Capitulo 11



Capitulo 11

Durante a noite, Harry observou como Hermione descia as escadas antes que chegassem os convidados. Tinham passado o dia juntos, montando a cavalo e conversando. Não haviam tornado a ter nenhum encontro físico, mas havia uma cumplicidade entre eles que todo mundo percebia.

O cabelo castanho de Hermione estava comprido e ondulado, usava um vestido vermelho que fazia ondas na prega e que tinha a gola flexível para poder dobrá-lo sobre os ombros. Usava também saltos altos e mais maquiagem que de costume. Estava impressionante. Ele apenas balançou a cabeça, com os olhos devorando-a quando ela desceu a escada, agarrando-se ao corrimão.

-Você poderia ser a sobremesa - murmurou Harry quando chegou a seu lado.

-Eu digo o mesmo - respondeu ela olhando-o com adoração. – Mas você não está nem vestindo fantasia.

-Estou sim – argumentou ele com um sorriso torcido. – Estou disfarçado de agente do governo.

-Harry! – ela lamentou.

-Estou melhor que Rony. Ele vai de cowboy de rodeio, tem uma fivela de campeonato do tamanho do meu pé.

-Ficará autêntico – ela respondeu.

-Eu também. Não?

Ela suspirou, adorando a maneira como ele estava vestido.

-Suponho que sim. Luna me falou que vai vir muitos convidados.

-Para mim será como se somente estivéssemos você e eu, Hermione - respondeu Harry baixinho.

-Parece que acontece o mesmo com Luna e Rony - murmurou ausente. - É uma pena que os irmãos dele se foram.

-Não são de muita festa - respondeu Harry. – Nem nós, de fato.

Hermione assentiu. Olharam-se nos olhos e Hermione sentiu que sua relação tinha mudado profundamente. As brigas sem fim faziam parte de um passado distante. Sentia-se nova, jovem e com vontade de devorar o mundo e, a julgar pela expressão de Harry, acontecia o mesmo com ele.

-Você gosta dos noivados curtos? - perguntou Harry de repente.

Ela tinha certeza de que era apenas uma pergunta retórica.

-Suponho que depende do casal - respondeu ela. - Se eles se conhecem a muito tempo...

-Eu conheço você há mais tempo que qualquer outra mulher na minha vida com exceção da minha irmã - apontou Harry olhando-a com intensidade. – Quero me casar com você, Hermione.

Hermione abriu a boca para falar, mas o choque a tinha deixado sem palavras.

-Pensei que poderia ser um impacto, assim não tem problema se não quiser responder agora - acrescentou Harry naturalmente, pegando sua mão. - Pense nisso enquanto estivermos recebendo os convidados e quando estivermos dançado, depois volto a perguntar.

Hermione o acompanhou sem protestar e sem acreditar no que realmente acabava de escutar. Harry não era o tipo de homem que procurava casamento. Aquele caso que ficou sem resolver acabou deixando-o completamente louco.

Entretanto, pelo modo como apertava sua mão e a olhava mostrava o que realmente queria dizer.

Só tinha olhos para ela. Rebeca não tinha ido à festa, mas mesmo assim haviam muitas mulheres bonitas. Harry nem sequer as olhou de esguelha.

Só dançou com Hermione e a agarrava com tanta força contra seu corpo que as pessoas que os conheciam a muitos anos começavam a especular se eles estavam tendo alguma relação amorosa.

-Estão todos olhando para nós - murmurou Hermione enquanto dançavam.

-Deixem que olhem - respondeu Harry olhando-a com carinho. - Alegro-me de que esteja trabalhando em Houston. Assim, não terei que inventar desculpas para ver você em Jacobsville.

-Antes você não gostava de mim - murmurou Hermione.

-Nunca tinha estado tão perto de você assim antes – contra-argumentou Harry. – Na verdade eu acreditava que a mantinha a uma distância segura -acrescentou ele com um risinho. - E então acabei caindo me minha própria teia.

-De verdade? - disse Hermione maravilhada.

