O casamento



17. O CASAMENTO

Contar sobre a gravidez para ruivos não foi uma tarefa muito fácil. Gina resolveu contar primeiro para Carlinhos, o único que tinha certeza que ficaria feliz, e não bravo com Draco. E realmente ela previu bem a reação. Ele havia voltado uns dias depois do baile, para celebrar com a família o fim da guerra. Ficou saltitante, em resumo. Depois, foi a vez de contar ao Rony. Não, esse seria difícil. Primeiro que ele faria um escândalo e que o restante da casa ficaria sabendo, e ela não queria que todos soubessem de uma vez só. Levou o irmão para um passeio, junto com Hermione, para que esta conseguisse controlar a reação do namorado. Que, por sinal, não ficou por menos:

-EU MATO AQUELE DESGRAÇADO DO MALFOY QUE ENCOSTOU UM DEDO EM VOCÊ GINA!

-Na verdade, ele não encostou somente um dedo, se a Gina está grávida – disse Mione, recebendo dois pares de olhos metralhadores logo em seguida.

-Ron, eu e ele vamos nos casar, e...

-MAS ELE JÁ ADIANTOU A NOITE DE NÚPCIAS!

-Rony, calma. Você vai ser titio – disse Mione, sorrindo.

Com isso, ele amoleceu, passando de vez em vez a mão na barriga da irmã, que já não suportava mais tal gesto. Bem, agora seriam os gêmeos. Estes sim, seriam difíceis. Primeiro, contaria para Fred, e depois sim contaria para Jorge. Aproveitou que um havia ido ao banheiro, e abriu a porta do quarto dos irmãos. Ela não sabia bem qual deles era, mas isso não tinha importância.

-Fred, eu tenho uma coisa para te contar.

-Conta Gina. Mas eu sou o Jorge.

-Certo, Jorge. Eu estou grávida.

-Ela o quê?! – perguntou Fred, que acabara de chegar.

-O MALFOY TE ENGRAVIDOU?!

-VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA DELE GINA?!

-Calma, vocês dois. Eu estou grávida dele e nós vamos nos casar, o.k.?!

-Mas Gina...

-Mais nada.

-Gina, ele se aproveitou de você!

-Não, queridos, ele não se aproveitou de mim.

-Foi ela quem se aproveitou dele para fazer o meu mais novo afilhadinho – concluiu Harry, que acabara de chegar.

-Harry até você concorda com isso?!

-Sim.

-Então Fred, acho que a batalha já está perdida.

Até que não foi tão difícil. Só faltava agora contar aos pais, mas isso seria melhor fazer quando o seu loiro estivesse junto com ela. Mandou-lhe uma coruja, contando da reação dos irmãos, e combinaram de revelar no mesmo dia para os pais da noiva. Essa, na verdade, foi a parte mais fácil.

-Eu vou ser avô?! – era a única coisa que Artur conseguia falar, enquanto abraçava a esposa, que chorava desesperadamente de tanta emoção. Bem, não é todo dia que se descobre que vai ser vovó, certo?!

-Sim, pai.

Tudo resolvido. O pai de Draco já soubera da notícia, por meio dele, e pedira para ir ao casamento. O filho, com toda a influência que agora possuía, conseguiu uma autorização para que o pai fosse ao casamento, assim como o irmão da noiva, Gui.

-Draco! Ainda tenho que contar ao Percy!

-O puxa-saco do Ministro?

-Ex-puxa-saco.

-Certo. Acho que ele vai gostar.

-Espero.

Mesmo com toda essa certeza, mandaram uma carta, contando do casamento e da gravidez. Percy mandou outra, desejando felicidades aos noivos e mandando um beijo para o restante da família, aproveitando desde já para avisar que não estaria presente na festa, deixando os gêmeos mais do que felizes.

***

Três meses depois...

-Gina! Ainda não se vestiu?! – perguntava Molly, vendo que a filha ainda nem tocara no lindo vestido de noiva que a sogra mandara.

