Adrenalina... COM IMAGEM

Adrenalina... COM IMAGEM



N/A: * Autora triste * Não são todos que merecem um novo capítulo não, viu!!! Mas a Cortadora de Almas me convenceu, disse que queria-porque-queria ver o que eu preparei pra ela... então aí está. Hihihi... Agora eu quero saber o que vocês acharam do capítulo !!! E esse é bem curtinho mesmo, o segundo mais curto de todos...

Boa leitura !!!


08. Adrenalina...

/ * \ . / * \ . / * \

Os gritos ensandecidos dos expectadores eram apenas um incentivo a mais. O que mais valia para o jovem lutador era se libertar de toda dor que sentia. Mesmo que voltasse para o galpão com o corpo moído pelas pancadas e coberto de hematomas e ferimentos, nada se comparava à dor de seu coração.

\ * / . \ * / . \ * /


Mai já era considerado o preferido de muitos expectadores, fazendo com que Lek faturasse bastante com os prêmios das apostas. E Mai continuava a lutar desesperadamente como se sua vida dependesse daquilo, como se dependesse da adrenalina em seu sangue para enfraquecer as memórias e do sangue dos adversários em suas mãos para garantir seu recanto no galpão.

Era a última luta da noite. O confronto dos campeões...

Quatro lutadores entravam na arena e apenas um poderia sair ileso. O único vivo, de preferência. Mai não aceitava essa preferência e apenas deixava seus oponentes desacordados, às vezes por vários dias.

O primeiro a entrar foi um homem bastante alto para os padrões orientais, vestia calças jeans, camiseta preta e uma faixa azul da testa, de ombros largos e golpes fortes, tendo em seu nome o significado de Gigante, facilmente entendido pelo seu tamanho e sua força. O segundo foi um rapaz pequenino, conhecido como Mhad Mad (algo como “Soco Raivoso”, em tailandês e inglês), de calção branco e dorso nu, cabeça raspada e faixas enroladas nas mãos rápidas e letais. O terceiro foi Mai, com seu moletom rasgado e o olhar triste, contrastando com seu punho firme e a fama de sua joelhada destruidora. O quarto foi uma moça alta e esguia, cujo apelido era Cortadora de Almas devido à rapidez e eficiência de seus golpes, vestia uma calça colada ao corpo, um top preto que deixava à mostra seu abdômen definido e um casaco roxo com capuz, escondendo parte de seu rosto e seus cabelos.

Não se soube definir quem foi o primeiro a atacar, mas o que se via era uma seqüência de golpes impossível de distinguir a origem e o destino. E gritos... Tantos dos lutadores que desferiam os golpes pesados contra o oponente, como do oponente que reagia à dor. E da platéia que se divertia ao ver o sangue espirrar da boca do grandalhão ao levar uma cotovelada da moça que arrancou três ou quatro dentes do homem ou então quando Mai travou o braço do outro rapaz e com uma leve torção quebrou-o, deixando parte dos ossos expostos.

Em um determinado momento só havia dois conscientes e lutando pra valer. Mai e Cortadora de Almas andavam em círculos na arena, como se avaliassem o adversário. A luta, até esse momento, não durara mais do que três minutos. A moça se entediou nos quinze segundos que ficaram parados e ela partiu para o ataque. Tão rápido! Mai nem viu quando ela avançou sobre seu rosto e quebrou-lhe o nariz com uma voadora. Mas o bruxo também foi rápido, e com uma joelhada entre as costelas da lutadora conseguiu ganhar um pouco mais de tempo, até que voltasse a enxergar através do sangue que sujou seus olhos. Mai, ao tentar escapar de outro golpe e das garras da moça, agarrou-a pelo casaco e arrancou-lhe a peça, e pela força e rapidez do ato, jogou-a ao chão violentamente, com o moletom roxo em suas mãos. O olhar de puro ódio da lutadora passou despercebido pelo rapaz. Ele só enxergava os cabelos vermelhos dela.

“Ela vinha devagar, com os cabelos vermelhos soltos escondendo parte de seus olhos, engatinhava sob o gramado lentamente até chegar tão próximo à sua boca que era possível sentir a respiração quente e perfumada, mas numa tortura gostosa ela se afastava, deixando o moreno ainda mais excitado e enlouquecido por um beijo.”

A moça voou em sua direção caindo sobre seu corpo prendendo-o com uma perna em cada lado de seus quadris, porém antes que ela continuasse o movimento que iniciara e lhe atingisse com uma forte cabeçada ele virou num movimento bruto e rápido, invertendo as posições, tão rápido que até sentiu-se tonto.

“Agora por cima dela, com os joelhos próximos à cintura fina da ruiva, segurava levemente os braços dela acima da cabeça, e aproximava seus lábios devagar, tão devagar quanto ela fizera segundos atrás, mas não foi tão forte quanto ela e avançou, beijando-a primeiro com ternura, com os lábios macios, seguindo para uma brincadeira perigosa, percorrendo com a ponta da língua os lábios dela, o pescoço, o queixo, e novamente os lábios, aprofundando num beijo avassalador e hipnotizante.”

Mai afastou-se rapidamente saindo de cima da moça que estava atônita pela reação do jovem, que a imobilizou de tal maneira que venceria a luta num piscar de olhos, mas não fez mais nada além de observá-la profundamente com um olhar vazio e distante. No momento em que ele se afastou, confuso, a moça pareceu-lhe saltar para trás, como se tivesse sido lançada magicamente à parede. Inconsciente.

Mais uma vez fora o vencedor. Mais uma vez ficara perdido em pensamentos. Mais uma vez não entendera o que acontecia. Porém pela primeira vez lembrara-se de algo bom. A ruiva!

* * *

Photobucket

* * *


N/A: É isso aí !!! Mais um capítulo postado. Já estão começando a ficar com saudades??? Blá... acho que não...

E como prometido: aí está uma pequeniníssima homenagem a uma personagem da fic do Clau. Cortadora de Almas, essa foi pra vc!

Agora vou aguardar os coments... uns 12 talvez.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.