Clones das Sombras





CAPITULO 16- Clones das Sombras



-Harry, que livros são esses?- perguntou Hermione.
Harry olhou para os livros que estava carregando e que havia pego da biblioteca dos seus "avós".
-São livros sobre elementais, feitiços, essas coisas- disse ele ocultando o assunto dos outros livros, não sabia por que de estar escondendo algumas coisas de seus amigos, mas achava melhor assim.
-Posso ler?- perguntou a garota.
-Sinto muito Mione, mas prometi para quem me emprestou que não deixaria ninguém mexer neles- "que mentira" pensou- desculpe.
-Tudo bem- disse ela- Acho que eu não iria compreender muito bem.
Sara, vendo o desconforto do amigo, apressou-se em mudar de assunto:
-Quando será a visita a Hogsmead?
-Uma boa pergunta- disse Rony- Agora as visitas diminuíram para a nossa segurança.
-Parece que você não esta muito feliz com isso- brincou Harry.
Rony lhe lançou um olhar assassino, era óbvio que não estava contente com o cancelamento da maioria das visitas ao povoado.
-Ouvi dizer que vai ter um baile para compensar- disse Mione- ainda não esta certo, os professores estão vendo sobre, mas acho que vai ter...
Harry fez uma careta.
-Por que essa cara, Harry?- perguntou Sara.
-É porque o Harry e muito tímido- disse Rony- Ele preferi mil vezes enfrentar o Vol... Ah. Voldemort a convidar uma garota pra ir no baile com ele!
-Cala a boca Rony!- disse o moreno ficando bravo, nem queria pensar no que a Sara estava pensando dele.
-Que é cara? Não disse nada de mais!
-Bom, olha pra ti, se lembra daquele dia que você...
-Nem ouse a falar daquilo Potter!
-Ui, to morrendo de medo.
-Querem para com isso?!- pediu Mione.
-Ta, foi mal Rony- disse Harry vendo que estava sendo infantil demais.
-Tudo bem, não devia ter falado...
-Deixa pra la. Vamos, mesmo sendo o Flintwick o professor é melhor não chegarmos atrasados.- disse o moreno.


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-Olá classe! Hoje aprenderemos um feitiço muito útil!- disse o pequeno professor Flintwick- o feitiço chama-se Clone das Sombras!
Os alunos se entre- olharam, ninguém sabia que feitiço era aquele, apenas haviam três adolescentes que tinham uma idéia.
-Alguém pode me dizer algo sobre esse feitiço?- perguntou o professor.
Três mãos se ergueram.
-Srta. Asakura!
-O feitiço dos Clone das Sombras recebe este nome pois o bruxo que o inventou nunca saia a luz do dia...
-Muito bem, Srta. Granger, complete- pediu o professor.
-Esse feitiço cria um clone seu, esse clone pode fazer tudo o que você faz, mas seus ataques são mais fracos do que o do seu criador...
-Sr. Potter, continue.
-Mas dependendo do poder do bruxo o clone será mais poderoso que um bruxo normal. O clone terá um corpo material dependendo do poder mágico de cada bruxo, isso é, alguns bruxos apenas conseguem criar uma ilusão sua, enquanto outros criam um corpo físico, substancial, igual ao seu. O tempo que o clone existirá também depende do poder mágico e da resistência do bruxo!
-Muito bem, 15 pontos para a Grifinória. Agora vamos praticar!
"Primeiro: o movimento. Para que o feitiço funcione, vocês devem cruzar a varinha com o pulso oposto ao da varinha, mas não pensem que é assim tão fácil, há um ponto certo onde o pulso e a varinha tocam-se e para acertarem esse ponto, vocês devem conhecer suas varinhas como se elas fizessem parte de vocês.
Segundo: a fórmula. Digam com clareza : Arestum Clonius
Podem começar! "
Em seguida a sala se encheu de vozes.
Haviam mais de dez minutos que estavam tentando e ninguém havia conseguido fazer o clone, nem mesmo abstrato. Ate mesmo Hermione, que conseguia fazer tudo rapidamente, não havia progredido em nada.
Faltavam quinze minutos para acabar a aula e nada, nenhum clone, nem um espectro, nada.
