A captura da Horcrux




- Ah, não falei que íamos achá-los aqui? Harry na companhia de Hermione ou está na aula de Runas Antigas, ou na biblioteca. – Rony brincou, fazendo Jonx e Gina rirem, mas percebeu que essa não era uma boa hora de se brincar.
- Dá licença Ronald, nós temos que falar com Dumbledore! – a garota saiu emburrada, puxando Harry pelas mãos.
- Ei, Mione, podemos ir junto? – perguntou Gina, fazendo cara de cachorro sem dono.
- Ah, venham...
Os cinco saíram correndo pelos corredores, Harry marcando com o dedo, a página do livro, onde vira a taça.
Pararam diante a gárgula e depois de dizerem todos os de doces trouxas conhecidos, eles arriscaram “Creme Brullet”.
A gárgula deu passagem à escapa em espiral que surgia.
- Professor, leia isso! – Harry mostrou-lhe o livro.
O diretor leu, lentamente, e depois de uma pequena pausa disse:
- Harry, eu dou a você toda a responsabilidade pelas buscas.
Isso foi como um balde de água fria em Harry, pois ele correra para a Sala de Dumbledore, em busca de ajuda, e tudo que conseguira, era mais responsabilidade. Ele saiu pensando, em como iria efetuar a idéia que tinha em mente.
- Gina, chame Neville, Cho e Luna para mim? Nós estaremos na Sala Precisa, e você Jonx, virá conosco.
Poucos minutos depois Gina voltava, com os três que Harry chamara, mais os gêmeos Fred e Jorge.
- Harry! Nós ficamos sabendo que você derrotou a Sonserina! – disse Jorge entusiasmado.
- E também sabemos que teve como principais ajudantes, Roniquinho e a doce Gina! – completou Fred.
- Calem a boca! – gritaram os dois Weasleys mais jovens ao mesmo tempo.
- Gina, como fez que eles viessem também? – perguntou Harry incrédulo, pois a garota trouxera duas pessoas que seriam muito úteis.
- Estávamos em Hogsmead, na Zonko’s mais especificamente, trocando mercadorias, estamos investindo pesado na loja. – Dizia Fred, como se tivessem fechado um negócio que valesse milhões.
- E ai, nós decidimos visitar nossa querida escola. E vimos Gina aflita, atrás de Luna. – Agora era Jorge que falava.
- Tudo bem. Gina já passou tudo para eles? – a garota fez sinal positivo com a cabeça, e Harry prosseguiu. – Bom, vamos fazer as buscas em duplas... Eu vou com Mione, porque sabemos usar Runas Antigas, e isso pode ajudar muito. Rony vai com Gina, Fred com Jorge, Neville com Cho e Luna com Jonx.
O garoto descendente de Gryffindor não sabia como iria retribuir o favor que Harry lhe fizera.
As buscas duraram o resto do dia, e a noite chegou vagarosa. Fred e Jorge foram embora, Cho e Luna foram para suas Salas Comunais. E os Grifinorianos, se reuniram na Sala Comunal da Grifinória. Logo, Neville, Jonx e Gina foram dormir, sobrando apenas o grande trio de Hogwarts. Harry encarava os sapatos sujos, pensativo.
- Já sei! – ele exclamou e saiu correndo. Poucos minutos mais tarde, estava de volta com a Capa de Invisibilidade e com o Mapa do Maroto.
- Vamos à cabana de Hagrid, talvez ele saiba de alguma coisa. – dizendo isso, fez sinal para que os amigos entrassem debaixo da capa também. Os três ficaram apertados, enquanto. Hermione estava com seus peitos achatados, no corpo de Harry, e Rony estava logo atrás dela, em uma posição maldosa. Foram durante todo o trajeto, verificando o mapa. Por sorte, o funcionário que mais se aproximou, foi o zelador Filch. Que passou a uns cinco metros. O tempo estava escuro e frio, fora do castelo, mas era necessário. A luz da lareira de Hagrid estava acesa, o que indicava que ele ainda estava acordado. Bateram cautelosamente três vezes, até que ouviram os passos pesados de Hagrid.
- Ah, garotos, são vocês. Sabia que me deram um susto? – perguntou o grandalhão desajeitado.
- Desculpe Hagrid, mas é realmente importante. – disse Hermione tremendo de frio.
- Tudo bem, entre, não fiquem ai no frio.
O calor aconchegante da lareira tomou conta dos três jovens.
- Hagrid, nós vamos direto ao ponto. – Harry começou – Nós sabemos que a Taça de Helga Lufa-Lufa, está em Hogwarts. Mas não a achamos em lugar nenhum. E queríamos saber, se você não faz idéia de onde esteja.
- Não, eu realmente não sei, mas posso ajudá-los.
- Como? – perguntou Rony curioso.
- Posso emprestar um pelúcio a vocês...
Harry havia se esquecido completamente dos bichinhos farejadores. Se tivesse lembrado à tarde, provavelmente já teriam achado a Horcrux.
Eles saíram guiando o bichinho, e a poucos metros da casa de Hagrid, ele já deu sinal, de que achara alguma coisa. O pelúcio tentava cavoucar por baixo de uma grande pedra.
- Wingardium Leviossa. – com esforço, Harry fez a pedra voar a alguns metros.
Para a surpresa de todos, havia uma grande porta, no chão, trancada, mas o difícil não foi destrancá-la e sim depois, quando uma planta, carnívora jogou seus enormes galhos para cima dos três.
Os três estavam no chão, sendo puxados pela grande planta, Harry sacou sua varinha novamente e apontou ao centro do buraco de onde saiam os galhos.
- Bombarda! – uma luz saiu de sua varinha e fez a planta explodir
-Boa Harry! – elogiou Rony, enquanto o amigo olhava no buraco, sem conseguir ver o fundo.
- Accio Taça! – a taça veio voando em direção da sua mão, mas quando pegou, sua mão esquentou, de uma maneira tão forte, que a pele começou a evaporar, ele não agüentava tanta dor, soltou um berro de desespero, e jogou a taça para longe, sua mão estava negra, e queimada, igual a de Dumbledore, a alguns anos atrás.
- Cortem! Arranquem de mim! Por favor. – Harry suplicava para que cortassem sua mão fora, a dor estava fazendo o garoto delirar, até que sua vista foi ficando escura... Apagou.
- Harry, você está bem? – a voz doce e amiga, fez Harry despertar, viu que Hermione, Gina, Rony e Jonx estavam cercando-o, mas a primeira coisa que seus olhos buscaram, foi a mão. Estava enfaixada, e ao fim da Ala hospitalar, vinha Madame Pomfrey trazendo um enorme jarro, com um liquido verde, parecendo limonada.
- Tome sua poção, Harry, felizmente, quando Dumbledore, ficou com a mão igual a sua, conseguimos descobrir a poção curadora. Então sua mão ficará curada em bem menos tempo, que a dele.

A semana passou rápido, Hermione ia todos os dias, passar suas anotações, passar a matéria e fazer seus deveres, e ao sábado de manhã, Harry já estava curado. Teria treino de Quadribol já no dia seguinte, e à tarde iria fazer sua famosa visita a Hogsmead. Assim como todo o semestre, o fim de semana também foi varrido, pelo tempo que parecia correr.

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