda assim, havia um número considerável dos alunos da casa da serpente no local. A garota rumou até um sofá diante de uma lareira. Sentou-se e notou que a menina não a soltava.


- Qual o seu nome? – perguntou Isabella calmamente enquanto aconchegava-a em seu colo, como se fosse um bebê.


Alguns alunos observavam a cena. Todos perguntando-se o que uma criança estava fazendo ali. Por quê Isabella estava sendo caridosa com aquela menina. Entre aqueles alunos, estava Draco. O loiro observava o modo caloroso como sua ex cuidava da criança. “Quem não conhece que te compra, Lestrange.” Pensou ele tentando afastá-la de seus pensamentos, mas não conseguia parar de olhar as duas.


- Mel...Mel Lewgoy. – respondeu a garotinha.


- É um belo nome.


Isabella conseguiu tirar um sorrisinho de Mel.


- Obrigada. Obrigada por me ajudar também.


- Não foi nada. Sou Isabella Lestrange. – disse ela enquanto acariciava a face da loirinha em seu colo.


- Posso te chamar de Bella?


- Pode. – respondeu Isabella sorrindo suavemente.


- Bella?


- Sim?


- Pode me ajudar a achar meus pais?


- Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance. Prometo.


Mel sorriu e aconchegou-se ainda mais no colo de sua nova amiga. Colocou a mãozinha no bolso e tirou um pequeno broche dourado em forma de boneca.


- Toma, Bella. Por ter me ajudado... – dizia a loirinha enquanto colocava o broche na mão da garota.


Isabella olhou para o objeto. Sorriu docemente.


- Não precisa...


- Assim vai se lembrar de mim quando eu for embora.


Isabella não conseguia dizer não para ela. Mel era simplesmente encantadora. Aceitou o presente e ficou conversando em voz baixa com a menina. Vinte minutos depois, Snape adentrara na sala comunal. Vasculhou o ambiente com seus olhos negros e caminhou até o sofá onde Isabella estava sentada com Mel. Esta, assustou-se com o ele, pois pensara que fosse um morcego gigante.


- Srta. Lestrange, o Professor Dumbledore pediu para que você levasse a menina até o escritório dele. – avisou Severo e logo em seguida retirou-se da sala.


- Dumblere?! Eu vou conhecer o Dumbledore! – exclamou Mel sorrindo.


Isabella riu divertida. Colocou-a no chão e segurou a mãozinha delicada da menina.


- Sim. Vai conhecê-lo. – dizia enquanto rumava para fora da sala comunal sob um olhar de um certo loiro.


Quando as duas entraram na sala do diretor de Hogwarts, depararam-se com uma mulher loira de olhos castanhos e possuidora de traços delicados que estava com as vestes sujas e com alguns cortes no corpo. Além, é claro, de Dumbledore.


- Mamãe! – exclamou Mel correndo para os braços da mãe.


Isabella observou-as abraçando-se. Mãe e filha. Narcisa e ela...Não, não lembrava-se de Bellatrix, mas sim de sua madrinha.


Evelyn, mãe de Mel, agradeceu diversas vezes Isabella. Esta, sempre sorria sem jeito.


A batalha em Hogsmead teve fim pouco antes do anoitecer. Os gigantes foram todos mortos e os dementadores haviam fugido de volta para Azkaban. Deixaram para trás as marcas da batalha, pois o vilarejo tinha sido completamente destruído. Os moradores e comerciantes tiveram muito trabalho para reconstruir tudo, mas como trabalharam juntos, e com a ajuda do Ministério da Magia, Hogsmead estava novamente em pé às onze da noite.


***


Voldemort andava de um lado para outro na sala de estar da Mansão Riddle. Estava impaciente, pois não recebera notícias da batalha. Quando chegou no limite de sua paciência, passou o dedo indicador sobre a Marca Negra. Em questão de dois minutos, grande parte de seus seguidores, inclusive os que estavam em Azkaban, aparataram na sala.


