O Aniversário....



A semana foi passando. Nada importante aconteceu… bem, quase nada… fora o facto de Thiago e Lilian começarem a se tratar pelos nomes próprios (e, claro, sem ele se dirigir a ela com nomes carinhosos e sem lhe roubar beijos) e o facto de Eliza e Sirius serem estranhamente cordiais um com o outro.
Nessa semana, Eliza acordou muito bem disposta. Claro, era o dia do seu aniversário, como não poderia se sentir assim? Além disso, o sol brilhava esplendorosamente. “Merlin atendeu minhas preces”, pensou. Estranhou suas amigas não a terem acordado pulando na sua cama, já que era delas que recebia as primeiras corujas lhe desejando Feliz Aniversário, em outros anos. Recebeu, entretanto, uma coruja dos pais, fazendo isso mesmo. “Será que elas se esqueceram?”, pensou ela, enquanto se arrumava normalmente, pois só iria vestir algo adequado depois do café da manhã.
Desceu as escadas e os encontrou sentados, já comendo.
- Bom dia, pessoal! – disse ela, se abrindo em um sorriso só.
- ‘dia, Liz… – responderam eles, sorrindo, retomando suas conversas, como se nada fosse. Eliza baixou a cabeça e se sentou na mesa, pensando que se tinham esquecido mesmo.
- Ah! Liz, pa… – começou Thiago a dizer, fazendo seguidamente uma cara de dor, depois de Lilian ter lhe dado um pontapé na canela, mas Eliza não reparou – … passa a geleia, ta?
Eliza passou a geleia sim. Mas bateu com o frasco tão forte na mesa que todos pararam de falar e olharam pra ela.
- Liz, o que foi? – perguntou Lilian, espantada. Ou, pelo menos, fingindo muito bem.
- O que foi? O que foi?! Que dia é hoje, hein? – perguntou Eliza, gesticulando.
- Ora, hoje… hoje é hoje… – respondeu Sirius, sorrindo, fazendo todos rir, menos Eliza.
- Eu não acredito… vocês esqueceram mesmo… – falou Eliza, pondo as mãos na cara e saindo a correr.
Lilian e Anna se levantaram e a seguiram.



As duas meninas foram encontrar Eliza deitada na cama, com a cara enfiada na almofada, abafando soluços.
- Liz…
Ela levantou a cabeça. Seus olhos se encontravam vermelhos e inchados. Olhou pra elas e enterrou de novo a cabeça na almofada.
- O que se passa, Liz? – perguntou Anna, que se tinha sentado na cama, a seu lado.
- V-vocês… v-v… esque… – foi só o que ela conseguiu dizer.
- Esquecemos o quê? Que você hoje faz anos, é? – falou Lilian, com um tom trocista na voz. Eliza levantou a cabeça de novo e olhou pra elas, espantada.
- Ora, Liz… você acha que a gente se vestiu assim pra quê?
Realmente, elas não estavam vestidas como num dia qualquer. Lilian vestia um tomara-que-caia branco, com uma blusa justa preta por cima e uma mini-saia rosa, com uma rachinha de lado e sandália de salto, preta. Anna vestia um vestido branco que apertava no pescoço, costas nuas, com o comprimento um pouco acima do joelho e uma sandália de salto branca, também. O cabelo de Lilian estava preso num meio-rabo e Anna tinha os cabelos soltos. Eliza nem tinha reparado.
- Então… vocês…
Elas pularam em cima dela.
- Feliz Aniversário, Liz! – gritaram ao mesmo tempo, rindo depois todas.
- E eu pensando que…
- Você pode parar de ser boba? Nunca, nunquinha, a gente ia esquecer! – falava Anna, rindo.
- E então? Não vai se arrumar não? – perguntou Lilian, de mãos na cintura.
- Vou sim. Mas só quando vocês saírem.
Anna e Lilian olharam uma pra outra, sem entender.
- Hoje é meu aniversário, não é? Então quero fazer uma entrada triunfal! – respondeu Eliza, enquanto expulsava as duas do quarto.



- Então? Ela vem?
- Calma, Sirius. Ela ta se arrumando! – disse Lilian, rindo da cara impaciente dele.
- É… ela quer ter uma entrada triunfal! – falou Anna, imitando a voz de Eliza.
- Mas será que demora tanto assim? – perguntou Thiago, de braços cruzados e sobrancelha levantada – Mulheres… quem entende…
Todos riram.
- Não demora não… – falou Eliza, do cima das escadas.
Olharam pra cima. Realmente, era uma entrada triunfal. Sua cabeça estava erguida, como se fosse uma imperatriz. Usava um vestido tomara-que-caia preto de veludo, com bordados dourados, pelo joelho e sandálias de salto agulha pretas também. Seu cabelo estava preso num coque com uma travessinha de brilhantes, deixando algumas mechas caírem sobre o rosto.
Quando acabou de descer as escadas, todos sorriam. Quer dizer, as meninas sorriam. Os garotos estavam de boca aberta. Principalmente Sirius.
- Então? O que acham? – perguntou ela, levantando a palma das mãos pra cima e rodopiando sobre os seus calcanhares.
- Linda! – responderam as meninas, a abraçando.
- PARABENS! – gritaram Thiago e Remo ao mesmo tempo, dando um beijo cada um na bochecha dela, ao que ela sorriu e agradeceu.
- Então Sirius? Não vai me desejar um Feliz Aniversário não?
Sirius saiu do transe e lhe desejou um parabéns muito baixo e não lhe deu um beijo nem a abraçou, e Eliza estranhou.
- Vamos? – perguntou Thiago, oferecendo o braço a Eliza, que aceitou, e saíram pro jardim.



