Quem brinca com a água....



Quem brinca com a água acaba se molhando… Quem brinca com o fogo acaba se queimando…


O dia amanheceu solarengo. Nenhuma nuvem se avistava no céu. Os pássaros cantavam alegremente. Era um perfeito dia de Verão. Lilian entreabriu os olhos, sentindo uma brisazinha soprar em seus cabelos. Se levantou e foi até a varanda, que dava pra frente da casa. “Será que fui eu a primeira a acordar?”, pensou.
- Lily! Ta acordada?
“Logo vi que não…”
- Tou Liz. Entra.
Eliza entrou. Já estava vestida.
- Ainda assim?
- Ah, nem vem… acordei agorinha…
- Só?
- Eu tou de férias… melhor tamos de férias, não sei se esqueceu…
Eliza se jogou na poltrona que havia no quarto.
- Não, não esqueci… a Anna já… ah, esquece… você acordou agora…
- O que é que tem a Anna? – falou Lilian, já arrumada e se escovando.
- Nada. É que eu passei lá no quarto dela e ela já tinha levantado…
- Xiiii… pior que você… mas acho que você esqueceu um pequeno detalhe…
- O quê?
- Ela levantou cedo porque hoje chega o Remo…
As duas riram e desceram pra tomar café.
- Bom dia, gente!
- Dormiu bem, meu amor?
- Ah, Sirius… cala a boca, ta?
- Mas… mas… eu não disse nada… – disse Sirius, com cara de cachorro abandonado.
- Olha, pra começar, nem põe essa cara de cachorro perdido, porque comigo não pega. E, pra concluir, nada do que você possa dizer me vai deixar de mau humor. Mas, pelo sim pelo não, nem ouse vir com suas gracinhas! – disse Eliza, enquanto barrava geleia de abóbora em uma torrada e a comia de pé. Sirius ficou furioso.
- E isso é por causa do seu novo amiguinho, é?
- E se fosse? – respondeu Eliza, trocista, virando as costas e saindo pra piscina, deixando Sirius cruzando os braços e soltando maldições baixinho e o resto rindo muito.
Quando chegaram, as garotas viram uma piscina que… bem… quase se perdia de vista… Não vamos exagerar… digamos que, na mansão Potter, tudo era em grande e a piscina não era exceção…
Thiago e Sirius, que já tinha se recomposto da briga e ria novamente, pularam logo dentro da piscina. Mergulharam, tentaram se afogar e, depois, começaram a cronometrar quem fazia menos tempo nadando de uma ponta à outra da piscina.
- Vocês já viram esses dois? – perguntou Eliza, deitada numa cadeira e lendo uma revista de fofocas bruxa – Parecem dois pirralhos…
- Acha? – disse Lilian, olhando por cima dos óculos escuros, desviando o olhar do livro que estava lendo – Esses dois aí chegaram na idade de 10 e pararam de crescer… mentalmente falando, claro…
As três riram. E, não se sabe de onde, uma rajada de água apareceu do nada e as molhou.
- O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO, SEUS GAROTOS ABUSADOS? – gritou Lilian, encharcada.
Thiago e Sirius olharam um pro outro, cumplicemente, e gargalharam.
- Deixa de moleza, Evans! O que é que vocês tão fazendo aí fora? Isso era pra ser o dia da piscina, não o dia de bronzear! – disse Thiago, rindo entrentanto.
- Humpf… – foi só o que Lilian conseguiu dizer, antes de reparar que Anna já tava metida na água, rindo com eles e Eliza tava se preparando para mergulhar.
- Ah, Lilian… deixa de frescura! O livro você lê depois! Anda! – disse Eliza, arrancando o livro das mãos de Lilian e quase rasgando as roupas dela.
- Ah, ta… ta… eu vou…
Lilian despiu a t-shirt e os calções, num instante. Entrou na água. Mergulhou. Debaixo de água, fechou os olhos. De repente, chocou com alguém.
- Ah… desculpa…
Quando olhou pra cima, viu que era Thiago. Eles ficaram muito próximos. Lilian conseguia ver melhor os seus olhos. “Ele tem uns olhos lindos…”, pensou ela.
- Não tem problema… – disse ele roucamente. As suas respirações estavam ofegantes, não só de terem mergulhado mas também por estarem tão juntinhos.
Thiago olhava pra Lilian e reparava como ela estava maravilhosa naquele bikini verde, que fazia seus olhos ainda mais lindos. E reparava nos cabelos molhados dela, que se colavam ao rosto, e que ele fazia questão de tirar pessoal e delicadamente. E naquela face corada que ele afagava vezes e vezes sem conta. E Lilian olhava pra Thiago e reparava em como ele tinha, curiosamente, um calção verde, e reparava em como ele, sem óculos, mostrava o quão maravilhosos eram seus olhos. E como os seus cabelos estavam ainda mais bagunçados, mas não menos irresistíveis. E como o seu sorriso era doce… um sorriso que se aproximava cada vez mais, e mais, e mais…
- Não tem problema, Evans! – tornou a dizer Thiago, num tom de voz normal – Jo! Vocês chegaram!
Thiago largou Lilian. Ela sentiu suas pernas fraquejarem e uma vontade de chorar a invadiu. “Ah, mas não vou chorar não! Não mesmo! Esse garoto não vai ter esse prazer!”, disse Lilian, enquanto se virava e dava de caras com Joel.
- Oi! – disse ele, sorrindo.
- Oi! – respondeu Lilian, sorrindo também – Como vai?
- Bem.
E começaram conversando. Lilian descobriu que Joel e os outros estudavam em Beauxbatons, que lá só tinham 6 anos de escola, o que significava que eles já tinham acabado esse ano. Descobriu também que Joel e Bruno eram gémeos, o que a espantou, visto serem tão diferentes. Descobriu que eles também não tinham namorada (boa!), mas que andavam a procura de uma. Entre outras coisas…
Quem chegasse naquele momento veria Eliza numa ponta da piscina conversando animadamente com Bruno, Lilian noutra fazendo o mesmo com Joel, Anna e Jo se conhecendo melhor e Thiago e Sirius bufando e deitando fumo pelas orelhas.
- Pontas… não tou gostando nada das intimidades desses… vizinhos … – fez uma careta – com as nossas garotas…
- É… nem eu, Almofadinha… nem eu…
- Só me apetece… sei lá… azarar eles…
- Também a mim…
Olharam um pro outro, sorrindo marotamente.
- Sabe… talvez possamos experimentar neles as novas surpresas que arranjamos pro Ranhoso… – disse um Sirius com um olhar “psicopata”.
- É… quem sabe… – riu maquiavelicamente Thiago, ao que os dois gargalharam logo de seguida, tentando novamente um afogar o outro, quando Sirius reparou que Eliza saía da piscina e, passados uns instantes, Bruno a seguiu.

