A surpresa.



Não, o nome deste cap não eh referencia de um filme... Notem pelo nome idiota e medíocre.
¬¬
Eu tava sem repertorio.
OHHH vida.
¬¬’
Ate daqui a pouco...
Ahhh, eu tou postando 3 cap, mas quero retorno!!!
Aproveitem pra comentar mentecaptos!


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Capítulo – 9
A surpresa.


Toc, Toc, Toc... – A batida continua e irritante.

- Inferno – Jack cuspiu a palavra chutando as cobertas para o pé da cama.

- Senhorita Rich? – Uma voz feminina.

- Ohhh!!! – Jack lembrou-se que Minerva iria dar-lhe aulas particulares logo pela manha – Sim! sim! Só um momento!

Ela pulou da cama, mas tropeçou nas próprias botas que havia largado ao pé da cama, e caiu pesadamente sobre um cotovelo.

- MEEERDAAAA! – Ela gritou agarrando o cotovelo, furiosa consigo mesma.

Do outro lado da porta, Minerva McGonagall arregalava os olhos com os barulhos e o palavão gritado do nada.

- Está bem? – Perguntou a senhora do outro lado da porta.

Os olhos de Jack lacrimejavam, e ela não conseguia dobrar o cotovelo. Era só o que lhe faltava: Não poder treinar magia por causa de uma estupidez. Estava tão dolorido o lugar da batida, que ela achava que iria passar um bom tempo com o braço imobilizado, afinal, pela dor, só podia ter trincado um osso.

Correu para o banheiro agarrada ao braço. Jogou uma água no rosto, e penteou os cabelos para traz utilizando um pouco de água. Bochechou com um pouco de limpador bucal, e saiu do banheiro afoita.

Abriu a porta.

Minerva observou-a. A moça segurava um braço, tinha a cara amassada, os olhos inchados, e vestia as mesmas roupas trouxas da noite anterior, quando ela a trouxera para os novos aposentos.

Ohhh céus – Minerva pensou entrando no quarto quando Jack deu um passo para traz.

Jack olhou a velha suspirar ao ver a bagunça que ela havia produzido em apenas uma noite.

Minerva havia recebido do professor Snape e do Auror Quin, uma lista de feitiços que a moça já sabia.

Obviamente eles não haviam ensinado coisas básicas como arrumar um quarto com magia. Então ela começou:

- Bem senhorita. Acho que não precisamos sobrecarregar os elfos domésticos de nossa escola. Então lhe ensinarei esta manhã alguns feitiços úteis para se arrumar desordens.

Jack atentou aos feitiços que a velha lhe mostrava, a forma de pronunciar, movimentar e também de segurar a varinha. Era uma aluna aplicada, principalmente por que tudo era novidade para ela.

Quando terminou de arrumar a cama e juntar as coisas no malão da moça, Minerva reverteu os feitiços e falou:

- Agora tente você – E colocou-se a observar.

Jack pegou a varinha com a mão esquerda e tentou o feitiço para arrumar a cama.

Obviamente falhou, pois era destra, e não tinha muita coordenação com a mão esquerda.

- Não, não, senhorita Rich. Se você é canhota, deve fazer o feitiço da mesma forma que eu como destra. Veja: - Minerva falou pegando a varinha com a outra mão a fim de explicar à Jack como se fazia novamente. Mas o feitiço que a velha produziu, apenas movimentou os lençóis fracamente.

- Não funcionou – Disse Jack apontando para cama de forma a ilustrar o óbvio.

- Não funcionou por que sou destra, e minha magia tende a sair pelo braço direito.

- Ohhh – Jack articulou pesarosa.

- O que houve? – Perguntou Minerva.

- Eu sou destra. – Jack explicou tristemente.

Minerva arqueou uma sobrancelha. Mas que moça mais louquinha.

- Então por que não usa a mão direita para segurar a varinha? Garanto que terá muito mais êxito... Aliás... Como você anda fazendo feitiços com a mão esquerda? – Perguntou Minerva.

- Não ando fazendo feitiço com a mão esquerda. - Falou Jack – Acontece que acabei de cair... Tropecei num par de botas que eu mesma havia largado jogado – ela falou desgostosa. – E machuquei o cotovelo. Não estou conseguindo movimentar o braço sem dor.

- Ahm, mostre-me – Minerva gesticulou pedindo a Jack que mostrasse o braço.

- AIII – Jack gemeu quando a senhora pegou-lhe pela mão e desdobrou-lhe o braço.

- Está inchado. – Minerva falou. – Eu posso cura-la. Mas acredito que seja melhor que Pompy faça um exame para ver se isso é mesmo só uma luxação, ou se quebrou ou há pedaços trincados de osso.

Jack olhou com curiosidade.

Minerva apenas pegou um punhado de terra de um vaso e ajoelhou de frente a uma lareira. Jack viu aparecerem chamas verdes quando o pó foi jogado nas cinzas, e McGonagall colocou a cabeça para dentro da lareira.