Chegaram a uma parte do jardim em que havia um terracinho em pedra mármore, no meio de árvores altíssimas. Era um sitio que parecia ter alguns anos, pois entre as pedras do chão crescia erva. Subiram um degrauzinho e passaram por entre dois pequenos pilares, se sentando nos bancos de pedra que lá haviam.
- E agora… voilà ! – disse Thiago, rodopiando a varinha. Apareceu uma mesa redonda no meio, cheia dos mais variados bolos, sandes, sumos, tudo! Quatro postes altos apareceram também, prendendo três fitas entre si, dizendo “Muitos parabéns, Liz!”, “Feliz Aniversário, Liz!”, “Muitas prendas, Liz!”, que brilhavam e iam mudando de lugar. E música tocava. Realmente, era uma verdadeira surpresa. Eliza estava emocionada. Nunca ninguém tinha feito nada assim pra ela. Seus olhos marejavam.
- Obrigada… – foi só o que pode dizer, antes das meninas a abraçarem e os garotos sorrirem.



O dia estava decorrendo às mil maravilhas. O sol brilhava, mas não fazia calor. Estava até uma brisa agradável. Se contavam histórias e se lembravam episódios vividos em Hogwarts.
- Vocês se lembram quando a gente pegou fogo no Salão Nobre? – perguntou Thiago, com um copo de sumo numa mão e três brigadeiros na outra.
- A gente não! Vocês dois! – resmungou Remo, que abraçava Anna pela cintura, por detrás dela, e comia pedacinhos de bolo que ela dava na boca dele.
- Foram vocês? – perguntou Lilian, espantada, depois de ter roubado um dos brigadeiros da mão de Thiago, que se fingia de furioso.
- Ah, Lilian! Até parece que você nunca fez nada do género, né? – falou Eliza, bebendo sumo – Essa menina que vocês tão vendo aí – apontou pra Lilian – foi a responsável pelo incêndio na Sala Comum Corvinal!
Lilian corou.
- Lily! – exclamou Sirius, depois de ter roubado o outro brigadeiro da mão de Thiago, mas levando uma palmada na cabeça por parte deste, o que deu origem a vários risos – Não fazia você tão… Marota…
- Ora! Vocês não sabem nem metade! Mas eu também não vou contar… – falou Anna, rindo, mudando de assunto depois de ver o olhar ameaçador de Lilian.
- Ah, não foi nada demais! Foi sem querer! Aquele garoto, o Justin Caldwell, me roubou aquele pergaminho enfeitiçado que vocês me deram, que ardia. – falou ela, apontando pros garotos – Deixou ele numa poltrona, esquecido. E aí…
- E aí o resto é história, não é mesmo, dona Lilian? – disse Eliza, rindo, roubando o último brigadeiro da mão de Thiago.
- Hey! – exclamou ele, fazendo todos rir.



A música continuava tocando. Era variada, de bandas bruxas a bandas trouxas, de música mexida a música lenta. Resolveram dançar. Estava tocando uma música muito mexida, pelo que dançavam todos juntos. Thiago e Sirius faziam passos muito esquisitos, parecia até que deslocavam partes do corpo umas das outras, coisa que arrancou muitos risos a todos.
De repente, uma música calminha começou tocando. Anna e Remo se agarraram, ele com as mãos na cintura dela e ela com as mãos no pescoço dele, bem juntinhos. Lilian e Thiago tinham ido se sentar e conversavam animadamente. Eliza e Sirius estavam parados, olhando um pro outro, sem saber o que dizer.
- Er… Liz… quer dizer, Eliza… quer dizer… eu…
- Sim… quero…
Ele olhou pra ela e sorriu. Calmamente, colocou as mãos dele na cintura dela.

Sorry it’s all that you can say
(Me desculpe, é só o que você pode dizer)
Years gone by and still
(Os anos passaram e mesmo assim)
Words don’t come easily
(As palavras não saem facilmente)
Like sorry
(Como me desculpe)

Eliza tinha uma mão no pescoço de Sirius e a outra no peito dele, com a cabeça no peito dele também. Aquela camisa preta, justa ao corpo, lhe deixava sentir os músculos bem definidos dele. Um cheiro familiar, o cheiro dele , entrava pelas suas narinas e lhe apurava os sentidos. Era capaz de ficar horas cheirando aquele perfume. O hálito doce e quente dele, que sentia nos seus cabelos, a fazia arrepiar.