-Tome cuidado - sussurrou Harry. - Falo muito sério. É tarde para voltar atrás, Hermione. Eu não posso. Não consigo mais largar você - acrescentou dando um beijo no nariz.

Apertou-a ainda mais contra seu corpo e Hermione emitiu um grito de surpresa ao ver o desejo com que a olhava.

-Tome cuidado você – advertiu ela. - Estou pegando fogo. Se continuar assim, você corre o risco de acabar no chão do armário sendo violentado.

-Se está falando sério, é melhor irmos a algum armário agora mesmo - disse a ele.

Hermione riu. Harry, não.

Na verdade, o braço dele se contraiu ainda mais e ele gemeu suavemente no seu ouvido.

-Hermione – disse ele num tom engasgado. - O que você acha de fugirmos para nos casar?

-Como é que é?

-Fugir para casar. Você entra num carro, foge para o México na metade de uma festa de Halloween e se casa. Isso tem validade mesmo em nosso país. Poderíamos chegar no aeroporto em cerca de seis minutos e estar no México em menos de uma hora. Já em Jacobsville teríamos que esperar mais.

-Para onde? – ela perguntou repentinamente, horrorizada.

-Qualquer lugar do México – ele murmurou. – Podemos nos casar novamente em Jacobsville quando você quiser.

-Mas por que ir ao México esta noite? – perguntou Hermione aturdida.

Harry escorregou a mão pelos quadris dela e a apertou contra ele, com um olhar que a fez enrubescer.

-Não me parece uma boa razão para ir ao México agora mesmo - disse Hermione enquanto seu corpo dizia a seu cérebro que se calasse.

-Isso é o que você acredita? – disse Harry.

-Mas e se eu disser que sim? - disse ela de repente e em voz alta. – Você estaria preso a mim pelo resto da vida, quando tudo que quer é um alívio imediato! E falando em alívio, tem um quarto lá em cima...

Harry deixou de dançar e a olhou sério.

-Diga-me que não se importaria com uma transa rápida, Hermione – ele a desafiou. – Diga-me que sua consciência não a importunaria.

Ela suspirou.

-Eu gostaria – ela começou a dizer.

-Mas seus pais não te educaram assim – ele concluiu por ela. – Para falar a verdade, meu pai era antiquado e eu também.

-Esta é a coisa mais doce que se pode dizer – sussurrou ela e puxou seu rosto para baixo para que pudesse beijá-lo.

-É verdade. – ele retribuiu-lhe o beijo, muito de leve. – Fuja comigo – ele a desafiou. – Agora!

Era uma loucura, mas a tentação era demais.

-Esta noite vou arriscar tudo. Venha, ponha um casaco e não diga nada a ninguém. Logo pensarei em uma desculpa para Luna.

Ela olhou rapidamente para o fundo da sala, onde Luna os observava alvoroçada e sussurrando alguma coisa para Rony que o fez rir.

-Tudo bem. Nós dois somos loucos, não discutirei com você – ela disse subindo as escadas rapidamente.

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Ele estava esperando por ela na porta da frente. Parecia irritado.

-O que foi? – Hermione perguntou. – Mudou de idéia?

-De jeito nenhum! – ele agarrou seu braço e a puxou pela porta, fechando-a rapidamente. – Luna é esperta demais, e Rony também.

-Não é possível esconder nada de Luna – ela disse, rindo enquanto eles corriam para o Jaguar.

-Ou de Rony – murmurou ele, soltando um risinho.

Ele abriu a porta, mas hesitou.

-Topo se você topar – ele disse. – mas ainda pode voltar atrás se quiser.

Ela negou, com olhos sonhadores.

-Você pode não querer novamente.

-Esta é para rir.

Mais tarde, estavam a caminho do aeroporto.

De mãos dadas chegaram a El Passo, onde alugaram um carro para cruzar a fronteira. Pararam na alfândega e tão radiantes estavam que o guarda adivinhou o propósito imediatamente.

