Figure 0.9 (Song)



Capítulo 30: Figure. 09 (Song)




- O que Belatriz estava fazendo com a minha profecia? – perguntou Squall.



- Talvez levando-a para... Ele? – perguntou Erick.



- Mas, porquê? – perguntou Squall. Squall, Erick e Anna, voltaram para Hogsmeade, Squall carregava Erunno nas cosas. Eles caminharam pelo vilarejo, à procura de Giulia, Rachel, Christyne e Gabriel, mas não tiveram sucesso, por isso, voltaram para Hogwarts. O castelo estava vazio, exceto pêlos professores, que conversavam perto da árvore de Natal:



- O que aconteceu? – Perguntou Dumbledore, olhando os garotos entrarem.



- Um ataque... – respondeu Squall.



- O que? – perguntou Dumbledore. – Levem-no à enfermaria!



- Sim! – disse Squall. Ele, Erick e Anna, subiram as escadas e foram até a enfermaria. Depois de alguns minutos de espera, Erunno voltou ao normal e desceu ao salão principal. O dia estava acabando, e Squall precisava voltar para casa. Ele, Erick e Erunno se despediram de Dumbledore e de suas namoradas. Squall entrou no carro, esperou Erunno e Erick entrarem e deu a partida. O carro voou e eles voltaram para a casa. Squall entrou em seu quarto e deitou em sua cama, sem falar nada. Apenas pediu para ficar sozinho. Ele ficou olhando pela janela de seu quarto, enquanto se perguntava:



- Por que?



“Squall olhava, maravilhado, o enorme castelo em sua frente. Ele completara seus onze anos em dezembro do ano anterior, agora veria o que se passava por dentro daquele castelo. Ele e os outros alunos do primeiro ano foram conduzidos até o salão principal e esperaram seus nomes serem chamados.



- Erick Lupin! – gritou McGonnagal. Se sentou no banco e a professora colocou o chapéu em sua cabeça.



- Hm... Tem muita inteligência, e muita teimosia, devo acrescentar! Tem muita coragem e é muito fiel... sei muito bem o que fazer com você: Lufa-lufa! – Disse o chapéu. Os alunos bateram palmas e Erick se dirigiu até a mesa de sua casa. A seleção seguiu e a vez de Squall chegou:



- Squall Lupin! – disse McGonnagal. Squall sentou e o chapéu começou a dizer:



- Posso dizer que sua criatividade é tão grande quanto a sua bravura. Mas nada superaria o seu sentimento pêlos amigos! Sei aonde colocá-lo, deverá Ter orgulho disso: Lufa-lufa! – Os alunos aplaudiram, novamente, e Squall sentiu a felicidade invadir o seu corpo.”




Squall se levantou da cama, com um sorriso no rosto. Essa era uma de suas lembranças preferidas.



“Nada pára estes pensamentos



e o sofrimento apegado a eles”



“Squall correu para a floresta próxima de sua casa. A lua minguante brilhava no céu. Ele estava pronto para se transformar. Estaria, se Remo não o tivesse seguido:



- Sai daqui, Remo! – gritou Squall.



- Não! – respondeu Remo. – Porque você sempre sai nas noites de lua minguante? – A resposta de Remo foi respondida. Squall se transformou em um lobisomem e atacou o irmão, de nove anos de idade. O Sr. Lupin saiu da casa ao ouvir os gritos de Remo. Vendo a cena, ele puxou a varinha e gritou:



- Relaxium! – Squall, transformado, caiu no chão, desmaiado. Remo estava com a marca dos dentes de Squall na perna direita e chorava de dor.”




Uma lagrima escorreu pelo rosto de Squall. Aquela, sem dúvida, era a sua pior lembrança.



“às vezes eu imagino por que isto está acontecendo



é como se nada que eu possa fazer irá me distrair quando



eu pensar em como eu me fuzilei no passado novamente”





Squall colocou a mão em sua cruz. “Por quê? Por quê Voldemort mata tantas pessoas? O que ele queria comigo? Para que ele usaria a minha profecia?” Squall se deitou novamente na cama e fechou os olhos.



- Por quê?