Forgive me is all that you can say
(Me perdoe, é só que você pode dizer)
Years gone by and still
(Os anos passaram e mesmo assim)
Words don’t come easily
(As palavras não saem facilmente)
Like forgive me
(Como me perdoe)

Sirius sentia a mão de Eliza desenhar coisas sem nexo em seu peito. Aquele vestido realçava suas formas. Já tinha visto Eliza de saia mais vezes, mas o uniforme não se comparava com aquilo. Um cheiro a jasmim, o cheiro dela , entrava pelas suas narinas e lhe apurava os sentidos. Era capaz de ficar horas cheirando aquele perfume. Sentiu-a a se arrepiar e a abraçou mais fortemente na cintura.

But you can say “Baby”
(Mas você pode dizer baby)
Baby can I hold you tonight?
(Baby, posso te abraçar esta noite?)
Baby, if I told you the right words
(Baby, se eu lhe dissesse as palavras certas)
Oh, at the right time
(Oh, no momento certo)
You’ll be mine
(Você seria minha)

Eliza sentiu Sirius a agarrar mais forte. E se aninhou mais em seus braços. E se sentiu como nunca se sentira antes. Parecia que, naquele momento, nada mais importava. Se sentia segura, como se nenhuma maldição, feitiço, pessoa, lhe pudesse fazer mal. Se morresse naquele momento, morreria feliz, apenas por estar nos braços dele.

I love you, is all that you can say
(Te amo, é só o que você pode dizer)
Years gone by and still
(Os anos passaram e mesmo assim)
Words don’t come easily
(As palavras não saem facilmente)
Like I love you
(Como te amo)

Sirius sentiu Eliza se aninhando em seus braços. E um sentimento diferente se apossou dele. E se sentiu como nunca se sentira antes. Parecia que, naquele momento, nada mais importava. Se sentia como um castelo, a protegendo contra tudo e todos. Se morresse naquele momento, morreria feliz, apenas por tê-la em seus braços.

But you can say “Baby”
(Mas você pode dizer baby)
Baby can I hold you tonight?
(Baby, posso te abraçar esta noite?)
Baby, if I told you the right words
(Baby, se eu lhe dissesse as palavras certas)
Oh, at the right time
(Oh, no momento certo)
You’ll be mine
(Você seria minha)

Eliza levantou a cabeça. Olhou nos olhos claros dele. Sentiu que eles poderiam ler o fundo da sua alma, se ela deixasse. Se ela deixasse… mas como deixar? Sabia que, se deixasse, ele faria com ela o que fazia com as outras garotas: usaria e deitaria fora. E isso ela não poderia deixar. Mas como negar esse sentimento que vinha crescendo nela há tanto tempo? Uma lágrima começou a rolar pela sua face.

But you can say “Baby”
(Mas você pode dizer baby)
Baby, can I hold you tonight?
(Baby posso te abraçar esta noite?)
Baby, if I told you the right words
(Baby, se eu lhe dissesse as palavras certas)
Oh, at the right time
(Oh, no momento certo)
You’ll be mine
(Você seria minha)

Sirius viu Eliza levantar a cabeça. Olhou nos olhos claros dela. Sentiu que eles poderiam ler o fundo da sua alma., se ele deixasse. Se ele deixasse… mas como deixar? Sabia que, se deixasse, ela veria tudo aquilo que ele tentava esconder de todo o mundo, toda a raiva, toda a tristeza, toda a solidão, todo o vazio… tudo o que tinha sofrido em sua curta vida. Tudo o que o fazia afastar todo o mundo, tudo aquilo que o tinha feito crescer antes do tempo, tudo o que o fazia agir da maneira como agia com as garotas: usar e fartar. Perder o interesse. Mas como lhe explicar que ela era diferente? Que tinha, por ela, um sentimento diferente, que vinha crescendo há tanto tempo? E viu uma lágrima rolar pela sua face.

But you can say “Baby”
(Mas você pode dizer baby)
Baby, can I hold you tonight?
(Baby posso te abraçar essa noite?)
Baby, if I told you the right words
(Baby, se eu lhe dissesse as palavras certas)
Oh, at the right time
(Oh, no momento certo)
You’ll be mine
(Você seria minha)

Eliza não aguentou mais. Se largou de Sirius e começou se afastando. Virou costas e correu. Correu como nunca. Queria sair dali, esquecer, chorar, desaparecer… e nem reparou que Sirius vinha correndo atrás dela…