-Aposto que vão se casar – disse o homem com um sorriso enorme. – “Buena suerte” – ele acrescentou, devolvendo a identificação. – E dirijam com cuidado.

-Pode deixar! – Harry respondeu.

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Encontraram uma pequena capela e um pastor que concordou em casá-los.

Hermione pegou emprestado um peso com a mulher do pastor para dar sorte e recebeu um pequeno buquê de flores de seda para segurar enquanto as palavras foram ditas, em espanhol, declarando-os marido e mulher.

Harry traduziu para ela, seus olhos suaves, afetuosos e possessivos quando o pastor declarou-os marido e mulher finalmente. Ele retirou um anel do bolso, ela reconheceu a linda aliança de ouro entalhado, suspirara por ela anos atrás numa joalheria que tinha ido com Luna quando sonhavam com casamento num distante futuro. Parece que Luna contou a Harry.

Assinaram os documentos necessários, Harry pagou o pastor, e voltaram para o carro com uma certidão de casamento.

Hermione olhava para o anel e para seu marido de olhos arregalados.

-Devemos estar loucos – ela comentou.

Ele riu.

-Não somos loucos. Somos sensatos. Primeiro fugimos, depois temos uma lua-de-mel, e depois um casamento normal com Luna e nossos amigos. – ele olhou rapidamente para ela com os olhos cintilantes. – Teremos nossa lua-de-mel!

-Onde exatamente você estava pensando em passar a lua-de-mel? – ela perguntou.

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Três horas depois, enroscada em harry numa cama tamanho gigante com ondas quebrando na praia do lado de fora da janela, ela estava deitada nas sombras do luar do Golfo do México. O hotel era de primeira classe, a comida era a melhor de Galveston e a areia da praia parecia açúcar. Mas só via Harry sobre si à medida que seu corpo pulsava ao ritmo dos beijos dele em seus seios sobre lençóis perfumados.

-Você tem gosto de doce – ele sussurrou em sua barriga.

-Nunca disse antes que eu era doce – ela o provocou, sem fôlego.

-Você sempre foi. Eu não sabia como dizer. Eu tinha uma tremedeira toda vez que chegava perto de você. – a boca dele abriu-se sobre o seu diafragma e pressionou firme para baixo.

Ela ofegou com o prazer quente. As mãos dela se emaranharam no seu cabelo escuro e espesso. Ela puxou o rosto dele em direção aos seus seios e induziu sua boca até eles.

-Isso é muito bom – murmurou ela de forma irregular.

-Fica melhor. – as mãos dele encontraram-na de uma maneira nova e invasiva. Ela começou a protestar até encontrar sua boca comprimindo seus lábios abertos quase no mesmo instante em que seus movimentos a levantaram completamente da cama numa onda latejante de prazer inesperado.

-Você gosta, não é? – ele murmurou em sua boca. – Que tal isso...?

Ela gritou. Os lábios dele abafaram o som e a sua perna moveu-se entre as dela. Ele a beijou apaixonadamente enquanto seus lábios finos mudaram de lugar e ela o sentiu em uma intimidade que ainda não tinham compartilhado.

Ele sentiu o corpo dela contrair-se quando ela tentou rejeitar o impacto da invasão, mas sua boca acalmou a dela, as mãos dele acalmaram-na, provocaram-na, induziram-na a permitir a lenta fusão de seus corpos.

Ela ofegou, suas mãos cravadas nas costas dele num misto de medo e excitação.

-Não vai doer muito tempo – ele sussurrou de forma tranqüilizadora, e sua língua sondava seus lábios enquanto ele dava início a um ritmo lento e constante que desceu com um movimento ondulatório pelos seus nervos como alegria pura numa montanha-russa de prazer.

-É isso aí – ele murmurou em seus lábios ansiosos. – Suba em cima de mim e encontre a pressão e o ritmo de que precisa.

Ele não se importou em deixá-la experimentar, estava disposto a ajudá-la a experimentá-lo. Encontrara um homem que queria participação ativa, não aceitação passiva. Ela se mexeu e mudou de posição e ele riu, sua voz profunda pulsando de prazer, quando o seu corpo em busca acendia ondas de prazer no corpo dele.

