Barreiras






CAPITULO 27- Barreiras




Harry abriu os olhos cansado, Faltavam dez minutos para começar a aula. O moreno levantou e pôs o uniforme rapidamente, escovou os dentes e nem tentou pentear os cabelos. Pegou a mochila e saiu do dormitório batendo de frente com Rony.
-Estava indo te chamar- disse o ruivo- Sara contou o que aconteceu.
-Hm...
-Esta bem?
-Bem cansado- disse o moreno- Vamos, a última coisa de que preciso é de uma detenção.
Os dois saíram correndo em direção das masmorras para terem aula de poções. Felizmente chegaram a tempo.

O cheiro calmante de sua poção o deixava com mais sono, estava tentando manter-se acordado, mas não estava tendo muito sucesso.
Via Snape observar todos os alunos com o seu olhar frio, sabia que tinha que trabalhar ou ganharia uma detenção.
Fez um feitiço sem varinha para acordar e voltou a poção.
Estava perfeita. Sorriu interiormente, conseguia fazer as poções mesmo dormindo.
-O tempo acabou- disse Snape- coloquem os frascos com as poções em cima da minha mesa. Agora.
Harry encheu um frasco e levou até a mesa, segurou o riso ao ver a cara de Snape ao olhar sua poção.
-Estão liberados!- disse o professor.
Harry arrumou as coisas rapidamente e saiu da sala junto com seus amigos.


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-EI, Harry! Vamos poder ir a Hogsmead esse sábado!- disse Rony- Aleluia!
-Que bom, Rony- disse o moreno em meio a um bocejo.
Era apenas meio- dia, mas Harry já não se agüentava em pé.
-Harry, é melhor você descansar- disse Hermione- va para o dormitório e durma.
-Não precisa- disse o moreno dando uma garfada na batata.
-Olha o seu estado- disse Sara- é melhor você descansar um pouco...
-Não quero perder a aula de hoje, o Remo disse que vai ser interessante!
-Tudo bem, cabeça-dura- resmungou Sara.
Logo após o almoço eles seguiram para a aula de feitiços e em seguida a de DCAT.