-Cansei!- disse Rony- desisto, nunca vamos conseguir executar isso direito!
-Calma, Rony- disse Harry- não deve desistir assim tão fácil.
-Calma, não devo desistir!? E você que parou de tentar fazer esse clone ha mais de dez minutos e só fica olhando pra sua varinha?
Harry olhou pra ele e sorriu, olhou para Sara que estava olhando pra varinha também.
-Então Sara?
Ela sorriu.
-Acho que sei como fazer esse clone, e pela sua cara, você também.
-Que tal tentarmos fazer juntos?
-Claro, no três... Um... dois.... três...
-Arestum Clonius!- disseram os dois.
Um espectro saiu da varinha dos dois chamando a atenção do professor e dos alunos.
-Vamos de novo- disse Harry- Um, dois, Três.
-ARESTUM CLONIUS!- disseram novamente.
De repente os corpos dos dois ficaram meio transparentes e um segundo depois voltaram ao normal, mas ao invés de uma Harry e uma Sara haviam dois Harry e duas Sara, após um minuto os clones sumiram deixando uma nuvem em seus lugares.
-Perfeito! Incrível!- disse Flintwick- 50 pontos para a Grifinória! Sinceramente não esperava que algum aluno conseguisse fazer direito esses clones na primeira aula!! Muito bem pessoal, treinem esse feitiço, vocês viram como ficaram os clones do Sr. Potter e da Srta. Asakura, embora eles ainda tenham que treinar afinal os clones estavam meio abstratos e meio físicos, mas foi uma proeza o que fizeram. Estão dispensados!
Quando saíram da sala a história dos clones já estavam se espalhando de maneira assustadora, muitos Grifinórios que passavam cumprimentavam Harry e Sara pelos pontos arrecadados e pelos clones.
-Harry, como você conseguiu fazer aquele clone?- perguntou Hermione
-A resposta, Mione, o próprio professor disse " vocês devem conhecer suas varinhas como se elas fizessem parte de vocês", isso é, devem saber qual é o lugar onde a magia se concentra mais, o lugar onde ela começa a sair para fora, é esse lugar que deve ter contato com o pulso. Enquanto vocês ficavam fazendo o feitiço eu fiquei observando a minha varinha.
-Por que você não nos disse?- perguntou Hermione ficando brava com o amigo.
-Porque vocês deviam ter percebido sozinhos como Sara ou perguntado- disse Harry sorrindo calmamente.
Hermione, num ato que Harry considerou infantil, bufou e mostrou a língua para ele.
Em seguida eles entraram no Grande Salão para o almoço, estava na cara que todos já sabiam da proeza dos dois grifinórios, até os professores os olhavam surpresos e Dumbledore tinha um sorriso de orgulho no rosto, assim como Lupin, o que deixou o moreno feliz.
E o resto do dia o assunto era o mesmo, a aula de feitiços e os dois Grifinórios.

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Ele estava correndo, observava os professores e Filch pelo mapa, não podia se dar o luxo de ser pego fora da cama a alta hora da madrugada, faltava pouco para chegar ao lugar onde marcara. Virou a esquerda, subiu mais um lance de escadas, passou por uma passagem secreta e saiu no sétimo andar onde virou a direita e finalmente chegou na frente da tapeçaria do Barnabás, o Amalucado. Ali estava ele, parecia nervoso e agitado.
-Draco!
-Harry...
-O que aconteceu?- perguntou o moreno.
-Desculpa por acorda-lo- disse o loiro ao observar o moreno de pijama e roupão por cima.
-Tudo bem... é melhor entrarmos para conversar- disse Harry.
O moreno ficou na frente da tapeçaria, fechou os olhos e deu três giros pensando "Preciso de um lugar para duas pessoas conversarem".
Quando reabriu os olhos havia uma porta no lugar da tapeçaria, ela a abriu e entrou sendo seguido por Draco. Ambos se sentaram nas poltronas confortáveis da sala.
-O que aconteceu?- voltou a perguntar.
-Uma carta de minha mãe... Ela disse que discutiu com Lucius sobre mim, sobre os comensais e o Lord das Trevas...
-O que aconteceu com ela?
-Foi.... torturada- disse o loiro.