Anna e Remo tinham se afastado da festa. Andavam pelo jardim de mãos dadas. Anna tinha se descalçado e andava com os sapatos na mão. Conversavam.
- E então… me conta o que queria falar comigo no outro dia… – falava Remo, olhando pra ela.
Anna sorria. Adorava quando Remo olhava pra ela daquele jeito.
- Hoje não. Hoje é um dia de festa. Não vamos nos preocupar com coisas sérias…
Remo parou.
- Como, coisas sérias?
- Nada… falamos depois…
- Não. Fala agora!
- Ah, Lobinho! Pára de ser chatinho, vai! Eu prometo – ela cruzou os dedos – que eu falo pra você. Mas não hoje!
E abraçou Remo, dando um beijo nele.
- Você sabia que está linda? – falou Remo, passando a mão nos cabelos dela.
- Ah, você fala isso pra mim todos os dias… – falou ela, rindo e passando a mão nos cabelos dele.
- Você não gosta?
- O problema é esse. Eu gosto. Mas vou ficar mal habituada… – respondeu ela, fazendo cara de amuada, arrancando gargalhadas de Remo.
- Mas é que hoje… você superou…
- Ah é? – falou Anna, maliciosamente.
- É… – respondeu ele, no mesmo tom – Está tão apetecível que eu era capaz de comer você…
Anna soltou uma gargalhada.
- Que bom saber…
Anna começou a beijar Remo apaixonadamente, ao que ele correspondeu prontamente. Remo deitou Anna na grama, ficando por cima dela e continuando a beijá-la. Ela começou a desabotoar a camisa dele, passando, em seguida, as mãos pelo peito dele. Remo começou a beijá-la no pescoço, nos ombros, ao que Anna se arrepiava.
Quando ele reparou, estava sem camisa e se preparava para desatar o nó do vestido dela, no pescoço.
- O que você pensa que está fazendo? – falou Anna, roucamente, fechando os olhos a cada beijo de Remo.
- O mesmo que você me fez… – respondeu ele, sensualmente, enquanto tentava ainda desatar o nó.
- Nananinanão – falou ela, o afastando e mexendo o dedo, se levantando. Remo olhava, espantado – Primeiro vai ter que me apanhar…
E correu. Remo esboçou um sorriso, pegou a camisa e correu atrás dela, pensando “Muito bem, dona Anna. Se você quer jogar, vamos a isso. Depois não diga que eu não lhe avisei”…



Lilian e Thiago conversavam alegremente.
- Com que então, senhorita Lily é uma Marota nata! – falou Thiago, sorrindo com vontade.
- Bem… eu não fiz isso premeditadamente… não como vocês… – respondeu ela, corando, ao que Thiago gargalhou.
- Pode admitir! Você morre de vontade de fazer o que a gente faz! Nós somos os melhores!
- Você é tão modeeeeeesto… – falou Lilian, revirando os olhos e rindo, depois de ver a cara emburrada de Thiago.
- É verdade… haverá alguém mais lindo, simpático, inteligente, gostoso… – falava Thiago, contando os dedos.
- … galinha, metido, esnobe, abusado… – falava Lilian, com o mesmo gesto, ao que Thiago levantou a sobrancelha e continuou, como se nada fosse:
- …o melhor apanhador de sempre! Resumindo, sou perfeito!
Lilian riu.
- Não acha que a convivência com o Sirius anda lhe fazendo mal aos poucos neurônios que tem? – perguntou ela, tocando com o indicador dela na cabeça dele.
- Hey… já começou partindo pras ofensas? – perguntou Thiago, fazendo cócegas a Lilian, que ria gostosamente.
- Pára, Thiago… não… mais não… ah, pára quieto!
- Não vou parar enquanto não falar que eu sou perfeito! – continuava fazendo cócegas.
- Não vou mentir!
- Ah é? Então vai sofrer ainda mais!
E riam gostosamente. Lilian correu pelo jardim, se emaranhando por entre as árvores, mas Thiago corria mais depressa e logo a alcançou, continuando o seu ataque.
- Fala! Diz que eu sou perfeito!
- Já disse que não minto! – falou ela, rindo, enquanto tentava se proteger. Mas Thiago continuava.
- Fala!
- Ta bom, ta bom! Você é… – e parou a meio.
- Sou o quê? – falou ele, parando.
- Meio perfeito…
- Meio? – perguntou ele, continuando o ataque – Meio?
- Sim… deixa eu explicar… – ria ela, tentando tomar fôlego.
- Ta bom… explica…
- Você é meio perfeito, porque perfeita sou eu! – falou Lilian, rindo ainda.
- Ah, bom! Ta explicado!
Quando repararam, Thiago estava por cima de Lilian. Estavam com os corpos colados e as bocas a milímetros.
- Er… desculpa… – falou Thiago, se levantando, corado, e coçando a cabeça, dando a mão a Lilian, para ajudá-la a levantar.
- Não… não tem problema… – respondeu Lilian, aceitando a ajuda, corando também – Essas coisas acontecem…
- Claro… somos amigos, não precisamos de ficar constrangidos com essas coisas, né? – falou ele, encolhendo os ombros.
- Sim… amigos… – respondeu ela, sem jeito.
Num instante, começou a chover. Uma chuvinha agradável caía.
- A Liz vai adorar! – disse Lilian, rindo.
- Porquê?
- Porque Merlin se armou em engraçadinho…
E explicou as ladainhas que Eliza dizia, de maneira a deixar esse dia solarengo, e ele ria. Quando chegaram ao local onde conversavam, a mesa e as fitas tinham desaparecido, bem como os quatro amigos.
- Hey… pra onde eles foram?
- As coisas desapareceram por causa da chuva. Agora o pessoal… não sei… – ao ver a cara de preocupada de Lilian, falou de novo – Ah, Lily, não se preocupe não! Os garotos sabem o caminho de casa!
- Então vamos andando?
- Claro!
- Ah! E sem cócegas, senhor Thiago Potter! – falou Lilian, rindo, ao ver pelo rabicho do olho que ele se preparava para atacar novamente…



