Armadilha do coração

Armadilha do coração



Capítulo 11: Armadilha do coração




Os dias que se seguiram passaram voando. Isso porque os alunos estavam ocupados com os deveres. Logo, segunda-feira chegou. Para muitos, era um dia normal. Mas não para Gina...




A ruiva consultava o relógio a cada dez minutos. Mal prestara atenção nas aulas. Nunca estivera tão ansiosa para uma aula de Poções. Afinal, seria a partir daquela aula que seu caminho cruzaria com o de Draco de uma forma diferente.




Assim que a sineta soou pelo castelo, anunciando que a última aula do dia iria começar, Gina caminhou para as masmorras. Ao entrar na sala de Snape, dirigiu-se até a mesa que costumava ocupar e ali ficou. Repassava mentalmente tudo o que ela combinara com Lidiane.




“Conte vinte minutos e faça algo ridículo com a poção.” Pensou Gina. Respirou fundo e marcou no relógio. Sabia que aquela era a única forma de se aproximar de Draco. Havia passado o fim de semana inteiro perguntando-se porque fizera um trato com Lidiane...A resposta era sempre a mesma... “Foi por ele...Por amor a ele...”




Voltou a si quando Snape começou a explicar sobre a Poção Estimulante. Observou-o colocar no quadro-negro as instruções de como os ingredientes deveriam ser acrescentados à poção.




Gina respirou fundo. Consultou o relógio. Em quinze minutos Lidiane estaria entrando na sala. Começou a preparar a poção. Na terceira instrução...




- Coloque 5 gramas de raiz de mandrágora... – leu Gina.




Consultou o relógio outra vez. Faltavam dois minutos. Aquele era o momento certo. A ruiva suava frio. Acrescentou quinze gramas do ingrediente e observou.




A poção de Gina começou a borbulhar, soltar fagulhas verdes e laranjas e a fumaça era vermelha. Aquilo chamou a atenção de Snape. Este, correu até a mesa dela.




- Weasley! O que pensa que está fazendo?? – perguntou ele com desprezo enquanto apagava o fogo.




Assim que o fogo foi apagado, as faíscas pararam de saltar de dentro do caldeirão, mas a fumaça densa vermelha ainda pairava pela sala.




- Estava fazendo a minha poção...




- Por acaso leu as instruções corretamente?!




- Li.




- Então vejo que não sabe ler, Weasley...




Snape parou de falar pois a porta da sala se abrira. A fumaça rapidamente saiu pela porta e por ela entrou Lidiane. A garota tossia um pouco por causa da fumaça.




- Nossa...Quem foi o burro que fez isso? – perguntou Lidiane quando parou de tossir.




Snape a observou. Ela olhou rapidamente dentro do caldeirão de um garoto.




- Poção Estimulante. Que ridículo. Não tem como errar essa poção. – disse ela desdenhosamente enquanto se colocava ao lado de Snape.




- Exatamente, srta. Lorkoff. Não tem como errar nessa poção. Mas há pessoas que desafiam as leis básicas de Poções e acabam errando. – disse Snape enquanto lançava um olhar frio para Gina.




- Nossa. Se ela não consegue fazer uma poção dessas, imagine as que estão por vir. – disse Lidiane em tom de reprovação.




- Claro que não. Ainda mais quando se trata da Weasley.




- Nesses casos, apenas aulas de reforço podem...ajudar...o aluno. – disse Lidiane deixando bem claro que aquilo seria humilhante para a ruiva.




Snape fitou Lidiane com atenção. Compreendeu o que ela queria dizer. Sorriu com desdém.




- É uma boa idéia. As aulas de reforço são aplicadas somente nos alunos que realmente não tem capacidade de acompanhar o desempenho da turma.




Gina olhava de Lidiane para Snape. Estava com vontade de responder para ele, mas aquilo certamente estragaria o plano. Continuou observando-os.




- Srta. Lorkoff, imagino que a senhorita gostaria de dar as aulas de reforço para a Weasley. – comentou Snape.




- Eu adoraria, Profº Snape, mas eu realmente não terei a devida capacidade para isso. Mas eu sei quem pode. – disse Lidiane com um brilho nos olhos.