-O natal vai demorar um pouco, você acha que podemos esperar até lá ou devemos busca-la logo?
-Não sei, onde levaríamos ela? Não acho que para ca seja uma boa idéia, claro que ela estaria protegida, mas...
-Não se preocupe, o lugar é de menos, tenho algumas idéias. Agora, você tem a planta de sua casa aqui?
-Sim.
-Estenda-a na mesa...
Harry observou a casa, tinha uns quatro andares, não era uma casa, mas sim uma mansão.
-Aqui é o quarto deles- disse Draco- ela pode estar no porão, ou aqui que é a prisão da família.
-hmm, não será problema... Draco, quando será a sua cerimônia para se tornar um comensal?
-Provavelmente no dia do natal...Por que?
Harry o observava como se o estudasse, por fim disse:
-Você tem algum motivo para não querer se tornar um comensal?
-Eu já lhe disse, não é um futuro do qual eu queira e...
-Não me refiro a isso, mas sim algo diferente... você esta fazendo isso por si ou por ALGUÉM?
Draco o olhou espantado, será que ele sabia de algo? Não, ele só estava blefando, só podia...
-É-é cl-aro que é por mim... O que o fez pensar que seria por alguém?
Harry riu, o loiro não conseguia mentir mesmo, estava na hora de ensinar oclumência a ele.
-Você se denuncia Draco... Quem é a garota?
-Olha Potter! Não tem garota alguma!
-Olha Malfoy! Tem garota sim!
Malfoy lhe lançou um olhar mortal enquanto o moreno apenas sorria.
-Ta' bom! Tem uma garota...
-Quem?
-Tu esta muito metido Potter!
-Ah, fala Draquinho...- brincou o moreno.
Malfoy o olhou surpreso.
-Tudo bem, mas NUNCA mais me chame assim!
-Assim como?- perguntou o moreno inocentemente.
-Você sabe como!
-Sei não!
-Draquinho! Nunca mais me chama assim!
Harry começou a se estourar de rir sob o olhar mortal de Draco.
-Tudo bem, relaxa Draco- disse o moreno quando recuperou o fôlego-Mas quem é a garota?
-Ginaweasley- disse o loiro de uma só vez.
-AH? Quem?- perguntou o moreno só para confirmar o que ouvira.
-Gina Weasley, sim Potter, a irmã do seu melhor amigo...
Harry sorriu.
-Imagina se os irmãos souberem disso...
-Ah, não, nem pense em abrir a boca!
-Não vou, mas vai ser complicado... sabe, ouvi dizer que vai ter um baile para compensar as visitas canceladas a Hogsmead...
Draco o olhou surpreso.
-Essa não- disse ele- o que eu vou fazer?
-Convidar Gina para ir contigo. Ela tem o gênio forte e consegue se defender, mas o que me preocupa é a reação das cobras quando souberem que você esta namorando uma Weasley, pois acredito que você não tenha falado para ninguém ainda, estou certo?
-Sim.
-Então é melhor tu pedir para Dumbledore um quarto só pra ti ou mudar de casa, pois as coisas vão esquentar...
-Certo Potter, vou chegar até o diretor e dizer " Ei professor, eu preciso de um quarto fora da casa das serpentes, afinal se eu continuar lá eu vou morrer, virar motivo de chacota... ou se você não quiser me dar um quarto, bem, vou ter que ir dormir no jardim ou no dormitório de alguma outra casa, mas não se incomode, pois se eu for para o jardim, morro congelado, e se for dormir em um dormitório de outra casa, no mínimo os alunos desta vão botar fogo na minha cama enquanto durmo, ou botar veneno na minha água, ou quem sabe colocar algumas aranhas venenosas na minha cama, nada de mais"- disse o loiro com o tom mais sarcástico que alguém poderia ter- Do que esta rindo Potter- perguntou ele ao ver o moreno rindo pelo nariz.
-Nada, apenas achei engraçado, imaginei Dumbledore ouvindo isso...
-Ah, que divertido- disse Dracoainda sarcástico.
-Amanha, Draco, iremos conversar com Dumbledore, não se preocupe, ele irá compreender. É claro que não falaremos de nossos planos para resgatar a sua mãe, acho que ele não concordaria com ele...
