A Espada de Alberch



CAPÍTULO 21: A ESPADA DE ALBERCH!


- Não vai escapar! – Ouvia-se uma gélida voz masculina dizer.


- Venha cá, cachorrinho! – Dizia uma voz feminina, igualmente gélida.


- Morram! – Disse um homem alto, de olhos cinzentos e cabelos castanhos. Ele pegou dois revólveres e atirou contra um pedaço de madeira que sustentava a tampa daquele esgoto. A tampa caiu na água, fazendo a luz do Sol entrar e iluminar o local. O homem e a mulher que o perseguiam se transformaram em pó.


- Está feito! – Disse o homem de olhos cinzas.


- Não está não! – Disse uma mulher, à suas costas. O homem se transformou em lobo e atacou a mulher. Esta cravou os dentes no pescoço do lobo, fazendo-o urrar de dor. Então ela tirou os dentes do pescoço do lobo e disse com uma voz doce:
- Squall! Squall! Você está bem? – Squall acordou e percebeu que estava no chão do quarto dos garotos. A pessoa que chamava por ele era Anna, que estava ajoelhada ao seu lado.


- Estou... foi só um... um sonho! – Disse Squall.


- Você estava gritando! Aliás, não eram gritos! Eram uivos! – Disse Anna.


- Uivos? – Perguntou Squall.


- Sim! O que você sonhou? – Perguntou Anna. Squall contou à ela tudo o que sonhara e ela disse:


- Você não acha que era...?


- Sim! Acho que era sim! – Disse Squall.


- Mas... então essa cruz... – Disse Anna.


- Só pode ser! Mas não se preocupe! Vamos comer e depois saberemos de tudo! – Disse Squall. Os dois foram tomar café e encontraram Erick, Erunno, Rachel, Giulia e Christyne sentados à mesa:


- Fala, dorminhoco! – Falou Erick.


- Para, amor! – Disse Rachel, cutucando Erick. – Eles não parecem estar bem!


- O que houve? – Perguntou Giulia.


- Eu sonhei com ele! – Disse Squall. – Na hora de sua morte! – Giulia levou as mãos à boca e Erick deixou escapar um gemido.


- Isso não é bom! – Disse Erunno, sério.


- O que tem de ruim nisso? – Perguntou Squall.


- Isso irá lhe perturbar, Squall! – Respondeu Giulia.


- Não! – Disse Squall. – Não perturba!


- Olha, não vamos discutir! – Disse Anna. – Vamos comer essa comida e depois voltamos para a floresta!


- Sente-se! – Disse Rachel, sorrindo. Todos comeram sem falar nada e saíram rumo à floresta, liderados por Squall. Eles caminharam até encontrar o urso novamente:


- Eu os saúdo jovens bruxos! – Disse o urso.


- Você não é um Gurahl? Então volte à forma humana! – Disse Squall.


- Não posso! – Disse o urso. – Pois, se o inimigo me vir em forma humana, não poderei mais me transformar!


- Vamos logo! – Disse Anna. – Esse lugar me dá arrepios! – O urso deu meia volta e começou a seguir a trilha até uma cachoeira, onde ele virou à direita e entrou floresta adentro. Eles caminharam por muito tempo até que o urso parou em frente à uma caverna:


- E aqui, jovem Squall, que seu pai recebeu o treinamento adequado! – Disse o urso, que entrou na caverna. Squall o seguiu e notou que a caverna era circular e, dentro dela, havia uma pedra totalmente quadrada e muito fina, onde haviam escrituras que ele não conseguiu decifrar. A pedra estava rodeada por lobos, todos olhando para Squall.


- Eu lhes digo, Filhos de Gaia, que este é o Garou que salvará a sua tribo! – Disse o urso.


- Que? – Perguntou Squall, incrédulo.


- Vejam só! – Disse uma voz fria. – Um meio Garou irá salvar a tribo mais famosa que já existiu? Que comovente! – Um grande lobo cinzento com olhos vermelhos saiu da escuridão.


- Caia fora! – Disse um lobo branco. Era difícil dizer qual, pois todos os lobos que rodeavam a pedra eram brancos. – Não queremos um Garra Vermelha nesse local sagrado!


- Sagrado? – Perguntou o lobo cinzento, rindo. – Diga-me: Quando foi a última vez que Gaia lhes ajudou?


- Caia fora! – Urrou o urso.


- Foi o que pensei! – Disse o lobo cinzento. – Nunca, não é? Já era de se esperar! O único Garou que prestava nessa tribo era o Alberch, e aquele imprestável entregou o mundo de mão beijada para a Wyrm!


- Cala a boca! – Gritou Squall. A raiva fazia com que seu coração batesse furiosamente. Seus punhos estavam tão fechados que suas unhas estavam perfurando sua pele, mas ele não ligou.


- O que temos aqui? – Perguntou o lobo cinzento. – Sim! Ele se parece muito com o Alberch, mas os olhos de Alberch eram azuis, não castanhos! Aquele imprestável cruzou com uma humana?


- Cala a boca! – Repetiu Squall, que pegou a varinha e apontou para o lobo.


- Que medo! – Zombou o lobo. – O que vai fazer? Me lançar uma maldição?
- Everte Statum! – Gritou Squall. O feitiço atingiu o lobo, mas não fez efeito. O lobo se atirou para cima de Squall e mordeu o braço do garoto.


- Expecto... – Erick tentou lançar o feitiço do patrono, mas o lobo atacou ele também.


- Você! Filho do Grande Alberch! Erga as mãos! – Gritou um dos lobos brancos.


- Para que? – Perguntou Squall.


- Apenas faça! – Gritou o mesmo lobo. Squall ergueu as mãos e todos ouviram um estrondo, seguido de um silêncio dominante.


- Não! – Gritou o lobo cinzento. Uma espada de lâmina prateada caiu com a ponta no chão, bem em frente à Squall. O garoto puxou a espada e partiu para cima do lobo, como se soubesse o que fazer. Ele atacou o lobo por cima, este se abaixou e pulou para cima de Squall, que aparou o ataque com a espada. Squall balançou a espada e causou um enorme corte nas costas do lobo, que urrou de dor. As costas dele começaram a liberar um vapor prateado, que subiu e desapareceu.


- O que? – Perguntou Squall.


- Essa espada era de seu pai, Squall! – Gritou o urso. – Sua lâmina é feita de prata, então ela é fatal contra Garous!


- Entendo! – Disse Squall, observando o lobo fugir.


- Agora vão para suas casas! – Disse o urso. – Ele chamará outros!


- Vamos! – Disse Squall, chamando seus amigos. – Mas e a espada?


- Leve-a! – Ordenou o urso.


- Até mais! – Gritou Squall, sumindo da vista do urso.


N/A: Aew, galerinha? Gostaram? Comentem! Tô adorando os comments! Um bjo!

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