- Liz, espera!
Eliza corria como uma louca, com as lágrimas rolando pela sua cara. Sirius corria atrás dela, a alcançando.
- Espera!
A agarrou por um braço e a virou. Ela chorava. Os seus olhos eram duas batatas, de inchados que estavam.
- O que se passou?
- Nada…
- Não enrola, Eliza.
Mas ela não respondeu.
- Fala. O que se passou?
- Me larga, Sirius…
Ele agora a agarrava com as duas mãos.
- Não! Só largo quando você falar comigo e me disser o que se passou…
Eliza olhava pro lado. Sem dar por isso, se encontrava ao pé do lago. (N/A: nossa… gente rica é outra coisa, não é mesmo?) As suas águas calmas, pacificas, eram a única coisa pra que Eliza conseguia olhar. Não o conseguia encarar.
- Eliza, fala comigo!
Ela olhou pra ele. Sirius podia jurar que seu olhar faiscava.
- Quer mesmo saber o que se passa? Eu estou farta! Farta! Farta de ser quem sou, farta de me armar em durona, farta de aguentar as queixar dos outros! Farta! – conseguira se soltar – Farta de ouvir todos falarem de seus problemas e sorrir, enquanto que me apetece gritar, explodir! – gesticulava – E, acima de tudo, estou farta de você! – apontava pra ele.
- De mim? Porquê?
- Porque… ah, esquece!
Sirius voltou a agarrá-la pelos ombros, com as duas mãos.
- Não. Fala!
- Quer mesmo saber? Estou farta desse teu joguinho! Farta das suas indirectas, da sua maneira de ser, da sua maneira de pensar, de agir, de rir, de falar, de andar, de viver! Estou farta de você! – Sirius olhava pra ela com espanto no olhar – Eu queria que você desaparecesse da minha vida!
- Porque ta falando isso? Que mal lhe fiz?
- Porque você faz jus ao nome que tem… você é um Black dos pés à cabeça… volte pra sua família, pras suas priminhas… vocês se merecem…
Mas, ao acabar de falar estas frases, Eliza se arrependeu instantaneamente. Sirius continuava a agarrando pelos ombros, mas estava agora de cabeça baixa, olhando o chão.
- Sirius eu… me desculpe, eu…
- Quem você pensa que é? Pensa que é a Miss Perfeita? Você não sabe metade da minha vida, ouviu? Não sabe! – ele agora a abanava, fazendo com que a travessa do seu cabelo saltasse e seu cabelos se soltassem e esvoaçassem, pois agora começava a soprar um vento quase furioso – Não sabe mesmo!
A soltou e ela caiu no chão. Sirius caiu sentado no chão também, com a cara por detrás das mãos. Chorava. Eliza começou a se aproximar dele, tocando em seu ombro.
- Eu… eu não devia ter dito essas coisas… desculpe, eu…
Não conseguiu acabar a frase. Ele se agarrou a ela. Chorava como uma criança. Ela não sabia como reagir, mas o instinto maternal que toda a mulher tem a fez afagar sua cabeça.
- Sshh… pronto… está tudo bem… eu estou aqui…
- Eu não mereço… ou talvez mereça mesmo… talvez mereça ser um Black… é, eu mereço… sou um canalha…
Sirius falava coisas sem sentido. Dizia que merecia morrer, que merecia todos os castigos, que merecia tudo aquilo que sofria e ainda mais. Eliza não falava nada, apenas afagava seus cabelos, silenciosa e pacientemente.
- Eliza…
- Sim…
- Você sentia tudo aquilo que disse? – falou Sirius, levantando a cabeça do colo dela e a olhando de frente.
- Algumas coisas… nem todas… – respondeu ela, mais calma.
- Quanto a mim?
- As últimas não… mas quero que saiba que estou muito arrependida pelo que disse…
Falava isso de cabeça baixa, enquanto o vento fazia esvoaçar os seus cabelos. Sirius levantou o rosto dela pelo queixo.
- Eu sei…
Eles sorriram.
- Se chovesse, será que todas as palavras seriam apagadas? – falou ela, triste.
- Não sei… – respondeu ele, sorrindo.
Naquele instante, uma chuvinha agradável começou a cair.
- Acho que Merlin atendeu suas preces… – falou Sirius, arrancando um sorriso sincero de Eliza, que o abraçou, sendo correspondida. Após um bom bocado abraçados, voltaram pra casa…