- Poderia me dizer quem tem em mente?




- Com certeza. O senhor o conhece bem. É um dos melhores alunos que o senhor tem. Draco Malfoy.




Pronto. Snape seria capaz de soltar Fogos de Artifícios do Doutor Filibusteiro. As aulas de reforço iriam humilhar a Weasley. E seria mais humilhante se Draco Malfoy é que lecionasse para ela.




- Muito bem então. Srta. Lorkoff, poderia fazer a gentileza de avisar o sr. Malfoy que quero vê-lo aqui antes do jantar? – pediu Snape.




- Sim, Profº Snape. E quanto à minha dúvida, eu falo com o senhor amanhã. – disse Lidiane e saiu da sala em seguida.




Estava feito. Os três, Lidiane, Gina e Snape, estavam querendo sair pulando de tão eufóricos que estavam. Lidiane porque a primeira parte do plano estava cumprida. Gina porque em breve teria a oportunidade de estar com Draco. E Snape porque achava que a ruiva estava odiando tudo aquilo.




Enquanto isso, Lidiane estava entrando na sala de Feitiços. Caminhou calmamente até o canto da sala, onde se encontravam Draco e Isabella, praticando um feitiço.




- Malfoy. – chamou Lidiane.




Draco e Isabella abaixaram suas varinhas.




- Fala. – disse o loiro com desinteresse.




- O Profº Snape pediu para que você fosse até a sala dele antes do jantar. – avisou Lidiane e saiu de perto dos dois em seguida.




O casal a observou. Isabella estava um tanto inquieta.




- O que será que o Snape quer comigo? – perguntou Draco enquanto voltava sua atenção para a namorada.




- Não sei Draco. – respondeu ela desconfiada de Lidiane.




- O que foi, Bella? – perguntou o loiro notando que a garota estava inquieta.




- Nada. Vamos continuar praticando.




Os dois continuaram praticando o feitiço. Quando a sineta tocou, avisando o fim da aula, Draco guardou suas coisas na mochila e saiu da sala com Isabella. Os dois foram até o saguão de entrada.




- Vou ver o que o Snape quer. – disse Draco.




- Ok. Vou para o salão jantar.




O loiro aproximou-se e acariciou a face da namorada.




- Não vou demorar. – sussurrou ele e em seguida beijou suavemente os lábios irresistíveis da garota.




Isabella sorriu e encostou ainda mais seu corpo no de Draco. Ele podia sentir o corpo perfeito dela contra o seu. Era um sacrifício e tanto para ele afastar-se dela.




- Ah Merlin... – murmurou ele com a voz rouca. – Me aguarde a noite, srta. Lestrange...




Isabella riu divertida e virou-se de costas. Foi andando sensualmente até o salão. Podia sentir, não apenas o olhar de Draco, mas o de vários garotos, caírem sobre ela.




O loiro observou-a até ela sumir dentro do salão.




- Maldito Snape.... – resmungou ele pois queria acompanhar a namorada.




Rumou até a sala do professor. Bateu três vezes na porta e entrou.




- Com licença, professor. – disse Draco enquanto entrava e fechava a porta.




Ao virar-se para a mesa de Snape, estranhou ver Virgínia Weasley sentada de frente para a mesa. Caminhou confuso até a mesa.




- Que bom que chegou, sr. Malfoy. – disse Snape. – Tenho um favor para pedir-lhe.




Gina olhou Draco de soslaio. Sentiu o coração acelerar.




- Pode falar, professor.




- A Weasley está indo muito mal nas minhas aulas. Eu não posso atrasar a matéria por causa dela. Sendo assim, a única solução que vejo é que ela tenha aulas de reforço. E como você é meu melhor aluno, creio que seja uma ótima opção para mim escolhê-lo para lecionar para ela. – disse Snape olhando Draco.




O loiro queria rir. Era a oportunidade perfeita para humilhar a Weasley, coisa que adorava fazer, afinal, ela era uma Weasley. Há muito tempo que não humilhava os Weasley, ou o Potter ou a Granger. Isso por causa de Isabella. Mas agora teria uma maneira de voltar a “praticar um de seus hobbies prediletos”.




- Tudo bem para mim. – disse Draco com um brilho no olhar.




