Mal Entendido



CAPÍTULO 26: MAL ENTENDIDO


O dia amanheceu chuvoso, uma chuva pesada. A casa dos Lupin estava silenciosa. Quase todos estavam dormindo. Exceto por Squall, que examinava sua cruz. Ele tocava cada ponta, até reparar em uma pequena pedra de vidro avermelhada no centro da cruz. Ele examinou a pedra com os dedos e um flash de luz apareceu em sua mente, ele pode ouvir a voz de um homem falar:


- Morram sanguessugas!


- O cachorrinho quer brincar! – Disse a voz de uma mulher.


- Morram! – Gritou o homem novamente. O som de algo de metal arrastando em pedra foi ouvido e os gritos de muitas pessoas ecoaram na cabeça de Squall. Ele percebeu que, durante essa visão, ele se ajoelhou no chão:


- O que foi isso? – perguntou para si mesmo.


- Squall, o que está fazendo no chão? – Perguntou Anna, descendo as escadas que levava ao quarto das meninas.


- Nada, Anna! – Respondeu Squall. – Vamos tomar café?


- Tudo bem! – Disse Anna, sendo puxada pelo garoto. Erick, Giulia, Erunno, Rachel e Christyne chegaram e foram tomar café. Eles embarcaram no carro de Antônio e partiram para a estação King Cross, onde chegaram à coluna entre as plataformas 9 e 10:


- Vá você primeiro, Squall! – Disse Erick. Squall correu e ultrapassou a passagem. Ele viu muitas pessoas conhecidas e desconhecidas, mas a que se destacava era Sammara, que o vira chegar e sorria para ele:


- Olá Squall, tudo bem? – Perguntou a garota.


- Sim! – Disse Squall.


- Que bom! – Disse a garota, chegando mais perto de Squall.


- Err... E você está bem? – Perguntou Squall.


- Agora estou ótima! – Disse a garota, pouco antes de agarrar Squall pelo pescoço e beijá-lo.


- SQUALL LUPIN, O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – Perguntou Anna, com lágrimas escorrendo pelo rosto.


- Anna? Eu... bem... não é o que parece! – Disse Squall.


- COMO NÃO É? – Perguntou Anna. – Você está beijando essa garota!


- Anna, calma! – Disse Squall. – Deixa eu explicar? Temos que conversar!


- Não tenho nada pra conversar com você! – Disse a garota, friamente, andando em direção ao trem.


- Desculpe Squall! – Disse Sammara. – Não sabia que você tinha uma namorada!


- Não é culpa sua! – Disse Squall.


- Mancada, cara! – Disse Erick, que vira a cena.


- Até você, Erick? – Perguntou Squall.


- Você estava agarrado com essa garota! – Disse Erick.


- Não! – Disse Sammara. - Eu beijei ele! Não sabia que ele tinha namorada!


- Agora sabe! – Disse Erick, enquanto Giulia, Erunno, Christyne e Rachel chegavam, eles também viram a cena.


- Olha, Erick, é melhor você levar as garotas até o trem, eu preciso ficar sozinho! – Disse Squall.


- Tudo bem! Vamos! – Disse Erick. Erunno, Giulia, Rachel, Christyne e Sammara seguiram Erick e as garotas entraram no trem. Squall olhou para a janela onde estava Anna. Esta evitava olhar para Squall, ainda chorando. Squall viu a garota e disse:


- Anna, você precisa me ouvir! Eu te amo!


- Pensou nisso antes de agarrar aquela garota? – Perguntou Anna.


- Eu não agarrei ela! – Disse Squall, no momento em que o sinal do trem soou. O trem começou a andar e Squall disse baixinho:
- Eu te amo...


- Vem Squall! – Disse Erick, colocando a mão sobre o ombro do garoto.


- Isso foi muito rápido! – Disse Squall. – Eu disse que iríamos nos atrasar!


- Não adianta! – Disse Erunno. – Vem, temos que ir à Romênia!


- Antônio nos levará! – Disse Erick.


- Vamos então! – Disse Squall, limpando as lágrimas do rosto. Antônio recebeu os garotos no carro e levantou vôo para uma longa e triste viagem.

N/A: Nhai... achei esse cap mto curto e estranho! Mas tá aí neh? Espero que tenham gostado! Bjos! FUI! Qro todomundo comentando eim?!

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