- Seus imprestáveis. Por que não vieram trazer notícias?! – explodiu Voldemort.


Bellatrix fez uma reverência e em seguida aproximou-se de seu mestre.


- Milord, estávamos tendo problemas com os dementadores...Chegaram descontrolados na fortaleza. – disse ela receosa.


Voldemort estreitou os olhos.


- Quantos bruxos foram mortos? Quantos alunos de Dumbledore?! – perguntou enquanto analisava sua seguidora com o par de olhos vermelhos.


- Muito bruxos...mas nenhum dos alun...


- O QUÊ?!!! Mando gigantes e dementadores para aquela droga de povoado e nenhum do alunos foram MORTOS?!! – explodiu Voldemort novamente.


- Senhor...o povoado foi destruído...aurores e moradores foram mortos...houveram muitas perdas da parte deles... – tentava explicar Bellatrix.


- Calada! – exclamou o Lord das Trevas e em seguida bufou. – Estou cercado de idiotas.


Ele voltara a andar de um lado para outro, mergulhado em seus pensamentos.


- Preciso tirar proveito dessa situação...Eles acham que derrotaram meu exército...Mas aquele não era meu verdadeiro exército...O meu verdadeiro exército ainda está por vir...E eles verão ...ah sim...eles verão... – murmurou para si mesmo.


Voldemort parou de andar e fitou os seguidores que estavam presentes.


- Quero o maior exército que o mundo já viu. Mais seguidores...de todas as partes do mundo. Quero criaturas das trevas ao meu comando. Vamos deixá-los pensar que essa derrota me afetou. E quando eles menos espaerarem...Trouxas e sangues-ruins morrerão, juntamente com os bruxos que tentarem me deter. – disse com um tom firme na voz, impondo aquilo para os Comensais da Morte.


Uma espécie de paz momentânea para aqueles quem combatem Voldemort.Silêncio...As Trevas tomariam fôlego para mergulhar na Luz e destruí-la por completo.


***


Na manhã do dia seguinte, quando todos os alunos estavam no Salão Principal tomando café, o assunto principal era: o ataque em Hogsmead. E não era só entre os alunos, os professores também falavam sobre isso. E falaram mais ainda ao verem a notícia da primeira página do Profeta Diário.




”A Batalha em Hogsmeade!


Na tarde do dia 5 de março, sábado, o único povoado inteiramente mágico da Grã-Bretanha, Hogsmead, foi o campo de batalha entre gigantes e dementadores contra os moradores do vilarejo, aurores e professores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.


O Ministro da Magia, Cornélio Fudge, declarou na noite passada que Azkaban foi tomada pelo Lord das Trevas e seus seguidores, os Comensais da Morte. “Você-Sabe-Quem conquistou a confiança dos gigantes e dos dementadores. Essas criaturas são extremamente perigosas e devem ser eliminadas.” Disse o Ministro na entrevista coletiva que ocorreu às 8:00 horas da noite de ontem.


Hogsmead foi destruída na batalha. Moradores e comerciantes tiveram um trabalho árduo para reconstruírem seus lares e lojas. É bem provável que isso tudo ocorreu por apenas uma pessoa: Harry Potter. Afinal, os alunos de Hogwarts estavam em visita quando houve o ataque repentino. Mas se o Lord das Trevas pretendia matar o Menino Que Sobreviveu, não conseguiu. Nenhum aluno foi morto na batalha.


O ataque, apesar de repentino, já era esperado por algumas pessoas, como o auror Alastor Moddy declarou: “Dumbledore já havia avisado o Ministro de que coisas como essas estavam por vir. Mas quem disse que ele lhe deu ouvidos? Permaneceu de cabeça baixa e nem um pouco alerta. Vamos ver se Fudge tomará providências a partir de agora.”
Saiba mais na página 8.”



Dumbledore terminara de ler a notícia. Respirou fundo e guardou o jornal. Pigarreou enquanto levantava-se de sua cadeira.