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-Bom dia, turma!- disse Remo entrando na sala- Hoje teremos uma aula diferente.
"Estudaremos sobre barreiras mágica, ou escudos se preferirem- disse o lobisomem- existem diferentes tipos de barreiras. Primeiro: a barreira simples, como o feitiço escudo- o professor executou o feitiço- o segundo tipo: a barreira da energia- Lupin fez um movimento rápido com a varinha e um tipo de escudo dourado apareceu- essa barreira consome muita energia, por isso é pouco usada, ela protege o bruxo que a conjura de quase todos os feitiços, desde que não sejam a maldição da morte, algumas magias negras e os feitiços fura- dragão."
"O terceiro: barreira bolha- Remo fez um rápido movimento com a varinha e uma bolha azul apareceu ao redor dele- Essa é uma barreira bem útil, muito usada em um campo de batalha, afinal ela lhe protegerá em todos os lados. E será essa barreira que lhes ensinarei hoje."
"O quarto: barreira ou escudo de fogo- continuou o professor- utilizado somente por elementais, infelizmente não posso demonstrar, mas possuo uma foto- Remo mostrou uma foto onde uma chama rodeava um bruxo protegendo-o de grande parte dos feitiços- Essa barreira é muito poderosa e serve além para defesa serve para o ataque."
"O quinto tipo é a barreira espelho- Remo agitou a varinha e uma barreira prateada apareceu- essa barreira faz com que os feitiços se voltem contra o feiticeiro. É claro que algumas maldições destroem essa barreira facilmente, então quando não sabemos que feitiço foi lançado contra nós, é melhor esquivar ou usar outro tipo de barreira."
"O sexto tipo é a barreira da distorção- disse o professor- raramente utilizada, a não ser em último caso, pois essa barreira consome toda a sua energia e apenas um bruxo poderoso pode cria-la e mante-la. Essa barreira faz com que todos os feitiços e maldições sejam deslocados de seu alvo... Todos exceto um: a Maldição da Morte. Muitos bruxos já tentaram desviar essa maldição utilizando essa barreira, e todos morreram. A maldição, porém, não os atingiu..."
-Então como eles morreram?- perguntou Simas- se a maldição não os atingiu...
"Eu disse que era necessária muita energia para criar essa barreira- disse o professor- mas eu me expressei um pouco mal. Criar a barreira, um bruxo que tenha um nível pouco acima do normal consegue, mas não consegue mante-la enquanto recebe feitiços, mesmo sendo simples como um filipendo. E o porquê é simples se de compreender, sempre que a barreira é atingida por algum feitiço ela suga a energia do criador para poder "sobreviver" a um próximo feitiço. Quando os criadores se sentem extremamente cansados, eles desfazem a barreira para que possam descansar e recuperar as energias gastas."
"No caso de quem recebe a Maldição da Morte, a barreira retira toda a energia do corpo para tentar "sobreviver", deixando o corpo sem energia e assim sem condições para viver. O corpo morre."
-Então quem recebe a maldição quando está com a barreira morre pela falta de energia? Mas não existe nenhum bruxo que tenha energia suficiente para sobreviver? Ou um jeito de desfazer a barreira logo após receber a maldição?- perguntou Hermione.
-Sim, não e não- respondeu o professor-Até hoje nunca existiu alguém que tivesse energia suficiente, e a barreira retira a sua energia antes que você possa pensar em desfaze-la.
" Agora o último tipo de barreira: a barreira do sangue- disse Remo- Não há registros de que ela tenha sido utilizada ha mais de cem anos. Essa barreira também retira muita energia e poder do criador. E como o nome diz, ela é originada do sangue. Basicamente, o criador corta o pulso fazendo o sangue jorrar, após falar um mantra uma barreira tão poderosa que pode impedir todas as maldições e feitiços de ultrapassa-la, dizem que pode bloquear parte da Maldição da Morte, deixando o criador e os bruxos que estão protegidos pela barreira no máximo inconscientes. Mas não pensem que é fácil cria-la, os bruxos que não possuem poder suficiente morrem sem ao menos chegarem na metade do processo. Se não me engano, o último a utilizar essa barreira foi Albus Dumbledore. Ah, e quase que me esqueço, a barreira não desaparece até ser destruída."
A sala ficou em silêncio. Muitos alunos tinham a idéia de fazer essa barreira em suas casas, mas ao se lembrarem de que precisavam de grande poder, desistiram.
-Ha uma barreira que não foi anunciada pelo ministério- continuou Lupin- Até hoje, sabemos que apenas três bruxos a executaram.
-Que barreira é essa?- perguntou Lilá.
-Acho que o sr. Potter pode responder isso- disse Lupin- Harry, você sabe melhor que eu sobre ela, poderia?
-Essa barreira é chamada de Barreira ou Escudo do Amor- disse o moreno- Ela é feita quando um bruxo que ama uma pessoa dá a vida por ela. Mas o bruxo deve amar realmente, deve ter um amor puro e poderoso. Somente ha relatos de duas pessoas que conseguiram criar essa barreira, Radwik Lordem e Argon Aslond.
-Mas Harry- disse Hermione- Professor Lupin disse que três bruxos haviam feito essa barreira...
-Sim, Mione- disse Harry- mas não há relatos sobre o terceiro ou melhor a terceira bruxa.
-Então como você sabe?- perguntou algum sonserino.
-Porque a terceira bruxa foi Lilian Potter- disse o moreno para a surpresa de todos- e como vocês sabem, ela era a minha mãe.
-Após alguns anos de investigação- disse Lupin- Dumbledore descobriu que ela fez uma barreira do amor... Mas sem mais conversa, vamos praticar a barreira bolha!