Eliza tinha saído da piscina e ido na cozinha, pois ela só tinha comido uma torrada e a fome começava a apertar.
- Oba!... ainda tem torradas com geleia…
Pegou numa e se encostou na bancada, comendo e saboreando de olhos fechados, pensando que iria engordar se a sra.Potter, quer dizer, Lilibeth, continuasse cozinhando maravilhas assim.
- Interrompo?
Bruno estava na sua frente. Se encontravam separados por uma mesa.
- Aff… nafa… nafa… – Eliza sorriu. Ele sorriu também por ouvi-la falar daquele jeito.
- Me desculpe.
- Ah, que nada… eu que sou uma garota sem educação… onde já se viu, falar de boca cheia! – falou ela, gesticulando. E, sem reparar, alguma geleia escorria pela sua mão e estava já no seu pulso. Quando reparou, fingiu uma cara furiosa.
- Ah, viu o que você fez? Assim não é justo!
Bruno se aproximou dela.
- Não se preocupe… eu dou um jeito…
Ele se inclinou e começou lambendo a geleia que escorria pelo seu pulso até sua mão. Eliza estava sem reacção. Mas, ao mesmo tempo, se sentia estranha. Mas no sentido positivo. O garoto tirou a torrada da mão dela e começou beijando sua mão, passando para os seus dedos e deles pra sua boca. Eliza ficou relutante, mas acabou por retribuir o beijo. Bruno parou de a beijar e ficou roçando seus lábios nos dela, brincando, e descendo, seguidamente, para o seu pescoço.
- O seu pescoço é lindo… – dizia ele, enquanto tirava os cabelos dela do pescoço e o acariciava e beijava.
- Ahm ahm…
Os dois se separaram. Encostado na ombreira da porta estava Sirius, de braços cruzados e com uma cara muito séria.
- Sirius… isso… isso não é nada do que você está pensando… “Ah, Eliza, deixa de ser boba… você não deve explicações nenhumas a esse galinha… você não é nada a ele…”
- Sei… você não me deve explicações Eliza… você não é nada a mim, mesmo…
Bruno sorria. Sirius jurava que tinha visto uma cor vermelha nos seus olhos, mas tinha sido só impressão.
- Eu vou indo na piscina. Liz, te espero lá, ta?
- Claro…
Bruno saiu da cozinha, como se nada tivesse acontecido, e deixou Eliza e Sirius, que bebia um copo de água de costas viradas pra ela, sozinhos. “Ele leu meus pensamentos… ele me chamou de Eliza … ele… eu…”, pensou ela. Pensamentos confusos povoavam sua mente.
- Sirius eu… não aconteceu nada… nós…
Eliza viu que Sirius continuava de costas voltada, com uma das mãos apoiada na bancada e a outra agarrando o copo com tanta força que este começou estalando.
- Sirius… – disse ela calmamente, como que o chamando.
Ele se virou. A visão daquela garota, usando apenas um bikini preto, com seus cabelos pretos soltos, colados a si, pingando, era demais pra ele.
- Eliza… você ta afim desse cara?
- Eu… eu… ah, Sirius, porquê o interesse?
- Me responda…
- Não sei… – respondeu ela, desafiadoramente.
- Responda!
Eliza se colocou bem na frente dele.
- Você – ela colocou um dedo no peito dele – não tem nada a ver com isso. Eu nunca te perguntei se tava a fim das garotas que vivia, e vive, agarrando. Portanto, eu – e apontou pra si – não – mexeu o dedo – lhe devo satisfações. – Vendo a cara dele – Ah, nem vem! Eu faço o que eu quiser! – Virou costas – O que é que você quer?
- Você
Ele a agarrou por um braço e a fez voltar para si. Seus corpos molhados ficaram colados. Eliza sentia o peito de Sirius baixar e levantar, respirando. Olhou nos seus olhos. Um fogo desconhecido, um fogo de desejo ardia neles. Sirius agarrou nela pelo pescoço e a beijou ardentemente, ao que Eliza retribuiu prontamente, saciando a sede que tinha dele. Sirius passava suas mãos pelas costas dela, tentando decorar suas curvas, seus contornos. Eliza afundava suas mãos nos cabelos dele. Há muito tempo que sonhava com aquele beijo. Sirius a elevou pela cintura e a sentou em cima da bancada, se colocando entre suas pernas e a beijando cada vez mais fervorosamente.
- Pára…
Eliza o afastou.
- O que foi?
- Eu… eu não… quero… isso… – disse Eliza, tentando recuperar o fôlego.
- Porquê? Você… você tava… gostando… – respondeu Sirius, tentando o mesmo.
Eliza saltou da bancada.
- Porque… porque eu não quero ser mais uma na sua lista de conquistas… você tem tudo o que quer… garotas lindas se arrastam a seus pés… pegue uma delas… e me esquece… – os olhos de Eliza marejavam.
- Mas eu quero você
- Isso – respondeu ela, virando as costas e falando secamente, tentando não derramar nenhuma lágrima, enquanto saía – vai ser a única coisa que você nunca vai ter…
“Vou sim… ou não me chame Sirius Black!”, pensou ele, cruzando os braços.