“porque das infinitas palavras que eu poderia dizer / eu



coloquei todo o sofrimento que você me deu à mostra / mas não



compreendi que / em vez de libertar / eu



peguei o que eu odiava e fiz disso uma parte de mim”



Squall pegou a cruz de seu pescoço e jogou-a contra a parede. Ela caiu no chão, fazendo barulho, mas continuou inteira. “Talvez, se eu compreendesse, eu poderia fazer algo!” pensou ele.



“e agora



você se tornou uma parte de mim



você sempre estará bem aqui”



Squall recolheu a cruz e pendurou-a novamente no pescoço. Voldemort planejara algo para Squall, e este não deixaria isto acontecer.



“você se tornou uma parte de mim



você sempre será o meu medo”



Squall estava suando, as lágrimas escorriam em seu rosto. A lembrança das coisas horríveis que Belatriz fez aos seus amigos não saíra da cabeça. Ele caminhou lentamente pelo quarto. O Sol poente brilhava no horizonte, a noite estava chegando.



“eu não consigo separar eu mesmo do que eu fiz



eu renunciei uma parte de mim



eu permiti que eu me tornasse você”



Ele se atirou novamente na cama e mirou o teto.



“O dia estava quente, os alunos usavam roupas curtas, exceto por cinco garotos, Tiago, Sirius, Pedro, Squall e Erick, que usavam apenas um calção.



- Um, dois, três... – contou Tiago. – Já! – os cinco correram até a beira do lago e se atiraram na água.



- Ai meu Merlin! – disse Remo. Todos os alunos riam da atitude dos garotos, que saíram da água, orgulhosos.”



“ouvindo o seu nome / as lembranças voltam novamente



eu lembro quando isto começou a acontecer



eu veria você em todo pensamento que eu tivesse e aí



os pensamentos lentamente encontrariam palavras apegadas a eles



e eu saberia que como eles escaparam eu estava



me comprometendo com eles”



Squall se virou, na cama, e socou a parede: “Porquê isto está acontecendo comigo?” pensava ele. Todas essas lembranças que ele tinha faziam-no se sentir melhor, ou pior.



“e todo os dias eu



me arrependo de dizer aquelas coisas / porque agora eu vejo



que eu peguei o que eu odiava e fiz disso uma parte de mim”



Squall analisou melhor a cruz, vendo parte por parte: A cabeça de lobo, a pedra vermelha e a cabeça de cobra. O que significaria aquilo? Seria o símbolo de sua família? Ele apertou a cruz com força e ela começou a brilhar.



“e agora



você se tornou uma parte de mim



você sempre estará bem aqui



você se tornou uma parte de mim



você sempre será o meu medo



eu não consigo separar eu mesmo do que eu fiz



eu renunciei uma parte de mim



eu permiti que eu me tornasse você”



A luz liberada tomou a forma de um lobo, que tocou em Squall e foi absorvido por ele. Ele sentiu seus sentidos se aguçarem, sua mente esvaziou e ele se sentiu incrível.



“isto nunca vai embora



isto nunca vai embora



isto nunca vai embora



isto nunca vai embora



Fugir de mim”



Agora Squall sabia o porque de seu pai dar-lhe aquela cruz. Alberch sabia que Squall seria o líder Garou.



“me devolve o meu espaço / você apenas tem que partir



tudo baixa para lembranças de você



eu não deixei isso sair mas agora eu estou deixando você saber



eu deixei você partir



FUGIR DE MIM”



Squall permaneceu deitado, imóvel, por alguns segundos e se levantou.



“e agora



você se tornou uma parte de mim



você sempre estará bem aqui



você se tornou uma parte de mim



você sempre será o meu medo”



Ele caminhou até a janela e observou as estrelas.



- Espere amanhecer! – disse uma voz dentro de Squall. – E entre na floresta.



“eu não consigo separar eu mesmo do que eu fiz



eu renunciei uma parte de mim



eu permiti que eu me tornasse você



eu permiti que eu me tornasse você”



Squall fechou os olhos e pensou se deveria obedecer.



“eu permiti que eu me perdesse dentro desses



pensamentos de você



renunciando uma parte de mim



eu permiti que eu me tornasse você”



Squall abriu os olhos e disse:



- Se este é meu destino, eu o encararei!




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