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-Sr. Potter- disse Mcgonagol seria- talvez uma noite de detenção o faça acordar?
-Me desculpe professora- disse o moreno sem conseguir evitar um bocejo.
-Potter!- reprovou a mulher- Hoje a noite, em meu escritório, detenção.
-Ah, não, me da uma chance- pediu o moreno- eu não vou - bocejou novamente- dormir.
A classe começou a rir da situação.
-Potter, fique contente por eu não lhe dar a semana inteira- disse Mcgonagol- agora tente permanecer acordado pelo resto da aula.
A vice-diretora sentou em sua cadeira e ficou observando os alunos.
-Eu disse que você devia ter ido pro dormitório- disse Hermione- pelo menos ela não tirou pontos da Grifinória.
Harry resmungou alguma coisa.
-Sara, você vai ter que cuidar do treino de hoje- disse Harry baixinho para que apenas os amigos ouvissem- não pegue leve ou eles não ficarão muito bem quando o ritual for feito.
-Sim, senhor- brincou a garota.
Harry bocejou novamente.
-O que será que Mcgonagol fará se eu dormir na detenção?
- Te dar o resto da semana de detenções- disse Rony- é melhor você acordar.
-É, acho que sim...
Harry suspirou, após dez minutos, Mcgonagol os liberou. Harry seguiu para a torre da Grifinória e pegou uma poção.
-O que é isso, Harry?- perguntou Rony.
-Uma poção revigorante- disse o moreno- Vai me ajudar a ficar acordado na detenção.
-Não sei se é uma boa idéia, Harry- disse o ruivo.
Harry sorriu.
-Não quero ficar em detenção pelo resto da semana ou do mês. Vai dar tudo certo!- disse o garoto.
-Se você diz... Vamos, ainda temos aula de Herbeologia.
Eles encontraram Sara e Hermione e seguiram para a última aula do dia.



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-Potter, sua detenção será limpar a sala de troféus.- disse Minerva.
-Tudo bem- disse o moreno se sentindo animado, havia tomado a poção revigorante antes de entrar na sala da professora e sentia que a poção estava fazendo o efeito máximo.
A professora lhe entregou um pano e um balde, e ambos seguiram para a sala dos troféus.
-Comece pelo lado direito- disse Minerva.
Harry pegou o pano e o balde e começou a limpar.
Ja estava acostumado a limpar quando estava nos Dursley ou em detenções, e nem se importava mais em limpar.
Estava limpando os troféus há mais de três horas e parecia que Mcgonagol não estava disposta a deixa-lo sair até que todos os troféus estivessem brilhando.
Segurou um bocejo, o efeito da poção estava no fim e ele sentia o sono o dominar rapidamente.
Olhou para Minerva e ela lhe retribuiu com um olhar severo.
Sem escolha continuou a limpeza...
-Potter- disse a professora após mais uma hora- por hoje esta bom. Tome cuidado para não dormir em mais nenhuma aula.
-Tomarei- garantiu o moreno logo em seguida bocejando- Boa Noite.
-Boa Noite- desejou a mulher.
Harry saiu apressado, quando não estava mais vendo a professora começou a correr em direção da Torre da Grifinória.
Entrou em seu dormitório, deitou na cama e sem nem ao menos tirar o uniforme ele dormiu.