-Por que será?- disse o loiro- Ah, sim, quem sabe seja pelo fato de que nos iremos invadir uma casa cheia de comensais, e provavelmente o Lord das Trevas, atrás de uma pessoa que está sendo torturada e provavelmente não consiga caminhar. Ah, e quase que eu esqueço, a casa estará cheia de equipamentos de segurança e animais perigosos... Mas acho que isso não é motivos suficientes, não é mesmo? Bom, então vamos melhorar um pouco, que invadirá a casa serão dois adolescentes de dezesseis anos que nem terminaram o sexto ano, além de que um deles está entre os mais procurados pelos comensais, sendo que o próprio Lord das Trevas quer a cabeça dele e o outro...vejamos, renegou ser um comensal, e o que os comensais fazem com que nega ser um deles? Diria que torturam... matam... e dão seus restos para seus animais fofinhos como os lobisomens, cobras, vampiros e etc comerem... Nada de mais, não é mesmo?
-Você se esqueceu de que, provavelmente tenhamos que passar pelo seu "pequeno" quintal, pelos "poucos" guardas e elfos domésticos, mas isso é apenas um mero detalhe e quem sabe, ate lá, tenhamos um plano melhor....
-Quem sabe você não esteja louco?- perguntou Draco pensando como Harry podia estar tão calmo e parecia estar levando tudo na brincadeira.
Harry soltou uma gargalhada.
-Amanha, Draco, falaremos com Albus! Agora é melhor irmos dormir... Encontre-me as seis horas no Grande Salão.
-Tudo bem, mas acho que não vamos ter muito tempo para dormir...
Harry deu de ombros.
-Vá pela ala Sul, parece que os professores que vigiam essa ala estão em seu 13º sono.
-Té amanha- disse Draco- Sabe, estou com inveja dos professores- brincou ele.
Ambos saíram da sala e tomaram caminhos opostos, teriam duas horas para descansarem e irem ao encontro de Dumbledore. Harry esperava que o diretor aceitasse o pedido deles e esperava que o diretor não descobrisse o plano deles para salvar Narcisa Malfoy, embora as chances dele não descobrir eram pequenas, mas ainda sim não eram nulas. E com esse pensamento o moreno passou pelo retrato da mulher gorda e após deitar, adormeceu.




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Acordou, eram cinco e meia, vestiu-se e silenciosamente saiu do dormitório, passou pela Mulher Gorda e seguiu para o Grande Salão. Viu Malfoy fazendo seu desjejum e aproveitou para fazer o mesmo.
Malfoy se levantou e Harry esperou uns cinco minutos para levantar-se e ir em direção a saída.
-Finalmente- disse uma voz arrastada ao lado de Harry- achei que não ia sair mais de lá.
-Não enche Malfoy.... vamos, tem gente vindo.
Os dois seguiram em direção ao escritório do diretor, sempre evitando os alunos e professores.
-Aqui estamos... Torta de Amora- disse Harry.
-O que? Realmente Potter, tu esta ficando louco...
-É a senha Loiro Oxigenado!- retrucou Harry- Vamos.
Eles subiram pela escada circular e Harry bateu na grande porta de carvalho.
-Entre- disse uma voz rouca e conhecida.
-Bom dia professor- disse Harry ao entrar.
-Ah, Harry... Sr. Malfoy?!- exclamou o diretor sem esconder a surpresa.
-Bom dia, diretor- disse Draco.
-Não me digam que andaram duelando...
-Não, professor, apenas queremos conversar sobre algumas coisas- disse Harry com um tom sério.
-Claro, por favor sentem-se- pediu o diretor conjugando mais uma cadeira para o loiro.
-Bom, vamos começar do começo- disse Harry- Na primeira semana das aulas, Draco veio me procurar para acabarmos com as divergências, bom, acho melhor você falar Draco.
O loiro acenou positivamente e tomou a palavra tendo a atenção total de Dumbledore sobre si.
Após alguns minutos contando o que havia acontecido e o que ele falara para Harry, faltou-lhe palavras para continuar, para dizer ao diretor que ele iria precisar de um quarto, de que estava namorando Gina Weasley, mas Dumbledore ao notar que o aluno não sabia mais como continuar, tomou a palavra:
-Ha um motivo pelo qual você tenha decidido não ser um comensal? Por exemplo, alguma pessoa...