Ela ouviu a mulher perguntando a alguém se a tal de Pompy poderia receber uma paciente. Então, subitamente ela saiu da lareira e colocou-se em pé.

- Muito bem senhorita. Será bom mesmo que conheça a enfermaria. Nossa medibruxa chama-se Pomfrey. Eu lhe ensinarei o caminho.

Fazendo um feitiço a mulher mais velha fez aparecer um livro de capa cor de abóbora, com uma bruxa feliz na capa, fazendo feitiços de arrumação em uma cozinha.

– Tome – Minerva disse oferecendo para ela o volume. – Vá treinando os feitiços que lhe mostrei hoje. Eles não são perigosos. Logo mais à tarde, você terá algumas aulas com o professor Flintwink.

- Oh, obrigado Professora McGonagall. – Jack falou olhando para as figuras de forma maravilhada.

Minerva sorriu ao ver os olhos azuis da moça brilhando enquanto folheava desajeitadamente (devido ao cotovelo lesionado) o livro que ela lhe oferecera. Era uma jovem com fome de conhecimento mágico.

- Então me siga. – Minerva falou saindo do quarto.

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O castelo, pela manhã, parecia (se é que seria possível) mais impressionante do que durante a noite.

Depois de um tempo caminhando, Jack percebeu: Estava sem sapato.

Inferno.

Permaneceu em silêncio acompanhando Minerva. Não iria contar a mulher que estava sem sapatos. Passaria mais vergonha do que já havia passado. Estava parecendo uma louca desvairada: Se arrebentando no chão, fazendo bagunça, acordando atrasada, usando roupas inapropriadas para o mundo em que se encontrava... Na verdade, nem trocar de roupa ela ainda não havia trocado... Que horror. Estava saindo pior que a encomenda!

Ela observava em alguns pontos, o teto abobadado, os belos quadros que se moviam... Algo lhe chamou a atenção: Uma forma humanóide prateada flutuava logo mais a frente. Continuou andando hipnotizada, e inevitavelmente ela passou por aquela forma. Assustou-se. Sentiu o frio na espinha. Algo desconfortável. Era o fantasma de uma mulher! Só poderia ser um fantasma!!! – Ela constatou empolgada.

- Senhorita Rich? – Minerva chamou ao perceber que Jack ficara para traz.

Subitamente, num farfalhar de capa, o professor Snape saiu de uma aparente passagem secreta bem ao lado de Minerva. Minerva olhou rapidamente para Snape. Não havia se assustado. O que lhe deixara pasmada foi a visão da figura de Jack à uns 5 metros para trás.

- Ela é sempre assim? – Minerva perguntou à Snape. Obviamente, pois este passara mais tempo com a moça.

Snape observou:

A moça permanecia agarrando o braço direito. Mas tinha a boca aberta, o corpo tremelicando (pois havia acabado de passar por dentro da fantasma da Corvinal), os cabelos desgrenhados devido ao movimento, e estava... descalça.

- Sempre. – Ele disse friamente... No entanto, algo dentro de seu peito estava confortavelmente aquecido.

Ele observou quando Minerva aproximou-se de Jack. A moça estava entretida de mais com a fantasma para poder prestar a atenção nele.

E ele sentia-se fascinado com ela. A Jack tinha uma expressão tola (porém muito bonitinha) com a nova descoberta... Ele queria ter podido explicar a ela tudo sobre este novo mundo que agora ela desbravava.

Ele viu Minerva tocando os ombros de Jack e falando algo em quanto apontava para a fantasma, que por sua vez, olhava para as duas mulheres de carne com desprezo.

Quando Jack desgrudou os olhos da forma prateada, ela olhou para Minerva e piscou incrédula, mas com um pequeno sorriso.

Snape sentiu uma sensação de euforia e calor percorrer-lhe o corpo.

Será que ela também ficaria bestificada ao saber sobre os Dementadores que sugam almas? – Sorriu internamente com uma lembrança enterrada.

BESTEIRA! – Ele se auto-repreendeu em pensamento, e entrou novamente para a passagem de onde havia saído.

Quando fugiu para o esconderijo, ele só pode encostar-se na porta de pedra e escorregar lentamente para o chão. Não estava em condições de ver ninguém no momento. Apenas precisava respirar... Ele não mostrava sentimentos para ninguém. Mais isso não significava que não sentisse.

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Jack, com muita relutância, parou de olhar para a fantasma e acompanhou Minerva em direção à enfermaria.

Ao chegar, uma outra senhora, de aparência rígida às atendeu.

- Pompy. Esta é a senhorita Rich. Ela é a aluna especial de Hogwarts a qual Dumbledore mencionou na reunião de funcionários – Explicou Minerva.

- Oh sim. Venha querida – Disse a senhora de branco.