Gina sorriu discretamente. Os dois não desconfiavam de suas verdadeiras intenções. Respirou fundo e forçou uma expressão de derrota.




- De acordo com os treinos de quadribol de vocês...Suponho que tenham somente dois dias livres na semana. – comentou Snape.




- Sim. – responderam os dois em uníssono.




- Quais os dias?




- Terças e quintas. – respondeu Gina.




- Eu também.




- Então está certo. Sr. Malfoy, você dará as aulas de reforço para a Weasley de terças e quintas após o jantar.




- Tudo bem pra mim.




- Pra mim também. – disse Gina.




Snape riu baixinho.




- Weasley, mesmo que não estivesse bem pra você, não teria outra escolha.




A ruiva estava dando sua cara a tapas. Mas ao olhar Draco novamente, teve certeza de que valeria a pena. Observou o sonserino sair da sala e saiu logo em seguida. Não o encontrou no corredor. Foi caminhando alegremente até o Salão Principal.




***




Isabella acordou cedo na manhã seguinte. Estava meio tensa. Não havia gostado da idéia de Draco ter que dar aulas. Eram duas noites a menos para eles dois ficarem juntos. E havia deixado aquilo bem claro quando o namorado dera a notícia.




Após tomar um banho demorado, começou a vestir seu uniforme. Colocou a roupa íntima e em seguida a saia pregada preta. Vestiu a blusa branca com o símbolo da Sonserina do lado esquerdo do peito e abotoou-a. Calçou os sapatos, maquiou-se e se perfumou. Pegou a mochila e saiu do dormitório.




A sala comunal já estava cheia de alunos. Encontrou Draco sentado em um sofá.




- Bom dia. – disse ele sorrindo ao vê-la aproxmar-se.




- Bom dia.




Draco levantou-se e beijou-a.




- Vamos para o salão? – perguntou o loiro enquanto segurava uma das mãos da namorada.




- Vamos.




Os dois rumaram para o Salão Principal e tomaram café. Tiveram uma manhã tranqüila. Afinal, tiveram dois tempos de História da Magia. Após o almoço, rumaram para o jardim, pois teriam aula de Trato Com Criaturas Mágicas.




Todas as criaturas já haviam nascido, com a exceção da de Isabella. A garota estava muito ansiosa.




- Eu já ia mandar um bilhete para você Isabella. O seu tárdëth está nascendo! – exclamou Hagrid eufórico quando vira a garota aproximar-se.




- Jura?! Onde ele está?? – perguntou Isabella, também eufórica.




Todos os alunos seguiram Hagrid,Isabella e Draco. Assim que avistou a caixa de argila, a garota correu até ela e ajoelhou-se na grama. As rachaduras na casca do ovo verde escuro metálico eram bastante notáveis.




Os alunos amontoaram-se em volta da caixa. Todos puderam ver a bela criatura quebrar a casca do ovo. Muitas garotas suspiram e murmuram coisas do tipo “Que gracinha”. Era uma espécie de largato verde com penas rochas e azuis que iam do topo da cabeça até a cauda.




- É um macho, professor. – Isabella começou a falar. – Pois apenas os machos nascem com penas.




A garota ia continuar falando, mas parou quando o tárdëth pulou para fora da caixa e caiu em seu colo. Todos soltaram algumas exclamações, impressionados.




- Eles são excelentes saltadores. – disse Hagrid rindo.




- Notamos. – disse Draco enquanto observava o carinho que a namorada dava para a criatura.




- E decidiu o nome dele? – perguntou o gigante.




- Aham. É Sitkar. – respondeu Isabella.




- Bom nome. – disse Hagrid sorrindo. – E vocês? Vão buscar as criaturas de vocês. – pediu para os alunos.




Foi uma aula extremamente divertida. Alguns alunos que passavam pelo jardim paravam para olhar as criaturas comuns e raras que haviam ali.




***




Gina contava as horas para chegar quinta-feira. Quando o dia da aula de reforço finalmente chegou, a ruiva estava uma pilha de nervos. O dia parecia se arrastar para ela. No jantar, ela mal tocara na comida. Rumou apressada para as masmorras. Parou diante da porta da sala de Poções e respirou fundo.