Draco o olhou espantado.
-Harry, por acaso eu faltei em alguma aula em que ensinaram ler a mente dos outros? Porque já chega tu fazer essa pergunta do nada, agora tenho o diretor...
Harry começou a rir.
-Isso, Draco, é segredo- disse o moreno colocando o dedo indicador na frente da boca- mas quem sabe algum dia eu te ensine... Agora, que tal contar quem é a garota.
Draco corou enquanto Dumbledore disfarçava o riso.
-Tonamorandoginaweasley- disse ele se embaralhando.
-Como?- perguntou Dumbledore.
Draco engoliu seco e repetiu:
-To namorando Gina Weasley.
Dumbledore o olhou surpreso, esperava que fosse qualquer outra garota menos a pequena Weasley, sendo que as duas famílias sempre se odiaram profundamente. Suspirou, agora entendia porque Harry e Draco virem falar com ele. Nem queria pensar o que aconteceria quando os sonserinos ficassem sabendo disso além do fato de Draco negar seguir a "carreira" de seu pai. O loiro teria sorte de sair vivo e mais sorte se sair inteiro de Hogwarts, isso sem contar com os irmãos da caçula Weasley, principalmente Ronald que odeia os Malfoy em especial aquele que estava sentado em sua frente naquele exato momento.
-Muito bem, Draco, enquanto a história do namoro e dos comensais não sair, você irá continuar no dormitório da Sonserina, mas quando alguém mais ficar sabendo e a notícia se espalhar, arrumaremos um quarto ou algum lugar para você passar a noite. Mas por enquanto aja como se nada tivesse mudado.
-Inimigos na frente e amigos nas costas- completou Harry- Viu, e você fez todo aquele escândalo quando disse para falarmos com o professor.
-Não enche Potter!- disse o loiro fechando a cara.
-AH, mas antes que me esqueça, tentem evitar duelos, principalmente pelos corredores- disse Dumbledore- Parece que outro dia vocês começaram a discutir e levantaram as varinhas...
-Encenação, Albus, somos ótimos atores- brincou o moreno sem se dar conta que usou o primeiro nome do diretor.
-Disso, Harry, não tenho dúvidas, agora é melhor vocês irem para a aula.
-Tenha um bom dia, professor- desejou Draco e Harry.
- Vocês também garotos, e tomem cuidado -disse o diretor.
Os dois desceram as escadas em silêncio, cada um em seus pensamentos.
-Não foi tão ruim, não é mesmo Draco.- disse o moreno.
-Não, até que não...
-Cale a boca Malfoy- disse Harry fazendo o loiro o olhar surpreso, mas logo compreender ao ver um grupo de alunos passando.
-Saia do meu caminho Testa- rachada, você não tem o direito de andar no mesmo corredor que eu!
-Ui, to morrendo de medo Loiro oxigenado.
Os alunos saíram de perto com medo de que os dois começassem um duelo e algum feitiço maluco atingisse um deles.
-Será que ele descobriu o nosso plano?- perguntou Malfoy.
-Uma boa pergunta, Dumbledore não demonstrou, talvez ele ache melhor nós tentarmos, ou talvez ele apenas queira nos dar uma chance, principalmente a você, de enfrentar Lucius...Um grande homem o Dumbledore.
Draco o olhou e sorriu.
-Você o admira- concluiu.
Harry riu.
-Não nego isso. É melhor irmos, a aula agora é de História da Magia.
-Que tédio- disse Draco pouco antes deles voltarem a encenar uma discussão sobre alguma banalidade ao ver um bando de alunos.




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Pela primeira vez desde que estudavam em Hogwarts os alunos estavam tendo uma aula um interessante de História da Magia, o professor Binns contava sobre bruxos poderosos que controlavam alguns elementos da natureza, ele estava falando sobre os elementais, embora tudo o que ele falava Harry já sabia de trás pra frente, em latim e em grego.
