Conexão...



N/A: estou muito feliz pelos comentários da SaRoCCaS ... por isso, estou postando dois capítuos de uma vez só.

Divirtam-se... e comentem !!!!!!!!



09. Conexão...

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Mais uma vez fora o vencedor. Mais uma vez ficara perdido em pensamentos. Mais uma vez não entendera o que acontecia. Porém pela primeira vez lembrara-se de algo bom. A ruiva!

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Na província de Sichuan, na cidade de Chengdu, o grupo estava reunido em volta da fogueira que Tonks acendera e discutiam uma forma de encontrar o destino de Harry. Booke explicava que precisariam de algo mais forte do que o rastro de magia para alcançar o amigo, precisavam de alguma conexão, algum ligação com o destino final dele. Três aparelhos indicavam direções diferentes, um marcava a direção sul, no sentido da Tailândia, porém outros dois indicavam o leste, indo para Hong Kong, sendo necessário, portanto, definir precisamente o próximo destino.

Booke contava uma história que conhecia onde poderiam encontrar alguma dica quando um aparelho identificou algo e apitou, fazendo-o interromper a fala e observar o ambiente. O que via era Gina imóvel, em pé, com a mão diante a boca em expressão de surpresa, e olhar distante, como se estivesse encantada.

- O que houve Gina? – Booke perguntou preocupado.

Draco, quem estava mais próximo, correu para ampará-la antes que ela caísse no chão. Ela tremia.

- Gina? – Booke perguntou novamente, mas ela negou com a cabeça, indicando que não foi nada.

“Agora por cima dela, com os joelhos próximos à cintura fina da ruiva, ele aproximava seus lábios devagar, tão devagar quanto ela fizera da outra vez, mas não foi tão forte como ela e avançou, beijando-a primeiro com ternura, com os lábios macios, seguindo para uma brincadeira perigosa, percorrendo com a ponta da língua os lábios dela, o pescoço e novamente os lábios, aprofundando num beijo avassalador e hipnotizante.”

- Eu... não sei... eu senti... – começou a falar, mas ao se lembrar do gosto doce em seus lábios, a textura macia de um beijo bom e do calor da pele de Harry em sua cintura, não soube como continuar.

- Sentiu o quê? – Draco incentivou-a a falar. – Sente-se bem?

- Muito bem. – ela respondeu com um sorriso bobo na face. Passou a ponta dos dedos sobre os lábios como se saboreasse novamente as sensações.

- Ahhh... merda! – Draco falou baixinho para não entregar que não tinha conseguido evitar a proximidade e acidentalmente ‘viu’ o que a ruiva via. Um beijo apaixonado nos gramados da escola.

- Isso pode ser interessante. – Booke falou para si mesmo enquanto anotava em um caderno o resultado da última leitura do aparelho. – Talvez a conexão que precisamos esteja aqui. – ele falou, sem que os outros entendessem o que o cientista queria dizer.

Booke tentou resumir o significado das leituras do aparelho e comentou suas conclusões. Explicou que no momento em que Gina teve aquela sensação poucos minutos atrás, o aparelho registrou as reações típicas de um corpo humano em situações específicas. O resultado indicava batimentos cardíacos acelerados, elevação de temperatura, alteração de humor, entre outros.

Gina ruborizou ao ouvir aquilo. Afinal, seu irmão mais ciumento estava bem ali ao seu lado.

- Então o que ela sentiu foi um tipo de recordação? – Tonks perguntou curiosa.

A garota ruborizou ainda mais. Era exatamente o que havia acontecido. Naquele momento ela se lembrou de uma tarde que passara com Harry em Hogwarts, ainda no começo do namoro. A primeira vez que estiveram tão próximos, sozinhos e entregues às novas sensações de seus corações.

- Não se preocupe, querida. – Tonks falou amavelmente. – Ele é seu namorado. É bom lembrar esses momentos. Talvez ele também se lembre e...

- Isso mesmo Tonks! – Booke interrompeu a auror. – Era exatamente onde eu ia chegar, você leu meus pensamentos. – ele falou animado.

- Eu não! – a auror falou em defesa. – Não faço isso propositalmente o tempo todo!