- Bem. Agora você está em boas mãos Jackeline. Tenho que ir, pois daqui a pouco terei as aulas da manhã... – Disse ela para Jack. – Até logo Pompy. – Minerva despediu-se e saiu da enfermaria.

Jackeline observou as camas. Pompy indicou-lhe uma das macas empurrando um banquinho de degraus para que Jack subisse sem problemas.

- Deite-se – Ordenou a medibruxa.

- S-senhora... Acredito que preciso apenas de uma tala por alguns dias... – Jack disse relutante em se deitar... Tinha machucado o cotovelo, e não fraturado uma vértebra!

- Senhorita, no mundo bruxo a medicina não funciona dessa forma. Eu sou uma curandeira especializada, isso a senhorita pode ter certeza. Agora, queira por favor deitar-se, e se tudo estiver certo, com uma poção a senhorita estará novinha em folha dentro de alguns minutos. – A Mulher falou com certa impaciência.

Jack admirou-se. Será que estaria com o osso arrumado? – Pensou. Estava cada vez mais deslumbrada com as facetas daquele mundo.

Ela deitou-se, e em seguida a bruxa passou a varinha por ela lentamente. Pelos braços, pelas pernas, tórax e abdome.

Deteu-se um tantinho no cotovelo direito e no abdome. Então com um estalo de dedo da medibruxa, uma pequena elfa-doméstica apareceu do nada em pé no chão polido da enfermaria.

- Elga. Preciso de um favor. Chame o professor Snape para mim sim? – Disse a medibruxa.

Jack sentiu o coração gelar.

- Severus Snape? – Perguntou Jackeline abruptamente.

- Sim. O professor Snape querida. Ele é mestre de poção. Naturalmente que agora quem leciona poções é Slugorn... Mas ainda não conheço o trabalho dele... E pra falar a verdade, aquele bruxo gorducho parece ter preguiça até de levantar um braço... Acho que se eu o chamasse na hora do café da manhã ele acabaria delegando a tarefa para o professor Snape de qualquer forma... Então estou cortando etapas... Sei que isso deve estar doendo bastante – Disse Pompy tocando o cotovelo de Jack e vendo-a se encolher ao toque.

-Sabe, eu tenho poções de reparar osso aqui... Mas para você terei que pedir uma poção especial injetável, que agirá apenas na região do osso trincado. – Explicou a enfermeira.

- E não pode pedir depois que eu tenha ido? – Jack falou afoita.

- A idéia é que você tome a poção... A poção é injetável... Mas não há o que temer menina. – Pompy falou divertida com a preocupação de Jack. – O professor à fará em questão de 15 minutos em nosso laboratório. Ai a senhorita poderá ir.

Naturalmente, Pompy não sabia que Jack pouco temia uma agulhada. E que na verdade estava preocupada era em ter que re-ver o mestre de poções (agora professor de defesa contra arte das trevas).

- Eu vou colocar um biombo, a senhorita retire as roupas... Fique apenas com as roupas íntimas sim? Farei os exames necessários, depois gostaria que se a senhorita... –Ponfrey se deteve – Bem... se é que a senhorita vem observando seu estado com um médico bruxo... Por acaso tem um medibruxo no caso?

Mulher louca – Pensou Jack arrancando a calça e a blusa obedientemente e entrando em baixo dos lençóis. – Será que a curandeira realmente imaginava que ela fosse tão desastrada para viver se acidentando???

- Não... Na verdade nunca tinha visto um medibruxo até conhecer a senhora... eu me trato com médicos mesmo... – Jack respondeu educadamente.

- Bem. Agora que você passará o ano aqui, creio que eu que serei a responsável pelos cuidados medicinais ao seu estado, então aproveitarei que está aqui, e farei alguns exames... – Disse a medibruxa retirando o biombo. – Diga, quando pretendia vir me visitar? – Pompy falou pousando a mão direita sob o abdome de Jack e dando um leve sorriso.

Jack estava confusa. Seus neurônios tentavam furiosamente dar algum sentido às palavras da medibruxa.

Mas antes que pudesse concluir qualquer raciocínio, Severus Snape em pessoa irrompia de forma irritada pelas portas de entrada da enfermaria.

Ele estacou ao ver quem era a pessoa que tão cedo já precisava de uma poção dele.

Jack sentiu-se quente. Puxou o lençol para cima do queixo para tentar disfarçar o rubor.

- Oh Severus. Aprecio sua rapidez. A senhorita Rich não pode ficar sentindo dor, não é senhorita? – Disse a senhora olhando para Jackeline e dando uma piscadela.

Snape olhou a cena com uma leve ruga entre as sobrancelhas. Aproximou-se da maca alta em que Jackeline estava e perguntou:

- Qual o problema com a senhorita Rich?

- Precisamos de uma poção de reparo ósseo. – Disse a senhora de branco.