Thiago observava Lilian pelo rabicho do olho. Via que bufava baixinho, com a sobrancelha levantada e de braços cruzados, enquanto Jo falava com ele. E sorria satisfeito.
- Então e aquela sua amiga… como é mesmo o nome dela?
- Maribel…
- É isso! Cadê ela?
- Ela não pode vir…
- Ah, que pena… eu adoraria conhecer uma garota tão interessante quanto você… – falou Thiago, sorrindo, enquanto acariciava o rosto da menina, que punha a mão dela na dele e sorria também.
- Humpf… que horror… já tou enjoada… – dizia Lilian, bufando ainda mais.
- Ô Lily… ta com ciúmes? – perguntou, rindo, Anna.
- EU?! Ta doida, menina? Eu quero é que eles se danem… quer dizer, se amem… mas bem longe daqui! Há hotéis pra isso, sabiam? – respondeu Lilian, em jeito de falar pro parzinho, mas sem eles poderem ouvir, fazendo com que Anna risse.
- Lily… posso te chamar assim, não posso? – perguntou Jo, que tinha aparecido perto delas – Ainda não sei nada sobre você…
- Fica pra outro dia… hoje não me apetece falar muito… tou com dor de cabeça…
De repente, uns assobios e uns vivas as fizeram rodar as cabeças. Na porta, aparecia um garoto meio aloirado, com olhos castanhos, não tinha um corpo tão bom quanto os de Sirius ou Thiago, mas era muito bom, mesmo assim.
- Uau!... – exclamou Jo – Quem é o gato?
- O gato – respondeu Anna, se levantando – é o meu namorado…