Anna continuava fugindo de Remo. Estava adorando fazer aquele joguinho.
- Anna…
- Vem me pegar, Lobinho! Vem!
E ria. Começou a cair uma chuvinha agradável. Isso fazia as coisas ficarem mais engraçadas.
Quando Anna chegou ao sitio onde deveria estar o resto da turma, nada mais lá estava. Nem eles, nem as coisas.
- Ué… pra onde eles foram?
- Aha… te peguei!
Remo a abraçou por trás, ao que Anna riu e tentou se soltar, mas ele era mais forte que ela.
- Então e agora? – perguntou ela, sorrindo maliciosamente.
- Agora é hora do seu castigo… – respondeu ele, a encurralando com os braços contra um dos pilares que estavam na entrada do terracinho.
- Não faz isso não, Lobo Mau… – falou ela, arrancando gargalhadas a Remo e acabando por rir também.
Pararam de rir. A chuva continuava caindo. As suas respirações estavam ofegantes, de terem corrido durante um bom tempo…
Anna reparou que Remo não olhava pros olhos dela, mas sim pro corpo dela. Ela olhou pra baixo e reparou que a chuva tinha tornado o seu vestido transparente e o tinha colado ao corpo. E corou um pouco. Remo, ao reparar nisso, soltou uma gargalhada.
- Não precisa corar não! – disse ele, rindo – Você é linda!
A laçou pela cintura e colocou uma mão no seu pescoço. Ela o estava deixando louco. Aquele vestido transparente, que deixava ver todas as formas do seu corpo, os seus cabelos loiros molhados, que davam pela cintura, colados, lhe dava um ar tão provocante, sem ela querer, os olhos turquesa, soltando o fogo do desejo…
Anna colocou as duas mãos no pescoço dele. O tronco dele, moreno, bem feito, nu… aquele cabelo claro, molhado, rebelde… aqueles olhos cor de mel, penetrantes… um desejo diferente tomou conta de si…
Quando deu por si, beijava Remo com todo o fervor que possuía, e percebeu que Remo correspondia com a mesma intensidade. Suas línguas brincavam, numa mistura de emoções e sentimentos. Uma onda de frio e calor percorriam seu corpo, simultaneamente.
Remo tinha já desfeito o nó do seu vestido e beijava seu pescoço ardentemente, quando Anna o afastou.
- Pára, Remo…
- O que foi? – perguntou ele, visivelmente perturbado.
- Eu… eu não quero continuar… não agora… não hoje… não dessa maneira. – falava Anna, apertando o vestido novamente na nuca.
- Eu não vou forçar você a nada… vai ser tudo do seu jeito… quando, onde e como você quiser… – respondeu ele, já mais calmo.
Anna o abraçou e deu um selinho nele.
“Um dia você vai entender…”, pensava ela, andando juntos pra casa. Ela, com a cabeça encostada em seu ombro e ele a abraçando…



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À noite, Lilibeth e Daniel terminaram o jantar aparecendo com um bolo enorme, de três andares, com dezassete velas rosa, que formavam o nome Liz no bolo e umas figurinhas que andavam pelas três camadas e cantavam os Parabéns. Enquanto cantavam, ela e Sirius não soltaram suas mãos por debaixo da mesa, sorrindo de vez em quando um pro outro.
Seguidamente, as prendas.
Lilibeth e Daniel ofereceram a ela, conjuntamente, uma vassoura Nimbus 80, que estava na moda. Eliza disse que não podia aceitar, pois era uma prenda muito cara, mas todos falaram que era de mau gosto recusar as ofertas, e ela aceitou, com grande entusiasmo.
Lilian ofereceu a ela um diário. Mas não era um diário qualquer. Nele, cada vez que se escrevesse, uma imagem do acontecimento aparecia. Era, ao mesmo tempo, um diário e um álbum de fotos. Com a vantagem das folhas nunca terminarem. Todos riram imenso quando Eliza o experimentou, pois escreveu na primeira folha uma das brigas de Lilian e Thiago, com direito a uma foto de Lilian dando um tapa descomunal no pobrezinho.
Anna ofereceu uma camisola que tinha a capacidade de escrever em si própria uma frase que transmitisse os sentimentos de quem a usasse. Após grande insistência, Eliza experimentou a camisola, que adquiriu um tom rosa-choque e escreveu, palavra por palavra, UOU! COMPLETAMENTE, PERDIDAMENTE, INDUBITAVELMENTE DE QUATRO PELO… mas não deu pra ler o resto, pois Eliza a despiu logo, muito corada, fazendo todos rir.
Remo lhe ofereceu um livro intitulado Feitiços ao longo dos tempos: manual de sobrevivência . Esse livro tinha a particularidade de abrir na página exata que o leitor precisasse, coisa que não servia de muito, pois se fosse um duelo sério, na hora que você lesse, já teria sido desarmado. Mas era realmente muito engraçado.
Thiago ofereceu um pomo prateado, que dizia Eliza , outras vezes Liz , no meio.
Quando chegou a vez de Sirius, este apareceu de mãos vazias, e Eliza expressou uma cara triste.
- Nem venham! Sabem que eu não tenho jeito pra esses negócios! – respondeu ele, depois de muitas broncas dadas por todos – Quer prenda melhor que a presença do maravilhoso, perfeito, lindo, sarado, gostoso do Sirius?
Todos riram.



