O Massacre




CAPITULO 17-O massacre




Eles se dividiram, seis Cavaleiros liderariam o ataque ao Beco Diagonal enquanto os outros seis lideravam a cidade perto de Hogsmead, Nortown.
No Beco Diagonal os Cavaleiros tomaram a primeira medida, lacraram todos os meios de fuga, impediram a aparatação, bloquearam as lareiras e chaves de portal, após isso, começaram o verdadeiro ataque. De inicio deixaram os comensais se divertirem, mas após dez minutos eles resolveram começar a se "divertir".
-Muito bem- disse um Cavaleiro que tinha os cabelos brancos embora devesse ter no máximo trinta anos- Que a diversão comece!
-Crucio!- berrou uma mulher, ela tinha os cabelos negros assim como os olhos, era uma das bruxas mais procuradas pelo ministério, Belatriz Leastrenge, ela estava torturando uma criancinha enquanto a mãe implorava por misericórdia.
-Não se preocupe- disse Belatriz para a mãe- você logo se juntara ao se filhinho! Avada Kedavra!
O feitiço atingiu a mulher matando-a, Bela olhou para o filho dela e chutou o rosto do garoto que não agüentara a maldição cruciatus e morrera.
Em poucos minutos o Beco Diagonal estava manchado de vermelho.
-Esquifty- disse um Cavaleiro apontando a varinha para um vendedor, este começou a derreter ate virar uma gosma nojenta.
-VOCÊS NÃO PASSAM DISSO, UMA GOSMA NOJENTA QUE NÃO TEM UTILIDADE PARA O MUNDO! HAHAHAHA- berrou o Cavaleiro assustando todos os que duelavam contra ele.
-Vamos Ashyra!- Ordenou um Cavaleiro loiro, este tinha o rosto fino e pálido.
-Ora meu caro Lucius! Não pare a diversão!- berrou Belatriz enquanto fazia um bruxo matar outro com a maldição imperius.
-O Lord quer ver isso no Profeta para o almoço, temos meia hora!- disse o loiro.
-Certo, certo, vamos acabar logo com isso!- disse a mulher ficando de mau- humor.
-Que droga! O vendedor de artigos de quadribol não esta no Beco- disse um comensal para os Cavaleiros.
-O que você queria com um vendedor de artigos para quadribol?- perguntou Bela irritada.
-Ele negou vender uma vassoura por 50 galeões... Agora queria ver a cara dele...
Os cavaleiros riram, aquele comensal era novo, devia ter quatorze anos, mas já pegara o jeito da coisa!
-Vamos embora, infelizmente muitos vendedores não estavam aqui, parece que Florean, Fortescue foi viajar e deixou um aprendiz cuidando da sorveteria, e o Olivaras desapareceu.-disse Lucius.
-Que pena... Seria divertido duelar com eles...- disse Ashyra.
-Vamos acabar logo com isso, esta ficando chato- disse um Cavaleiro que era uma mulher.
Os Cavaleiros voltaram a fazer o seu "trabalho" e em poucos minutos o Beco Diagonal estava em chamas, lojas destruídas, corpos mutilados esparramados no chão vermelho e sob tudo isso estava a marca negra, brilhando e anunciando a guerra.



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-Nortown- disse um Cavaleiro- Vamos nos divertir...
E assim começou o ataque a Nortown.
Após alguns minutos, tudo o que se via eram corpos de trouxas mutilados, ou transformados em algum monstro, havia muito sangue e prédios e casas destruídos.
Um garotinho viu com horror o seu pai ser virado do avesso. Uma mãe viu seus filhos serem mutilados. Um policial sentiu a dor de ter a sua arma cravada em seu braço. Trouxas foram usados como balões assim como na Copa Mundial de Quadribol.
De repente, todos sentiram muito frio e alguns corpos de trouxas caíram no chão com os olhos abertos mas opacos. Nenhum trouxa soube o que estava acontecendo, apenas os bruxos que olhavam fascinados o poder dos dementadores.