- Acredito que tenha reposto todo estoque da enfermaria antes do final do ultimo ano letivo. Não é possível que tenha acabado tudo sendo que acabamos de voltar de feri... – Ele ia dizendo de forma irritadiça à medibruxa, mas foi interrompido:

- A senhorita Rich está com um pouco menos de dois meses no estado ‘interessante’... – a bruxa falou a expressão recatada. No entanto, nem Severus, nem Jack entenderam imediatamente o significado de ‘estado interessante’, mas as duvidas logo foram diluídas quando madame Ponfrey concluiu: - Precisa de uma poção injetável para ação local... Não podemos correr o risco de comprometer o crescimento e a formação dos ossos do Bebê dela...

Snape que havia se aproximado da maca, afastou-se de costas rapidamente, sentindo vertigem e um peso aveludado nos olhos e nos ouvidos. Ele sentiu algo atrapalhar as passadas para traz... Havia tropeçado na pequena escadinha branca de madeira... Caiu com um barulho surdo no chão. Direto... De costas... O traseiro magro dolorido pela queda... Mas ele não ligava. A única coisa que ressoava em sua mente era “senhorita Rich está com um pouco menos de dois meses no estado ‘interessante’” e “Não podemos correr o risco de comprometer o crescimento e a formação dos ossos do Bebê dela”...

À quanto tempo ele não a ‘via’ mesmo? Se podia se lembrar, fazia ‘pouco menos de dois meses’ que entre eles acontecera...

O raciocínio estava feito:

Merlin... O que faria agora??? Seria ele PAI??? Nunca pensara que eu dia viria a ter um filho. Não, esses pensamentos haviam fugido de sua mente quando perdera a única mulher que amara na vida. E agora aquela maluca, que ele havia tido durante uma única noite estava grávida! E o filho podia ser dele... Podia? A quem ele estava querendo enganar? Com certeza o filho era dele!

Como aquelazinha ousara? Como ela podia ter feito algo como aquilo com ele??? O que ela estava pensando???

Céus, e ele nem sequer podia culpa-la inteiramente, pois em nenhum momento ele havia pensado em se proteger também...

Mas por que ela não lhe contara antes? Por que???

Se ela pensava que ele iria assumir aquele filho como dele sem chiar, ela estava muito enganada!

TOLA! Como pode se deixar engravidar por um agente duplo, que corre risco de ser descoberto como traidor! Se isso acontecesse à ele, ela estaria em risco, e aquele bebê que agora ela carregava também!

TOLA, TOLA, TOLA!!! - Ele pensava furioso.

Quando ele finalmente se recuperou dos pensamentos vertiginosos, e decidiu que deveria tomar alguma satisfação com a mulher traiçoeira, que sadicamente (ou seria masoquistamente?) havia engravidado para tortura-lo. Notou o desespero da Medibruxa Pompy. Ela já tinha ido e estava voltando de uma saleta ao fundo da enfermaria, onde ele sabia que estava o estoque de medicamentos.

Ele levantou-se de joelhos, apoiando na maca, até que conseguiu por uma meia cara para observar o que acontecia em cima desta. Estava com o nariz encaixado sob os pés da cama quando Pompy alcançou a maca. Jack estava desacordada, com uma mão solitária sob o peito.

Obviamente que fora um choque para a moça também...

Como “eles” fariam de agora em diante? Ela o temia muito! Como fariam? E os outros? Como contaria a Dumbledore?

Sem notar, o pensamento de Snape escorregou para coisas mais insólitas:

E como farei para cuidar desta criança, se no final do ano serei um foragido? Se terei que cumprir o que prometi a Dumbledore... Não poderei deixa-los perto de mim... Não em meio a podridão de Lord das trevas e seus seguidores... – Ele sentiu frio, dor e impotência ao ter esses pensamentos.

Mas logo a mente dele devaneou em nuvens fofas de rizinhos agudos e gugu-gagás, e simplesmente descobriu-se fazendo perguntas sem sentido para si mesmo, tais como:

Se for menino, qual nome devera receber? E menina? Talvez o nome de minha mãe... Não Jack não iria deixar nunca...

Com um susto ele freou aqueles sonhos tolos e voltou a prestar a atenção ao que acontecia na enfermaria.

Pompy pingou algumas gotas de uma substancia revigorante na boca da moça, que logo em seguida abriu os olhos azuis apavorados.

Jack sentiu como se tivesse sido atropelada por um trasgo. Um deslize... UM ÚNICO DESLIZE! E estava grávida. Fatalmente grávida! O que faria agora? Ela sabia muito bem de quem era aquela criança... MAS O QUE FARIA? O pai tentou enforca-la!

Ela havia notado que a regra não comparecia... Mas acreditou ser algo normal... Aquilo as vezes acontecia com ela... Tantas vezes ela desejara ter um filho de Julian, acreditando que o rapaz tomaria jeito se tivesse uma responsabilidade maior que ele mesmo... Mas nunca tivera a sorte de ter um ‘acidente’ como esse na relação com o ex-namorado. Era óbvio que ela não ficara procurando por isso... Ela se protegia... Mas... nos últimos meses... Com a morte de seus pais... Havia se esquecido completamente... Ela não ficou tão preocupada logo de início, pois acabara pegando Julian no pulo com outra garota...