Remo viu uma loirinha sair da beira da piscina, usando apenas um bikini azul, que demonstrava o quanto o corpo dela era bonito. Seus cabelos loiros, ainda molhados, faziam notar seus olhos turquesa ainda mais.
- Anna…
- Remo…
Se abraçaram. Aquele abraço significou muito. Significou a saudade dos dois, um pelo outro. Significou um perdão pedido. Significou um perdão dado. E significou um fortalecer de um amor.
Quando se soltaram, os olhos de Anna estavam marejados.
- Ta chorando, minha bonequinha linda?
- Ah… não me chame assim que eu fico sem graça…
Remo sorriu e a beijou ardentemente.
- Remo…
- O que foi?
- Tem gente olhando… ta ficando doido?
- Tou… doido por você…
Os dois riram e se beijaram novamente.

Eliza viu Remo cochichando algo no ouvido de Anna, que a fez corar violentamente, ao que ele pegou em suas mãos e as beijou, sorrindo. E Anna acabou por sorrir também. Eliza largou um suspiro profundo.
- Desculpa ter deixado você numa situação tão… constrangedora…
Era Bruno quem falava.
- Ah, que nada! Não se preocupe… – disse Eliza, sorrindo.
- Sério?
- Sério. Não ligue pro Sirius. Ele é um babaca. É uma criança de 5 anos presa num corpo de um garoto de 17!
Ambos riram.
- Então você não tem nada com ele?
- Não. Somos só amigos!
Sirius observava a cena de longe. “Ah, ela fala que eu sou galinha, mas ela se atira pro primeiro cara que dá em cima dela…”
- Almofadinha, temos que falar co Remo…
. Hum…?
- Puxa cara… ta surdo ou seu cérebro ta atrofiando cada vez mais?
- Deixa de dizer besteira. O que perguntou?
- Nossa…
Thiago reparou que Sirius tava observando a conversa de Eliza com Bruno.
- Ah… entendi…
- Entendeu o quê?
- Almofadinha…
- O que foi?
- Porque você não admite seus sentimentos e fala pra Eliza que ama ela?
- Que nada! Eu não amo ela… apenas quero conquistá-la… ela será meu troféu… já lhe falei…
- Sirius Black, deixa de ser idiota!
- Sim, mamãe…
Os dois riram.
- Falando sério…
- Tou falando sério… eu não amo a Eliza…
- Você quem sabe… mas é melhor você dizer e admitir seus sentimentos pra ela… senão vai se dar mal e acabar sozinho…
- Certo, chefe! – falou Sirius, fazendo continência a Thiago, que saiu da piscina e pegou numa toalha, enxugando os cabelos, sendo admirado, explicitamente por Jo e discretamente por Lilian.