Ela estava ardendo de poder e prazer. Movia-se sob ele, o convidava, o desafiava, o provocava. E ele seguia com ela, galgando cada degrau para o clímax mútuo que explodiu no ouvido dela em murmúrios de saciedade. Ela agarrou-se a ele, tremendo repleta de uma experiência que excedia suas mais impetuosas esperanças.

-E agora você sabe – ele sussurrou, beijando suas pálpebras fechadas.

-Agora eu sei – ela mergulhou na sua garganta úmida e agarrou-se enquanto eles lentamente retornavam à realidade.

-Te amo, querida – ele sussurrou com ternura.

Ela inundou-se de alegria.

-Também te amo – ela sussurrou sem fôlego.

Ele a enroscou no seu corpo com um longo bocejo e com o oceano ronronando como um gatinho molhado do lado de fora da janela, eles foram levados a um sono morno e suave.

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-Ei!

Ela ouviu a voz dele no seu ouvido. Então havia um aroma, um cheiro delicioso de café fresco, rico, escuro e delicioso.

Os olhos dela nem mesmo se abriram, mas encontrou o café.

-Café da manhã – Harry usou de persuasão. – Temos os seus waffles de noz-pecã favoritos com bacon.

Os olhos dela se abriram.

-Você se lembrou!

Ele sorriu para ela.

-Sei do que você gosta. – os lábios dele franziram. – Principalmente depois da noite passada.

Ele estava completamente vestido, inclusive com sapatos. Harry deu-lhe uma varredura apreciativa com seus olhos verdes que foi dos seus pés descalços ao cabelo despenteado.

-Você fica maravilhosa assim – disse ele. – Sempre soube que ficaria.

-Quando foi isso exatamente? – ela falou ironicamente, sentando-se à mesa de frente para a janela. – Antes ou depois de me acusar de ser uma vadia?

-Ai! – ele gemeu.

-Tudo bem. Eu te perdôo – disse ela com um olhar travesso. – Não poderia guardar ressentimento de um homem tão bom assim na cama.

-E pensar que fui subjugado ontem à noite em deferência à sua primeira vez.

Ela ofegou.

-Bem...

Suas sobrancelhas formaram um arco.

-Pensa nas possibilidades. Se não estiver sensível demais após a noite de ontem, poderíamos explorar algumas delas mais tarde.

-Mais tarde?

-Sim, tinha pensado em te levar para dar uma volta pela cidade e te exibir – ele disse, abrindo um guardanapo. – Eles têm todos os tipos de coisas interessantes para ver aqui.

Ela bebericou o café, tentando ignorar o próprio corpo, que estava fazendo declarações enfáticas sobre o que “ele” queria fazer com o dia.

Ele a estava observando com olhos dissimulados e sábios.

-Por outro lado – murmurou ele ao mordiscar uma panqueca –, se estivesse com preguiça, poderíamos deitar na cama e ouvir o mar, enquanto nós...

A mão dela ficou suspensa sobre o waffle.

-Enquanto nós...?

Ele começou a rir. Ela também riu. A intimidade era nova, secreta e excitante. Ela comeu o waffle e parte do bacon rapidamente, e então afastou-se da mesa e literalmente lançou-se nos braços dele no outro lado da cadeira. Ele orgulhou-se de seu controle, porque, na verdade, eles quase foram para a cama.

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Dois dias depois, completamente destroçados, mas não por turismo, eles se arrastaram para a casa do rancho cheios de oferendas de paz para Luna que incluíam conchas do mar, cestas, um bonito vestido de verão franzido e um pouco de puxa-puxa.

Luna lançou-lhes um longo e divertido olhar.

-Vai ter que haver um casamento aqui – ela informou-lhes. – Não basta fugir para o México, tem que casar em Jacobsville para que acreditem que vocês são marido e mulher.

-Eu não me importo – disse Harry complacentemente – mas não vou fazer os preparativos.