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Saiu correndo, estava atrasado para a aula. Sentia como se não tivesse dormido nada e havia tomado outra poção revigorante para não cair no sono durante a aula. Outra detenção era a última coisa de que precisava.
-Harry! Achei que não chegaria a tempo- disse Sara dendo um selinho no moreno, logo em seguida a professora de herbologia entrou na estufa.
-Por que ninguém me acordou?- perguntou o moreno.
-Tentamos- disse Rony- mas você não acordava de jeito nenhum.
-Por favor! Todos prestando atenção em mim- disse a professora-Hoje vamos aprender sobre uma planta terrível, rara e perigosa.
"Alguém pode me dizer algo sobre a flor da dor?"- perguntou a professora sem sorrir.
Harry levantou o braço.
-Sr. Potter.
-Essa flor é uma planta parasita que se funde completamente com o corpo do hospedeiro ( humano o animal). E se o corpo do hospedeiro for danificado, a planta automaticamente cura a ferida. Dizem que a planta vive praticamente por toda a eternidade enquanto o cérebro do hospedeiro não for destruído. Pelo que sei, não ha maneiras de matar a planta sem matar o humano ou o animal em que ela se fundiu... Ela foi usada como meio de tortura na primeira guerra contra Voldemort, os comensais se divertiam torturando e cortando as pessoas e vendo-as serem curadas por essa planta, depois eles matavam o hospedeiro e jogavam seu corpo fora.
-Perfeito sr. Potter- disse a professora- não conseguiria dar uma explicação melhor, vinte pontos para a Grifinória.
"Sobre esta flor, iremos apenas estudar sua aparência, essa planta tem diversas aparências e espero que até o final da aula vocês consigam reconhece-la a distância."
-Professora, não há nenhum meio de sair vivo se uma flor da dor te pegar? Nenhuma mesmo? Nenhum registro ou...- perguntou Hermione apavorada assim como o restante dos alunos.
-Há um registro- disse Sprout seria- um elemental, ele transformou seu corpo em fogo, não me perguntem como, ele conseguiu destruir a planta, mas o corpo dele se transformou em cinzas, pois o fogo o queimou totalmente... Srta. Granger, não há como vencer dessa planta se ela a capturar, a única coisa que você pode fazer é pedir para que a matem, não há outra opção. Agora vamos estudar a aparência dela para que não haja riscos desnecessários.
A professora pegou imagens de plantas e as ampliou para que a turma as visse. Pela primeira vez eles tiveram uma aula de Herbeologia sem terem que mexer com plantas, mas nem por isso a aula foi chata.