Haviam pais matando filhos e esposas matando maridos ou vice-versa pelo efeito da maldição Imperius.
Os comensais praticamente davam pulinhos ao verem um Cavaleiro executar um feitiço poderoso e fazer um trouxa morrer das formas mas diversas que poderiam, desde virar o trouxa ao avesso ate faze-lo se enforcar. Riram quando um garotinho pulou em cima de um comensal que estava torturando a mãe.
Os Cavaleiros entraram em um bar trouxa e pegaram algumas bebidas, após saíram para continuar com a diversão.
Esso foi o fim de Nortown, a cidade sucumbiu em duas horas, logo apos o feitiço de ante desaparatação foi quebrado pelos aurores, mas era tarde demais, a marca negra brilhava no céu dando a cidade um aspecto mais terrível do que já estava.
Os comensais e os Cavaleiros desaparataram para o seu covil enquanto os aurores que tinham um estômago mais fraco começavam a passar mal e os outros não sabiam o que fazer para limpar e socorrer os feridos, se, por algum milagre, houvesse um.




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Dumbledore observava seus alunos almoçarem contentes, que pena que acabaria com a felicidade deles com a sua notícia. Percorreu os olhos pelo imenso salão, parou em Harry, como ele reagirá a notícia?
Suspirou e levantou-se fazendo com que as conversas parassem.
-Me desculpem por interromper o almoço, sei que devem estar famintos após uma manha cansativa, mas o que tenho a lhes dizer é um assunto de muita importância- ele parou de falar, ao ver que tinha a atenção total retomou a palavra- hoje de manha ocorreram dois ataques, Voldemort utilizou seus comensais e, pela primeira vez em muito tempo, os Cavaleiros Negros.
Vozes preencheram o salão, cochichos, gritinhos histéricos. Dumbledore levantou a mão pedindo para que fizessem silêncio.
-Sei que estão preocupados, mas deixem-me terminar.- vendo que toda a atenção voltou a ele novamente, continuou- eles atacaram uma cidade trouxa aqui perto, Nortown, não sobrou um trouxa para contar a história- cochichos inundaram novamente o salão, Dumbledore esperou os alunos se acalmarem para continuar- O outro ataque foi num dos pontos mais visitados pelos bruxos, numa de nossas artérias, Voldemort queria nos atingir e conseguiu, ele atacou o Beco Diagonal, há sobreviventes, embora poucos, eles estão no Snts. Mungus. Caso algum parente ou alguém próximo morreu em um desses ataques, vocês receberão cartas negras, não digo que irão receber hoje, por alguns corpos ainda não foram identificados. Caso algum parente esteja ferido, vocês receberão cartas vermelhas explicando o estado deles e se permitem visitas, se permitirem e vocês quiserem visita-los falem com o diretor de sua casa. Obrigado pela atenção e meus pêsames para os que tiveram algum parente morto.
Logo após o diretor se sentar, uma revoada de corujas entrou no Grande Salão, a maioria carregava uma carta preta, deviam ter apenas cinco vermelhas. Em poucos segundos fez-se ouvir choros por todas as partes, amigos tentavam consolar mas não tinham palavras para expressar-se, namorados se abraçavam, alguns alunos saíam correndo, mas Harry não estava prestando a atenção, estava perdido em seus pensamentos.
"Devia ter feito algo" era nisso que pensava, sabia que não podia ter feito algo, estava desolado.
"Você deveria sofrer o que essas pessoas sofreram" disse uma voz em sua cabeça.
"Cala a boca" retrucou ele.
"A culpa foi sua" disse a voz " Você prometeu que não deixaria ninguém mais morrer na sua frente, mas deixa as pessoas morrerem nas suas costas"
"Eu não tenho culpa" disse ele embora não estivesse muito confiante.
"Você deveria estar no lugar dessas pessoas, esse destino é seu, ninguém mais deveria sofrer por sua causa" disse a voz.
-Harry...- chamou Hermione preocupada tirando-o de seus pensamentos- você... esta bem?
-Sim, Rony, você recebeu alguma carta?- perguntou ele.