Era tarde quando subiram. Aquele dia tinha sido cansativo. Eliza foi a última a subir, carregando as prendas.
“Já ta tudo dormindo…”, pensou ela, rindo, ao ouvir o silêncio. Abriu a porta do quarto.
- Sirius? O que é que você está fazendo aqui?
- Te esperando. Vem comigo.
Eliza ia começar a resmungar, mas ele colocou uma mão na sua boca e com a outra falou um Shiu baixinho, a puxando pro seu quarto. Falou um Abaffiato quase inaudível, pretendendo que ninguém ouvisse o que se iria passar naquele quarto.
- O que você quer? Pode me deixar ir dormir? – falou ela, calmamente.
Ele, que estava de costas pra ela, se virou e apontava a varinha.
- Hey… o que você está fazendo? – perguntou Eliza, assustada.
- Tenha calma… você já vai ver…
Apontou a varinha para um ponto no escuro do quarto e, imediatamente, o teto do quarto começou a desaparecer, ficando um vidro que separava o quarto do exterior. Através dele, se podia ver a lua, agora em quarto crescente. A noite estava sem nuvens e todas as estrelas se viam no céu.
- Como… como você sabia que eu…
- Que você adorava a lua? – perguntou ele, sorrindo, por detrás dela – Ora… tenho minhas fontes…

* FLASHBACK *
Lilian e Eliza, duas garotas de 12 anos, conversavam frente a lareira da Sala Comum Grifinória.
- O que você mais adora nessa vida, Lily?
- Ora… lírios brancos… – respondeu ela, como se fosse óbvio – E você?
- A lua… – respondeu Eliza, abraçando os joelhos.
- A lua?
- Sim… minha mãe diz que eu nasci numa noite de lua cheia… e meu pai sempre me contou historias em que as bruxinhas conhecem os feiticeiros especiais nas noites de lua cheia… daí eu adorar a lua…
- Você adora a lua porque você é lunática! – falou um garoto de cabelos pretos e olhos azuis, que jogava xadrez bruxo com um moreno de óculos e olhos castanho esverdeados.
- Cala a boca, peste! – falou ela, se levantando e apontando a varinha pra ela, pronta a azará-lo.
- Uuuuuu…. Tou cheio de medo… – zombou ele.
- Liz… deixa… ele é um idiota… ele e o amiguinho dele… não vale a pena… – falou Lilian, puxando o braço da amiga.
- Precisa de guarda-costas agora, pirralha mimada?
Eliza, que tinha voltado as costas, se voltou num instante e, mesmo o garoto estando distraído, falou:
- Limpar !
De repente, um feixe de luz atingiu o garoto e ele caiu da cadeira. Quando se levantou, uma esponja rosa lavava sua boca, soltando bolinhas de sabão da mesma cor. Vários grifinórios de outros anos riam.
- Isso é pra você aprender a não se meter comigo, seu babaca!
Voltou costas e subiu pro dormitório.
• FIM DO FLASHBACK*


- Você ainda se lembra disso? – perguntou Eliza, sorrindo.
- Claro! Foi a minha primeira azaração feita por uma garota! – falou ele no ouvido dela, pois a tinha abraçado pela cintura, por trás.
- Mas foi no segundo ano!
- A primeira vez a gente nunca esquece… – falou ele, maliciosamente, ao que Eliza riu.
Ficaram assim, olhando o céu. Sirius lhe mostrou a sua estrela, da constelação de Sirus, a estrela do cão. Eliza fez uma gracinha quanto a isso, mas Sirius fingiu que não ouviu.
- Obrigado por esse presente… – disse ela, algum tempo depois.
- Quem disse que acabou? – falou ele, se aproximando, já de frente, e ficando suas caras a milímetros.
- O que é que você vai fazer?
- Puxa, Liz… você pensa que eu só sei fazer burrada, é?
- Você quer mesmo que eu responda? – perguntou ela, colocando as mãos na cintura e levantando a sobrancelha.
- Ah, ta… agora fecha os olhos… – vendo que Eliza o olhava desconfiada, falou – Confie em mim! Eu não vou fazer nada, juro! Palavra de Maroto!
Eliza fechou os olhos.
- Pode abrir.
Eliza abriu os olhos. Na mão de Sirius se encontrava uma caixinha preta. Ela pegou e a abriu. Dentro da caixa se encontrava um fio finíssimo, com um pingente redondo, com as iniciais E.M.W. .
- O que é isso?
- Abra e veja.
Eliza pegou no pingente, que parecia um ovinho em miniatura e abriu. Para seu espanto, de dentro saiu uma imagem de uma lua cheia, rodeada por uma música clássica.
- É lindo… como… como você…
- Não fala nada.