O dia correu lindamente. Aprenderam a jogar vólei, o que deu numa grande risada, já que os Marotos, principalmente Sirius e Thiago, que se achavam os melhores e os mais perfeitos, não acertaram nem uma: uma vez a bola bateu em cheio na cara de Sirius, noutra vez Thiago tentou mandá-la de volta, mas bateu mesmo ao lado, noutra os dois foram na bola ao mesmo tempo mas chocaram e caíram, perdendo a bola.
Depois, resolveram fazer um concurso de saltos, que só os garotos participaram, as meninas ficaram pontuando. Sirius e Thiago saltaram terrivelmente, fazendo as piores posições possíveis e imaginárias, que fizeram todos rir muito. Remo mergulhou normalmente, sendo aplaudido pelas meninas. Bruno e Joel mergulharam graciosamente, arrancando suspiros de Lilian e Eliza e caretas de Sirius e Thiago.
O sol começou se pondo. Bruno, Joel e Jo se despediram, prometendo voltar noutro dia. A turma tomou seus banhos e jantaram animadamente, contando a Daniel e a Lilibeth alguns dos acontecimentos daquele dia.
Resolveram ir pra cama cedo. Aquele dia os tinha deixado bastante cansados. Remo ia entrar no quarto quando ouviu chamar.
- Psssiuuuuu… Aluado… vem cá…
Sirius e Thiago o chamavam pra dentro do quarto deste último.
- O que foi?
Se sentaram os três no chão.
- Como você passou esses dias, cara?
Remo baixou os olhos.
- Não muito bem. Mas prefiro não falar nisso…
Thiago colocou o braço por cima do ombro do amigo.
- Então Aluado… você sabe que pode contar co a gente pro que der e vier… quando quiser contar, sabe que estaremos aqui pra você…
Remo sorriu.
- Eu sei… o que seria de mim sem vocês?
- Ora! – brincou Sirius – Seria ainda mais CDF do que já é, Lobo Mau !
Os três gargalharam.
- E você já pensou naquele assunto, Aluado?
- Pensei. E acho que ela não deve saber de nada. Não por enquanto.
- Ela é sua namorada, cara!
- Eu sei… por isso mesmo…
- Mas ela vai ter que saber!
- Também sei isso… mas ela pensa que namora um cara normal! Com que jeito eu vou chegar e falar pra ela: “Hey, Anna, tudo em cima? Ah, e já agora, eu sou um lobisomem e não posso ter nada mais sério com você porque não quero te machucar e se calhar, poderíamos ter filhos monstrinhos… não é legal?”… não creio…
Thiago e Sirius olharam pro amigo.
- Deixa de ser dramático, Remo! Você não tem culpa de nada! Aquele filho de uma égua que te mordeu é que é o culpado! Não você! E se ela não quiser nada mais com você é porque não te merece… – disse Thiago, gesticulando.
Remo sorriu.
- Agora vai dormir, vai, Aluado! Senão amanhã a nossa Anna vai pegar no seu pé!
Remo levantou a sobrancelha.
- Nossa ? Não se estique, Almofadinha! Ela é minha ! M-I-N-H-A! – falou Remo, passando por uma passagem (N/A: dã… passando por uma passagem…) secreta que ligava os três quartos dos garotos.