OHHH CÉUS! COMO HAVIA SIDO TOLA!

E justo com quem isso aconteceu? Justamente com o homem que não sabia a diferença entre uma brincadeira e algo sério.

OHHH... O quanto esse filho seria bem vindo à uns 2 anos antes... Com um pai diferente do que a havia engravidado...

MAS NÃOOOO. O DESTINO INSISTIA EM BRINCAR COM ELA! INSISTIA EM PREGAR-LHE PEÇAS!

Ela olhou para a medibruxa com um ar desesperado.

- Você não sabia querida? – a curandeira perguntou-lhe com uma ruga entre as sobrancelhas.

- N-n-n-não – Jack falou sincera.

A medibruxa abanou a cabeça para os lado de forma reprovadora.

- E o pai? Onde está? Terá que comunicar à ele... – Pompy falou.

Jack empalideceu. O que falaria agora? Olhou a volta à procura de Snape. Ele ainda estava ali?

Por um instante não o encontrou, mas quando desceu os olhos para os próprios pés, viu um grande nariz encaixado no pé da cama, acompanhado harmonicamente por um par de olhos negros curiosos e sobrancelhas pasmadas, que de tão levantadas, quase sumiam em baixo da cortininha de cabelos negros e lustrosos.

Era tão cômico, que se ela não estivesse tão assustada teria caído na gargalhada. Mas ao invés disso, ela retesou uma idéia e disse:

- Pode deixar madame, assim que eu o ver eu o comunicarei.

Snape perdeu o pouco equilíbrio que tinha segurando a maca, e caiu para traz novamente.

- O senhor está bem professor Snape? – Perguntou Pompy – Eu vi quando o senhor caiu por causa do banquinho... Senhorita Rich desmaiou, por isso não fui ao seu socorro – Ela falou oferecendo a ele uma mão, porém ele negou-se a ser ajudado, então ela continuou: - Demorou tanto a se levantar, que acho que valeria a pena se o senhor passasse por alguns exames para verificar seus ossos também. – Disse preocupada.

- Estou bem! – Snape falou rabugento, levantando-se com dificuldade.

- Vou fazer a poção para a senhorita Rich. Será que tem como a senhora pegar alguns ingredientes em meu estoque? Eu peço que a senhorita vá, pois não quero correr o risco de mandar um elfo.

Madame Pompy estranhou, afinal, Snape sempre usara elfos para colher ingredientes, buscar vidros, mandar levar poções para enfermaria... Mas não questionou a decisão. Ela sabia o quanto o homem podia ser chato quando queria. Então retirou-se da enfermaria dizendo à Jack que voltaria em alguns minutos.

Aquela conversa não poderia ser mais postergada. Ele tinha que falar com Jack. E seria agora.

Trancou a porta da enfermaria, e voltou-se novamente para a cama.

Jackeline agora estava toda encolhida em baixo do lençol branco. Parecia agarrada aos joelhos. E tinha os olhos marcados pelo terror.

- Tudo bem – Ele falou sentindo um desconforto no peito ao vê-la tão acuada. – Só que precisamos conversar. – Ele disse.

- N-não tenho n-nada para falar com o s-senhor. – Ela respondeu sem conseguir controlar a gagueira.

- Eu não vou machuca-la... Eu nunca quis machuca-la... Eu só fiquei fora de mim. Minha marca negra queimou... Você entende que isso seria no mínimo uma coincidência infeliz... Quer dizer... depois eu descobri o que havia acontecido...

- Você nunca quis me machucar? Por isso tentou me enforcar? Mesmo com todos meus gemidos de protesto na hora? – Jack falou tirando a coragem de algum lugar no fundo do peito dolorido, Mas sentindo uma vontade terrível de chorar.

Snape olhou para a maca ao lado buscando por instantes o que falar. E por fim decidiu-se:

- Não seja criança... Eu vivo sobre forte pressão... Minha mente nublou, e eu simplesmente...

Talvez chama-la de criança não tivesse sido esperto...

- CALE A BOCA! – Ela ordenou com a voz muito alta para uma enfermaria. – Eu sei o que vai me dizer – Ela falou agora controlando o tom de voz – Você esqueceu-se de tudo... Sua mente nublou a noite de amor que nós tivemos, os carinhos, nossas conversas, minha total inaptidão para magia que você tinha constatado no primeiro dia em que eu o hospedei em minha casa... Sua mente.. Nublouuu... – ela falou ironicamente, fazendo com que Severus se esquivasse fisicamente um tantinho. Ele sentia algo pressionando seu peito, esmagando seu coração.