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-Vamos Harry!- chamou Rony- Hoje tem Hogsmead! Levanta!
-Já vai, Ron- disse o moreno se espreguiçando.
Na noite anterior havia cumprido mais uma detenção por causa de Goyle que o empurrou " discretamente" e ele cansado e com sono, não conseguiu impedir e caiu em cima de Snape. Ficara até as 3 da manha limpando caldeirões.
Levantou, tomou um banho rápido e colocou uma calça solta e uma regata preta. Usando seu melhor sorriso cumprimentou Sara, Hermione e Gina( esta iria se encontrar com Draco em Hogsmead).
Eles tomaram café da manha e seguiram para as carruagens que os levariam ao povoado.
Após a inspeção feita por Filch, eles entraram em uma das carruagens.
-EI Harry? Aconteceu alguma coisa?- perguntou Gina- Você parece avoado, pensativo demais.
-Nada, apenas acabei de acordar- disse o moreno sorrindo- Logo vou ficar mais ligado.
-Hm, tudo bem, mas vê se aproveita- disse Gina- afinal não sei quando teremos o próximo fim de semana em Hogsmead, embora possamos dar uma passadinha por aqui as vezes, pela passagem secreta... ninguém vai notar...- comentou a garota marota.
Harry sorriu de orelha a orelha, mas logo voltou a ficar pensativo, tinha uma sensação ruim, algo dizia que essa ida a Hogsmead não era tão boa quanto todos achavam. Talvez fosse apenas o cansaço, afinal não dormira muito, e ultimamente não estava tendo um sono restaurador, andava cada dia mais cansado e com sono.
Não ouviu o que seu amigos disseram durante a pequena viagem ate o vilarejo, sentiu uma energia estranha no ar e antes que pudesse pensar mais sobre ela, Sara o chamou:
-Harry, quer que eu jogue um jato de água na sua cara?
-Por que iria querer?- perguntou.
-Para acordar? Anda! Acorda, estamos em Hogsmead- disse Rony.
-Parece que é a primeira vez que você vem pra ca, Rony- comentou Harry rindo.
-Estou feliz! Só isso- disse o ruivo- Vamos quero passar na dedos de mel.
-Já com fome?- perguntou Hermione surpresa.
-AH, Mione, não começa- resmungou Rony.
-Você só pensa em comida!
-Vamos deixar o casal a sós- disse Harry.
-O que você disse Harry?!- perguntou Hermione achando que ouvira errado- Casal...?
-Eu?? Não disse nada- falou Harry rindo- Vamos gente... deixemos os dois pombinhos...
Hermione e Rony coraram.
-Pare de falar isso, Harry- disse Rony tentando não gaguejar.
-Faremos o seguinte- disse Gina- Daqui a uma hora e meia nos encontramos no Três Vassouras.
-Se vocês querem ficar sozinhos tudo bem, mas não tinha que inventar isso tudo- disse Mione ainda corada.
Os três adolescentes( H/S/G) começaram a rir, é claro que o casal de monitores não daria o braço a trorcer tão facilmente.
Eles se separaram cada um para um lado, Gina desapareceu, Rony e Hermione foram paraa Dedos de Mel e Harry e Sara foram ver a Casa dos Gritos. Sara nunca havia ido a Hogsmead e Harry queria mostrar tudo o que tinha lá.
-Dizem que a casa é mal assombrada- comentou Harry rindo- mas não passa de uma lenda boba, os gritos que os habitantes do vilarejo escutavam ha muito tempo atras erram de Lupin se transformando em lobisomem.
-Você não me contou direito sobre essa história- disse a ruiva sorrindo.
-Vou contar quando estivermos em um outro lugar que ainda não mostrei para Mione e Rony, nem para Gina ou Draco- Disse Harry levando Sara pela mão- Vamos nos afastar um pouco do vilarejo.
Eles caminharam entre as árvores de um pequeno bosque e chegaram em uma clareira. Harry pegou a varinha e disse:
-Sois Harry James Potter! Apareça ao seu dono!
A ruiva olhou para Harry estranhamente, achava que o garoto havia pirado pois nada havia acontecido. Mas após alguns segundos uma casa começou a aparecer. Não era grande como a casa onde morava, mas não podia dizer que era pequena.
A casa era branca, tinha uma varanda e dois andares. Entraram na casa, estava mobiliada e conservada.
- Bonitas- disse Harry- Sabe, ela tem uma ligação com Hogwarts.
-Sério? Por que?- perguntou a garota.
-Acho que os Potter sempre gostaram do castelo- disse o moreno- ou algum pai super- protetor resolveu fazer uma passagem secreta para poder ver o seu filho quando desejasse.
Sara riu perante a hipótese.
-Temos uma hora e meia- disse o moreno- que tal ficarmos aqui por algum tempo e depois ir passear?
-Eu aceito- disse a ruiva.
Logo os dois começaram a se beijar.