- Silêncio, por favor. – pediu o diretor e prosseguiu em seguida. – Acho que...não preciso nem avisar, não é mesmo. Já está claro que as visitas à Hogsmead estão canceladas. É para a segurança de vocês.


Realmente, aquilo não precisava ser dito, estava claro como água cristalina. Os alunos, ao verem o diretor sentar-se novamente, voltaram a conversar.


Após o café, Harry foi com Isabella caminhar pelo jardim. O rapaz havia notado que a amiga estava um tanto triste.


- Isa...você não está nada bem. – comentou ele enquanto segurava a mão da garota, fazendo-a parar de andar.


Isabella respirou fundo e encarou-o. Realmente não estava bem. A batalha...e principalmente a morte de Sitikar havia a afetado um bocado. Sabia que ele era uma criatura mágica, mas para ela, ele era muito mais que isso...era seu amigo.


- É que...o Sitkar... – começou ela a falar, mas fechou a boca pois não sabia nem o que dizer.


Harry sorriu suavemente e abraçou-a carinhosamente.


- Ei... – sussurrou ele enquanto acariciava o cabelo negro e sedoso da garota. - ...o Sitkar, até o final, fez o que ele queria...proteger você, Isa. Ele está feliz, onde quer que esteja, afinal, há um lugar no céu para os tárdëths não é?


- Uhum. – concordou Isabella, sorrindo um pouco mais animada.


- É bom vê-la sorrindo. – murmurou Harry encostando a testa na testa dela.


Isabella sorriu mais ainda.


- Obrigada Harry...por me animar... – disse enquanto roçava o nariz no nariz dele, brincando.


Ambos riram divertidos e apertaram o abraço.


- Vem...Vamos para a biblioteca. Temos alguns deveres para amanhã. – comentou Isabella enquanto o soltava.


- Aposto que chego na escola antes de você. – brincou Harry.


- Não chega não.


- Ah não?


- Não. – disse Isabella enquanto deixava propositalmente seu anel cair na grama.


Harry, abaixou-se para pegar o anel, um gesto cavalheiresco. Porém, quando levantou-se para entregar o anel para a amiga, viu que ela já estava correndo rapidamente rumo a porta do castelo.


- Sua sacana! – gritou ele rindo.


É claro que Isabella chegou primeiro. A garota parou no saguão de entrada, arfando.


- Eu...disse...que não... – disse enquanto recuperava o fôlego.


- Você trapaceou! – exclamou Harry perplexo, entregando o anel para a dona.


Isabella bagunçou ainda mais o cabelo do amigo e em seguida seguiram para a biblioteca.


***


No dia seguinte, a primeira aula das turmas do sétimo ano da Grifinória e da Sonserina era de Trato com Criaturas Mágicas. Os alunos estavam entretidos com seus animais. Com a exceção de Isabella. A garota entregara o ovo para Hagrid. O professor ficara sabendo do ocorrido com Sitkar.


- Bem...pode deixar esse ovo comigo...Vou cuidar dele... – disse Hagrid.


- Tudo bem, professor.


- Mas você tem que fazer algo, do contrário ficará sem nota.


- Mas o que eu faço? Ajudo alguém com sua criatura mágica?


- Não, não. Tenho duas opções para você.


- Quais?


A essa altura, a maior parte dos alunos já estava “pescando” a conversa dos dois.


- Todos os dias surge alguma coisa para eu fazer. Posso trazer a criatura aqui e você me ajuda a cuidar dela. A outra opção é você cuidar de um hipogrifo que gosta de atenção, sabe?


Isabella ficou em silêncio. Analisou as duas sugestões dadas pelo professor.


- Fico com a segunda opção.


- Ótimo! Vou trazê-lo aqui. E vocês? O que estão fazendo parados? Andem, ao trabalho. – pediu Hagrid para os outros alunos.