E Jackeline continuou impiedosamente:

- E agora você acha que pode vir aqui e me chamar de criança e dizer que não foi tua culpa... Talvez seja minha culpa? Fui eu que fiz a brincadeira não é mesmo? Talvez eu seja a criança mesmo, e não você que não sabe discernir uma brincadeira de algo sério... Talvez eu seja a criança mesmo! – Ela cuspiu as palavras furiosamente.

É... Chama-la de criança definitivamente não foi algo esperto.

- Jackeline... – Ele tentou, mas ela o interrompeu:

- NÃO FALE MEU PRIMEIRO NOME! ISSO EU RESERVO AOS AMIGOS! – ela vociferou. Algo em seu coração dava-lhe forças para magoa-lo... Ela não entendia.

- E o pai de seu filho? Como ele poderá te chamar? – Snape falou desafiador.

Mas que homem insuportável e cheio de si! – Jack pensou. Então um plano maléfico passou por sua mente e simplesmente escapou por seus lábios:

- O pai do meu filho me chama de Jack... E Quin tem todo o direito.

Snape sentiu as pernas moles. Ele teve que segurar na cama para não cair novamente.

Por alguns segundos, Jack viu Severus Snape com o olhar perdido, e com uma sombra de melancolia. Mas logo em seguida, a mascara de frieza estava lá.

Antes que Jack pudesse se arrepender e sucumbir à verdade, madame Ponfrey apareceu à porta da enfermaria com uma braçada de vidros e ervas secas.

Snape pegou os vidros dos braços da curandeira e falou:

- De meus parabéns à Shacklebolt. – Ele falou friamente.

Saiu para o laboratório aos fundos da enfermaria.

Jack sentiu como se uma faca invisível se torcesse em seu peito. Ela queria ferir o homem, mas não sabia que sairia ferida também.

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- Shacklebolt? Quin Shacklebolt? O Auror querida? – Severus ouviu a voz animada da curandeira quando já estava quase à porta do pequeno laboratório.

Ele colocou os vidros e as ervas sobre uma bancada, e bateu a porta com raiva.

- Shacklebolt? Quin Shacklebolt? O Auror querida? – ele repetiu as palavras da curandeira para o ar com um determinado exagero na voz irritantemente surpresa de Pompy.

- Medibruxa futriqueira! – ele disse em quanto pegava alguns utensílios para preparar a poção para Jack. – ‘O Aurorrrr’??? O Aurorrr... O viadinho auror??? O descerebrado auror??? Auror grandalhão??? O Auror... – Snape falava com uma vozinha afetada para o caldeirão que acabara de ligar, e ao qual colocava os ingredientes prontos.

- A inveja mata – disse um quadro de um curandeiro muito velho na parede. – Eu provei isso com alguns cálculos de aritimancia. Mas tem remédio se o senhor quiser eu pos... – O quadro estava falando, mas Snape interrompeu:

- Hora cale a boca sim? Eu tenho ótimas poções que podem servir muito bem como solvente de tinta!

- Tudo bem – Falou o quadro se retirando da moldura por precaução – Gente estressada – ele disse antes de sumir completamente.

- Inferno, só mais essa que me faltava... – Snape falou com o nariz torcido.

Estava magoado, com raiva, com... inveja também horas! Ela nem havia esperado esfriar o lado da cama que ele havia esquentado, e já o substituiu por aquele auror cheio de músculos?

E ele que por instantes delirantes chegara até a cogitar o nome que poderia dar à criança!

Era ultrajante!

Era certo que ela ficara chocada com ele... Mas se entregar assim, tão rapidamente, para outro homem? Era mesmo uma vaca! – Ele pensou com a raiva chispando contra a moça deitada na enfermaria.

Picou algumas ervas e fez um chá delas. Coou tudo e colocou em um vidro em quanto esperava os ingredientes no caldeirão ferverem.

Ela simplesmente colocava na cama todo o homem com menos de 100 anos que aparecia em sua casa! Ai de Dumbledore se ele tivesse noventa e nove anos e onze meses! Ela já o teria pego também!

Desclassificada! – ele pensou rabugento.

Ela não tinha nem vergonha de admitir!

A raiva foi se dissipado. Ele retirou aqueles pensamentos sobre ela...

Obviamente ela estava fragilizada. Afinal, ele tentara a matar... E ela estava certa: Ele era um maluco que não sabia a diferença de uma brincadeira para algo real. Ela encontrou nos braços do auror um pouco de conforto para o desespero... Ela não tinha culpa...
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A CULPA ERA DAQUELE AUROR, QUE HAVIA SE APROVEITADO DA FRAGILIDADE DELA! ELE SIM ERA O DESCLASSIFICADO!

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Madame Ponfrey já havia feito vários exames, e liberado Jack para se vestir.

Quando Snape finalmente saiu da saleta batendo com o indicador em uma seringa cheia de liquido vermelho para retirar o excesso de ar, Jack já estava com as roupas, e sentada sobre a maca.