Pela primeira vez o professor Binns teve a atenção dos alunos, pois ele contava a história dos bruxos das trevas que diziam "Pelas trevas e para as trevas". Provavelmente tenha sido o assunto que fizera com que os alunos prestassem a atenção, pois definitivamente não fora o professor, que continuava a cantar a história dos massacres do mesmo jeito que alguém conta as estrelas no meio da noite, isso é, sem a mínima emoção.
-Os elementais são temidos ate hoje pela sociedade, a maioria deles se escondem ou unem-se as trevas, mas não se enganem, só porque esses bruxos são elementais não significa que eles sejam monstros ou partidários das trevas, existem muitos que estão do lado de Dumbledore na guerra, muitos que lutam e sempre lutaram pelo bem dos bruxos que o excluíram, por isso, nunca os julguem por ser um elemental e sim pelo jeito que usam seus poderes.
E foi com essa frase sábia que o professor encerrou a sua aula.




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Ele estava em uma sala escura, onde não entrava nem um raio de sol nem a claridade de fora, a única fonte de "luz" era o fogo negro que queimava nas tochas presas na parede. No centro desse recinto estava um homem, ele tinha um rosto fino e fantasmagórico,e no lugar de seu nariz, duas fendas como as das cobras, os olhos vermelhos como sangue brilhavam terrivelmente na escuridão,e os dedos finos e compridos acariciavam uma cobra gigante ao seu lado. Ele estava sentado em uma cadeira, ou melhor, em um trono negro como as vestes que vestia e o fogo que iluminava a sala.
-Rabicho!- chamou ele.
Um homem gordo, com feições de rato e olhos assustados entrou na sala, ao se aproximar do homem com os olhos vermelhos, fez uma reverência um tanto desajustada.
-Chame os Cavaleiros! Agora!- ordenou.
-Sim, milord. Com licença, milord...
O servo saiu rapidamente para cumprir as ordens dadas e após cinco minutos, voltou com 12 homens que vestiam armaduras negras como a mais profunda trevas, eles carregavam uma espada na cintura, alguns possuíam outras armas, como lanças, arco e flecha, bastões, garras nas mãos( como o Wolverine ( não sei se é assim que se escreve) do X- Men) entre outras armas.Todos os cavaleiros se ajoelharam ao se aproximar do trono.
-Meus leais cavaleiros- disse o homem no trono- esta na hora de mostrarmos ao mundo quem esta no poder, mostrarmos que o velho amante de trouxas não é nada para o poder do Lord das Trevas! Quero que vocês matem todos no Beco DIagonal! Não importa se forem crianças, velhos ou mulheres, matem todos os que se opuserem a mim e os inúteis que se unirão apenas por medo! Mas não pararemos por ai! Ataquem um povoado trouxa perto de Hogmead! E destruam-no! Esta noite é de vocês, divirtam-se e levem os comensais que vocês quiserem, contanto que façam o que ordenei!
-Sim, Milord!- disseram todos os Cavaleiros Negros.
-AH, e acabem antes do almoço, quero a notícia no Profeta Diário de hoje enquanto almoço!
-Sim, mestre!- disseram novamente os comensais.
-Vão!
Os Cavaleiros fizeram uma reverência e saíram da sala.
-Agora veremos o que você poderá fazer para acalmar a população Dumbledore... Que pena que eu não vou estar na sua presença quando ver o massacre, iria amar a sua cara de horror! Desta vez nem você e nem o Potter poderão deter o meu ataque!!
O grande Lord das Trevas soltou uma gargalhada fria e cruel que foi ouvida por todos os seus servos.





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ENTAO?! COMO PROMETIDO O CAP 16 PRA VOCES
ELE TA MAIOR DO QUE O ULTIMO E DIRIA QUE ESTA MELHOR.
AGRADEÇO MUITO AOS COMENTARIOS, QUE BOM QUE VOCES ESTAO GOSTANDO DA FIC.
PENSO QUE ATE SEXTA VENHA O PROXIMO CAPITULO " O MASSACRE", JA COM O TITULO VOCES PODEM SABER O QUE IRA ACONTECER.
COMENTEM PARA VIR OS PROXIMOS CAPITULOS MAIS RAPIDO!
BJSSS JULIIA-CHAN






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