-Não e sim, recebi da mamãe, informando que Fred e Jorge tinham ido de manha para a Toca ajudar ela a fazer algumas coisas e que, por sorte ela havia convencido os dois de almoçarem lá, por isso eles não estavam no Beco quando houve o ataque.
-Que bom -disse ele ficando aliviado afinal a culpa seria dele se os gêmeos tivessem morrido já que fora ele quem dera o dinheiro para eles abrirem uma loja no Beco-hm, Dumbledore vai falar...
Ao ver que o diretor levantara novamente os alunos pararam de conversar, mas os soluços e choros continuavam presentes.
-Sei que estão tristes, para que se acalmem, a primeira aula após o almoço foi cancelada, mas peço que vão as outras aulas, afinal seus pais gostariam que vocês aprendessem para além de defenderem-se, defender as pessoas queridas para vocês. E agora em diante, tomem mais cuidado ao saírem por ai sozinhos, as visitas ao povoado de Hogmead são seguras, ha aurores protegendo cada canto do povoado, mas tomem cuidado e fiquem vigilantes. Agora, quem quiser falar com os diretores de suas casas podem ir, tenham uma boa tarde e sigam em frente pois as pessoas que nos amam nunca nos deixam realmente.
Após o recado de Dumbledore, cada aluno foi para um canto, seja para chorar ou pensar, alguns iam em bandos tentando reconfortar alguém.
-A única notícia boa é que perdemos um período de Poções- disse Rony.
Os outros três apenas deram um sorriso amarelo.
-Mas ainda vamos ter um período de Poções- completou Sara tentando animar os ânimos, principalmente de Harry que estava calado.
O quarteto subiu para o salão comunal da Grifinória e sentaram-se em algumas poltronas vazias e se afundaram em seus pensamentos até terem que ir para a aula de poções.
-Não sei o que eu vou fazer com Snape se ele me incomodar hoje- disse Harry.
Os outros três se entre-olharam, não sabiam o que pensar e não tinham o que dizer para manter o moreno calmo.
Eles entraram na sala e ficaram o mais longe possível da escrivaninha de Snape, logo a sala encheu de alunos e Snape entrou mandando todos ficarem quietos e sentarem-se, parecia que não havia se abalado com os ataques.
-Hoje faremos uma poção poderosa- disse ele com seu tom frio- Sr. Potter! Diga-me sobre a poção Sitram!
- Essa poção aumenta a força de quem bebe-la, mas a muitos efeitos colaterais, por isso é raramente utilizada. Foi desenvolvida perto da primeira guerra de Voldemort sendo uma poção muito utilizada em seu exército. Ela é uma poção difícil de ser feita por causa de seus ingredientes que são dificilmente encontrados e devem ser postos no caldeirão em um tempo exato.
Snape o olhou com ódio e disse:
-Errado, a poção não foi feita perto da primeira guerra de Voldemort, e sim quando a guerra começou, menos dois pontos para grifinória por passar uma informação errada. Agora vamos continuar, vocês podem pegar os ingredientes e abrir o livro na página 162 onde explica como fazer esta poção. Podem começar!
Todos começaram a pegar os ingredientes e tudo mais, Harry ligou o fogo para aquecer o caldeirão, na verdade a poção havia sido criada pouco antes da primeira guerra...
Em poucos minutos a sala encheu de vapores dos caldeirões e Harry se perdeu em seus pensamentos, a guerra, por que tinha que ser assim? Se Voldemort vencesse, haveria um vencedor pois para ele o que importa é estar no poder, agora se ele( harry) e Dumbledore vencessem, haveria apenas um título de vencedores, mas na real eles teriam perdido, pois incontáveis vidas foram e serão arrancadas, incontáveis crianças estão e ficarão órfãs... não, mesmo se o bem vencer não será vencedor, no fim ele perdeu, perdeu por não conseguir impedir a dor, por não conseguir impedir os massacres as torturas e as gargalhadas daqueles que matam.