“Merlim...me ajuda...” pensava Gina. Entrou na sala. Vazia.




- Ele já vai chegar. – murmurou para si mesma enquanto sentava-se à uma mesa.




Consultou o relógio. Draco estava atrasado vinte minutos. Quando ele finalmente entrou na sala, a ruiva quase teve um ataque cardíaco.




- Já está aqui Weasley? Pensei que iria fugir. – disse o loiro com desdém enquanto colocava a mochila na mesa.




- Não tenho motivos para fugir de você. – disse a garota, flertando.




Draco ergueu a cabeça. Arqueou uma sobrancelha. Podia jurar que aquela garota estava dando em cima dele. Mas..ela era uma Weasley. Impossível. Devia ser coisa da sua cabeça. Voltou a atenção para seu material.




- O Snape disse que estava com dificuldade na Poção Estimulante. – comentou o loiro enquanto começava a tirar os ingredientes do armário dos alunos.




Enquanto colocava os ingredientes na mesa da ruiva, podia sentir que ela o olhava de uma maneira...diferente. Ignorou aquilo e começou a explicar com detalhes sobre os ingredientes. Adorava mostrar que era superior.




- Você entendeu o que eu disse, Weasley?




- Com você explicando, consigo entender qualquer coisa. – disse Gina, flertando novamente.




Draco cruzou os braços.




- Já que é assim...Vou te explicar uma coisa e vamos ver se você entende. – ele começou a falar seriamente. – Eu sou comprometido. E muito bem comprometido aliás. Namoro uma garota fantástica. Então, pare de dar indiretas para mim. Perca de tempo.




Gina olhou nos olhos cinzentos de Draco. Podia ver claramente que o coração que desejava para si pertencia à outra. Isabella Lestrange. Desviou o olhar. Uma vontade louca de chorar tomou conta do seu ser. Mas controlou-se.




Draco permanecia de braços cruzados. Estava sério. Não sabia bem porque, mas não gostava nenhum pouco da Weasley dando em cima dele. Sentia-se incomodado com aquela situação. Descruzou os braços e prosseguiu com a aula.




Às onze e quinze...




- Me traga na próxima aula um relatório sobre a teoria dos ingredientes usados na Poção Estimulante. – ordenou Draco.




- Certo. – disse Gina, inexpressiva.




O loiro guardou suas coisas e saiu da sala sem dizer mais nada.




Ao ouvir a porta se fechar, Gina largou-se na cadeira. Completamente desanimada. Sentiu os olhos marejarem. Duas lágrimas escorreram por sua face. Estava tão distraída que não escutara a porta se abrir e fechar de novo.




- Então, como é que foi?




A ruiva virou-se e viu Lidiane caminhando em sua direção. Enxugou as lágrimas rapidamente. Mas ainda assim Lidiane já havia percebido que ela estava chorando.




- Foi horrível. – resmungou Gina.




- Conte-me. – disse Lidiane enquanto sentava-se ao seu lado.




A ruiva contou tudo o que acontecera na aula.




- Oras, Virgínia. Não fique desse jeito. É normal que Draco haja desse jeito. Afinal, ele ainda está “cego”.




- O que eu faço, Lidiane? – perguntou Gina encarando-a.




- Eu já pensei em tudo.




A ruiva endireitou-se na cadeira e fitou Lidiane com atenção.




- Você sabe da rivalidade entre Draco e o Potter.




- Com certeza. – disse Gina.




- Então, tudo o que temos que fazer é arranjar um encontro secreto entre a Lestrange e o Potter e fazer com que Draco os flagre.




- Pode me falar detalhadamente agora? – pediu a ruiva.




- Vamos mandar um bilhete do Potter para a Lestrange e um bilhete da Lestrange para o Potter. Nos dois bilhetes estarão os pedidos de sigilo em relação ao encontro. Isso deverá ser num dia em que você tenha aula de reforço, pois você vai falar para Draco tudo o que você acha da namoradinha dele...




- E se a Lestrange realmente manter sigilo...




- É porque ela realmente não confia no Draco. Afinal, se ela confiar, ela irá contar para ele. – disse Lidiane com firmeza.




