O Chamado de Dumbledore

Capítulo 40: O Chamado de Dumbledore


Os dias se tornaram semanas, as semanas se tornaram meses, e Squall e Anna continuavam na mesma casa, Squall estava lendo seu antigo diário, numa noite fria e estrelada, quando uma coruja-das-torres entrou voando pela janela, derrubou uma carta em seu colo e sumiu no céu escuro. Ele apanhou a carta e a abriu:

“Prezado Squall, sei que você deve achar estranho esta carta, depois do que lhe disse meses atrás, quando você veio falar comigo, mas eu gostaria de lhe chamar para uma reunião, em Hogwarts, no dia 6 de setembro, por favor compareça sozinho.
Obrigado!
Alvo Dumbledore”
Squall sorriu ao ler a carta, “seis de setembro é amanhã!” pensou ele. Ele levantou de sua cadeira e se deitou na cama, ao lado de Anna, que já dormia.

Na manhã seguinte, Squall conversou com Anna sobre a carta e partiu para Hogwarts, sozinho, como pediu Dumbledore. A lembrança de que veria sua amada escola novamente o fazia sorrir radiante.

Ao entrar na sala do diretor, já em Hogwarts, Squall viu alguns de seus velhos amigos: Tiago, Lílian, Pedro, Sirius, Franco, Alice e seu irmão, Remo. Todos o olharam, assim como alguns outros bruxos que estavam lá. Squall olhou em volta e perguntou:

- Onde está o Dumbledore?

- Disse que voltaria logo! – respondeu Tiago.

- Como vai, Squall? – perguntou Lílian, abraçando o rapaz.

- Muito bem e vocês? – perguntou Squall. – E a Gween? A Emilly?

- Dumbledore disse que era melhor deixá-las de fora, assim como Erick e Erunno, não é mesmo?

- Sim, é verdade! – respondeu Squall. – E como vai o velho Black? – perguntou, olhando para Sirius.

- Muito bem, obrigado! – respondeu Sirius, sorrindo. Dumbledore entrou logo após Sirius falar, olhou para todos e disse:

- É bom rever o rosto de cada um de vocês! – Dumbledore sorriu.

- Também é bom ver seu rosto, Dumbledore, depois de tanto tempo! – disse dos homens presentes. Ele tinha os cabelos grisalhos, era médio e possuía um olho azul que observava toda a sala, enquanto seu outro olho, escuro e menor, encarava Dumbledore.

- Claro que é, Moody! – disse Dumbledore, amigável. – Gostaria de fazer as apresentações?

- Não obrigado – rosnou Moody.

- O.k. então! – disse Dumbledore. – Este, como vocês já notaram, é Moody, Alastor Moody. – Moody encarou cada um dos presentes com seu olho normal. – Essa é Marlene Mckinnon – disse Dumbledore, indicando uma bruxa de olhos verdes e cabelos escuros, seu rosto, em formato de coração, exibia um belo sorriso aos presentes. - , Beijo Fenwick... – Um homem baixo, de cabelos e olhos escuros, acenou para todos. – Carataco Dearborn – Um homem alto, de cabelos loiros e ondulados, olhos azuis e rosto muito simpático, abanou. - Emelina Vance – Dumbledore indicou uma bruxa de longos cabelos escuros, pele muito clara e olhos escuros. – Edgar e Amélia Bones. – Ele apontou para um bruxo e uma bruxa, ambos de cabelos castanhos e crespos, olhos igualmente castanhos e a mesma expressão simpática no rosto. – Esturgio Pudmore – Indicou um bruxo de cabeça raspada, olhos azuis brilhantes e de aspecto misterioso. – Rúbeo Hagrid, é claro. – Hagrid acenou, feliz. – Elifas Doge – Uma bruxa baixa, com corpo esbelto, olhos castanhos e cabelos num tom louro prateado se manifestou. – Fábio e Gideão Prewett – Dumbledore apontou com a cabeça para dois bruxos muito parecidos, de cabelos e olhos negros e uma expressão muito brincalhona. - Dorcas Meadowes – Uma mulher de cabelos ruivos, olhos cor de mel, baixa e muito magra abanou para todos, sorrindo. – Sirius Black, Tiago Potter, Lílian Evans – Dumbledore sussurrou algo como “quase Potter” – Remo Lupin, Pedro Pettigrew, Squall Lupin, Alice e Franco Longbotton e meu irmão, Aberforth Dumbledore! – Um homem muito parecido com Dumbledore sorriu, sua barba era igualmente branca, porém mais curta que a de Dumbledore.

- Dumbledore, por que nos chamou aqui? – perguntou Remo, aflito.

- Devido ao que vem acontecendo, – disse Dumbledore, sério. – todos esses ataques, acho que seria melhor para a comunidade bruxa se criarmos um grupo para combater os Comensais da Morte! – Dumbledore olhou para Squall.

- O que? – perguntou Dorcas.

- Isso mesmo, Dorcas! Temos que combater os bruxos das Trevas! – disse Dumbledore.

- Essa idéia é muito boa! – rosnou Moody – Mas você acha mesmo que todos aqui terão coragem, Dumbledore?

- Tenho total confiança em todos e pergunto: todos de acordo?

- Sim! – disseram todos em uníssono, exceto por Squall.

- Sinto em dizer que não participarei... – disse Squall.

- Por que não, Squall? – perguntou Tiago. – Você sempre foi bom em Defesa Contra as Artes das Trevas!

- Creio que a população não gostaria de alguém como eu ajudando vocês! – respondeu Squall.

- Como assim? - perguntou Sirius. – Quem disse que eles precisam saber?

- A grande maioria dos bruxos sabem quem sou eu! Além disso, Voldemort viria pessoalmente nos atacar, não acha? Sendo eu quem sou!

- E quem você é? – perguntou Sirius.

- O último lobisomem de sangue existente! – respondeu Squall. – Ele poderia fazer qualquer coisa com meu sangue!

- Isso é verdade! – disse Dumbledore. – Mas tenho total confiança de que ninguém aqui deixaria Voldemort levá-lo!

- Mesmo assim... – disse Squall. – Prefiro ficar fora dessa...

- Mas ainda existem outras maneiras de você nos ajudar! – Dumbledore sorriu. – Você pode comparecer ás nossas reuniões e fazer o que você faz de melhor: decifrar enigmas!
- Obrigado! – disse Squall, sorrindo.

- Agora, que tal tirarmos uma foto? – convidou Dumbledore, puxando uma máquina antiga do bolso.

- Pode deixar que eu tiro! – disse Squall. Todos se agruparam e Squall tirou a foto.

- Agora precisamos de um nome! – disse Emelina. Tiago olhou atento para Fawkes e disse:

- A Ordem da Fênix!
- Então é isso? – perguntou Dumbledore. – A Ordem da Fênix? – todos concordaram com a cabeça. Dumbledore agitou a varinha e uma luz branca inundou a sala e logo voltou para a varinha, como se fosse aspirada.

- O q..? – perguntou Sirius, protegendo os olhos.

- Agora estamos ligados, não digo magicamente, mas sim espiritualmente! – disse Dumbledore.

- Então nós somos A Ordem da Fênix! – disse Moody, satisfeito.

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