Todos apressaram com suas tarefas. Hagrid foi até a Floresta Proibida e voltou cinco minutos depois com um hipogrifo. Harry, Rony e Hermione sorriram ao ver Bicuço. Draco já estava abrindo a boca para falar que aquele hipogrifo devia ser morto, mas ao notar Isabella fazer a reverência, fechou a boca e prestou atenção, aflito.


Isabella estava curvada. Ouviu o animal aproximar-se dela. Ergueu um pouco a cabeça e seu olhar cruzou com o de Bicuço. Ficou estática, assim como ele. Pois Bicuço havia visto algo nela...Sirius...Continuou aproximando-se, sem fazer a esperada reverência. Hagrid já estava indo segurá-lo, porém, a cena o fez parar.


Bicuço fez Isabella erguer-se, com o seu bico. Nos olhos daquele animal estava claro o brilho de alegria que surgira quando ele deparara-se com a garota. Esta, agora mais calma, acariciava as penas dele. Não sabia por que aquela criatura estava feliz em vê-la, mas ficou feliz igualmente.


Harry aproximou-se dela.


- Esse é o Bicuço...Parceiro do Sirius... – sussurrou o moreno.


Isabella abriu ainda mais seu sorriso. Harry ajudou-a a montar em Bicuço. Este, quando sentiu que a garota que tinha uma ligação sangüínea com Sirius Black estava sobre si, levantou vôo. Os dois ganharam o céu sob o olhar vigilante de Harry e Draco.


***


Com o mês de março, veio a férias de Páscoa. Infelizmente, os alunos mal tinham tempo para descansarem e dedicarem-se ao lazer, pois os professores os sobrecarregaram de deveres e mais deveres. Ainda assim, Draco e Gina arrumaram um tempo para se encontrarem na Sala Precisa, que naquela noite, era mais uma vez o quarto do loiro. Este estava sentado na cama e tinha a cabeça da namorada em seu colo.


- O que você escreveu na carta? – perguntou Draco enquanto acariciava a face de Gina.


- Não tudo tudo. Apenas que estamos namorando...que eu te amo...


- O que seus pais vão achar disso?


- Ah...não sei...Mas não importa o que eles digam. Vou ficar com você.


Os dois perderam-se nos olhos um do outro.


- É bom ouvir isso... – murmurou Draco.


O loiro apanhou mais uma barrinha de chocolate do recipiente de vidro que havia em sua mesa de cabeceira. Lambuzou os lábios da ruiva e começou a beijá-la enquanto deslizava o chocolate pelo pescoço dela, até chegar no colo, que estava nu devido ao decote da blusinha branca que a garota usava.


Draco endireitou-a na cama e deitou-se por cima dela. Passou a ponta da língua no pescoço de Gina, fazendo com que ela delirasse. Foi percorrendo, com a língua, o caminho de chocolate que fizera.


- Espera... – murmurou a ruiva empurrando o namorado delicadamente.


- O que foi?


- Pronto... – disse ela após tirar a blusinha e o sutiã.


Gina voltou a deitar-se na cama, levando Draco consigo. O loiro começou a lambuzar os seios de bicos rosados com o chocolate. Era um ritual sexual agora. Lambuzar...lamber...chupar...mordiscar...delirar. Sim, ambos deliravam de prazer com aquilo. Enquanto o loiro deliciava-se com o chocolate, por assim dizer, a ruiva contorcia-se na cama devido ao prazer que o namorado provocava nela.


Draco terminou de despir Gina, e em seguida retirou a própria roupa. Voltou a deitar-se sobre ela, já com o membro completamente ereto. Encaixou-se entre as pernas dela, porém, ela o surpreendeu, pois invertera as posições. A ruiva sentou-se lentamente sobre ele, fazendo com que houvesse a penetração.


- Adoro quando você toma essas decisões... – murmurou o loiro.


- É mesmo? – perguntou Gina enquanto pegava a mão do namorado, cujos dedos estavam lambuzados de chocolate.


Draco quase ejaculou quando a ruiva começou a lamber seus dedos, um por um. Mergulhou no mar de êxtase assim que a viu chupar as pontas dos seus dedos, um de cada vez, de uma forma provocante.