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-Oi Gina- Disse um garoto loiro.
-Draco! Que susto que tu me deu!- exclamou a garota com a mão no coração.
Malfoy riu, havia aparecido atras de Gina e a agarrado com o propósito de assusta-la.
-Devia tomar mais cuidado- disse ele-poderia ser outro...
Agora foi a vez de Gina rir.
-Coitado de quem tentar- comentou ela maliciosa- pode ter certeza de que ele não estará mais neste mundo depois de me agarrar.
Draco sorriu.
-Então amor? O que faremos agora?- perguntou Draco.
-Harry me mostrou um lugar onde não seremos incomodados- disse a ruiva.
Ambos saíram disfarçadamente do esconderijo e seguiram até o final da rua. Quando estavam no fim do vilarejo, Gina dobrou a direita e seguiram mais alguns metros. Entraram em um bosque e seguiram até avistarem uma árvore um pouco maior que as outras. Gina puxou Draco até ela e a ruiva entrou em um pequeno buraco entre as raízes.
-Draco, desce aqui!
O loiro se abaixou e olhou para o pequeno buraco disfarçado, se ele o avistasse pensaria que ali era uma toca de algum animal de tão pequeno que era a o buraco. Achava que não conseguiria passar por ali, mas uma mão o agarrou e o puxou para dentro. Incrivelmente passou sem bater em nada.
-Como...?- começou a perguntar.
-Está enfeitiçada- disse a garota- O buraco aumenta de tamanho o suficiente para o bruxo passar. Essa árvore foi descoberta pelos marotos, e eles fizeram alguns feitiços para preservar esse lugar... Não é incrível?
Draco olhou ao redor, parecia uma sala. Havia um sofá grande e confortável, uma geladeira, um tapete, uma lareira, alguns objetos estranhos e algumas velas.
-Harry disse que o seu pai trazia sua mãe aqui para namorarem escondidos. É claro que os amigos dele sabiam, mas eram os únicos. Harry também disse que a sala está enfeitiçada para que nenhum som saia ou entre, e se chover também não alaga...
-Ele nos deixou vir aqui?- perguntou o loiro.
-É claro, ele me mostrou especialmente para que viéssemos.
-Vou agradecer quando nos encontrarmos- disse o loiro- agora, não podemos desperdiçar um presente desses.
-Eu concordo- disse a ruiva se aproximando de Draco.
O loiro colocou-a no sofá e a beijou apaixonadamente.