Certamente que naquela altura, ninguém desconfiava que as garotas também se encontravam no quarto de Lilian, comentando as peripécias daquele dia.
- Liz, o que aconteceu na cozinha pra você chegar tão… digamos… corada? – perguntou Anna, fazendo Lilian abafar o riso.
- Nada demais…
- Nada demais? Ah, nem vem! Você tava la co Bruno e depois chegou o Sirius… e não me olhe desse jeito, mocinha… desembucha!
Eliza riu.
- Bem… eu e o Bruno tavamos conversando – Lilian e Anna fizeram um olhar malicioso – e então depois o Sirius apareceu e começou me fazendo umas perguntas bobas…
- Que tipo de perguntas? – falou Lilian, cruzando os braços.
- Se eu tava afim do Bruno, e assim… edepoisagentesebeijou…
Anna e Lilian ficaram espantadas.
- Hum… será que pode repetir isso, mas desta vez em português?
- Depois a gente se beijou…
- O QUÊ?! – falaram as duas ao mesmo tempo.
- Como… como isso aconteceu?
Eliza contou pras amigas o que tinha acontecido. Elas ficavam cada vez mais espantadas.
- E então eu disse pra ele me esquecer e pra pegar outra garota…
- Mas você é cabeça dura, mesmo!
- Não sou não… eu não quero ser mais uma pra ele…
- Mas depois daquilo que ele te disse… e fez… – Lilian fazia gestos com a mão – não acha que ta sendo um pouquinho dura com ele?
- Lilian, nem vem… você faz o mesmo co Thiago!
Lilian corou.
- Nem tem comparação.
- Claro que não. Eu sou eu e você é você, mais que óbvio!
Elas riram.
- E pra mais ele não gosta mais de mim… pra que me preocupar com isso… você que devia admitir que ta louquinha pelo Sirius…
- Não tou não… apenas quero mostrar pra ele que não pode ter tudo o que ele quer…
- Hã hã… me engana que eu gosto.
Voltaram a rir todas, menos Eliza.
- Sabem que mais? Vou dormir. Não dá pra falar com vocês… Xauzinho…
E saiu pró corredor, esperando ninguém a ver.
- Eu também vou, Lilian. A gente se fala amanhã, ta?
- Ta.
E também ela saiu, deixando Lilian sozinha no quarto. Ela levantou a poltrona no ar e a colocou em frente a janela, ficando a observar a lua. “Nossa… como a noite ta bonita hoje…”. E, pensando assim, adormeceu, sonhando de novo com o campo de lírios, mas desta vez, haviam dois garotos que a disputavam ferozmente, sem se saber, ao certo, quem a ganhou…

Numa casa ali perto, três jovens conversavam.
- Vocês acham que estamos escolhendo bem? – perguntou uma garoto com uns brilhantes olhos violeta.
- Acho… eu já escolhi e estou satisfeita. – falou uma garota morena.
- Eu também. Aquela ruiva dará uma companheira perfeita.
Bruno falou calmamente, mas com uma feição altiva.
- Hoje eu… quase perdi o controle…
Joel se levantou e pegou Bruno pela gola da camisola.
- Nunca mais faça isso. Ninguém pode saber. Ninguém, ouviram?
Bruno e Jo acenaram com a cabeça afirmativamente, sem alterar a aparência de seus rostos.
- O que fazemos com a Maribel? – perguntou Jo.
- Amanhã ela deve tar pronta. Não se preocupe, querida. Vamos. Amanhã temos muito que preparar.
Bruno e Jo se levantaram maquinalmente e seguiram pra fora da sala. Mas Jo ficou parada na porta.
- Você vai ficar aqui sozinho?
Joel nem se virou pra ela.
- Porquê? Quer me fazer companhia, priminha ?
- Eu não sou nada a você… muito menos prima…
Jo foi-se aproximando. Sua cara e seu corpo aparentavam agora os de uma mulher de 25 anos.
- Mudando de aparência para me agradar? Acho que não vai conseguir…
- Ah não? Então e como conseguirei?
- Acho que você sabe muito bem…
- Sei? – perguntou ela sussurrando no ouvido dele.
- Sabe… – respondeu ele no mesmo tom no ouvido dela.
Jo se sentou no colo dele. A poltrona não era muito espaçosa, mas dava perfeitamente. Começou por beijá-lo e, seguidamente, tirou a blusa, ficando só com a parte de cima do bikini vermelho que usava.
- Estou no bom caminho? – perguntou ela maliciosamente.
- Quem sabe… – respondeu ele, beijando o pescoço dela. Jo baixou a cabeça e, quando voltou a levantá-la, seus olhos tinham se tornado vermelhos e os seus caninos tinham começado a se salientar.







eita... danou-se.... he he
desta vez k voces me matam.... *olhar assustado* n vem ng, poix naum?
hum.... mais uma vex axo k esse cap num ta la muito bom... tlvz sejam devaneios de escritora meismo... he he
respondendo aos comentarius....

Dani Evans Potter - obrigada pelo comentariu... nossa... vixinhos dexes... kem n gostaria... se bem k agora, n deve axar isso, ne? *olhar maroto* e, eu keria k o kuadro parecesse com eles sim... obrigada por ter dito! e akela jo... ne m piranha e... e mesmo aprendiz de piranha... he he....

espero k gostem (autora vendo se aparece algum com moto-serra)
muitos beijuxxxx

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