Foi culpa da lua eu te perceber
A culpa foi sua, me fez querer você.
Ainda te ouço me dizendo assim:
“Me abrace depressa, você é feita pra mim”


Sirius abraçava Eliza como se a sua vida dependesse disso. E ela retribuía.

Diz, haja o que houver
Que o seu coração vai estar onde o meu estiver
Se a culpa é da lua quando ela acender
Vai brilhar somente pra mim e pra você


- Sirius…
Ele olhou nos seus olhos.
- Sim?
Eliza ficou sem reacção.
- Nada não. Me abraça de novo…

Diz, haja o que houver
Que o seu coração vai estar onde o meu estiver
Foi culpa da lua eu te perceber
A culpa foi sua me fez querer você


- Eliza, eu…
- Você o quê?
Os olhos dele brilhavam como duas pedras preciosas.
- Eu… te amo…
Eliza não soube o que dizer. Durante muito tempo tinha imaginado, até sonhado, com aquele momento. Agora, que ele acontecia, não sabia como reagir.
- Eu…
- Não se explique. Diga apenas que vai ser minha…
- Sirius, eu… não posso…

Se a culpa é da lua quando ela acender
Vai brilhar lembrando somente eu e você


- Como não pode?
- Eu preciso que você me mostre… me prove que mudou… que eu não sou apenas mais uma… enquanto isso… não posso dizer a você aquilo que você me disse…
Eliza saiu do quarto, fechando a porta lentamente e deitando um último olhar a Sirius.
- Pode deixar. Eu vou te provar que te mereço.

Pra mim e pra você
Somente eu e você…









tai mais um cap.... cada vez vai sendo maior!!!! he he...
pra variar, tb n axei grande coisa... he he...
vou responder aos comentarios:

Bobo Zip - Eu já li sua fic sim, tou adorando… vc escreve muito bem, não canso de dizer… obrigada por passar aqui… beijos
Dani Evans Potter - pois, esse sonho da lily e mesmo sobre o espelho do ojesed, sim… ah, axo k escritores dizem sempre isso… eu penso sempre k não ta grande coisa, pk penso que vcs n vão gosta… he he…e, algum dia o thi tem que cair nas boas graças da lily, ne? O jardim e da mansão Potter… gente rica tem quase tudo!!! A Anna e o Remo são mesmo muito fofos… as vezes, ne… he heah, mas a Liz e mesmo assim… se bem que nesse cap deu pra ver que ela nem sempre aguenta… eu tb já teria dito sim há mt tempo!!! Claro que vou idolatrar!!!! Vc me salvou!!!! Obrigada… beijos
alanitinha - obrigada por me avisar… jah sabe? E o que são eles? Va, quero saber se vc ta certa… he he… obrigada por passar aqui… beijos
Pérola Black - naum há problema!!!! Demora o tempo que quiser!!! Desde que depois tire o atraso!!! He he…ah, perfeito nada… tadinha dela, ne? Pois, eu tb nunc tinha lido sobre essa perspetiva, vai dai e deu ideia… pois, axo k viu a lily mesmo… elas são um pouco parecidas, axo k deu pra notar… he he… precisa sim, mas quem resiste a ele? Ai ai… pois, desta vex tb n pus Joel/bruno/jo, mas da próxima… quem sabe? He he…ah, mas assim vc tem sempre vontade de ler, se n souber o que se vai passar… he he…chatice nada… adoro seus comentários… mesmo…. Obrigada por passar aqui… e obrigada por gostar da capa… beijos…
Luh - ah, obrigada… volte sempre!!!!... beijos…
Sirius Aluado Potter - claro, criticas construtivas sao sempre bem vindas!!!!... essas partes do narrador são assim por causa de uma coisa: eu sou portuguesa, mas como adoro o sotaque brasileiro, tento escrever assim… mas eu vou tentar pedir a alguém k corrija meus erros, ta?...e no shipper, segui sua sugestão… a parte do negrito e itálico já responderam sim, mas obrigada na mesma!!!!... obrigada… foi útil… mesmo… beijos
Vivika Malfoy - já passei la na sua fic e adorei muito!!! Vc escreve muito bem mesmo… obrigada por ter passado por aqui… beijos…

espero n ter esquecido ninguem... se esqueci, obrigada por ter comentado!!! beijos e volte sempre!!!! he he...
hum... desta vez pensei em colocar umas musicquitas.... sei la... como neste cap era o niver da liz, axei k ela deveria ter mais destake... e as musicas sao Baby, can I hold you – Boyzone e Somente eu e você – Ivete Sangalo ... k eu axo k tem muito a ver com ela e com o si... prontos... espero k tenham gostado.... comentem, ne?
muitos beijuxxxxx

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