- Mesmo... – respondeu o loiro um tempo depois, quando conseguira controlar-se.


Gina sorriu maliciosamente. Segurou a outra mão de Draco e guiou, ambas as mãos, até seus seios. A ruiva fechou os olhos ao sentir as mãos abeis do namorada apertando seus seios. Mordeu o lábio inferior suavemente e iniciou os movimentos de vai e vem.


O loiro ergueu-se, até ficar sentado. Deslizou as mãos pelas laterais do corpo curvilíneo da namorada, até chegar nas coxas dela. Ficou acariciando-as e em seguida segurou firmemente na cintura fina da ruiva. Passou a ajudá-la nos movimentos prazerosos.


Gina sentia a respiração de Draco perto de seus lábios. Levou uma de suas mãos até a nuca do rapaz e o trouxe para mais perto de si. Começou a beijá-lo ardente e intensamente. O beijo, cheio de paixão e desejo, abafou os gemidos do casal.


O loiro mordiscou o lábio inferior da namorada e voltou a beijá-la. Não demorou para que ambos chegassem ao primeiro orgasmo daquela noite. Primeiro...sim...o primeiro de muitos. Passaram a madrugada juntos, um amando o corpo do outro. Um satisfazendo os desejos do outro. Apenas pararam quando amanheceu. Ambos exaustos. Sem condições de voltarem para suas salas comunais, adormeceram ali mesmo.


***


Os dias foram voando e nada de Gina receber uma carta de seus pais. Estava ficando apavorada, todas as manhãs vigiava o correio-coruja. Ficava ainda mais aflita quando não via nenhuma carta cair em seu colo.


Foi apenas na manhã do dia 20 de abril que recebera a resposta. Abriu a carta apressada.


” Virgínia,


Eu e seu pai estamos muito decepcionados com a notícia que você deu.


O Malfoy, filha?! Não tinha ninguém melhor? A família dele é traiçoeira, das trevas. Como você pôde?!


Ele te enfeitiçou? Deve ter jogado uma maldição pesada em você...”



A carta era enorme. Porém, a sra. Weasley falou mais de Draco do que outra coisa. Gina amassou a carta e botou fogo nela. Apesar dos pais não aprovarem o namoro, ficara um pouquinho feliz em ver que não haviam proibido o mesmo.


***


No jantar de sexta-feira, 22 de abril...


- Por favor, eu gostaria que os alunos do sétimo ano de todas as casas ficassem aqui. Tenho um aviso para vocês. – disse Dumbledore ao ver que os alunos estavam começando a sair.


O Salão Principal foi esvaziando-se aos poucos, e logo restaram apenas os alunos setimanistas e Dumbledore.


- Podem aproximarem-se, por favor. – pediu o diretor.


Os alunos ficaram em volta da mesa dos professores, estavam ansiosos. O que será que Dumbledore iria dizer?


- Primeiro...N.I.M.E.s.. Profissionais de todas as áreas do mercado de trabalho virão para Hogwarts analisá-los. Os melhores serão escolhidos a dedo por eles, e se tornarão seus aprendizes.


Os alunos ficaram atônitos, alguns eufóricos e outros assustados com aquela notícia. Dumbledore pediu silêncio.


- E segundo...A formatura dos senhores será na noite de 30 de junho. As famílias de vocês receberão os convites. E lembrem-se, o baile é restrito para vocês e seus familiares.


É claro que a notícia do baile deixou-os mais calmos. Mas alguns ficaram um pouco desanimados. Harry não tinha família...pelo menos não considerava mais os Dursley como sua família. Isabella e Draco tinham apenas a Narcisa...e um ao outro.








N/A: Beijos para as mararilhosas Alessandra (valeu pelo elogio *com vergonha*), Pá, Mari, Rê e Miaka. Abraço parao Paulinho. Gente...mais 2 capítulos e Doce Encanto chega ao fim hein.

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