-EU NÃO POSSO ACEITAR!- Berrou o moreno chamando a atenção de todos a ele, inclusive a de Snape.
-Potter! O que pensa que esta fazendo?! Menos dez pontos para a....
Mas ele não conseguiu terminas a frase, uma energia assustadora saiu do corpo de Harry derrubando todos os caldeirões e causando explosões, os alunos saíram correndo da sala com medo.
-POTTER! O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO? SR. MALFOY, CHAME O DIRETOR!
-S-sim, professor- disse o loiro disparando sala afora.
-Harry!- tentou chamar Hermione.
-Baixou o Black nele!- disse Rony assustado- alguma idéia de traze-lo de volta?
-Black?- perguntou Sara.
-Ele perde o controle do corpo, se torna outra pessoa, não sei muito bem, mas é melhor falarmos disso outra hora- disse Mione quando um caldeirão jogado por Harry passou por cima de sua cabeça.
O moreno pegava tudo o que via pela frente e jogava longe, Snape tentava para-lo junto com os seus amigos mas não estavam conseguindo, Harry havia destruído quase toda a sala quando Dumbledore e Draco entraram apresados.
-Diretor, esse....- começou Snape enfurecido.
-Agora não Severus, por favor, saíam da sala, deixem-me cuidar disso- disse o diretor sério.
-Dumbledore eu...
-Chame os diretores das casas e Lupin para mim Severus.
Quando todos haviam saído da sala deixando apenas Dumbledore e o "Black" Potter ali, o diretor aproximou-se do aluno, os dois ficaram se encarando por algum tempo, Dumbledore tentava "achar" a consciência de Harry, mas foi em vão.
-Pare com isso Harry! O que pensa que esta fazendo?
-Não esta vendo? Tô quebrando tudo, não se intrometa!
"Fazia tempo que não "baixava" o lado Black tão forte"- pensou Dumbledore
-Pare com isso, você não vê que já criou problemas de mais?!
-Cala a boca velho!
-Harry, não tenho certeza de seus motivos, mas acha que a destruição da escola ajudará em algo?
Atrás de Harry a porta da sala abriu, por ela entraram os diretores das casas e Lupin, o lobisomem entendeu na hora o que estava acontecendo e ficou observando o moreno que não havia notado a chagada deles.
-Patético! Você é PATÉTICO... Não, EU SOU PATÉTICO! - e começou a rir.
-Harry! Par...
Harry parou de rir. De repente ele desapareceu e apareceu na frente de Dumbledore e lhe deu um soco para a surpresa dos outros professores. O diretor se recuperou e segurou o braço de Harry puxando o garoto para perto, em seguida lhe deu uma joelhada na barriga, o moreno perdeu o ar e caiu no chão, Dumbledore conjugou um balde de água e virou-o em seu pupilo.
-Esfriou os ânimos?- perguntou o professor.
-ahhh ... que alívio- disse ele colocando a mão onde recebera a joelhada de Dumbledore- Precisava dar tão forte?
Dumbledore não sorriu ou fez qualquer comentário.
Harry abaixou a cabeça, se levantou e pegou um caldeirão que estava virado e o arrumou, levantou uma mesa caída e se abaixou para limpar o chão.
-O que esta fazendo?- perguntou Dumbledore.
-Pensei em dar uma arrumada na sala...- disse Harry sem olhar para o diretor e sem notar a presença dos outros professores.
-Harry, você...
-O senhor parece cansado e preocupado,professor, o senhor deveria descansar...
-O que há com você?! Eu não preciso que você cuide de mim Harry! Na verdade o maior motivo de minhas preocupações... é você Harry! Você e essa sua mania de viver se culpando pelos outros, os ataques que ocorreram hoje não foram sua culpa!
Harry baixou os olhos, Dumbledore tinha razão, não era sua culpa, mas uma voz em sua cabeça disse" Não se deixe enganar, a culpa foi sua, apenas sua"
-Se eu tivesse percebido, a minha cicatriz doeu algumas vezes hoje, eu devia ter...- mas fora incapacitado de terminar a frase pela dor no lado esquerdo de seu rosto.