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-Mione- disse o ruivo- Ah, cê quer?
-Obrigada Rony- disse Mione pegando o doce que o ruivo lhe ofereceu.
-Hm... Vamos dar uma volta por ai- sugeriu ele.
-Claro, podemos ir na Zonkos, se tu quiser- sugeriu a garota levemente corada.
-Ah, sim... Você, não se importa de me acompanhar? -perguntou o ruivo.
Mione riu nervosamente.
-Claro que não me importo- disse a garota sem jeito.
Os dois saíram da Dedos de Mel e começaram a caminhar pela conhecida rua do vilarejo.
"Concentre-se Hermione!- pensou a garota- Diga alguma coisa!
-Você esta bonito- comentou a garota.
"O QUE? Não era pra você dizer isso!"- repreendeu uma voz em sua mente.
Rony corou.
- Você também esta b-bonita, m-muito bonita- gaguejou o ruivo.
Hermione sorriu.
"Pelo menos ele disse que estou bonita"- pensou-" Além do mais, ele fica muito fofo gaguejando...."
"Tá brincando?! Ele é um dos seus melhores amigos!- disse uma voz em sua cabeça.
"E dai?"- pensou ela.
"E dai que ele a vê como uma amiga!"- disse a voz-" Não faça nada que depois pode se arrepender"
"Se eu não fizer eu vou me arrepender!- retrucou ela mentalmente.
"Ah, sim. Já se esqueceu que foi esse garoto que a chamou de sabe-tudo não sei quantas vezes?! E que ele vive brigando por bobagens? Ele é imaturo!"- disse a voz- "Não faz o teu tipo..."
"Quem disse que eu gosto dele?"- retrucou ela.
"Não tente me enganar, Hermione, eu sei de tudo..."- disse a voz.
"Tudo o que?!"- perguntou a garota.
"Tudo de tudo o que se passa em sua mente!"- disse a voz.
"Não sabe não!"- retrucou Hermione- " Alias, quem é você?"
"Eu sou você"- disse a voz.
"Então eu não sei sobre mim"- pensou a garota.
"Saber é diferente de admitir"- disse a voz- "você sabe, apenas não admite."
"O que eu não admito?!"-perguntou a garota ficando irritada.
"Que você gosta do Rony!"
"Não gosto..."
"Gosta sim..."
"Não gosto não..."
"Gosta sim senhorita..."
"Não gosto...!"
"Sério? Então você o odeia?"- perguntou a voz.
"Não o odeio!"
"Não precisa ficar nervosa ou irritada"- disse a voz marota.
"Ah, quer saber? Cai fora!"- retrucou Hermione.
"Tudo bem... Apenas tome cuidado para não perde-lo, afinal não sentimos a falta das coisas até perde-las."
"Obrigado pelo conselho"- disse a garota irônica-" Agora cai fora!"
-HERMIONE!- chamou alguém.
-O que houve, Rony?- perguntou a garota.
-Estou te chamando já faz alguns minutos! Achava que a haviam enfeitiçado... você estava mais avoada que a Luna!
-Me desculpe, Rony- disse a garota corada.
-Tudo bem...
"Nossa! Como ela fica linda corada!"- pensou Rony a observando.
"Meu bem mais precioso"- pensou ele-" algum dia, quem sabe eu poça dizer..."
-Rony? Esta tudo bem? Agora você é quem está avoado- disse a garota.
-Estou ótimo- disse o ruivo- Nunca estive melhor.
-Que bom... Nossa, é impressão minha ou a Zonkos esta mais lotada do que o normal?-perguntou Hermione.
Não era impressão, na loja tinha alunos saindo pelo ladrão.
-Hm, acho melhor irmos depois- disse Rony.
Hermione o encarou surpresa, normalmente o ruivo enfrentaria a multidão para entrar na loja de travessuras.
-Tem certeza?- perguntou a morena.
-Sim... Vamos na Casa dos Gritos- disse ele- Lá não deve ter muitos alunos.
Após cinco minutos eles chegaram no local.
-Sabe, agora não dá mais medo- comentou Rony- Não depois de ter entrado na Casa e descoberto tudo o que descobrimos...
-É, muitas coisas aconteceram com nós desde que nos conhecemos, não é?- disse Mione.
-Sim... Nunca vou esquecer que você descobriu que Lupin era um lobisomem, algo que ninguém mais havia notado. Você foi incrível naquela noite- disse Rony ficando da cor de seus cabelos, assim como Hermione- Sabe, você é inteligente, o Harry é incrivelmente corajoso, poderoso e ultimamente tem se tornado também inteligente, embora você seja mais... A Gina também é poderosa, embora não goste de admitir... Malfoy, bem, ele é filho de um comensal e anda agindo como espião. Eu... bem, eu não sei pra que que eu sirvo, não sou inteligente, poderoso ou espião, nem sou muito corajoso. As vezes eu apenas atrapalho. Sinto como se eu não fosse útil em nada...
-Você é útil, Rony- disse Mione- você é um grande estrategista e tenho certeza de que é corajoso, apenas não teve como demonstrar essa coragem. Sei que se Harry estivesse em perigo você iria correr para salva-lo...
-Se você estivesse em perigo, eu iria mover montanhas para salva-la- disse Rony em voz baixa.
Hermione sentiu o coração acelerar. Olhou para os olhos do ruivo e notou que eles brilhavam intensamente.
Eles se aproximaram, era como se o tempo tivesse parado.
Estavam perto demais, sentiam a respiração ofegante do outro. Fecharam os olhos lentamente e seus lábios roçaram.
Algo explodiu perto dali, fazendo o casal se separar rapidamente.
-Que di...- começou Rony envergonhado.
Novamente ouviram uma explosão.
-Vamos, Rony- disse Hermione preocupada- Vamos ver o que está acontecendo.





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OIIEEE
MIL PERDOES PELA DEMORA!
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAP!
TO CHEIA DE PROVAS E AULA A TARDE, ENTAO MIL PERDOES, MAS NAO TENHO MUITA CERTEZA DE QUANDO SAI O PROXIMO! APENAS POSSO DIZER QUE EM DUAS SEMANAS OU POR AI!
ME DESCULPEM !
OBRIGADO PELOS COMENTARIOS E POR FAVOR NAO DEIXEM DE COMENTAR!
BJOSS JULIIA-CHAN










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