-Não, mamãe. Mas já estou indo.

-É melhor se apressar, os convidados já estão todos lá embaixo.

-Draco já chegou?

-Ainda não, querida. Mas vamos, vista-se.

Ainda com a mão no ventre, que crescera um tanto nos três últimos meses, Gina levantou-se e pegou em suas mãos o vestido. Narcisa fez questão de mandar um presente, que ela escolheu sendo o vestido de noiva, para o casamento do filho, já que não podia ir. Molly já havia saído, deixando Gina sozinha com seus próprios pensamentos. Não, ela não estava questionando se deveria ou não se casar com Draco, mas sim pensando em como eles viveriam depois do casamento.

Já vestida, Gina foi para a sapateira, a fim de achar seus sapatos, brinde que veio com o vestido. Colocou-os calmamente, e se virou para o espelho, para ver como estava. Deu um pulo ao ver que havia certo loiro parado atrás dela.

-Olá, Weasley.

-Malfoy.

Lúcio possuía aquele sorrisinho cínico que ela tanto odiava em Draco, e que nele ficava pior ainda. Ele deu um passo para frente, querendo chegar mais perto da nora. Gina recuou outro passo, fazendo como da vez em que se beijaram. A cada passo que um dava, o outro dava um também. Até que ela se bateu contra o espelho, derrubando-o e ficando prensada contra a parede.

-Quebrou um espelho, Weasley. Sabe o que isso significa? – perguntou Lúcio, já muito perto da ruivinha. Ela balançou a cabeça, negativamente, e ele continuou – Em uma superstição trouxa, quebrar um espelho traz sete anos de azar.

-E isso vem ao caso? – indagou ela, tentando ignorar o cheiro bom que os cabelos cumpridos dele exalavam.

-Vem, e muito. Pois é o que espero para você e meu filho. Muitos e muitos anos de azar.

-Saiba que isso nunca vai acontecer – decretou Gina, virando o rosto e tentando sair do aperto bom que era entre a parede e o corpo do sogro.

“Ele é meu sogro! Ginevra Weasley pare de ter esses pensamentos com Lúcio Malfoy!”

-Que pensamentos, Weasley? – perguntou ele, de volta com aquele sorriso malicioso.

-Nada – murmurou ela, tentando parecer calma.

-Eu sei que me quer, Weasleyzinha...

-A única coisa que quero de você é seu filho.

-Draco? E o que Draco tem que eu não tenho?

-Eu.

-Eu não te tenho? Pois é isso que vamos ver.

Lúcio se aproximava lentamente, roçando levemente seus lábios nos de Gina. Ele era lindo, mas ainda era Lúcio Malfoy. Não, ela não poderia deixar ele fazer o que queria com ela, ainda mais no dia do seu casamento com o filho do infeliz. Virou o rosto, na esperança de se livrar dos lábios dele, e realmente conseguiu.

-Saia de perto de mim – murmurou, com um tom de voz que beirava a ira.

-E por que eu faria isso?

-Porque eu estou pedindo.

-Acho que não. Antes, eu preciso esclarecer algumas coisas. Primeiro ponto: eu tenho nojo de você, Weasleyzinha...

-Se tivesse nojo de mim não estaria assim, tão perto.

-Isso foi apenas um simples pedido de meu Lord.

-Céus, Voldemort está morto!

-Sim. Mas sua memória não.

“Isso está soando um tanto grifinório para Lúcio Malfoy”

-Que seja – disse ela, controlando-se para não responder à altura.

-Mas ele ainda me pediu para que eu separasse meu filho, um garoto que se não fosse você teria um futuro brilhante ao lado do Lord das Trevas, de você, uma traidorazinha de meia tigela.

-Vold-Voldeort sabia?!

-Ele sempre soube. Desde o dia em que você e meu filho fizeram aquele maldito acordo.