-Por que fez isso?!- perguntou ele com a mão no rosto onde acabara de levar um soco de Dumbledore.
-Não foi sua culpa Harry, não havia o que fazer, não dava para impedir os ataques!
-Eu... eu sei- disse por fim, naquele momento estava achando os cadarços de seus tênis muito interessantes- mas queria poder mudar isso...
Harry perdeu as forças e começou a cair no chão, Dumbledore que já esperava por isso o segurou.
-Eu sei- disse em um sussurro- eu também gostaria de poder, mas não podemos.
Harry apoiou a sua cabeça no ombro de Dumbledore.
-Me perdoe- pediu ele antes de cair na escuridão


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-Ora, Dumbledore! Ele destruiu a minha sala! E você ainda diz para mim não deixa-lo em detenção!?- berrou Snape.
-Severus, por favor, estamos em uma enfermaria- disse Dumbledore- Além de que ele não teve culpa!
-Silêncio, ele esta acordando- disse Minerva.
Harry abriu os olhas tonto, se sentia fraco, sabia era por causa do Black que havia ficado assim, normalmente agüentava a pressão de ter duas energias opostas agindo em seu corpo, mas desta vez acabara perdendo a consciência.
Alguém lhe pôs os óculos.
-Olá Lupin- disse ele com a voz fraca.
-Como está, Harry?-perguntou o lobisomem
-Já estive melhor- disse ele- Acho que com o tempo acostuma...
-Com o tempo, espero que você consiga controlar o Black- disse Dumbledore.
Harry fechou os olhos cansado.
-Sinceramente professor, o senhor podia ter segurado a sua força, não?- disse masageando a barriga.
-Desculpe Harry, mas tinha que deixa-lo parado por algum tempo-disse o diretor.
-Desculpe- pediu ele- e o senhor também, professor Snape.
-Severus, ele não fez de propósito- disse Lupin quando Snape bufou em resposta- Todos nós sabemos que ele não tinha controle, assim como Albus explicou.
-Tudo bem, desta vez ele não receberá detenção- disse Snape- mas na próxima...
-Não haverá próxima- disse Dumbledore- irei treina-lo para que consiga controlar o "Black".
Snape bufou e saiu da enfermaria bravo.
-Professor, a quanto tempo estou inconsciente?
-Meia hora, seus amigos ficaram preocupados quando saímos com você flutuando, devem estar do lado de fora da enfermaria-disse Dumbledore paternalmente.
-Certo e professor...
-Sim?
-Desculpa pelo o que eu disse, eu...
-Eu sei que você não queria ter me chamado de velho nem de patético- disse o professor sorrindo- agora descanse, a noite vamos conversar melhor.
-Sim senhor- disse o moreno pouco antes de mergulhar novamente na escuridão.



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A noite Harry acordou e Madame Pomfrey informou-lhe que Dumbledore estava lhe esperando em seu escritório. Harry agradeceu e saiu da enfermaria, passou por um grupo de estudantes que o olharam com receio, era óbvio que a história da aula havia se espalhado e todos deviam estar com medo dele. Mas sem se importar com isso, murmurou a senha do escritório de Dumbledore, subiu as escadas e bateu na grande porta.
-Entre- disse o diretor- ah, Harry, estava lhe esperando, sente-se.
-Boa Noite, professor.
-Boa noite Harry- disse o diretor- você deve estar pensando por que eu o chamei aqui- Harry afirmou, embora tivesse uma idéia do assunto.
-Em primeiro, gostaria de saber por que você baixou o Black, tenho minhas suposições, mas gostaria de ter certeza, assim poderemos ver o que causa a aparição do lado negro, isso é, os pensamentos que fazem com que seu lado negro reaja e tome conta de seu corpo. Ao descobrirmos isso, poderemos tentar neutraliza-lo para que não ocorra mais problemas como os de hoje.
-Eu não tenho certeza do que fez baixar o Black, acho que foi o sentimento de culpa, eu estava desolado por não ter feito nada ou tentado e ver meu amigos chorando por terem perdido entes querido me deixou pior ainda, depois ter aula com o Snape me atormentando...