-Eu e Hermione podemos cuidar disso.

-Mas tenho que voltar para o trabalho – ela disse a Luna, e andou adiante para entregar-lhe a bolsa e abraçá-la. – E nem mesmo te contei sobre meu novo emprego!

-E sobre o seu novo marido? – Harry resmungou. – Vai me desertar?

Ela lançou-lhe um olhar travesso.

-Você não tem que falar com alguém sobre os negócios do rancho? Luna nem mesmo sabe que estou trocando de emprego!

-É para isso que servem os maridos – ele murmurou para si. – Você se casa com uma mulher, ela foge e te deixa para conversar com uma amiga.

-Minha cunhada, por favor – Hermione o corrigiu com um sorriso. – Farei uma deliciosa torta de maçã para você mais tarde, Harry – ela prometeu.

-Tudo bem. Aceito suborno – ele teve que confessar. Ele sorriu para ela. – Mas agora que estamos casados, não poderia achar uma coisa diferente para me chamar? Alguma coisa um pouco menos formal?

Ela pensou por um minuto.

-Querido – ela disse.

Ele olhou para ela com uma expressão estranha, sorriu como se não pudesse se conter, e fez um barulho como o de um tigre. Saiu pela porta dos fundos enquanto elas ainda estavam rindo.

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Poucos dias depois Hermione teve que voltar para Houston para incorporar-se em seu novo trabalho.

Apesar do que havia dito a Brody quando se foi, o homem não parecia zangado. Quando foi complementá-la, comportou-se como se jamais houvesse uma briga entre eles.

Cara Dominguez seguia desaparecida e continuava havendo contrabando de droga. Os guardas de segurança estavam certos de que tinha que estar no armazém e parecia impossível que, dada a vigilância, tivessem podido tirá-lo.

Pouco depois, Harry contou que a gang rival de Cara tinha sido completamente pega e que a seguinte seria a da própria Cara.

Nesse lapso de tempo, Hermione terminou seus estudos de informática e Luna foi visitá-la várias vezes enquanto cuidava dos detalhes para um desfile com seus desenhos. E óbvio, em uma loja que não era de Rebeca.

Harry trabalhava menos, delegava mais as tarefas a fim de que pudesse estar em casa com Hermione. Compraram uma casa nos subúrbios de Houston. Luna ajudou Hermione a decorá-la. Ainda estava pasma com a mudança de sua melhor amiga, agora uma mulher independente, forte e segura de si mesma.

Uma noite, John, o dono do café que estava acostumada a ir, chamou-a para dar uma maravilhosa notícia. Ela ouviu, explodiu de deleite, e correu para contar a notícia a Harry.

-O editor querer publicar meus poemas! - disse Hermione emocionada a Harry. – Querem incluí-los numa antologia de poesia texana! Não é emocionante?

-É – ele concordou, curvando-se para beijá-la afetuosamente. – Agora confesse, são sobre mim, não são?

Hermione suspirou.

-Sim, são sobre você. Mas receio que este será o único volume de poesia que escrevo.

-De verdade? Por quê?

-Porque o sofrimento é produz boa poesia. E cá entre nós – ela acrescentou. -, estou feliz demais para escrever boa poesia novamente. - respondeu Hermione desabotoando os botões da camisa de Harry, que sorria perante o gesto.

-Fico contente em ouvir isso, pois penso em fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que continue feliz - murmurou Harry profundamente.

E assim o fez.



Obs: O Fim... acho que vou chorar...snif snif snif... Bom, espero que tenham curtido o capitulo e, principalmente, a fic do começo ao fim. Amanhã eu atualizo "Perseguição" e até domingo eu posto fic nova!!!Muito obrigada pelos comentários, pelos pedidos de atualização e, é claro, pelo empenho de vocês em ler "O Senhor da Paixão"!!! Agradeço do fundo do coração, e espero que todos continuem acompanhando minhas humildes adaptações, afinal só as faço com o intuito de agradar a todos vocês!!!Bjux e até amanhã!!!!! Adoro a todos!!!!!

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