Pompy observou com expectativa e pegou a seringa da mão de Snape.

- Muito bem. Obrigado professor – Ela falou ao homem. – Será que poderia me fazer um último favor?

Snape torceu o nariz.

- Oh não será muito. E o senhor vai em direção às masmorras mesmo! E os aposentos da Senhorita Jack é no caminho... – disse a senhora de branco. – Será que o senhor não poderia leva-la? Esse tipo de poção injetável sempre causa sonolência por que não se usa o estimulante metabólico em sua fórmula... Eu não gostaria de ver a senhorita Jackeline cair por ai neste estado...

- Muito bem – Ele falou.

Jack engoliu em seco. Snape não soube se foi por ver a enorme agulha sendo posicionada na área de luxação no cotovelo ou por ouvir que ele (homem que quase a matara) a iria acompanhar até os aposentos.

Quando Pompy aprofundou a agulha na pele dela, Jack virou o rosto com os olhos apertados.

Snape que estava ao lado sentiu a angustia junto com ela, e logo em seguida ela abriu os olhos azuis, encontrando os negros pregados em cada movimento dela.

- Bem... Pronto. – Disse Pompy. Agora é só cuidar dessa gravidez senhorita! Recomendo que durma melhor. E se alimente com coisas saldáveis. Notei que o nível de vitaminas no teu corpo está baixo. – a medibruxa avisou.

- Sim senhorita Ponfrey. Foi um prazer conhece-la. – Disse Jack num quase suspiro.

- Ajude-me aqui professor – Chamou Ponfrey pegando um braço de Jack.

Snape foi ao outro lado, onde não tinha luxação, e fez com que ela apoiasse nele. Então ele agarrou-a pelo quadril e colocou-a no chão.

Jack não sabia o que sentia com aquelas mãos fortes de Snape em torno de seu corpo outra vez. Se por um lado era instigante, por outro era intimidador.

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Jack caminhava lentamente. Parecia preferir se escorar nas paredes de vez em quando, do que receber ajuda de Severus novamente.

Um tropeço dela no ultimo degrau, e Snape teve que pular para frente para ampara-la do tombo eminente.

Jack, assustada, agarrou Snape com força, ele acabou puxando-a para a parede para se equilibrar.

Estavam ofegantes...

Snape ainda puxava-a contra ele com força.

Olhos nos olhos. Azuis e negros se miravam.

- M-me solte... – Ela falou provando as palavras... Sua língua estava mole. – E-eu estouuu bemmmm – Ela falou levantando o indicador para o nada. Pompy não estava brincando quando disse que ela iria ficar com sono...

- Deixe de ser tola! – Snape repreendeu-a – Você não está em condições!

- Então me leve para o quartooo Minervammm disse que ficaaa perto dos dormitórios dos professoresss da Lufa-lufaaa... – Agora Jack tentava se livrar das mãos de Snape que puxava-lhe o rosto.

Ele examinava as pupilas dela: Estavam dilatadas... A poção havia sido forte de mais para o corpo dela... Provavelmente por que ela não costumava se tratar com poções, o que potencializava o efeito das primeiras doses da medicina mágica. Mas não era nada que causasse algum prejuízo para a saúde dela ou da criança que carregava. Em pensar que a primeira vez que tentou defende-la foi justamente por que ele acreditava que ela estava esperando um bebê...

Jack andava, mas não falava mais nada. Ela apoiava-se nele, mas de vez em quando, ao levantar o rosto se dava conta do que estava acontecendo e de quem a levava, e ele sentia o corpo dela estremecer ao lado do corpo dele... Ela o temia... Ele nunca mais teria o prazer de levar uma surra ao modo trouxa dela – ele pensou lembrando-se do primeiro encontro entre eles, e sorrindo para o nada com a própria ironia.

Ele a quisera proteger desde o início... Houveram tantos ‘mau-entendidos’ em tão pouco tempo...

Quando olhou para frente novamente, eles já estavam em frente aos aposentos de Jack.

Ele tentou abrir a porta, mas notou que estava trancada.

- Senhorita Rich – Ele chamou pegando-a levemente pela mandíbula, de forma a faze-la olhar para ele. Ela o olhou e estremeceu mais uma vez em suas mão. Então ela a soltou, dando apenas um mínimo de apoio para garantir que ela não cairia dormindo ali.

- Oh siiiim. - Ela falou olhando diretamente nos olhos dele. Pegou a varinha de madeira clara e tocou a fechadura e acrescentou: - Assimmm você pode entrar comigooo...

Ele arqueou uma sobrancelha para ela. Ela queria que ele entrasse?

- Não queeero cairrr e correr o riiiisco de acordarrrr no chããão... Já baaasta aqueeela veeez duraaante sua estadiaaaa em miiiinha caaasa... – ela explicou.

Então era só isso? Bom, ao menos ela não estava mais com tanto medo ao ponto de negar-se à ser ajudada por ele.