- Ihhhh.... Foi mal. Modo de expressão. Desculpe. Às vezes me esqueço que vocês, de fato, lêem pensamentos. Mas enfim, eu ia falar que pode haver uma conexão entre eles. Se essa sensação, Gina, foi mesmo uma recordação, o que eu acredito que tenha sido... - ele sorriu ao constatar o riso tímido da garota – ... Podemos ter uma chance de encontrá-lo através disso. Talvez se você se concentrar em alguma lembrança, algum momento marcante que passaram juntos. Algo especial para os dois, talvez, veja bem, isso é apenas um “talvez”, certo? Então talvez possamos ter alguma idéia de onde está, pois você poderia sentir a presença dele. Que tal? Podemos tentar?

- Eu entendi o que você quis dizer, Booke. Mas não entendi como fazer isso. – ela confessou.

E foram mais algumas horas até chegarem a alguma idéia mais conclusiva do que apenas o “talvez”. Mesmo depois de muita tentativa e concentração, não chegaram a lugar algum. Apenas a lembrança anterior, a recordação agradável de um beijo.

Mais tarde, depois que todos já estavam dormindo, Gina estava sem sono e se sentou do lado de fora da barraca. Ela ainda estava perturbada com a lembrança súbita de um momento tão prazeroso. De olhos fechados e mente distante, ela saboreava a memória quando um barulho interrompeu seu devaneio.

- Viajando, Weasley?

- O que quer, Malfoy?

- Está na hora das crianças estarem na cama, mocinha!

Ela lhe lançou um olhar letal, dispensando totalmente o uso de palavras, deixando o loiro calado. Ele levou alguns segundos para criar coragem de falar novamente.

- Eu só quero te falar uma coisa...

- Então fale!

- Desarme primeiro! – viu a garota o encarar novamente, mas agora com o olhar ameno, mesmo que ainda um pouco irritado. - Eu acredito que essa conexão seja possível. – esperou ela absorver a frase, e depois que ela relaxou os ombros ele prosseguiu. - Mas você deve relaxar, não se deixar levar pela pressão de fora, apenas o que há dentro de você... das suas lembranças...

- Por que diz isso?

- Porque... eu vi o que você estava vendo... Quando te segurei... eu vi... Eu, totalmente alheio ao que você sente, senti um pouquinho do amor que você tem pelo Potter. Então eu imagino que se você conseguir se concentrar apenas nisso você conseguirá alcançá-lo.

- Eu... você... como... como sabe???

- Minha Legilimência é beeeem melhor que a sua. Foi praticamente impossível evitar a leitura. – ele respondeu em tom de deboche e superioridade.

- É... pode ser... nunca tentei usar Legilimência, na verdade. – a ruiva disse sem engolir o orgulho.

- O Potter é péssimo em Oclumência, talvez não seja tão difícil você conseguir se comunicar com ele, se vocês tiverem mesmo essa conexão. E eu acho que o Booke está certo, vocês têm essa conexão. Pratique amanhã. Vá dormir e acorde cedo, se concentre, tente.

- Mas como, Malfoy? Eu não sei o que posso fazer! Não sei como aconteceu aquilo. – ela falou em um tom entre irritado e triste, sentindo-se cansada e com os nervos à flor da pele.

- Não se lembra se houve algo que despertasse aquela lembrança específica, ou qualquer coisa assim?

- Não! Já disse que não! Que droga! Não fiz nada demais. De repente! Do nada! Estava lá, prestando atenção na história do Booke e de repente senti o calor do corpo do Harry em mim e seus lábios nos meu... – parou abruptamente. – Droga! Não tenho que te falar sobre isso.

- Não quero saber sobre isso, Weasley. Ughh! Mas pense na sugestão. Boa noite!

Ele se virou em direção à barraca, mas Gina chamou-o antes de entrar:

- Malfoy... – esperou ele virar. – Obrigada. – sustentou o olhar, mesmo envergonhada, para mostrar que agradecia sinceramente. Ele apenas esboçou um sorriso e acenou a cabeça antes de voltar para a barraca.

Nas primeiras horas da manhã Gina já estava acordada, sentada próxima a uma grande árvore, um pouco distante da barraca. Ela sorria levemente quando ouviu alguém chamando seu nome.

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N/A: HUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHUA..........

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