-Professor Snape, Harry- corrigiu Dumbledore- Sei que vocês possuem uma aversão ao outro, mas você já devia estar acostumado...
-Eu estou, mas... eu não sei professor... quando o Sirius morreu, fiz uma promessa a mim mesmo, nunca mais deixaria alguém morrer na minha frente, mas do que adianta? Posso proteger as pessoas na minha frente, mas atrás deixa-las morrer. Eu senti como se eu tivesse virado as costas. Entende o que eu digo?
-Sim Harry, eu compreendo, mas você não virou as costas, não foi sua culpa o que aconteceu e ninguém o culpa- disse Dumbledore paternalmente- você sempre se sentiu culpado pela morte dos outros, e no que isso lhe levou? A nada! Apenas deixou a sua mente fraca e lhe deixou triste.
-Eu sei, mas...- ele suspirou- não consigo evitar. Vozes em minha cabeça me culpam pelo ocorrido, dizem que se eu tivesse agido antes, teria evitado o massacre, dizem que era para mim estar no lugar de todas as pessoas que sofreram...
-Mas você não podia evitar, não havia como ter agido. Você não deve sofrer no lugar das pessoas, Harry, muito pelo contrário, as pessoas devem agradece-lo por ter lhe dado treze anos de paz, devem agradecer por você ter alertado-as sobre o retorno de Voldemort e devem agradecer por você se preocupar tanto com elas.- disse o bruxo.
Harry encarou os olhos azuis de seu professor, eles transmitiam paz, amor e carinho. O garoto poderia se perder na imensidão daqueles olhos se não fosse a voz de Dumbledore lhe chamando.
-Acho que por hoje é só isso, Harry- disse ele- é melhor você descansar para amanha, afinal as notícias espalham-se rápido neste castelo. Você terá um dia interessante, afinal quantos alunos tem um surto na aula do temível professor de poções e saem sem uma detenção?- brincou ele fazendo Harry rir.
Os dois se levantaram e Dumbledore guiou seu pupilo ate a porta.
-Boa noite, professor- disse Harry abraçando-o.
-Boa noite Harry- disse Dumbledore retribuindo o abraço- tenha bons sonhos.
Harry saiu do escritório e seguiu em direção a torre da grifinória, quando entrou, todas as cabeças viraram em sua direção e um silêncio tomou conta do recinto.
-Podem continuar- disse ele sorrindo- não vou atacar ninguém.
Mas para a surpresa dele, todos começaram a bater palmas e gritar " Potter!"
-O que aconteceu?- perguntou o garoto aos amigos que se aproximaram sorridentes.
-Uma festa para o grifinório que acabou com a sala de Snape e não recebeu nenhuma dentenção e nem perdeu pontos!- disse Rony rindo- só podia ser você Harry! nem imagia o susto que nos deu quando baixou o Black!
Harry riu.
-Ora, tinha que fazer algo novo hoje, afinal já fazia algum tempo que não acontecia nada nessa escola!
Todos riram e aproveitaram o resto da noite se divertindo com a pequena festa ao grifinório que "venceu" o pior professor de Hogwarts!





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OIIEE
O QUE ACHARAM DESSE CAP, NAO SOU MT BOA EM NARRAR LUTAS, AINDA ESTOU APRENDENDO.
E O QUE ACHARAM DO BLACK POTTER? NERVOSINHO, NAO?rsrsrsrs, ELE VAI TER QUE APRENDER A SE CONTROLAR, QUEM SABE ALGUM DIA CONSIGA =]
AGRADEÇO QOS COMENTARIOS, O PROXIMO CAP VEM... QUEM SABE AMANHA OU DOMINGO! OU SE EU ESTIVER INSPIRADA VEM CAP NOS DOIS DIAS, MAS NAO PROMETO NADA!
ENTAO TE AMANHA OU DOMINGO! JULIIA-CHAN









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