Snape entrou amparando-a.

- Oh... Obrigadooo – Ela disse molemente quando ele a ajudou chegar à cama.

Instantaneamente ela fechou os olhos e dormiu.

Iria dormir por pelo menos duas ou três horas, até que a poção terminasse de fazer efeito.

Ele olhou à volta... Ia saindo, quando arriscou uma ultima olhada para Jack. Ela estava deitada, os pés quase negros de andar descalça pelo colégio... Aproximou-se novamente observando os pés fofinhos, com algumas covinhas sobre as juntas dos dedinhos. Com um feitiço rápido ele limpou-os e cobriu-os.

Saiu rapidamente agora satisfeito em tê-la deixado confortável. Parou a porta... Por que havia feito aquilo?

Era melhor nem pensar...

Sentia-se mais disposto do que nunca. E havia preparado um discurso inicial muito bom para sua nova disciplina DCAT. Finalmente o posto que tanto almejara...

Com as vestes farfalhando pelo corredor, e com o nariz levantado e soberbo, ele foi para a primeira aula de Defesa Contra Artes das Trevas do ano...

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Mais tarde, naquele mesmo dia, Jack acordou atordoada, mas sem dor ou osso rachado. Aquele mundo era mesmo maravilhoso!

Sentia-se confusa pelas sensações que havia tido em quanto Snape amparava-a até o quarto: Uma série agridoce e prazerosa de arrepios toda vez que levantava os olhos para ele e lembrava da noite de paixão em que haviam gerado uma nova vida...

Deus... Uma nova vida em seu ventre...

Ela sentia-se perplexa com sigo mesma em aceitar o fato tão rapidamente...

Se bem, que para quem aceitara um novo mundo de magia, bruxaria, vassouras, elfos e corujas... Ter um filho não era tão estranho assim.

Afinal ele podia mesmo ter errado e estar arrependido...

Em sua mente permanecia carimbada a ligeira expressão desgostosa de Severus quando ela dissera-lhe que o filho era de Shacklebolt...

Oh deus... Como concertaria aquilo tudo? Por mais que desejasse que não, o filho ainda era de Snape... E nem poderia ser de outra pessoa, pois não havia tido ninguém além de Snape desde o acidente que culminara na morte dos pais... Nem mesmo Julian a havia tocado desde o dia que recebera a trágica noticia... A única pessoa que conseguira efetivamente se aproximar dela desde então fora Severus...

E ela precisava tanto dele agora... Sentia uma vontade de tocar os lábios dele com os dela... De dormir sob o peito dele... De ser embalada pelo cheiro mentolado que ele desprendia (que agora ela sabia: só poderia vir dos vapores de poções que ele costumava preparar)...

Ela treinou feitiços do livro que Minerva lhe dera durante o resto da manhã, até o momento que Dobby apareceu com uma imensa bandeja com uma farta variedade de comida.

Conversou com o elfo, e decidiu mandar um recado a Dumbledore pela criaturinha... Precisava ver o velho novamente.

Tinha que contar ao bruxo ancião sobre o bebê que agora carregava. Sua vida mudaria... Talvez não pudesse continuar em Hogwarts com uma criança tão pequena nos braços... Será que ele a recriminaria? Que tentasse! O corpo era dela! O bebê era dela também! Se ele não quisesse que ela continuasse na escola, tanto melhor! Ela teria mais tempo para cuidar do filho. E tinha recursos para isso. Afinal, era rica no mundo trouxa e no bruxo também!

Mas e Snape... Ela teria que contar a ele... Mesmo por que a farsa de que o filho era de Shacklebolt podia facilmente ser desmentida... Ela poderia conversar com o Auror e pedir-lhe que a ajudasse... Ela tinha certeza que o homem a compreenderia. Mas... Bem... Ao nascer do bebê tudo se explicaria não? Uma loura com um homem negro... Com todas as leis da genética, seria de se esperar um filho que puxasse as características do pai... O que diriam ao ver um bebê cor de rosa de cabelinho liso lustroso e negro?

Após a refeição, ela deixou-se engolfar despreocupadamente pelo sono. Ainda tinha algumas das aulas particulares com o tal professor Flintwink no período da tarde... Mas tinha tempo... O que mais precisava no momento era descansar.

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y_y MINHA NET TAH DE PAUUUU!
“chorando feito louca”
Só ta dando pra postar os caps pq eu tou indo na facul fazer isso!
Tou com saudades do Orkut, tou com saudades das comunas, do Msn e dos papos com a Ley, com a Juh, com a Flavitcha, com a Barby, com meu Duh, com meu Brother Al, com os friends de SP! AHHHH “gritando e arrancando os cabelos”
“morre”
EU QUERO MINHA NET! MALDITOS AQUELES QUE INVENTARAM OS VÍRUS! SEUS FDP DO KCT! “respirando com dificuldade”-BAAAH- “saindo desconsolada”

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