Gina absorveu todas aquelas informações. Ela tinha uma fé incrível em Lidiane. Sua fé a cegava, não permitindo que ela enxergasse que não era Draco que estava cego naquela história toda...Era ela...




Enquanto isso...




- Bella... – chamou Draco baixinho.




Isabella estava adormecida num sofá em frente a lareira, na sala comunal. Não havia mais nenhum aluno ali. A garota abriu os olhos lentamente. Seu olhar encontrou-se com o do seu namorado.




- Eu estava te esperando...Acabei pegando no sono... – murmurou ela sorrindo suavemente.




- Não precisava ter me esperado. Eu iria no seu dormitório te dar boa noite... – disse o loiro enquanto ajudava-a a se levantar.




- Como foi a aula? – perguntou Isabella.




- Um tédio. Mas aconteceu uma coisa estranha. – comentou Draco. – A Weasley deu em cima de mim...




Isabella encarou-o com atenção. Sabia que o namorado era admirado por praticamente todas as garotas...Mas a Weasley? Respirou fundo. Não estava com ciúmes. Antes fosse. Era algo mais sério. Ainda que não soubesse bem o que.




- O que foi Bella?




- Nada.




Draco a observou. Estava tensa. Fazia tempo que não a via daquele jeito. Pegou-a no colo.




- Vem...Vamos lá pro meu dormitório. – murmurou ele.




Isabella ficou acariciando o cabelo sedoso do namorado enquanto era carregada até o dormitório do mesmo. Ao entrarem, ele fechou a porta após colocá-la no chão. Pôs a mochila perto da cama e voltou até a garota.




- Não precisa ficar preocupada com a Weasley... – murmurou ele olhando-a nos olhos enquanto acariciava delicadamente sua face.




Isabella concordou com a cabeça. Estava mais tranqüila, pois estava ali...com ele. Ficaram alguns instantes apenas olhando-se nos olhos, até que a garota começou a desabotoar lentamente sua blusa.




O loiro, ao vê-la tirar a blusa e ficar apenas de sutiã, sorriu maliciosamente.




- Se importa se eu passar a noite com você? – perguntou Isabella sorrindo.




- Nenhum pouco... – murmurou Draco e em seguida abraçou-a com firmeza e começou a beijá-la.




Um começou a despir o outro, mas sem interromperem o beijo, que ficava cada vez mais ardente...intenso. Em poucos minutos os dois já estavam completamente nus. Rumaram até a cama. Draco sentou-se e apoiou as costas nos travesseiros. Ajudou a namorada a sentar-se sobre seu membro, já duro e pulsante.




Isabella estremeceu quando sentiu a penetração. Ficou um tempo parada, acostumando-se...deliciando-se. Olhou profundamente nos olhos do loiro e em seguida começou a fazer os movimentos de vai e vem. Ela arrancava suspiros e gemidos do namorado.




Draco apertava o lençol com força. Era extremamente prazeroso para ele aqueles momentos com Isabella. Soltou o lençol e agarrou a cintura da garota enquanto começava a beijar e chupar seu pescoço. Foi subindo lentamente uma de suas mãos pela lateral do corpo dela.




A garota fechou os olhos. Arfava de prazer. As mãos de Draco pareciam atear fogo em sua pele. Estava delirando com as carícias que ele estava fazendo em seus seios. Começou a intensificar os movimentos de vai e vem.




Ficaram um bom tempo ali, até que ambos alcançaram o orgasmo juntos. Beijaram-se apaixonadamente.




- Amo você... – murmurou o loiro entre o beijo.




- Amo você também...




Isabella saiu devagar de cima dele. Observou o namorado endireitar-se na cama e se deitar. Aconchegou em seus braços. Ficaram curtindo um o corpo do outro enquanto sussurravam juras de amor. Foram dormir em torno das duas horas da manhã, completamente despreocupados com a manhã seguinte. A única coisa que importava era que eles estavam juntos...ali...naquela noite...



















N/A: Galera, obrigado pelos comentários e votos. Adorei todos os comentários. Sou fã de todos vocês.




Tenho uma observação: a criatura tárdëth é igual a criatura do filme Star Wars III ( aquele lagarto do planeta dos Wookies e que o Kenobi fica montado em um).

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