-Como?!

-Ele tem seus meios, não percebe?!

-Malfoy, saia daqui.

-E por que eu faria isso? Estou tão confortável nessa posição... – enquanto dizia isso, o loiro se aproximara mais da moça, que recuava o quanto podia.

-Porque eu mando você fazê-lo, pai.

Imediatamente, Lúcio se afastou da ruiva, para encarar o filho. Draco estava pronto para o casamento, já vestido com o maravilhoso smoking que a mãe lhe mandara. Seu rosto estava vermelho, assim como da vez em que Harry pedira Gina em casamento na sua frente. Ele avançou, com um sorrisinho meio insano nos lábios, e segurou firmemente o braço do pai. Gina ouvia que alguém sorria pelos corredores da Toca, e logo viu Fred e Jorge parados no vão da porta, prontos para entrar em ação. Mas Draco fez um sinal com a mão, indicando que esse era um assunto que somente ele poderia resolver.

-O que fazia aqui, papai?

-Ele estava tentando se aproveitar da minha irmã assim como fez o filho! – disse Ron, que acabara de chegar. Draco revirou os olhos, e voltou a olhar para o pai.

-Nunca ouviu falar que ver a noiva vestida antes do casamento dá azar, filho?

Draco sustentava uma expressão que claramente dizia que não havia entendido nada, mas Harry (que acabara de chegar junto com Hermione) começou a explicar:

-É uma superstição trouxa.

-Não, pai. Nunca ouvi falar nisso.

-Acho melhor levá-lo de volta para Azkaban – disse Harry, vendo que o clima ficara tenso no quarto dos Weasley.

-Concordo – concordou Ron, sacando sua varinha e lançando um feitiço perna presa no loiro, quase jogando “sem querer” no loiro errado.

-Você está bem? – perguntou Draco, abraçando a noiva.

-Sim. Acho melhor você descer.

Ele concordou com a cabeça, deu um simples beijinho em sua boca e saindo, acompanhado de Harry. Gina suspirou e jogou-se na cama. Se seu casamento começara assim, imagina só como ele terminaria...

***

-Onde está a Gina? – perguntava Harry, vendo que o novo amigo andava de um lado para o outro, ficando já impaciente com a demora da noiva.

-Não tenho a mínima idéia – respondeu o Sr. Weasley.

-Eu vou ver se ela está no quarto – disse a Sra. Weasley, saindo apressadamente do jardim e entrando na casa.

O padre já estava desesperado. Teria outro casamento depois daquele, e a dita noiva não descia. Draco já estava com os cabelos totalmente despenteados, de tanto passar a mão por eles. Subindo as escadas, Molly podia ouvir o quanto os convidados falavam. Bateu na porta do quarto onde a filha deveria estar se arrumando. Silêncio total. Virou a maçaneta, trancada. Tirou a varinha do bolso e murmurou um simples “alorromora”, e aporta se abriu.

-GINEVRA WEASLEY ACORDE JÁ!

De um pulo, Gina se levantou da cama, com os cabelos todos desgrenhados e o rosto amassado. Olhou para os lados, e ficou vermelha ao ver a expressão da mãe.

-Eu estou vestida de branco... Hoje é o dia do meu casamento! – exclamou ela, lembrando do que acontecera antes de dormir.

-Levante-se Gina! Seu noivo já está impaciente lá embaixo!

Rapidamente, Gina fez um feitiçozinho para desamassar o rosto e as roupas, e outro para pentear novamente seus cabelos. Olhou-se mais uma vez no espelho, e mandou a mãe descer e chamar seu pai, para que saísse da casa com ela. Molly foi, correndo, quase com medo de deixar a filha sozinha e que dormisse de novo. Draco estava mais impaciente, e harry tentava acalmá-lo, sem sucesso.

-E então?! – perguntou o loiro, e sua expressão estava indicando um certo medo de ser abandonado no altar.

-Ela já vai descer. Outra hora ela te explica o que aconteceu, porque nem eu sei direito.

Todos os presentes que ouviram a conversa suspiraram. O pai da noiva logo entendeu o recado, e foi quase correndo até o quarto onde a filha estava. Olhando para o espelho, lá estava Gina, em um vestido todo branco e ajeitando seu véu. Artur ficou parado, na porta, observando-a, sem saber ao certo o que fazer.

-Vamos pai?

-Ah sim, vamos – disse ele, estendendo o braço para a moça – você está linda, filha.

Ela sorriu e deu um beijo no rosto do pai, que também sorria, emocionado. E, enfim, desceram as escadas e saíram para o jardim, a fim de encontrar um Draco completamente desesperado.

-Draco... – sussurrou Harry, apontando disfarçadamente para certa ruivinha que vinha na direção de ambos, sorrindo para o loiro, que fazia o mesmo.

Não é possível descrever o alívio que Draco sentiu ao ouvir a marcha nupcial. Ela apenas sorria, observando o quão linda a noiva estava, enquanto Hermione fazia um feitiço para arrumar seus cabelos.

Ao chegarem ao altar, o nosso queridíssimo loirinho pôde ver que o sogro estava com os olhos marejados de emoção. Ele estendeu sua mão para que o mais velho a apertasse, dizendo um simples “cuide bem da minha menininha”, que Draco fez questão de responder com um mais simples ainda “pode deixar”. O padre, que estava mais que impaciente, nem ao menos esperou eles se arrumarem direito, e foi logo começando o casório:

-Estamos reunidos hoje para celebrar o casamento de Draco Thomas Malfoy e Ginevra Molly Weasley. Draco Thomas Malfoy, você aceita Ginevra Molly Weasley como sua legítima esposa?

-Sim, eu aceito – responde Draco, sorrindo.

-Ginevra Molly Weasley, você aceita Draco Thomas Malfoy como seu legítimo esposo?

-Sim.

Os dois sorriam, como se fosse a melhor coisa do mundo estarem se tornando comprometidos com alguém. Bem, na situação deles, isso realmente se aplicava. O padre falou mais algumas palavras, que eles só concordavam com a cabeça. A primeira coisa depois do sim que os dois ouviram foi:

-Se alguém tem algo contra esse matrimônio, fale agora ou se cale para sempre...

Nem bem o padre acabou de falar, um ruivo levantou do seu lugar, dizendo:

-Eu tenho.

Todos se olhavam, enquanto que Draco dizia mentalmente para Gina:

“Eu não disse que trazer ele pro nosso casamento não iria acabar bem?!”

“Draco, ele ainda é meu irmão!”

“Um irmão super gente boa, que já tentou matar a irmã e agora quer acabar com o casamento dela!”

“Ah, Draco, cala a boca!”

-Minha irmã não pode se casar com o Malfoy.

Mais e mais burburinhos. Os noivos iam ficando mais nervosos à medida que o ruivo falava. O padre revirou ou olhos, e dois aurores, que sentavam ao lado do Gui, levantaram-se para segurar seu braço e o obrigaram a sentar.

-E por que eu não deveria me casar com sua irmã? – indagou Draco, no auge de sua impaciência.

-Porque esse filho não é seu.

-O QUÊ?! – agora, foi a vez de Gina exclamar, sob o olhar de todos os seus convidados e o pior, sob o olhar de seu próprio noivo.

-De quem seria esse filho, então, já que não é meu? – perguntou o loiro, para defender a amada.

-De seu pai.

A platéia apenas conseguia exclamar “OH!”. Não, não era possível que Gina tivesse colocado um par de chifres em Draco, ainda mais com seu próprio pai. Ele estava começando a ficar vermelho, e Rony olhou orgulhos para o cunhado. Enfim, conseguira passar ser tique raivoso para alguém!

-Isso é uma grande mentira! Ou vocês realmente acham que eu trairia meu noivo com seu próprio pai e ainda por cima engravidaria dele?!

-Isso não é impossível, Gina querida – falou Gui, sorrindo docemente para o casal.

-Não. Isso não é possível. Eu nunca dormiria com Lúcio Malfoy, se você bem me conhece, irmãozinho! – disse Gina, com a voz cheia de sarcasmo, tentando ficar calma.

-Tanto quanto não dormiria com Draco Malfoy, não é?

-Sim. Mas, se você bem sabe, e eu sei que você sabe melhor do que eu, Draco é muito diferente de Lúcio.

O silêncio de Draco era o que mais incomodava a ruiva. A ruiva e todo o resto do povo, se me permitem dizer. É claro que ela não fez nada com Lúcio Malfoy!

-Não, esse filho não é de meu pai – falou por fim Draco, calmo como quase sempre, o que fez Rony retirar o sorriso do rosto.

-E como você pode ter tanta certeza? – desafiou Gui.

-Eu simplesmente posso. Ele é meu.

-Draco...

-Não, Gina. Eu sei que esse filho é meu. Por favor, prossiga com esse casamento.

O padre, um tanto espantado, continuou com a cerimônia, sendo que a única coisa que faltava era o “você pode beijar a noiva”. Gui foi levado de volta para Azkaban, assim como Lúcio havia sido. Mesmo assim Gina ainda não entendia nada do que se passou. Draco confiava inteiramente nela, só podia ser. Mas não, a certeza dele tinha que ter outro motivo. Ah, se tinha!

***

-Gina, acho que precisamos conversar.

A ruiva acompanhou seu loiro para um canto mais isolado da festa, onde poderiam conversar em paz. Ele tinha uma expressão séria no rosto, o que fez Gina estremecer.

-Bem, eu queria saber, se o seu irmão tem...

-Não, Draco. Ela não tem motivo algum para ter dito aquilo. Todos sabem que eu nunca teria nada com seu pai...

-Eu sei. Mesmo porque meu verdadeiro pai está morto.

-Como?! Morto?!

-Sim, Gina. Eu não sou filho de Lúcio.

-Mas, Draco, você é idêntico a ele! E sua mãe, lembra...

-Sim, minha mãe me contou quem é meu verdadeiro pai. E, tenha certeza, não é Lúcio Malfoy.

-Isso é sério?

-Sim. Meu verdadeiro pai era exatamente quem eu pensei ser meu tio.

-O QUÊ?!

-Eu explico. Lembra que uma vez eu havia dito que meu pai era impotente? – ao ver que Gina concordou com a cabeça, ele continuou – Então, minha mãe não conseguiu engravidar dele, e sempre sofria a pressão por ter que dar um herdeiro ao Império Malfoy.

-Então ela decidiu ficar grávida do seu tio... Assim você seria parecido com Lúcio e não despertaria suspeitas...

-Exatamente. Eu descobri isso há algumas semanas, quando minha mãe me enviou esse smoking e uma carta, contando. E é por isso que eu tive tanta certeza de que você não está grávida do Lúcio.

-E o que isso tem a ver com a história que o Gui contou?!

-Se ele é impotente, Gina, e nem ao menos conseguiu engravidar minha mãe quando era mais jovem, não engravidaria você, já estando velho.

Gina não conseguia falar. Estava mais do que surpresa com a notícia que o marido acabara de lhe dar. Draco estava sem expressão alguma, quando abraçou a moça, lhe dizendo que não tinha importância quem era o verdadeiro e original sogro dela.

-Eu te amo – sussurrou ela, ainda com a cabeça apoiada em seu ombro.

-Eu também te amo, Gina.




N/A: surpreendente, nao? eu sei q o Lúcio nao tem irmaos, mas eu nao axei problema em colok um nessa historia, espero que nao se importem

Gostando?? Espero mesmo...

Bjsssss

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